De repente... Sereia escrita por Ann_Cullen


Capítulo 7
Capítulo Seis


Notas iniciais do capítulo

Oi leitoras lindas! Aqui estou eu com mais um capítulo ehhhhhh
kkkkkkkkk
Hoje começam as aventuras daqueles dois, até que fim irão atrás das complicadas pérolas. Serão se vão conseguir? Ainda não sei. kkkkkkk
Meus agradecimentos de hoje irão para:
BellaDS, Vick barros, Bergmann, Damond06, Dani, Filha do Dementador, maysc, Patti, Letícia, Anny onegai, asuna, Aninha, ella.
Agora irei lá responder o comentário de vocês! kkkkkkk
Obrigada minhas flores! Fantasmas, apareçam.
Chega de papo, né? Vamos ler!



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Capítulo seis

Isabella não podia negar o quão bonito e diversificado era o oceano. Ela e Edward nadavam bastante rápidos, Isabella tinha que bater sua barbatana repetida e repetida vezes. Olhava para Edward e via que ele não estava afetado pela a corrida, mas Isabella sim. Porém, ela não se dava ao luxo de pedir a Edward que fosse mais devagar, até o presente momento ele se encontrava calado parando apenas para repreendê-la.

Isabella tentou fazer com que a distância que Edward colocava entre eles não a deixasse abatida. Era nesses momentos que ficava triste por ser Edward e não outro tritão que estivesse disposto. Não querendo seguir essa linha de pensamento Isabella tratou a observar onde estava, mesmo vendo apenas borrões devido a sua velocidade Isabella viam os cardumes de peixes saindo do seu caminho por onde eles passavam.

Havia diferentes tipos de peixes, com listras pretas e amarelas, peixes laranja com barbatanas translúcidas, e havia outros bem estranhos com grandes rostos e minúsculos corpos. O fundo do mar tinha a mesma areia branca da praia, mas com maiores quantidades de animais a qual Isabella nunca vira. O que deixava Isabella mais tranquila sobre tudo no mar é que havia uma perfeita harmonia de convivência, subtraindo-se, é claro, as relações da cadeia alimentar. No mais, ninguém atacava a ninguém.

Imagina se aqueles imensos tubarões fossem atrás de mim – Pensa Isabella sentido um arrepio. Arrepio este, percebeu Isabella segundos depois, não era de medo. Era de frio.

– Edward? – ela lhe chamou, mas ele não diminui a corrida. – Edward!

Ele parou de supetão.

– Sim?

– É normal sentir frio aqui?

– Só no inverno, pois a água da superfície congela e deixa a água aqui em baixo mais gelada. Só que estamos no verão então você não precisa se preocupar com uma futura hipotermia.

Ela assentiu

– Se estamos no verão por que aqui está tão frio?

– Aqui? Frio? –Edward parou e arregalou os olhos percebendo que Isabella tinha razão.

– Droga!

Isso assustou Isabella.

– O que está acontecendo? Edward? – Mas ele não lhe respondeu o que não era novidade para Isabella. Apenas pegou-lhe pela mão e nadou rapidamente até uma pequena gruta que encontrou segundo depois.

– Por favor, Edward, me conte o que está acontecendo.

– Provavelmente é a Arraia Congelante. Quando mais perto ela estiver de você mais frio está o local. Se ela lhe tocar a pessoa é instantaneamente congelada.

– Como faremos para nos livrarmos disso?

– Terei que mata-la. E antes que me olhe de forma recriminadora lhe falo que ou é ela ou seremos nós.

– E quando faremos isso?

– Quando farei – corrigiu Edward – A situação é feita no singular, só eu irei mata-la.

– Você me deixará sozinha?

– Será só por alguns instantes.

– De forma alguma – Balançou a cabeça veemente, negando. – Irei com você. E se algo acontecer com você? Eu... Eu...

– A sua preocupação por mim é tocante Humana, mas é desnecessária. Não irei morrer assim sua caçada as pérolas não serão afetadas. – disse Edward debochadamente.

Isabella avançou para Edward dando pequenos socos repetidamente o que o fez arregalar os olhos com a repentina agressão de Isabella.

– Não são com as pérolas que estou preocupada seu... Seu grande peixe Idiota. – explodiu Isabella sentindo lágrimas de raiva sair dos seus olhos. Eram vermelhas.

Não querendo falar com Edward, Isabella pôs o máximo de distância entre eles. E, cansada como nunca estivera na vida, fechou os olhos. Mas Isabella não conseguiu dormir devido o grande frio. Isabella abriu os olhos e viu Edward na saída na gruta olhando ao redor.

Mais relaxada por Edward não ter ido embora, Isabella tornou a fechar os olhos e tentou dormir. Realmente tentou, mas o frio fez com seu corpo criasse mecanismos de luta, então começou a tremer. Isabella sempre fora a pessoa que tinha muito frio, qualquer coisa era motivo de estar toda embrulhada. Aquela situação não foi diferente, Isabella não possuía nenhum agasalho.

Edward continuava parado do outro lado perto da saída da gruta. Olhava ao seu redor com muita minucia esperando que a Arraia Congelante aparecesse a qualquer momento. Eles estavam perto da casa de Beaufort, mas aquela situação iria atrapalhar seus planos. Queria sair para caçar a Arraia, mas não podia esquecer que estava com Isabella.

Isabella – pensou Edward com um suspiro prolongado. Olhou para trás e a viu encolhida no canto da gruta com sua barbatana encolhida para lhe dar algum calor. Sem negar o frio, Edward seguiu para onde Isabella estava. Por hora não procuraria a Arraia Congelante, mas se durasse mais tempo teria que fazê-lo. Nesse momento, preocuparia apenas em impedir com que Isabella não morresse no frio.

Edward nadou até Isabella e viu-a com grandes tremores. Ele mesmo sabia que poderia ficar assim se o frio aumentasse mais um pouco. Sem pensar, pegou Isabella no colo e aproximou-a para perto de si. Antes de envolvê-la com seu braço e esquentá-la com seu corpo, Edward desfez seu coque e soltou-lhe os cabelos para que pudesse proporcionar mais calor a ambos. Depois a aconchegou no seu braço e colocou sua barbatana por cima na dela. E dormiu.

A primeira coisa que Isabella percebeu quando acordou era o quão quente estava, achando a situação gostosa aconchegou-se ainda mais ao que lhe proporcionava calor. Isabella abriu os olhos em abrupto depois que percebeu que não estava mais com frio. Levantou os olhos e viu Edward dormindo. Isabella ofegou diante da beleza daquele tritão e viu seu cabelo bronze tinha caído sobre os olhos dele, Isabella empurrou para trás de seu rosto. Ele virou a cabeça, mas não acordou. O torso de Edward era forte e familiar, e Isabella, sem se conter, deixou sua mão descansar brevemente em seu peito.

Então, respirou profundamente, e olhou para baixo. Sua pele bronze ampliava para sua bem musculosa cintura, onde se juntava com a cauda de tritão. As cores eram inacreditáveis.

O que Isabella tinha pensado era só laranja com faixas de ouro, mas realmente era uma convergência de diferentes tons de amarelo e creme, vermelho e ferrugem, tudo combinando para formar um arco-íris das cores da luz do sol e das chamas. As linhas de cor do ouro eram metálicas, e eles correriam em grossas listras horizontais em torno de sua musculatura caudal, terminava em uma enorme barbatana que brilhavam em listras de ouro com ébano.

Isabella inclinou-se para o lado e deixou seus dedos afagar a surpreendente cauda. Sob os dedos o corpo Edward era quente e suave. Ela deixou sua mão explorá-lo, desfrutando da sensação da forma e magnitude de seus músculos, Isabella o sentiu estremecer sob seu toque e parou o que fazia subitamente muito envergonhada.

Isabella forçou seu olhar do corpo para os olhos e fitou seus orbes. Ele estava acordado – pensou Isabella. Edward por sua vez, acordara no momento que sentiu algo tocar o seu rosto e depois o seu torso. Nunca se sentira tão excitado com uma seria em toda sua vida como sentia com aquela Humana-Seria. Sem conseguir negar o que sentia ele envolveu Isabella em seus braços e apertou-a contra ele com um gemido.

Seus lábios se encontraram e ele começou sua própria exploração enquanto provavam um do outro. Intoxicados pela sensação dela, as mãos de Edward moveram sobre o corpo de Isabella, agarrando a região que estaria a bunda de Isabella e acariciando lhe a sua cauda.

A respiração de Isabella ficou presa em sua garganta quando sentiu sua dureza contra o centro de seu corpo. Isabella ofegou encantada pela similaridade da reprodução entre as espécies diferentes. Isabella deslizou a mão entre seus corpos e agarrou-o, desejando que, de repente, ela tivesse mais experiência com os homens.

Timidamente, a princípio, Isabella acariciou-o, permitindo que ela se acostumasse a ele. Ele é apenas um homem, pensou. Apenas um diferente e incrível tipo de homem. A Pele de Edward era quente, a essência dele encheu seus sentidos com singularidade.

Ele era o mar e o homem moldados juntos e ela queria se afogar nele. Sua respiração era irregular quando ele de repente quebrou o beijo. E Isabella, envergonhada, percebera o que quase fizeram e afastou-se de Edward.

Sem falar nada e ainda inebriado de desejo, Edward afastou-se para longe de Isabella e foi ver se tinha algum sinal da Arraia Congelante, mas pelo como estava o tempo, provavelmente, a Arraia já estava bem longe dali o que significava que ambos já podiam partir.

– Não há sinais de Arraia, nem frio está mais. Isso significa que já podemos partir.

Isabella assentiu e seguiu Edward. Nadaram por várias horas até que Edward quebrou o silêncio.

– Não vai me fazer nenhuma pergunta hoje Humana?

Isabella ergueu os olhos assustada por ele ter iniciado uma conversa, basicamente era sempre ela que fazia isso.

– Pensei que você não gostasse das minhas perguntas.

Edward deu ombros.

– Nunca afirmei isto.

– Nunca precisou. Era nítido.

Edward silenciou.

– Gosto de suas perguntas Isabella – afirmou e nadou mais rápido.

Isabella sentiu uma confusão se formar em seu rosto. Até agora, a seria não consegui identificar se Edward gostava dela ou não. Com medo de ficar para trás nadou mais forte em sua direção. Depois de horas eles avistaram uma embarcação que um dia já andou muito pela superfície, mas que agora se encontrava no fundo do mar, como um enfeite.

– Chegamos – Isabella escutara Edward falar.

– Aqui?

Ele assentiu.

– Beaufort e Edythe são bem inovadores. Eles reformaram este navio, particularmente os invejo. Queria ter uma casa tão legal quando a deles.

Isabella riu. Eles se aproximaram até chegar ao barco e Edward tocou o sino que tinha próximo a vela.

A primeira coisa que Isabella viu foi uma mulher muito bonita e parecida com Edward. Assustadoramente parecida com Edward. A segunda coisa que percebeu foi que a linda sereia estava grávida.

– Não acredito! Beaufort! Beaufort! Venha rápido – gritou Edythe feliz.

– O quê? O quê? – falou um tritão ofegante perto da entrada da casa olhando assustado para Edythe. – Meu pequeno tritão já quer nascer?

– Na realidade é pequena sereia Beau.

Ele torceu o nariz.

– Você é muito teimosa mulher. – Beaufort disse abraçando a mulher enquanto dava um longo beijo nela. – Mas se você tiver razão amarei a pequenina do mesmo jeito.

Ela corou apaixonada. Beaufort deixou o olhar de sua esposa para Edward e abriu um largo sorriso.

– Meu caro Edward! – Exclamou Beaufort. – Há quanto tempo.

Edward riu e abraçou o amigo dando tapinhas na sua costa.

– Quanto tempo – concordou Edward.

– Estávamos com saudades, Edward – falou Edythe. – Da ultima vez que veio me visitar eu estava no primeiro mês de gestação. Agora estou prestes a ganhar meu bebê. Beau está para me deixar louca.

– Estou vendo, está linda prima.

Ela sorriu de forma terna para seu primo. E depois percebeu a bela morena que estava om Edward.

– E quem é esta? – perguntou de forma enigmática.

– Esta é Isabella. – Isabella nadou até perto e abriu um pequeno sorriso envergonhado.

– Olá.

Beaufort e Edythe retribuíram o sorriso para a sereia.

– É sua namorada, primo? Não acredito!

Ambos balançaram a cabeça rapidamente.

– Por que todo mundo pensa isto? – perguntou Edward rabugento.

– Fácil – disse Beaufort – Desde que vocês chegaram demostram que são como a maré e a lua. Um extremamente dependente do outro. Se um se move o outro também. Além disso, sua mão ficou em punho quando eu beijei Edythe e você olhou Isabella que olhou para você e desviou os olhos, envergonhada. Não sei qual o nível de envolvimento de vocês, mas é intenso.

Isabella o olhou, chocada.

– Beau não seja inconveniente, está constrangendo a ambos. – disse Edythe. – Guarde suas observações para você

Beaufort baixou os olhos envergonhados.

– Desculpem é que não me controlo. – disse a Isabella e a Edward.

– Tudo bem – disseram em uníssimo.

Edward deu um suspiro e olhou para Beaufort sério.

– O que aconteceu? – perguntou Beaufort rapidamente percebendo que algo estava fora da normalidade.

– Nós precisamos da ajuda de vocês.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Me digam!
Eu tenho outra fanfic já concluída! Quem quiser pode dar uma passada por lá, se chama Perdida Na Ilha.
Sinopse: A tradutora Isabella Swan, durante suas férias de trabalho, decide fazer uma viagem de barco com o seu pai, Charlie. Na viagem, o pior acontece, o barco naufraga. Agora Isabella se encontra perdida numa ilha deserta. Ou era o que ela pensava até encontrar um lindo selvagem de olhos verdes esmeraldas.