De repente... Sereia escrita por Ann_Cullen
Notas iniciais do capítulo
Meninas! Estou de boca aberta com vocês! Amei todos comentários e respondi-os também. Juro a vocês que fiquei quicando de felicidade com tudo que vocês comentaram. Dou boas vindas as novas leitoras e as que já me acompanham, obrigada.
Meus agradecimentos vão para:
CarlieS2, Débora Rezende, Bergmann, FeVianna, Anjes lunares, asuna, Ellyen Zavarce, ella,
kirst, Aninha, Filha do Dementador, Damond06, Alana Colorada, Letícia, BellaDS, Patti,
livinhacsa.
Capítulo cinco
– Alice – chamou Isabella.
Alice virou para o local que Isabella estava, abrindo um imenso sorriso.
– Bella! Já encontrou suas respostas?
– Como foi que você me chamou?
– De Bella. Não era assim que seus pais lhe chamavam, não?
Isabella assentiu encantada.
– Eu adorava ser chamada assim, mas depois que eles morreram ninguém mais chamou.
Alice sorriu com pesar.
– Sinto muito.
– Já faz um tempo.
– Mas sem tristeza agora. Você já sabe como conseguir as pérolas?
Isabella assentiu novamente.
– Ótimo! – exclamou Alice. – Venha comigo até meu quarto tenho algo para lhe dar.
Isabella olhou Alice surpresa.
– Um presente?
– Sim.
Quando chegaram ao aposento, Alice seguiu em direção a sua imensa penteadeira e retirou uma caixinha lá de dentro.
– Para você – e estendeu a caixinha dourada com minúsculas pedras rosa incrustadas nas laterais para Isabella.
Isabella abriu a caixinha e abriu a boca surpresa.
– É Lindo – disse Isabella fitando um cordão de ouro fino que possuía três pingentes rosa em forma de pequenas bolas.
– Este é um colar mágico para você guardar suas pérolas. Depois de colocar no seu pescoço ninguém mais tira, nem mesmo um Deus. A única pessoa que pode tirar é você, pensei que seria uma forma segura de carregar algo tão precioso. Na hora que você encontrar uma pérola você abre um dos pingentes desta maneira, vê? E depois a fecha.
– Obrigada Alice – Disse Isabella a abraçando.
Alice riu.
– Por nada Bella. Agora, antes de ir, eu tenho outra coisa para você.
– Mais presentes?
– Não é bem um presente – contou Alice – Só que a Rainha soube que Edward estava de volta e falou que ele não partiria daqui sem antes jantar com ela. E quando ela soube que ele veio e ainda mais com você mandou preparar uma grande ceia. Acho que minha madrinha pensa que vocês estão juntos. – falou Alice rindo.
– Juntos? Juntos? Tipo romanticamente? – perguntou Isabella.
– Sim – respondeu-lhe Alice.
Isabella gargalhou alto.
– Isso nunca acontecerá – disse entre risos.
– Se você diz – Alice deu ombros – Mas a questão é que terá o jantar e nós Serias não podemos ir desarrumadas, concorda?
Isabella assentiu.
– Vamos começar por você, que tal um coque?
– Coque? Vai mostrar meus seios – disse Isabella exasperada.
– Sim – disse Alice confusa – Você tem alguma restrição em mostrar seus seios Bella?
Isabella corou.
– Na minha tradição as mulheres usam coberto. Não é correto sair com os seios a mostra.
Um sinal de reconhecimento bateu no rosto de Alice.
– Recordei. Já observei alguns de sua espécie e vi que algumas mulheres com pernas se cobriam todas, mas pensei que fosse apenas do frio.
– Não.
– Mas agora você é uma Sereia Bella. Todas nós mostramos, não vejo problema.
– Tudo bem – concordou Isabella ainda corada.
Alice arrumou Isabella. Fez um coque e colocou uma coroa de folhas aquáticas coloridas para enfeitar seus cabelos, maquiou-a e passou lhe entregou um hidratante que potencializava a cor das escamas da sua cauda. Antes de sair para se arrumar colocou o colar envolto do seu pescoço.
– Obrigada Alice – disse Isabella agradecida.
– Por nada Bella. – E saiu para se arrumar.
Isabella continuou sentada na penteadeira. Fintando-se começou a divagar sobre a mudança que tinha ocorrido na sua vida nos últimos momentos. Por mais que se encontrasse num local que nunca se imaginaria, tivesse uma agenda lotada de ensaio e filmagens e estivesse longe dos seus avós, Isabella se encontrava feliz. Ali, naquele mundo estranho rodeada de pessoas estranhas.
Isabella o sentiu antes de vê-lo. Havia um formigamento ao longo de toda sua pele que se instalou em algum lugar baixo, em seu estômago e ela sabia que ele estava lá. Virou-se em direção da porta e viu Edward.
Edward quebrou a superfície, varrendo seu longo e dourado cabelo de seus olhos brilhantes. Ainda olhando-a Edward sentiu seu sangue pulsar quente a visão dela. Ela era tão linda – pensou confuso com o sentimento que sentia por essa humana.
– Vejo que está pronta – disse Edward após sair da confusão de sentimentos que se encontrava. – minha mãe está nos esperando, vamos?
Isabella assentiu e segui Edward. Quando encontrou a Rainha Isabella ficou surpresa com tamanha beleza que a mãe de Edward possuía, certamente ele tinha a quem puxar – pensou Isabella. Logo após terem chegado Alice veio junto com seu marido Jasper. A Rainha era muito bondosa, durante nenhum momento se mostrou arrogante ou superior a qualquer um de todos os presentes no recinto, pelo contrário se mostrou muito receptiva.
– Estou tão feliz de vê-lo meu filho – disse a Rainha pegando a mão de Edward. – Não sabe o quanto me deixa preocupada não saber onde você está.
– Te mando cartões todos os meses, mamãe.
Ela revirou os olhos.
– Para uma mãe isso nunca é o bastante. Mas hoje estou tranquila por você está aqui ainda mais com essa belíssima sereia.
Isabella corou.
– Já lhe contei o motivo de Isabella estar aqui mamãe.
– Sim, sim, mas fico feliz que você tenha a trazido. Alice falou muito bem de você Bella.
– Obrigada – falou Isabella corada e envergonhada.
– Bella? – perguntou Edward confuso.
– É o meu apelido.
Depois do jantar, Isabella e Edward se despediram de todos.
– Obrigada por toda hospitalidade Vossa Majestade – disse Isabella a Rainha com um imenso sorriso.
– Você será sempre bem vinda Bella. Eu desejo a vocês sorte durante a jornada. Que Poseidon esteja com vocês.
– Obrigada mamãe.
Alice deu uma fungada e nadou para abraçar Isabella e Edward.
– Sentirei saudade de ambos. Mais de você Bella.
– Eu ainda estou aqui Alice. –resmungou Edward olhando feio para Alice.
– Ok, Ok. Sentirei saudades igualmente dos dois. Agora se cuidem para não perder a hora. E lembre-se Edward do que diz a profecia: Santuário das bolhas com amigos encontrarão. Procure por eles e ache o santuário das bolhas, mas tome cuidado com o que encontrará por lá. Que Poseidon esteja com vocês.
Depois de terem se afastado do Castelo no fundo do mar, Isabella percebeu que ela e Edward estavam indo em direção à casa do tritão.
– O que vamos fazer na sua casa? – perguntou a sereia.
– Vamos pegar alguns materiais que podem ser essenciais durante nossa jornada. Kit de primeiros socorros, comida e livros que contam o suposto caminho que devemos seguir.
– Você acha que encontraremos o mapa em algum livro?
– Sinceramente? Não. Mas pode dar dicas. O primeiro passo é irmos ao Santuário das Bolhas, não tenho livros que falam sobre ela, mas conheço uma pessoa que já afirmou ter estado lá. Nunca acreditei nele, porém.
– Quem? – perguntou Isabella curiosa.
– Beaufort. Ele é o companheiro da minha prima Edythe.
– E ele já foi ao santuário?
– É o que ele diz, mas ninguém jamais acreditou.
– Por quê?
Edward suspirou cansado das perguntas de Isabella.
– Você já está sendo uma péssima companheira de viagem e olha que nós nem começamos.
Isabella rolou os olhos.
– Você é muito impaciente.
Edward permaneceu calado, ignorando-a.
– Vai me contar ou não? – insistiu Isabella.
– Beaufort sempre foi visto como louco aqui no fundo do mar. Nunca vi um cara tão inteligente, as pessoas não entendem isso e confundem com loucura. No dia que conheceu minha prima Edythe apaixonou-se perdidamente, mas ela nunca deu bola para ele até o dia que desapareceu.
– Ela foi sequestrada? – perguntou Isabella horrorizada.
– Mais ou menos.
Vendo a confusão intensificada nos olhos de Isabella, Edward continuou:
– Edythe tem um dom bastante raro aqui no fundo do mar chamado: o canto da sereia. No máximo três sereias nascem com esse dom a cada século. Esse poder faz com que Edythe possa conseguir qualquer coisa, ter qualquer coisa. Pessoas ruins sequestraram-na para usar seu poder, mas ao invés de apenas leva-la e usa-la como escrava, os sequestradores a pegaram e colocaram outra sereia idêntica a ela no seu lugar.
Isabella arquejou besta do que escutava.
– Pobrezinha
– A atriz era idêntica, eu mesmo fui enganado. Mas Beaufort não. Percebeu na hora, mas tomado como louco ninguém percebeu. Vendo que não teria ajuda de ninguém Beaufort foi a procura do seu amor, mas não tinha pistas e também não podia confrontar a falsa Edythe. – Edward deu uma pausa dramática.
– O que ele fez?
– Foi ao santuário das bolhas. Esse local não abriga apenas a pérola como também lhe mostra aquilo que você mais quer. Beaufort conseguiu chegar lá e quando viu o reflexo nas bolhas viu onde Edythe estava. Ele conta que desenhou o local e saiu procurando a inúmeras pessoas onde era. Foram meses de procura, ele me procurou para ajuda-lo, porém não acreditei nele e me arrependo.
– E como ele a encontrou?
– Depois de dois meses de busca ele achou-a no Reino vizinho, amordaçada para não conseguir usar seu dom, sua aparência estava horrível – Isabella sentiu Edward estremecer.
– Beaufort viu que ela estava sendo bem vigiada e que era praticamente impossível salva-la sem ajuda, mas ninguém acreditava nele a ponto de ajuda-lo. Então ele fez um pacto.
– Pacto?
– Sim, com outro tritão para ajudar a salva-la. Eles conseguiram. Ela ficou muito surpresa por ele, o Louco Beau, tê-la encontrada e ficou muito agradecida. Durante a volta deles até o Reino eles se viram perdidamente apaixonados, Beaufort até tentou afasta-la por pensar que ela estava ficando com ele por pena, no entanto ela mostrou que não era essa a questão.
– Que linda história! – exclamou Isabella.
Edward assentiu enquanto entrava em sua casa.
– Sim, mas não terminou tão bem quanto imagina.
– O que aconteceu?
– Lembra-se do pacto que falei? – Isabella assentiu.
– Teve um preço. Beaufort usou como barganha sua visão. Ele ficou cego, mas afirma que se fosse preciso morrer por ela o faria. No entanto, Edythe não se conformou e, escondido de Beaufort, trocou seu dom pela visão do amado.
Isabella encarou Edward com os olhos arregalados.
– Ainda continua sendo uma bela história.
– Não posso discordar. Enfim, precisamos encontrar Beaufort para nos ajudar a dizer para onde devemos seguir.
Isabella concordou ajudou Edward a recolher os materiais, assim que tudo ficou pronto partiram, definitivamente, em busca do perigo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí meninas? Viram que eu trouxe o Beaufort e a Edythe para essa fic? Descobri no domingo que crepúsculo tinha um novo livro e, obviamente, fui ler e vi que eles eram personagens perfeitos para o decorrer da história. Quem nem tinha ouvido falar do novo livro corre para fazer download. Depois me contem o que acharam sobre ele.
Não apenas sobre Vida e Morte (o nome de Crepúsculo cinco) como também do que vocês acharam do capítulo.
Bjos, Ann
P.S.: Já tenho o próximo capitulo feito e o dia da postagem dependem de vocês. Se a quantidade de comentários for igual ou superior ao do capítulo cinco posto na sexta-feira.