Quem sabe então assim ? escrita por DCAlexanderRizzles


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Tá cada dia mais complicado passar por aqui , mas enfim ,por hoje consegui .
Espero que não se decepcionem .Beijos , boa leitura , e qualquer coisa , já sabem , podem me chamar pra um papo reto em mensagens privadas :) (Aaah , esse capítulo na hora da formatação aqui , o negrito não entrou , e recebi relatos de que ficara confuso os diálogos ,por estarem acostumados ao destaque que sempre dou mas ninguém apontou o motivo , só agora tive tempo de ver como está aparecendo pra vocês e vou corrigir,se o problema persistir , me informem )



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Sim Jane, sou eu! Ou você esperava por mais alguém?
–O que? Não, claro que não. Quem eu esperaria às .....-Jane olha pro relógio passavam das 3 horas da madrugada- Três horas da manhã ? Num frio absurdo? -Continuava ainda sem entender.
Jane ao ver o silêncio que se estabelecera enquanto Maura só a olhava sem entregar com seu olhar qualquer coisa que pudesse ter acontecido para fazê-la cruzar cidade ela enfim quebra o silêncio.
–Vamos Maura, me diga, o que aconteceu? Aconteceu algo com a minha mãe?
Você estava chorando? Seu rosto está um caos, me diz Maur, pelo amor de Deus!–Jane implorava por uma explicação, mas nada, nem mesmo a aflição da morena fizera com que Maura esboçasse algum tipo de reação.
Maura continuava ali, parada, fitando-a.
De repente uma corrente de ar frio entrou no hall, onde Maura estava, bem quando a legista fizera menção de enfim falar algo.
Maura é interrompida por Jane, que a puxa para dentro do apartamento segurando seu braço esquerdo, passando assim por trás da loira, para enfim trancar a porta, afinal ela estava apenas de toalha, seus cabelos estavam encharcados e aquela, era realmente uma noite, muito, muito fria mesmo.
Ainda temendo pela resposta que trazia Maura à sua casa aquela hora da madrugada, Jane respira, e enfim, gira sobre seus calcanhares pondo-se então frente a frente da amiga.
Mas seu mundo para de girar, quando ela sobe seu olhar que até então estavam no chão, e ao subi-lo, não esconde a surpresa.
–Maura! Você está? Jane aponta para amiga e corre o dedo de cima para baixo, chamando sua atenção, como se quisesse ouvir da loira, que ela estava vendo coisas
–Você .. vo, você está ? Você está nua? Jane por fim consegue tossir as palavras para fora de seu pulmão, ainda perplexa com o que via, Jane encarava a legista de uma forma que demonstrava súplica, o que deixava a loira ainda mais confusa com o que via.
Jane definitivamente, deixava Maura confusa sobre quase tudo, se ela não tivesse ouvido da loira naquela manhã, na verdade na manhã do dia anterior, já que embora ela não tivesse dormido após aquilo tudo , já era um novo dia , se ela não a tivesse surpreendido -a enquanto ela conversava com os detetives Frost e Korsack , se ela não tivesse ouvido em alto e bom som, quando chegava ao almoxarifado com resultados de alguns exames que Jane esperava , se ela não tivesse ouvido Jane dizer a eles com todas as letras e certeza :
– ''CLARO QUE NÃO, EU JAMAIS DORMIRIA COM A MAURA!´"
Maura lembrava com tristeza daquilo ,daquelas palavras , que bastaram para que ela saísse correndo do almoxarifado , deixando algumas caixas caídas atrás de si, tudo o que Maura queria era sair dali o mais rápido possível , e foi em direção ao elevador ,mas o mesmo demorou a descer e ela acabou tomando as escadas , chegando pálida ao seu escritório , deixando sua pobre assistente um tanto preocupada ,agora , Maura entendia o porquê de não ter esbarrado com Jane enquanto fugia dela , Jane tomou o elevador talvez alguns poucos segundos depois dela tê-lo acionado , e não ter tido paciência de esperá-lo .
Mas ali, parada olhando a forma que Jane a olhava, ela podia jurar que sua imagem seminua deixava a detetive totalmente sem reação. Era como se ela sentisse o esforço de Jane em permanecer firme, em não a tocar, quando seus olhos gritavam o contrário.
Jane ainda hipnotizada com a imagem que tinha ali, à sua frente, volta a perguntar o óbvio.
–Maura, você está nua?–Gritava ela tamanha perplexidade a tomava. .
–Sim Jane, eu estou nua! Respondia a legista, sem perceber que o que Jane queria na verdade, era algo que justificasse tal atitude, ainda mais naquele frio.
–Cmon Maur !–Jane estende os braços à sua frente, e após respirar fundo continua
–Sim Maur, eu estou vendo isso! Mas o que eu quero saber é o que diabos você pretende com isso!
Jane não suporta a tortura de vê-la assim, seminua, e aproxima-se dela , cobrindo a novamente com seu robe salmon , que Jane adorava , e que naquela noite , ela o odiava , por deixar sua vontade de tocá-la ainda maior .Jane subia a peça delicada com rendas pretas , deslizando a pelos ombros de Maura , antes que eles escorregassem deixando à vista seus seios , que mesmo coberto pela peça , os deixava extremante provocantes .Jane evita contato com a pele de Maura e o sobe , cobrindo-a por completo, quando na verdade, tudo o que ela mais queria era poder tirá-lo dali , para apreciar cada detalhe do corpo da médica.
–Maura, você foi atacada ? Sem esperar a resposta da loira Jane dá sua sentença há quem possa ter feito algum mal à ela
–Eu vou matar esse filho da P... Mas Maura a interrompe
–Jane! Eu não fui atacada.
–Então o que ... o que aconteceu? Me explica o porquê de tudo isso– Jane diz apontando para Maura à espera de uma resposta que acalmasse seus ânimos.
Mas para desespero do detetive, as respostas lhe deixariam ainda mais aflorada, ainda mais tentada, ainda mais culpada, sim, ainda era possível Jane se sentir pior.
Maura dá um passo à frente, e ergue seu rosto, ao encontro dos olhos de Jane, e após encontra-los, cheios de dúvida, Maura diz:
–Essa foi a única forma que eu encontrei Jane- Maura trazia na voz um tom melancólico, um tom de derrota que partia o coração de Jane, que ainda sem entender pergunta
–A única forma de quê? A única forma para quê? Seja mais direta Maura!
Jane, eu saí da minha casa, quentinha e confortável, depois das duas da manhã, cruzei a cidade Jane , a cruzei num inverno fora de época , que até para a tão sempre gelada Boston , está demais.
Eu senti frio Jane, muito frio, senti como se meu corpo fosse congelar, mas agora esse frio se foi, e se foi sem deixar qualquer vestígio de já ter existido. E o motivo de eu não o sentir mais, está diante de mim. Parada, estática envolvida apenas por uma toalha que consegue deixa-la ainda mais sexy.
–Maura ! Jane tenta dizer algo, mas Maura continua.
–Sim Jane , eu sai nessas horas de confusão gritando seu nome gritando seu nome por entre carros que iam e vinham , e tudo isso pra ...
–Fala Maura! Interrompe Jane- Para que tudo isso, todo esse risco cruzando a cidade nesse estado, de madrugada? Para que se expor tanto? Jane realmente não via um motivo plausível para tudo aquilo, Maura havia sido imprudente, se expôs a todo tipo de risco e ela ainda não entendia o que valeria tudo isso
–Para quê Maur, para quê?
–Eu vim me despedir Jane. Uma lágrima solitária percorre o rosto da legista
–O que? Se despedir porquê? Que eu saiba você ama Boston, como jamais imaginou amar qualquer outro lugar, ou mesmo país de primeiro mundo.–Jane dizia ainda perplexa com a possibilidade de se afastar de Maura.
–Não Jane, eu não amo Boston, eu amo a pessoa, aliás, a Pessoa que eu conheci em Boston!
–Maur, p...–Maura a interrompe , levantando suas mãos
–Eu realmente vou sentir falta daqui mas vai ser preciso. Eu já tomei minha decisão, por mais dolorosa que ela tenha sido.
–Okay Maura , então você vem à no meio da madrugada , pra dizer que vai embora , depois de ter dado a entender que me amava , e que estava disposta a enfrentar meus medos junto à mim ?
–Sim Jane, exatamente isso. Parece que seu faro investigativo resolveu voltar para você!
Olha só quem está sendo sarcástica!
–Jane, eu não quero, nem estou sendo sarcástica, estou sendo apenas objetiva como fui em todas as últimas semanas, onde te dei fortes indícios de que estava perdidamente apaixonada por você e você não satisfeita em me rejeitar, quando me deixou sozinha na sala da minha casa , quando quase nos beijamos , você ainda fez questão de gritar para os nossos colegas de trabalho , que jamais , J-A-M-A-I-S Maura soletrava a palavra jamais, quando desabou em lágrimas , deixando Jane sem reação alguma enquanto continuava a gritar para Jane o que esmagou seu coração , e definitivamente a fizera aceitar a proposta do governador .
Sim Jane , eu ouvi , você dizia em alto e bom som :
–CLARO QUE NÃO, EU JAMAIS DORMIRIA COM A MAURA!
Jane a olha, mas permanece em silêncio. Seus olhos arregalados, apenas fitavam a dor que Maura demonstrava ao repetir as palavras que realmente haviam saído de sua boca
–Maura por favor me dei...–.Maura mas uma vez dispensa as explicações de Jane-
–Não precisa Jane, você já me magoou o suficiente.
–Maura, já que você se recusa a me ouvir explicar o porquê de não ter aparecido na sua casa, quando deveria ter ido jantar com você e termos a tão adiada conversa, me deixa ao menos fazer uma pergunta?
–Mais uma você quer dizer, sim, porque a primeira você já fez, mas vamos Jane, pergunte logo, eu de verdade, preciso ir embora, meu voo está marcado para amanhã, digo para hoje, pouco depois das 16 horas e ainda não providenciei nada, eu de verdade estou exausta. Pergunte Jane .
–Certo.... Well , porque você fez tudo isso , porque você veio se despedir na calada da noite , porque você veio me ver assim ? Jane aponta para Maura, fazendo referência a pouca roupa que ela vestia.
–Assim como Jane?
Nua! Responde Jane com um sorriso que Maura a princípio não entende
–Eu não estou nua.
–Sim, você está.
–Não Jane , assim -Maura solta as tiras do hobe , e o deixa cair ao chão deixando Jane sem reação -eu estaria nua .
–Maura! Oque, o que você está fazendo, porque você está ficando nua diante de mim? Jane desesperada leva as mãos ao rosto, e após esfregá-lo, esfrega as mãos também nos olhos como se buscasse algo para dizer, mas não obteve sucesso.
Essa era minha última chance Jane.
–Maura eu de verdade não estou no meu juízo perfeito, talvez o que eu pergunte seja a algo que me faça me arrepender segundos depois, mas eu farei mesmo assim, essa seria sua última chance de quê?
–De ...-Jane a interrompe
–Fala Maura!
–De ..
[Quem sabe então assim ]...Você repare em mim!

Jane faz menção de aproximar-se de Maura, mas ela a impede, estendendo o braço diante dela quando Jane enfim falaria algo.
–Não Jane, não precisa se esforçar em buscar palavras vazias, para tentar me fazer entender com palavras menos duras, que você não me corresponde. Não precisa Jane, eu já entendi.
Maur...-Jane a interrompe, mas pela primeira vez o tom de voz de Maura se sobrepõe ao seu.
–Você não me ama Jane, eu já me conformei. Seu silêncio todas as vezes quando meu peito gritava que te ama, já foi o suficiente.
–Maura please? Jane suplica, mas Maura está decidida a não ouvir a rejeitá-la mais uma vez.
–Tchau Jane
–Maura Não–Maura ignora seu comentário

...-Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo, ou não volte mais...

Maura, me escuta ...Please ?
–Jane, não torne isso ainda mais difícil para mim, por favor, eu não mereço-Maura deixa escapar algumas lágrimas, mas logo as enxuga - Eu realmente não mereço o tormento que minha vida tem sido, desde o dia em que me vi apaixonada por você, e você nada fez além de me ignorar.
–Maura ...
–Pode ficar em paz Jane, você não tem culpa, a gente não escolhe a quem amar. Um dia, um dia, se eu porventura voltar ...
...- Não vou pedir a porta aberta, é como olhar para trás.
–Maura você tem certeza? Você realmente vai fazer isso?
–Jane ....eu ...
– ...Não vou mentir, nem tudo o que falei eu sou capaz ....
Jane mais uma vez a interrompe, mas é em vão, Maura não a deixa falar
–Adeus Jane !
...Não vou roubar seu tempo, eu já roubei demais!
Maura se vira e dá 3 passos em direção à porta, mas é interrompida por Jane, que a segura pelo bíceps, girando a médica sobre os calcanhares, e colando por fim seus corpos.
Ainda surpresa, Maura não reage, mas faz menção de falar. Mas Jane logo a adverte, olhando profundamente em seus olhos
–Nem pense nisso Doutora!
Afastando um pouco seus corpos, para que pudesse falar de maneira mais objetiva, Jane enfim começa.
–A senhora já falou demais, e se você queria um monólogo, não haveria motivos para você cruzar a cidade, nua, me deixando louca de desejo, e por fim dar de ombros, indo embora, me deixando aqui, sem ao menos me ouvir.
–Jane? Você disse desejo? É isso que eu desperto em você?
–Doutora Isles! Não haja como se ficasse surpresa, porque apesar de você ser o gênio mais burro que eu conheço, você sempre soube do poder de sedução que você exerce! Maura, agora calada e ruborizada, presta atenção em cada palavra, afinal eram possivelmente tudo o que ela gostaria de ter ouvido há tempos atrás.
–E eu me recuso a ficar no mesmo estado em que fiquei quando Dean me largou, ali -Jane aponta para o chão de sua cozinha sedenta de um toque mais íntimo.
Jane é interrompida subitamente por Maura soltando-se de sua mão, que ainda pousava em seu bíceps, embora seus corpos já não estivessem mais tão colados como estavam antes.
–SÉRIO JANE? ISSO É TUDO?
–Tudo o que você quer é que eu a satisfaça porque Dean é tão inútil ao ponto de não ser capaz de lhe dar prazer?–Maura estava possessa, por alguns instantes, ela achou que Jane pudesse realmente ter cedido a ela, mas agora ela tinha lá suas dúvidas.
–Francamente Jane! Seu silêncio era melhor!
–Hey , calma , não foi isso que eu quis dizer ! Mas eu não nego, Dean é mesmo ótimo na cama, já me levou ao paraíso inúmeras vezes, mas enfim, como eu diz..– Mas é interrompida por Maura de novo
–É assim que você acha que vai me fazer sentir melhor, quando tenho a plena certeza que para você nesse exato momento tudo que você quer, ou quis, sei lá o que passa na sua cabeça a essa altura Jane, mas tudo que você demonstra é que você só me quer talvez por uma noite, ali na sua cama, quando eu sei que mereço mais, bem mais que isso Jane Rizzoli!
–Maura , deixa eu explicar ?
–Não Jane , eu dispenso detalhes do seu coito interrompido !
–Really Maur ? Coito? Okay! Mas querendo ou não você vai me ouvir dizer o porquê do coito interrompido como diz você, afinal de contas, homem nenhum me deixou na mão antes, porque você há de concordar que eu sou gostosa pra caramba Jane não aguenta e acaba rindo.

–Jane , essa conversa já deu! Adeus! Sem ao menos olhar para a detetive, ela gira em seu calcanhar, e sai furiosa.

Mas Jane é mais ágil e a toma novamente, agarrando seu bíceps esquerdo, dessa vez com mais segurança, colando seus corpos de maneira ainda mais intensa do que há de minutos atrás.
Ali, com Maura sem qualquer reação diante dela, exceto abrir a guarda, abaixando seus braços que tentaram impedir o contato de Jane, no momento em que a puxara.
Maura estava agora totalmente passiva, a qualquer ação da parte de Jane, que não hesita, em segurá-la gentilmente entre o maxilar e a orelha esquerda da legista, trazendo a enfim para um beijo delicado.


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Notas finais do capítulo

E então ? Foi muito ruim ? Já estão arrependidos de terem chegado até aqui ?
Te vejo no próximo ,ou esse foi nosso último encontro ?