Quem sabe então assim ? escrita por DCAlexanderRizzles


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi gente , me desculpem por não ter postado antes ,provavelmente vocês não irão acreditar , mas eu estou tendo problemas com meu provedor de acesso à internet , e pra variar , meu modem adsl queimou , e com o roteador eu não consigo estabelecer a conexão pra depois rotear o sinal , enfim , estou numa praça de alimentação nesse momento, eu postaria dois seguidos , mas o próximo , não revisei , vou tentar postar essa madrugada , se não conseguir por favor , tenham um pouquinho de paciência.



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Do outro lado da cidade, Maura ainda decidida à pôr um fim ao seu martírio, chuta o edredom que a cobria jogando o ao chão e em um milésimo de segundos alcança também o chão.

Maura não sabe ao certo o que a faz sentir tanta necessidade daquilo, mas ela o faz mesmo assim.

Ainda sem pensar, Maura alcança o robe de seda, um que Jane adorava que tinha uma cor salmon, bem suave, aproximando-o do tom de sua pele que descansava ao lado de sua cama, e por fim veste-o da mesma maneira que o vestiu ao sair do banho –sem absolutamente nada, nem um lingerie colocara, tudo que ela precisava naquele momento, era ganhar tempo.

Maura desce apressada, alcança seu celular e as chaves do carro.

Maura arranca com seu carro, e nem ao menos se lembra de acionar o controle da garagem, deixando-a aberta.

Agora, no caminho, e um pouco menos impulsiva, Maura seguia seu caminho, nessa silenciosa e fria madrugada de Boston.

Ela cruzaria.ao contrário de Jane, Maura dirigia enquanto filmes e situações se projetavam em sua mente. Sua viagem ocorreria quase da mesma forma com a qual a de Jane ocorrera, salvo pelo fato de que Maura, diferente de Jane, sabia onde pretendia chegar.E dentro de alguns minutos, afinal era madrugada, não havia tráfego, dentro de minutos então Maura estaria em seu destino.

Maura sabia, no entanto, que possivelmente, dadas as circunstâncias aquela seria a última vez que iria a tal parte da cidade, e isso fazia seu coração doer, ela sentia mais uma vez como se o mesmo estivesse prestes a explodir dentro de sua caixa torácica, tamanha era a dor que aquele pensamento a causara.

Maura por alguns instantes, precipitadamente já sentindo saudades daquela vista que vira passar por suas janelas tantas vezes nesses últimos cinco anos, se pega a olhar a cidade ao redor, mas mesmo a vista sendo realmente agradável, ela divaga, ela olha, porém não enxerga de fato o que chamaria atenção de qualquer outro que a olhasse aquele momento.

Ela encosta o carro, no acostamento e em seguida desce, Maura dirige-se cuidadosamente ao alto de um despenhadeiro, onde parada, estática e sendo ovacionadas por fortes rajadas de vento, a loira busca a paz que há tempos não sentia.

Maura permanece parada, ali por alguns minutos, em silêncio.

Por alguns instantes, ela chega a acreditar, que encontrara a paz que buscava ali, pois o aperto de seu peito, não cessara, porém, diminuíra consideravelmente.

Ela mais uma vez, olha a cidade ao redor, mas nada a interessa, e finge ter calma, mas a solidão aperta.

[...] Tantos caminhos sem fim

De onde você não vem

Meu coração na curva

Batendo mais de cem [...]

Após mais alguns minutos que pareciam uma eternidade, enfim ela chega ao seu destino.

Respira fundo, toma o elevador, e em instantes, lá estava ela, parada, fitando a porta à sua frente.

Ela pondera por alguns instantes, e após alguns passos, enfim alcança a campainha, mas não a toca.

Maura lembra que em sua bolsa ainda existe a chave que abre aquela fechadura.

Ela sabe que poderia somente entrar, sem chamar a atenção dos vizinhos, pois o silêncio que fazia pelos corredores, dado o horário, seria possível ouvir qualquer coisa, por mais discreto que fossem.

Nada era ouvido pelos corredores, até que o silêncio é quebrado, por latidos.

Provavelmente, o animal reconhecera seu cheiro, e fazia as honras da casa, anunciando ao dono que tinham visitas.

Ela espera alguns instantes para ver se o dono do animal, enfim resolve ir até a porta ver o que a deixa agitada.

Alguns minutos desde que os latidos começaram já haviam se passado, no entanto nenhum sinal de que alguém iria até a porta é percebido por ela.

Maura decide então que melhor do que entrar, àquela altura da madrugada, seria correr o risco de despertar a curiosidade dos vizinhos, ao apertar a campainha. E isso ela faz.

Espera cerca de cinco minutos, mas nenhuma resposta é obtida, aumentando ainda mais a angústia da legista.

Ela decide bater discretamente na porta, o que aumenta a reação do cão, o que indicava talvez, que ele estava sozinho em casa.

Certa de que havia perdido seu tempo, Maura estava decidida a ir embora.

Ela nota então o focinho do cão sob a porta, e acaricia-o, como sempre fizera.

–Hey cãozinho! Essa não é a melhor imagem que levarei de você, eu queria te ver, queria me despedir de você também...

Maura decide então telefonar para dentro do apartamento.

Ela disca, e do lado de fora, ela ouve o telefone responder aos seus toques.

O telefone chama por exatas sete vezes, até que por fim, a desvia para a caixa postal.

Maura decide então chamar o celular, essa será sua última tentativa.

E para desapontamento dela, assim como o telefone residencial, o celular também a desviava para caixa postal.

–Hey cãozinho, parece que não vai ter jeito, eu vou ter que partir sem me despedir de vocês. Dizia a legista com seus joelhos no chão enquanto acariciava o focinho do animal, que fazia festa com sua presença ali.

Maura decide voltar ao seu carro, onde toma um bloquinho de anotações e uma caneta, volta cerca de dois minutos depois.

Maura estranha o silêncio que conseguia ser ainda maior do que existia dois minutos atrás.

Agora, nem mesmo o cãozinho parecia notar sua presença ali....

Em seu apartamento, ainda no banho, Jane brigava com seus sentimentos, e a discussão era no mínimo acalorada, ela estava afogada em suas emoções, em seus conflitos de tal forma, que estava alheia ao mundo ao seu redor.

–Ouch! Gritou sem perceber o alcance que sua voz obteve.

Oh my God, Joe ! O que você faz aqui?

Por instinto policial, e por saber que Joe odeia água, ela logo se põe de guarda.

Algo estava errado, ela precisava verificar.

Definitivamente havia algo errado.

Jane logo pensou que pudesse ter sido seguida, ou algo assim, aliás, estava tão perdida em seus pensamentos durante todo o dia que não seguiu o protocolo policial, que alertava a todos, antes mesmo de entrar no carro observar se não havia ninguém, escondido no banco de trás do motorista, esperando o momento certo para atacar. Será que ela havia sido seguida? Será que havia alguém na casa? Jane pensava nas possibilidades, e nos casos que com sua ajuda, levaram bandidos para o corredor da morte, seria uma represália?

Jane não podia pensar muito tempo, ela tinha que agir.

Joe salta de seu colo, onde pulara assim que chegou e corre em direção à porta.

Jane fica sem ação no primeiro momento, mas passado o susto, uma toalha, e com passos não muito duros, segue o corredor mal iluminado, em busca de Joe.

Na altura em que Jane estava, ela não podia ver aonde estava a cachorrinha, e estava a todo custo tentando encontrá-la, enquanto passava rente, encostada à parede verificando cada centímetro à sua frente e ao seu redor.

O corredor não era comprido, mas a angústia fazia com que Jane o achasse interminável.

Depois de percorrê-lo, Jane enfim adentra em sua sala, que estava iluminada, diferente do corredor e do resto do apartamento.

Os cabelos encharcados marcam o lugar onde está parada, Jane decide voltar ao banheiro, agora mais tranquila, pois Joe enfim se aquietara.

Ela percorre novamente o corredor mal iluminado e ao chegar ao banheiro, antes mesmo de alcançar a toalha que fora buscar para enrolar seus cabelos, um barulho a faz ficar novamente em alerta.

Jane volta o mais rápido quanto podia, verificando novamente o caminho.

Sua respiração está acelerada, a adrenalina aumentou consideravelmente, afinal, Jane podia ter certeza que o barulho que ouvira era de vidro temperado estourando, e tudo que ela podia imaginar era que alguém possivelmente pela parede do outro apartamento, tenha escalado até o seu, quebrando a janela de seu quarto de visitas.

Jane passa pela sala, e ali na mesa de centro, pega sua arma, e faz menção de seguir em direção ao quarto de onde pensara ter ouvidos os barulhos, mas desiste, ao ver que um vaso de flores que antes estava lá, num aparador por trás de seu sofá, já não estava mais, ele estava em mil pedaços no chão, e Joe balançava as flores como que para chamar sua atenção.

Jane respira aliviada e abaixa para começar a limpar a bagunça que a cachorrinha acabara de fazer, mas é interrompida quando a cachorrinha corre em direção à porta, ela sabe que Joe está mesmo tentando fazê-la notar algo, aquela agitação não era normal.

Ela decide acompanhar a cachorrinha, e antes que pudesse se aproximar da porta onde a cachorrinha olhava sob o espaço entre o chão e a porta, ela ouve as estocadas na porta.

Com toda a agitação de Joe, antes mesmo de quebrar o jarro, Jane volta a pensar que o prédio pode ter sido invadido, e alcança novamente sua arma que já havia soltado, ao ver que havia sido Joe a responsável pelo barulho de vidro estourando.

Jane confere as horas, ela sabia que coisa boa não era, afinal eram 3:00 horas da manhã.

–Oh meu Deus, Marisa!

Jane logo pensou que amiga, que morava no apartamento de frente ao seu, pudesse estar com problemas, ela se apressa ao ouvir mais uma vez as estocadas na porta. Destravou a arma, olhou pelo olho mágico.

Ela não conseguiu identificar a pessoa, porque essa estava com a cabeça baixa, o que a preocupava ainda mais, podia ser estratégia, mas ela tomou coragem e com a arma em punhos, enfim abriu a porta.

–Você?

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Notas finais do capítulo

C'mon , nem dá pra chamar isso de suspense vai ...
Cruzem os dedos , façam macumba , ou ameacem explodir a vivo , pra que eu possa passar por aqui com o capítulo 13 o mais rápido possível .