BLOODLINE escrita por Meewy Wu


Capítulo 15
III - Nenhuma Coincidência




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Duas semanas depois do Halloween – e consequentemente, uma semana antes do primeiro jogo da temporada – os alunos a partir do terceiro ano foram convidados a irem a Hogsmeade para a primeira visita do ano. Calisto estava agora ao lado de Damon na rua fria, esperando Sarah e Drina saírem de dentro da Desdosdemel, para onde haviam corrido no momento em que chegaram lá.

Calisto não via a hora de ter as amigas de volta para poder ir fazer compras e se livrar de Damon. Não que ele estivesse realmente incomodando, na verdade ele vinha sendo até mesmo muito atencioso e calado desde a festa das bruxas, o que a estava incomodando era o terrível cachecol que ele havia comprado para ela.

Será que namorados tinha a obrigação de dar presentes ruins? Ela esperava que não, por que se não a festa de Natal seria desastrosa.

—Er... Calisto? – Damon parecia um pouco preocupado, olhando para ela temeroso – É quase hora do almoço...

—Eu sei – suspirou a loira – Talvez a gente deva ir chamar as meninas antes que elas acabem com o estoque...

—Não, não é isso, é que... Eu combinei de almoçar com alguns colegas – ele coçou a cabeça constrangido.

—Ah, tudo bem, pode ir – Calisto deu os ombros – Eu acho que vou dar uma volta enquanto espero as meninas.

—Tem certeza? – ele a olhou, desconfiadamente – Se você quiser, eu espero mais um pouco.

—Não, sério, não precisa – ela sorriu – Acho que vou procurar meu irmão e almoçar com ele.

—Certo, então a gente se vê mais tarde – ele deu um beijo nela, e desapareceu lentamente pela rua.

Calisto começou a dar uma volta, vendo ao longe Carter e Evanna rindo. Ela gostava de pensar que fora ela quem dera o empurrão necessário para que algo começasse ali. Ainda estava bem distante de ser algo INTERESSANTE mas com certeza era um bom início.

—AI – ela gritou, quando alguém puxou as duas pontas do cachecol apertando seu pescoço. – JAMES!

—Onde você conseguiu essa coisa horrível? – perguntou o moreno, ainda segurando umas das pontas e olhando como se fosse um animal suspeito.

—Você podia ter me matado – grunhiu Calisto, ainda ofegante, desenrolando o cachecol pela outra ponta e puxando a que estava na mão do garoto, e guardando dentro de uma sacola – Foi Damon quem me deu.

—Eu sabia que o Parkinson tinha mal gosto, mas não pensei que era tanto – ele suspirou, e depois corou ao ver a cara de indignação da menina – Não estou falando de você!

—Acho bom – Calisto grunhiu, e depois riu – Espera ai... James Potter sem uma garota na cola dele? O que foi que aconteceu?

—Você é tão engraçada – ele fez uma careta – Mas não estou vendo o namorado também. Nem as suas escudeiras.

—Damon foi almoçar com os amigos – Calisto deu os ombros – E as meninas estão a três horas na loja de doces.

—Como qualquer pessoa NORMAL faria na sua primeira visita a Hogsmeade – riu ele – Mas claro, claro, Calisto Malfoy é boa demais para se comparar a nós, meros mortais.

—Então, o que o sr. Mero mortal anda fazendo? – perguntou ela, empurrando ele de leve pelo ombro.

—Imaginando se a adorável filha do ministro da magia não gostaria de me acompanhar em um almoço – ele falou, sorrindo – E então?

—Tem certeza que não tem ninguém que mereça mais essa honra? – Calisto riu, e recebeu um empurrão de volta. – Sabe o que é injusto?

—O que? – perguntou James, claramente curioso, enquanto eles seguiam pela rua.

—Que Hogsmeade seja o único lugar que nós possamos visitar – falou Calisto – Quer dizer, e as crianças que cresceram aqui? Elas provavelmente nunca vão conhecer nada além disso e Hogwarts até serem maiores.

—Quem poderia querer isso? – James perguntou, enquanto eles entravam em – Eu me mudaria para Hogsmeade em dois minutos se pudesse.

—Não se mudaria não – Calisto protestou.

—Por que você acha isso? – o outro indagou.

—Você é livre demais para se prender a um lugar tão pequeno – ela riu, enquanto eles pegavam uma mesa – Não, não... O mundo precisa ver James Potter voando no campo de quadribol, não trabalhando em uma loja.

—E você? Pretende estar em um campo também? – riu James.

—Não, acho que não – Calisto suspirou – Meu pai quer que eu seja Aurora, no mínimo, mas... Não sei, acho que não encontrei algo realmente interessante ainda.

—Você seria uma boa Aurora – sorriu James.

—Sei – Calisto revirou os olhos, e então lembrou de algo – Hein, meu pai vai dar uma mega de festa de Natal...

—É, eu fiquei sabendo – riu James – Quem manda convites de natal antes do dia de ação de graças?

—Meu pai – riu Calisto – de qualquer jeito, vai ser uma festa enorme, então eu estou tentando confirmar o máximo de gente possível para não ficar entediada.

—Por que? Eu e o Parkinson damos conta disso – ele riu, e ela o chutou por baixo da mesa – Ai.

...

Albus não sabia onde James havia ido parar, mas com certeza deveria perder as esperanças de almoçar com o irmão. Rose estava pendurada no seu ombro, gemendo de fome. Scorpius estava parado um pouco mais atrás, provavelmente com muita fome também, já que perderá umas boas chances de aborrecer Rose que tropeçava nos próprios pés.

—Achamos vocês – Carter sorriu, acompanhado de Evanna – A gente queria saber se vocês já almoçaram.

—Não, estamos procurando James – gemeu Rose – Combinamos de encontrar com ele, mas ainda não o encontramos.

—James? A gente viu ele com a Calisto agora pouco, acho que foram almoçar juntos – falou Evanna, confusa.

—Ai, Merlin – gemeu Rose – E depois ela diz que não faz nada... Eu já consigo prever a briga que isso vai dar se Damon descobrir isso.

—Se Calisto está com James, provavelmente é por que Damon tinha outro compromisso – falou Scorpius, defendendo a irmã – Ele não tem por que se irritar.

—Na verdade... – Evanna começou a falar, mas Carter lhe eu um cutucão e ela ficou quieta – Eu estou morrendo de fome, vamos ver se tem alguma mesa vazia no três vassouras.

Os cinco seguiram andando pela rua, Rose arrastava a sacola de compras da Zonkos pela rua, até que Scorpius arrancou esta de suas mãos.

—Eu levo, bichinho preguiça – ele falou, fazendo uma careta – Esse barulho já está me irritando.

Albus viu Rose encarar confusa as costas de Scorpius, que seguiu andando em frente a ela, mas se surpreendeu ao ver que a prima não ia protestar diante o ato.

...

No fim das contas, Calisto só reencontrou Damon quando voltaram ao castelo. Depois do almoço com James, ela passará a tarde com Sarah e Drina, feliz por não ter que colocar de volta aquele maldito cachecol.

—Onde você andou? – indagou a loira, assim que Damon cruzou a porta.

—Desculpe, nós ficamos testando uns jogos da Zonkos, e perdemos a hora – riu o moreno – E vocês três? Como foram de almoço?

Calisto apertou o punho, ele tinha mesmo a trocado por um monte de brinquedos? Ela não sabia se estava irritada por que aquilo era frustrante ou por que, ela perceberia ainda naquela noite, podia sentir que Damon estava mentindo. Drina abriu a boca para falar algo, mas ela a cortou.

—Na verdade, as meninas demoraram muito – Calisto suspirou cansadamente, trocando a perna de apoio – Então eu acabei indo almoçar com James.

—COM O POTER?- grunhiu o outro, ficando roxo de raiva. – Por que você faria isso?

— Nos encontramos na rua, e começamos a conversar – falou Calisto – Ai, ele me chamou pra ir almoçar com ele... Por que? Algum problema com isso?

O rosto de Damon se retorceu, Calisto podia ver as engrenagens trabalhando na cabeça dele. Dissesse sim, e ia parecer um idiota ciumento. Não, e pareceria que não se importava.

—É claro que não, eu sei que você não daria mole para ele – sorriu Damon – Eu confio na minha garota. Só não sei por eu você perde tempo na companhia dele... Você sabe como é, o irmão dele...

—Eu estou muito por dentro dos boatos, Damon – grunhiu Calisto, enquanto eles seguiam para a Sala Comunal – Eu mesma espalhei alguns, lembra? Mas James não é Albus, e não é a birra de vocês dois... Que vai me fazer deixar de fala com ele.

...

O Natal chegou mais rápido do que o esperado. Depois de dois jogos de quadribol, longas semanas de estudos, e uma série de discussões entre Damon e James, finalmente era véspera de Natal.

Calisto estava sentada no chão, aos pés da árvore, com um vestido novo arrumando um galho torto do enorme pinheiro. Scorpius estava sentado no sofá de cara amarrada, por que a mãe havia tirado televisão da sala e o proibira de ficar no quarto.

Damon também estava atirado, com a camisa mais amarrotada que deveria ter no seu armário , em uma poltrona, e Sarah e Drina dividiam um sofá, sentadas eretas com seus vestidos de festa. Pareciam-se muito as duas naquela noite, ambas de roupas escuras, e Sarah agora com cabelos lisos semi-presos.

—Você pode parar com isso? – Scorpius Grunhiu – Daqui a pouco as pessoas vão começar a chegar, e você vai estar ai, ordenhando a árvore.

—Se você ajudasse, demoraria menos – grunhiu a loira – Damon, será que você pode esperar até a festa para começar a beber? Obrigada!

—Será que alguém vai vir? – perguntou Drina, por fim, olhando para o relógio que marcava sete e oito.

—Começa as sete e meia a festa, ainda é cedo – falou Scorpius – Embora, eu também tenha as minhas dúvidas.

—Parem vocês dois – grunhiu Calisto – Papai é o ministro da magia, todos os bruxos de alto calão virão! Por que não viriam?

—Sem querer ofender, amor – Damon sorriu – Mas seu pai não é a pessoa mais simpática do mundo, sabe?

Calisto olhou feio para Damon, que claramente não estava no seu melhor estado, e este se calou.

Assim como a loira previra, a casa se encheu assim que a hora marcada começou a passar, logo ao haviam mais lugares par sentar, nem taças vazias. Damon e ela estavam andando pela sala quando o pai e a avó lhe chamaram.

—E essa, é minha filha, Calisto – falou Draco, colocando a mão sobre o ombro da filha – Um pequeno prodígio, assim como Scorpius.

—Espero que dentro de alguns anos tenhamos a sorte de ter os dois como aurores. – falou o homem.

—Quem sabe – riu Narcisa – Ah, e esse é Damon, namorado dela.

—Senhor – Damon apertou a mão do homem.

—Namorado? Mas Merlin, eles ainda são tao jovens – exclamou o homem.

—Sim, sim, também acho – suspirou Narcisa – Mas a juventude de hoje não é mais como antigamente... Ah, falta pouco para a hora do jantar. Europa, não gostaria de tocar um pouco para nós?

—Claro – suspirou Calisto, andando até o piando desanimadamente. Ela nem lembrava de ter aprendido a tocar piano, era apenas uma coisa que ela sabia fazer. Damo sumiu de vista no meio da multidão, mas aos poucos as vozes foram ficando mais baixas em meio a música, até que a maioria das pessoas estava sussurrando.

—Tenho um presente pra você – uma voz familiar falou, enquanto James parava do outro lado do piano, segurando um embrulho, muito mal embrulhado, em papel cor de rosa.

—Oi – sorriu Calisto, sentindo o coração palpitar. Nesse instante, sua avó do outro lado da sala começou a chamar todos para o jantar.

Calisto se sentou entre sua avó e Damon, em frente a Scorpius que estava ao lado a sua mãe. A mesa de jantar se estendia a quilômetros, e todos pareciam animados com a ceia que a dezena de elfos domésticos haviam preparado.

Damon estava contando algumas piadas sem graça, mas das quais muitas pessoas já levemente embriagadas riam como se fosse a coisa mais hilária no céu e na terra.

—Com licença – falou Calisto, para ninguém em especial, se levantando.

—Ei, Calix, espera – Damon falou, seguindo ela – Você tá bem?

—Eu to ótima – ela grunhiu – Mas você deveria se sentar antes de causar algum acidente, está completamente bêbado.

Calisto seguiu para fora da casa, irritada. Ela esperava que a festa fosse mais divertida que isso, mas parecia que todos estavam se divertindo mais que ela. Ela havia sido exibida de todas as formas possíveis aquela noite pelo pai e pela avó, como se fosse um premio. Havia dançado com meia dúzia de garotos que não conhecia, e dezenas de pessoas que ela nunca tinha visto antes sabiam mais sobre ela do que Drina agora. Tudo por que seu pai precisava esfregar isso na cara de todos dentro daquela sala.

A fonte do jardim ainda estava liga, embora não tivesse mais nenhum convidado para chegar. Calisto suspirou, sentando na grama fresca e encostando as costas em um banco, ficando de frente para a fonte. O vapor d’água batia em seu rosto. Estava frio. Ela ficou feliz que não estivesse nevando, raramente nevava naquela região, mas ainda sim estava frio.

—Fugindo? – perguntou a única voz que ela queria ouvir.

—É – ela suspirou, enquanto James se sentada ao lado dela na grama, amassando seu terno perfeito. Vapor d’água bateu na camisa azul dele, deixando-a grudada no peito.

—De quem?

—Da minha avó louca, do meu pai exibicionista, e do meu namorado bêbado – ela suspirou, fitando a água – E você? O que está fazendo aqui fora?

—Garantindo que você não vai pegar um resfriado – ele entregou a ela o embrulho. Ela desembrulhou com cuidado o papel amassado, e abriu a caixa. Havia um cachecol dentro dela, mas não qualquer cachecol... Um cachecol da Gryffindor.

—O que – ela começou a perguntar, mas ele riu.

—Você é astuta e fria, como uma serpente – James falou – Mas eu vejo que por dentro, Calisto Malfoy é grandiosa e acolhedora como uma leoa, também.

—James... – Ela contraiu os lábio, os olhos enchendo de lágrimas. Ele enrolou o cachecol e volta do pescoço dela, tinha cheiro de loja e de muitos cremes para mãos que deveriam já te-lo tocado.

—Está nevando – ele sussurrou, estava tão perto agora, segurando as pontas do cachecol as laterais do corpo dela. Ela demorou um minuto para processar o que ele havia dito, e maravilhada, olhou em volta. Estava nevando mesmo. A casa iluminada recebia os flocos de neve como se estivesse presa dentro de um globo.

—É tão lindo – Suspirou ela, sorrindo. Já tinha visto neve antes, mas nunca dessa forma. Tão simples, tão suave. Como um sonho.

Ela viu James sorrir pelo canto do olho, e pulou em cima dele, o abraçando.

Em algum lugar fora dos muros da casa, no centro da cidade, o sino da igreja bateu meia noite.

—Feliz Natal, James – sorriu Calisto, se aninhando perto dele no chão.

—Feliz Natal, Calisto – ele sorriu, passando o braço em volta dos ombros dela.

Calisto respirou fundo, prometendo que nunca lavaria aquele cachecol.

Aquele cachecol da Gryffindor que seu pai queimaria se descobrisse.

Um cachecol com cheiro de loja, creme para mãos e James.

Não ouve nenhum beijo aquela noite. Não ouve nenhuma prova de amor, e nenhum duelo pela mão da mocinha. Por que para início de conversa, não havia uma mocinha. Não haviam nem mesmo uma Slytherin e um Gryrffindor. Eram apenas James e Calisto, sentados na neve.

...

Albus queria vomitar, enquanto tapava a boca de Lily para que ela não gritasse.

Será que seus pais ficariam muito preocupados se ele dissesse que não encontrou James? Bem, provavelmente não, por que, se tratando de James, ele poderia muito bem ter fugido da festa mais cedo... Mas provavelmente James ia mata-lo depois dessa.

Se bem que, se Calisto soubesse que ele e Lily viram aquela cena, ele iria morrer muito mais rápido... E conhecendo Calisto, ele tinham mais medo dela do que de James.

—Vamos – falou ele para Lily, que lambeu sua mão – Quieta.

A ruivinha revirou os olhos, e Albus aproveitou para arrasta-la para longe dali.

—Por que você deixou ele lá? – grunhiu Lily.

—Por que diferente de você, eu preso a minha vida – grunhiu Albus – E a minha paz, e as duas estariam ameaçadas caso eu me metesse entre aqueles dois.

—Mas... – Lily começou a discutir, mas pareceu por fim guardar as palavras para si e deu os ombros – Mamãe e Papai vão ter um negócio se acharem que ele sumiu, eles disseram claramente que nos queriam aqui até o fim da festa!

—James sempre some no meio das festas, eles vão pensar que está se agarrando com alguma menina em um canto – Albus deu um suspiro cansado – O que é verdade.

—Calisto tem namorado – grunhiu Lily, ainda olhando para o irmão de forma irritada – E eles não estavam se agarrando!

—Certo... Desde quando você defende puro sangues mimados? – Albus franziu o cenho – As vezes eu acho que você deveria ter ido para a Slytherin, sabia?

—Eu iria sem problemas – ela grunhiu, cruzando os braços e seguindo para dentro da casa.

...

—Como não acharam seu irmão? – Ginny encarou os dois com a cara da mesma cor dos cabelos – Eu achei que tinha sido bastante clara com ele quando disse até o fim da festa. Se um dia um de vocês me der esse tipo de problema, eu juro que...

—Calma, talvez ele tenha encontrado algum conhecido e se distraído – Falou Hermione, tranquilamente.

—Ou conhecida – falou Rony, recebendo um olhar fuzilante da esposa.

—Não achamos ele – Rose chegou por outro lado, com Dominique e Roxanne junto a ela – James simplesmente sumiu!

—Ah, maravilha... – Ginny jogou as mãos para cima – Vocês dois, fiquem aqui... Eu vou avisar o pai de vocês que vamos demorar, e depois vou achar seu irmão... Sem varinha, onde ele poderia ter ido a essa hora da noite?

Ginny seguiu pelo salão a procura de Harry, em meio as centenas de pessoas. Os Malfoys haviam mesmo se tornado muito populares desde que Draco começara a concorrer a ministro da Magia, e depois de sua vitória isso só aumentara.

—CALISTOOOO – um garoto gritou do meio da multidão – IU-HUUUUU, CALISTO!

—Damon, para com isso! – a voz de uma mulher gritou – Desce Dai.

Em meio a multidão, Ginny viu Pansy Pearkinson vermelha de raiva puxando o filho claramente bêbado de cima de uma mesa.

—EU SÓ DESSO QUANDO A CAMILLA... DIGO, CALISTO, VIER! – ele gritou – ELA ME DEIXOU AQUI, SOZINHO! ELA ME ABANDONOU! ELA NÃO ME AMA MAIS!

—Oh, Merlin – Alguém murmurou perto de Ginny, ela se virou dando de cara com Astoria – Ah, Ginny.

—Oi – sorriu a ruiva.

—Desculpe por isso, não deveríamos ter deixado darem tanta bebida as crianças – suspirou Astoria – Você, por acaso não viu minha filha, viu? Acho que ele só vai parar quando ela aparecer.

—Não – Ginny riu – Na verdade, também estou procurando meu filho mais velho... Ele desapare...

—Merlin, não acredito nisso – James apareceu ao lado da mão, quase caindo de tanto rir – Eu queria poder filmar isso!

—DAMON! – gritou a voz de Calisto, aparecendo entre a multidão poucos segundos depois e segundo reto até a mesa.

Ginny e Astoria se encararam por um minuto antes de rirem. Estava claro que aquilo não fora uma coincidência.


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