A Proposta escrita por Cupcake de Brigadeiro


Capítulo 17
Gravidez


Notas iniciais do capítulo

Oooi pessoas kskakskakskakajajs shaushuahsuahshahshahsh kkkkkkkkkkk gostei kakskakskaksksjakskaks vou usar isso agora kakkakakakskakaka eu hein... Sorry, eu sou meio doida...
Bem, sei que não respondi os comentários, mas já arrumei um meio de não alcançar 50% do meu pacote de internet, basta ficar colocando no modo avião o/ uma gênia, eu sei... mas ainda sim, tem a bateria do celular '-' eu não aguento essas coisas... Mas eu vou responder, sério serião. Enquanto leem o capítulo abaixo, eu estou em um médico esperando a minha avó ser atendida, então eu vou responder bem devagar, só que até amanhã, sexta-feira, vou ter respondido pelo menos metade. Gente, ta uma correria danada por aqui... Na minha última semana de férias, vim cuidar dos meus avós, e eles estão mals... Meu avô nem sai da cama se não tiver ajuda, e a internet acaba rápido, e eu também preciso ficar de olho nele toda hora, e a minha avó sofre de alzaimer, então preciso ficar olhando ela também, arrumando a casa. Na minha casa, tem meus pais, em um chove e não molha desgraçado, o que acarreta eu a responder os comentários, porque acabo esgotada com isso psicologicamente, mas ainda sim oeço desculpas, porque a minha vida não tem nada haver com a de vocês, e se separam um tempo dos seus dias para lerem minhas histórias, devo separar um tempo do meu para agradecê-los pelo imenso carinho. Valeu mesmo, gente, e espero que gostem. Pulei meses, porque é uma short-fic, mas não se preocupem. O principal eu coloquei (bem... Eu acho. Ninguém leu esse ainda), mas por mais que esteja corrido, espero que gostem. Muitos beijoooouuus! E nas notas finais tenho uma grrrraaande e talvez boa notícia.



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Os raios solares intensos não permitem que eu durma - Acorda! Hoje vamos ver o Dylan! - Madge disse animada - Vamos, Katniss! Eu nem gosto da Annie, vamos! É o nosso sobrinho! - virei para o outro lado

– Deixa ela dormir mais um pouco... - Cato ria da cena - Querida, ela está cansada.

– Obrigada, Cato! Pelo menos você me entende! - ergui as mãos, com o rosto afundado no travesseiro - Vou me levantar em cinco minutos.

– Ok... Tudo bem! Só por causa da Melissa! - Madge disse caminhando para a porta

– Não vai ser uma menina! - sentei-me na cama, bocejando e coçando os olhos

– Ela tá enchendo o saco. - Cato disse balançando a cabeça em negativa, mas com um sorriso dançando nos lábios - Diz que vai ser uma menina.

– Morena e dos olhos veeerdes! - disse empolgadíssima, batendo palmas e com um lindo sorriso. Ela é linda por completo, honestamente. - Que se chamará Melissa!

– Aaaarrrgggh! - eu disse com falsa raiva, jogando um travesseiro nela - Vai ser menino!

– No final do mês a gente descobre. - e saiu do meu quarto, levando um Cato rindo junto de si

...

– Faça alguma coisa, Haymitch! - minha mãe disse sacudindo meu pai, que bufou

– Inferno, Effie! Que saco! Eu não posso fazer nada! - disse irritado - Acha que se eu pudesse não teria tirado-a de lá? Com o meu neto? Eu odeio ver a minha florzinha sofrendo, ainda mais quando demora! - estamos a três horas e Annie com Gale lá dentro, pois ela optou por parto natural. Annie sempre foi a filhinha do papai e da mamãe, e o seu apelido quando mais nova era e continuou sendo florzinha.

A família que irá adotar está aqui, uns cinco metros de distância, e parecem ser pessoas extremamente gentis. - Você está bem? - Madge perguntou se colocando a minha frente, que estou escorada na parede e com um copo de café nas mãos

– Meus pais nem notaram que eu engordei, porque estou grávida e eu não contei, e a cada minuto que passa eu me sinto mais desconfortável e frágil, como se eu sentisse as dores da Annie. - ela deu um sorriso triste - Ah, e o amor da minha vida está em algum lugar do mundo, se culpando com toda a razão e sem saber que vai ser pai em cinco meses. - suspirei profundamente, fechando os olhos para não chorar e ela me deu um abraço apertado

– Eu queria fazer essas dores sumirem... - sussurrou

– Eu também, mas nada é como a gente acha que vai ser. - dessa vez, ela quem suspirou profundamente - Olha, é o Gale. - ele estava cansado, mas tinha um sorriso no rosto que realmente me animou, relaxou minha alma, e eu sorri de verdade

– Como eles estão? - meu pai perguntou se levantando, e logo depois minha mãe

– Eles dois estão ótimos. - respondeu simplesmente, vindo até eu e Madge - Ela mudou de ideia

– Como assim ela mudou de ideia? - Madge perguntou atônica

– Ela não vai mais deixar levarem o Dylan, gente! - um sorriso enorme se abriu no meu rosto e da minha irmã, que correu para contar a novidade para nossos pais, e no segundo seguinte, meus braços rodeavam o corpo do Gale

– Ai meu Deus! Isso é tão incrível! - eu disse realmente animada, fechando os olhos e ele me abraçou de volta

– Eu sei! - disse muito empolgado e nos separamos - Essa é a chance para ela me amar de verdade, não é?

– Claro! - respondi animada - Ta fazendo o que aqui?! Vai lá falar com ela!

– Eu quero chorar sozinho um pouco, e não parecer um idiota total, porque quando ela me viu com o bebê, começou a chorar. Ele se parece com a gente. - sorri mais - Quer vê-lo?

– Por qual razão eu diria não?! - ele pareceu aliviado diante minha resposta, e pediu para que eu esperasse apenas um pouco, para poder dar a notícia aos pais que adotariam o bebê, então eu, Madge e meus pais o seguimos para o berçário.

Com a pele branca, cabelos ralos e ruivos, duas pintinhas na bochecha e olhos cinzas, Dylan estava no colo da Annie, mamando, e eu nunca a vi tão linda, por mais errada que estivesse.

Seu cabelo estava preso em um coque alto, as bochechas bem rosadas, um sorriso torto, e os olhos cheios d'água, segurando o pacote pequeno nos braços. - Você está bem, Madge? - ficamos paparicando o bebê, e minha irmã estava muito feliz, mas notei que de repente ela se esquivou e a aparência estava péssima, como se tivesse visto um fantasma

– Eu li o seu bloco de notas, e li o que escreveu sobre o Peeta, sobre Prim e o bebê... - olhava para Annie rindo ao lado de Gale e nossos pais - Eu o entendo completamente... Deus, como eu o entendo! - puxou ar com força e fechou os olhos, abaixando a cabeça - Eu também vi o meu bebê, Katniss... E era perfeito, embora não estivesse totalmente formado. Eu nem sei mais se quero ser mãe depois do que aconteceu, e Cato disse que apoia qualquer que seja minha decisão... - uma lágrima caiu no chão, e foi dela. Diferentemente de muitas grávidas, eu não estou sensível, na verdade, estou bem fria, porém, embora não esteja chorando, meu coração está em pedaços - Não o odeie. Ele tem medo de que aconteça de novo, tem medo de perder você, da forma que perdeu Prim, de repente, por isso foi embora. - soluçou baixinho - As vezes o medo é maior do que a esperança. - só consegui abraça-la, sentindo raiva dos meus pais. Mesmo que minha mãe fosse muito apegada à ela, nós duas só temos uma a outra como amor fraterno.

...

– Vai ser uma menina. - Johanna disse ao meu lado, enquanto entrávamos na recepção do hospital e caminhávamos para esperar a minha ginecologista e obstetra, que dirá hoje o sexo do bebê, já que no mês passado ele não quis dizer como era, então... Cá estou eu, aos cinco meses.

– Para com isso! É um menino! - toquei em meu ventre já dilatado, e era impossível não ver que eu estava grávida. Meus pais levaram um susto quando eu apareci com um vestido social que mostrava a minha barriga, em uma reunião muito importante de negócios. Eles surtaram legal, tipo... "AI MEU DEUS! VAMOS SER AVÓS DE NOVO!" Annie me mandou um bolo de parabéns, que eu só comi porque era de cenoura com chocolate e Gale estava envolvido. Nós realmente voltamos a ser amigos, mas não foi do nada. Depois de muita conversa, aceitamos que não confiamos um no outro, mas ainda sim, podemos ser grandes amigos.

– Shhhhh... Não discorde de Johanna Mason Lawrence Odair, querida.

– Ainda não se casou com o Finn. - me sentei em um dos sofás e ela logo em seguida

– Não te perguntei, sweatheart... - pensei logo em sua mãe, Glimmer, e um sorriso se formou imediatamente em meu rosto. Ela foi uma das primeiras a descobrir, e chorou no celular e tudo. Dois dias depois recebi vários presentes, e ela estava no meio, o que me deixou extremamente feliz. Ela também se tornou uma grande amiga, e não se revelou sobre o desaparecimento do Peeta, mas sabe o que aconteceu.

– Katniss Cresta. - chamou uma moça alta e loira. Acariciei minha barriga enquanto ia, e essa é a coisa mais incrível que eu já toquei.

– Você precisa dizer para a mamãe quem é! - Johanna disse por mim, e eu ri, então entramos na sala

##

– Eu quero coxinha. - contei para Finnick - E quero agora. - acariciei minha barriga, com uma mão debaixo da blusa

– Só porque está carregando o meu sobrinho, não significa que possa me dar ordens. - respondeu virado na televisão, enquanto jogava Call of Dirty, e estávamos sozinhos, já que Johanna foi para casa com Charlotte e minha irmã está aproveitando seu marido, com certeza, no apartamento que compraram. Resolvi vir ver meu amigo.

– Fiiiiinnnnnnnnn! - eu disse fazendo biquinho e o abraçando por trás - Por favoooorzinho!

– Não.

– Seu grosso! Ignorante! Se o bebê nascer com cara de coxinha, a culpa é toda e exclusivamente sua! - revirou os olhos

– Posso escolher o nome do bebê?

– Não pode ser Candy, porque fica gay. - ele riu

– Não ia ser isso... Pode se chamar Rye? - perguntou ainda olhando para a televisão. Ele foi o único que pensou o mesmo que eu, e disse que seria um menino. Adivinha... É UM MENINO! E está muito saudável, graças a Deus. - Pode ser quando tiver uma menina...

– Eu gostei desse nome... - sorri torto. Peeta gostaria, e eu amei esse nome também - Ok, será... Rye.

– Rye Everdeen Mellark? - pausou o jogo e olhou para mim, que me sentei ao seu lado - Vai colocar o nome dele na certidão? - coloquei uma mecha atrás da orelha

– Acha que eu deva? Finnick... - suspirei profundamente, olhando para os lados - Eu sei que ele me ama, aonde quer que esteja, eu sei disso. - fechei os olhos - Na última noite, ele não disse "eu te amo" ou um "eu amo você", mas... - corei, e olhei nos olhos do meu amigo - Nós não fizemos sexo, entende? Ele mesmo disse que nós estávamos fazendo amor, e... - meus olhos ficaram cheios d'água - Foi uma grande sacanagem ele ter me deixado com aquela maldita carta que eu tenho guardada, mas eu li cada palavra, cada linha, e sei que ele me ama, assim como ama esse bebê, mesmo que não saiba de sua existência, porque é algo que foi feito por nós dois. - ele secou as minhas lágrimas e beijou a minha testa - Desculpa estar te incomodando

– Shhhh, está tudo bem... Todos nós temos medos, e o dele foi maior que qualquer outro sentimento. Ele tinha medo disso... Fazer você chorar e sofrer. - assenti - Está tudo bem, Katniss. Tudo bem.

– Obrigada. - ele sorriu

– Vem, vamos comprar sua coxinha, porque esse é o seu primeiro desejo.

– Caramba! É verdade! - ri - Quero três, para ser em grande estilo. - então rumamos para a lanchonete

...

Os dias se passam tão rapidamente, o tempo escorre por nossas mãos, e muita das vezes nem sentimos isso, não é? Sim, é sim.

Como em um piscar de olhos, faltam apenas três semanas para Rye nascer, e isso indica que, fazem 8 meses e uma semana que Peeta foi embora, e eu não consigo apagá-lo da memória. Na verdade, a cada dia que se passa, mais intensas as memórias ficam, e lágrimas me vem aos olhos muitas vezes, como por exemplo quando senti o bebê mexer pela primeira vez. Era como um peixe dentro de mim, e eu dei um berro no meio da reunião, levando as duas mãos na barriga.

Fiquei extremamente envergonhada naquele dia, mas a felicidade de poder sentir o meu bebê se mexendo dentro de mim, finalmente, nossa... Foi sem dúvidas muito maior.

Meus pais não demonstraram tanta empolgação, como quando souberam de Annie ou Madge, na verdade, nem me parabenizaram, e minha mãe disse na minha cara que não iria estar quando ele nascesse, porque eu fui irresponsável ao ponto de não ter me protegido. Isso me magoou profundamente, e no mesmo dia, meu pai avisou que estaria viajando no dia, o que fez que eu passasse o dia todo comendo pizza, assistindo Pretty Little Liers e chorando.

– Eu aceito. - Johanna disse com um sorriso encantador no rosto e eu tive que apertar a mão de Glimmer, em um gesto de conforto, pois ela estava soluçando

– E você, Finnick Caflin Odair, aceita Johanna Mason Lawrence como sua legítima esposa? - o pastor perguntou com um sorriso, e emocionado, meu amigo respondeu

– Eu aceito.

– Então eu os declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva. - e ele beijou, fazendo com que todos aplaudissem de pé a cena. Eles merecem.

...

– AAAAAAAAAAAAA! - gritei gargalhando, quando Finnick me girou, e juntou nossos corpos, segurando uma mão minha, e a outra em minha cintura, nos movendo de forma totalmente exagerada pelo salão, ao som de I Feel Good, a música do Garfild

– I FEEL GOOOOD! SO GOOD! SO GOOD! I GOT YOOOOOOOU! - cantou alto, e as pessoas riram de seu exagero, assim como eu - Você é minha amiga, e secretamente minha amante. - disse em um sussurro alto

– E a Johanna sabe de nosso caso extraconjugal? - sussurrei alto de volta, entrando na brincadeira

– Claro que não... Secreto é melhor. - ri, e nós continuamos dançando pelo salão, de maneira mais decente - Oi, amor. - Johanna se aproximou de nós com um sorriso, e eles deram um selinho

– Eu quero saber quando vai parar de despir a Everdeen com os olhos. - disse brincando, forçando uma careta

– Me desculpa, mas eu acho essa barriga grande um charme. - ele disse me abraçando pela cintura

– É, Jo... Nós estamos apaixonados. - falei balançando a cabeça positivamente - O que foi? - perguntei e ela sorriu encantadoramente para nós mais uma vez

– Consegui ameaçar o DJ de maneira justa, e ele vai tocar Halo, vem, Finn! - nós dois sorrimos, e eu não podia estar mais feliz por eles

– Vou pegar alguma coisa para beber. - ele disse depois de me dar um beijo carinhoso na bochecha

– Obrigada, Katniss. - ela disse me abraçando do jeito que a minha barriga permitia - Se não fosse você, eu não estaria aqui agora.

– Não precisa me agradecer, cara. - eu disse arrumando seu vestido de rainha - Vocês dois são as pessoas mais merecedoras de felicidade que eu conheço. - ela sorriu torto

– Como está se sentindo? - perguntou e eu sorri

– Melhor impossível, sério. Ele só está meio agitado... - contorci o rosto em uma careta, com uma mão na barriga - Madge disse agora pouco que é melhor eu ficar sentada.

– Concordo com ela. - juntou nossos braços, e fomos conversando sobre Charlotte, que está parecendo uma princesa da Disney em seu vestido branco com rosa, quando eu senti - O que foi? - parou na mesma hora, e eu deveria estar com uma cara desesperada ali - Katniss, o que houve? - olhei para ela

– A bolsa acabou de estourar. - o líquido quente descia pelas minhas pernas. Ela puxou na mesma hora o meu vestido, até os joelhos

– Droga, droga, droga! - disse, largando-o na mesma hora - FINNICK! MADGE! - eles estavam por perto, e vieram correndo na nossa direção - Ela está em trabalho de parto. - e no segundo seguinte Finnick me colocou em seus braços e Madge correu na frente, pegando as chaves do carro com seu marido.


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Notas finais do capítulo

Vai ter segunda temporada, que vou postar no último capítulo dessa, ou seja, no epílogo, do qual não decidi mais quantos capítulos essa vai ter, mas creio que mais cinco, contando com o próximo e o epílogo. O que acham? Só levo a ideia a diante se apoiarem, mas não faço metas, e tals. Beijouuuus genteneeey! Obrigada pelos comentários do capítulo anterior, de verdade, são muito importantes *_*
Ps.: o próximo está bem grande, e vocês vão conhecer CINCO loiros. Só isso posso adiantar. Dois beijos