A Proposta escrita por Cupcake de Brigadeiro


Capítulo 10
Amizade colorida - carinha de lua -


Notas iniciais do capítulo

EU ESTOU MUUUITO FELIIIIZ! Alcançamos os 105 comentários antes do capítulo 10! Gente! Obrigada! :)))) e esse é o mais comentado! Eu queria poder dar a cada um de vocês um cupcake recheado com muuuuuitoooo brigadeiro, e um gigantesco para a Finnie ❤️ Que fez a segunda recomendação da fic, que eu não esperava, honestamente. Obrigada mesmo! :)
Não respondi todos os comentários ainda, me desculpem, mas vou fazer o quanto antes, é que estou pelo celular, ai é mais complicado, mas vou responder, ok? Aurora, Ronny e EverMellark, amei a sugestão de vocês sndjsndksndnmd heheheehehehehehehehe e vou colocar em ação - cara maquiavélica -
Muitos e muitos beijos para quem comentou, favoritou, um bolo enorme para a Finnie, e espero que gostem!



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– Essa é a minha menina! - Johanna disse quando Charlotte lançou a bola e fez um strike, ai elas bateram as mãos e fizeram uma dancinha da vitória extremamente cômica, arrancando risadas até de quem não era da empresa. Nada melhor que momentos mãe e filha às sete da noite de um sábado...

– Como uma criança de oito anos derruba todos os pinos e eu não consigo derrubar um? - Peeta perguntou pensativo e eu ri

– Sei lá. Você é péssimo de mira, cara. - eu disse dando um soquinho em seu braço, mas ele balançou, com um sorriso no rosto - Minha vez. - caminhei até a área certa, escolhi a bola mais pesada, e ao invés de ver os pinos, vi apenas a cara do meu pai, Gale, Annie, Jennifer e...

– Katniss! - eu estava indo jogar, quando a voz de Glimmer me fez sair dos meus devaneios e a bola saiu de meus dedos das mãos, batendo no meu pé - AAAAAAH! - ela gritou por mim

– Aaaaaaiiiii! - eu disse ficando com um pé só, e eu teria caído no chão se Peeta não tivesse segurado minha cintura, e eu pude sentir seu corpo tremer devido sua risada gostosa - Para de rir! Meu pé está doendo!

– Foi engraçado, oras! Parece que viu um fantasma, sei lá, ai a bola de quase cinco quilos caiu no seu pé. Vem aqui, vou ver se aconteceu algo sério. - Finnick estava tão entretido com a pequena Charlotte e Johanna, que nem notou minha gafe. Ótimos amigos eu tenho... Um ri da minha desgraça e o outro nem nota que eu passei por um momento ruim.

– Sweatheart, você está bem? - Glimmer perguntou quando Peeta me sentou no banco mais próximo e se afastou para pegar um gelo

– Ah, sim, obrigada... Foi só um susto. Como me achou aqui, Glimm? Pensei que só viesse para Vegas no final do ano. - ela sorriu

– Estava passando por aqui só de visita, quando vi sua moto do lado de fora. - assenti - Tem certeza que está bem?

– Uhum, meu amigo foi pegar gelo, vai ficar tudo bem. - eu disse sorrindo, enquanto tirava meu tênis, esperando que ela fosse logo embora, mas não. Ela se sentou ao meu lado, segurando minha mão e desfazendo o nó do meu all star - Não precisa... - eu disse sem graça e ela deu de ombros

– Se eu não tivesse aparecido, não teria acontecido. - isso é verdade, moça - Quem é o seu amigo? - perguntou e eu apontei com a cabeça para o Peeta, que estava pedindo alguma coisa com um olhar preocupado a um moreno - Ah, o Peeta! - disse animada, me imitando e eu ri sinceramente - É ele mesmo? - assenti - Pelos seus olhares, parecem namorados, de tão apaixonados. Pelo jeito a recíproca é verdadeira. - corei mais que pisca pisca em árvore de natal

– Ah, não... Eu e ele somos apenas grandes amigos. E nenhum de nós procura um relacionamento.

– Eu já tive sua idade e seus pensamentos, Sweatheart. E já fui apaixonada, assim como já tive uma pessoa apaixonada por mim. Sei reconhecer isso de longe. - eu olhava para seu rosto, e ela não parecia tão chata e megera assim. - Vocês se amam.

– Eu amo o Finnick. - respondi certa, querendo não aceitar os fatos

– Sim, você ama, do mesmo modo que ama sua irmã. Com esse Peeta é outro tipo de amor, é um amor de amante. Pare de se fazer de boba, querida. - tirou minha meia e me olhou nos olhos - Se eu fosse você, pularia com as pernas na cintura dele e o beijaria da forma mais quente que eu sei. - tive que rir do seu sussurro cúmplice

– Nós dois temos feridas no coração... - mantive meu olhar dentro do dela - Feridas que ainda não cicatrizaram, entende? - assentiu, então Peeta chegou, preocupado, mas quando olhou para mim, se lembrou da cena, e começou a rir

– Me desculpe, mas aquela cena foi muito engraçada... - disse com um pano com gelo, e ria como uma criança, tirando risadas minhas e da Glimmer - Me perdoem interromper a conversa de vocês. Espero não estar atrapalhando nada. - disse corando, ao notar a mulher que vai decidir o futuro da empresa

– Oh, eu já estou de saída! - ela disse sorrindo, alisando a saia canudo que lhe caia muito bem - Qual o seu nome? - Peeta sorriu

– Peeta. Peeta Mellark. - ela retribuiu o sorriso

– Bom ver você, Katniss, e um prazer conhecer você, rapaz. Espero que esteja na festa de fim de ano da empresa.

– Se a senhora me convidou, impossível recusar. - ele não soava falso, e duvido muito se estava sendo mesmo. Ele é sempre simpático.

– Muito gentil de sua parte. Espero vê-lo lá mesmo! Tenham uma boa noite, e Katniss, querida, conversaremos em Novembro, quando vier para Vegas. Devo tratar de negócios. - assenti - Até mais. - se levantou e saiu.

– Ela é a tal Glimmer? - Peeta me perguntou com um joelho no chão e o outro normal, passando gelo delicadamente sobre a área roxa do meu pé

– Uhum... Sabe, quando não estamos conversando sobre negócios, eu gosto muito dela.

– Ela gosta muito de você, sabia? - me olhou nos olhos, divertido - Deveria parar de xingá-la enquanto dorme.

– Eu falo palavrão dormindo? - ele riu, assentindo - Como ninguém nunca me disse?!

– Foi só quando bebeu demais... - explicou-se e eu assenti, fechando os olhos e encostando no estofado.

...

Verde no cinza - Eu estou gostando dela. - Finnick disse depois de dizer simplesmente que vai dormir no meu apartamento - Estou mesmo... É... Libertadora essa sensação, entende?

– Ta me achando com cara de psicóloga? - perguntei desviando o olhar e jogando minha bolsa e as chaves em cima do sofá

– Katniss! Me escuta! Eu estou gostando da Johanna! Nunca acreditei nessas coisas de... Amor à primeira vista, circunstância, mas... Com ela está sendo muito diferente. - disse suspirando - E ainda tem aquele doce em formato de gente, a Charlotte.

– Pede ela em namoro, oras. - eu disse tirando meu casaco, e quando o olhei, ele não parecia muito feliz - Finn, olha para mim. - ele olhou - Não fuja dos seus sentimentos. Não tenha medo. Johanna está muito magoada também, passou pela mesma situação que você, e até pior, porque até do Brutos trair ela, tinha uma outra família.

– Você tem certeza? Não está muito... De repente? - perguntou passando as mãos nos fios lisos e loiros, afrouxando o cachecol no pescoço

– Sim, está muito de repente, mas... Vão nessa! Arrisquem-se. Não há para que temer.

– A questão é que: se não der certo, tem a Charlotte no meio. - ele estava preocupado - As duas são tão encantadoras! - fechou os olhos com força, unindo as mãos - Tão interessantes e inteligentes! - sorri, então abriu os olhos verdes claros - Eu só senti isso uma vez na minha vida, e foi pela Annie, só que... Dessa vez... É algo mais intenso, sabe? - não assenti, apenas o ouvi com atenção - Eu quero estar com a Johanna. Bem que você disse que ela é cativante... - joguei um bloco de notas para ele - Que isso?

– Número da Johanna, os horários que ela está disponível e os horários da escola e creche da Lotte. - ele leu tudo - Faça bom uso das informações, agora preciso sair. - troquei meus tênis por botas de frio e busquei um edredom grosso

– Que? Vai pra onde? Pensei que fôssemos dormir abraçados! - eu e ele temos essa mania de dormir abraçados, assim como tenho com Peeta, porque eu gosto de abraços, e Finnick também

– Ver as estrelas. - beijei sua bochecha e sai saltitante.

...

Nossas mãos estão entrelaçadas, nossos corpos relaxados na parte de trás de sua picape, e os olhos presos nas estrelas - Elas parecem tão próximas, não? - sussurrei

– Elas podem ficar na nossa mão se quisermos. - devolveu o sussurro - Faça um pedido. - o que seria uma "estrela cadente" atravessou o céu rapidamente e eu sorri - Não conte para mim. - disse bem baixo e eu assenti.

– Faça o seu agora. - sussurrei, colocando um braço em cima de seu corpo, fazendo um carinho com a ponta dos dedos na área das suas costelas

– Já fiz. - respondeu - Acha que vai se realizar?

– Não posso dizer, senão ele não se realiza. - eu disse ainda em sussurros, escutando apenas Lana Del Ray

– Essa é a minha música favorita. - disse sorrindo, ao som da batida de Born To Die

Don’t make me sad, don’t make me cry
Sometimes love is not enough
And the road gets tough, I don’t know why
Keep making me laugh
Let’s go get high
The road is long, we carry on
Try to have fun in the meantime

– Mas o amor é sempre bastante, não é? - perguntei olhando em seus olhos mais intensos pela luz das estrelas e ele sorriu

– Sim, ele é sim, mas sozinho não é o que mantém uma chama acesa. É preciso força de vontade, evitar lágrimas e causar risadas. - assenti, voltando a minha cabeça para ouvir seu coração - Você já teve a sensação de que está se esquecendo de algo que não deveria?

– Por que a pergunta? - perguntei colocando uma mão por dentro da sua blusa, alisando sua barriga bem delicadamente, de forma que ele não sinta cócegas e mas que fique com arrepios. Eu gosto de causar essas sensações nele.

– Porque... - suspirou profundamente - Esquece. Quando era pequena, qual era seu objetivo?

– Ficar grande. - ele riu - E esse foi o meu mais fracassado objetivo. Eu pensava que a lua me seguia, dormia no sofá e acordava no quarto, colocava um dente embaixo do travesseiro e ganhava um dólar, colocava os dois braços dentro da blusa e dizia que os tinha perdido... O maior erro foi pensar que quando eu crescesse, seria mais divertido.

– Isso tocou a minha alma, sabia? Tipo, eu estou refletindo, e pensava exatamente assim. - sorri - O maior erro quando somos crianças é querer crescer.

– Nem tanto. Ser adulto tem suas vantagens. Posso ir aonde eu quiser em meu mês de férias, assim como posso namorar quem eu quiser. - ele riu - Quer doritos?

– Claro! - respondeu se sentando e eu o acompanhei, abrindo o maior pacote que encontrei na loja. - Isso é muito bom... - nem olhei para ele, preocupada demais em comer mais e mais biscoitos - Doritos é orgasmo em pacotinho. - me engasguei, rindo

– Peeta! Seu nojento! - ele riu

– O que foi? Quando tiver um orgasmo, vai saber do que eu To falando... - eu ri, comendo mais ainda - Já teve um orgasmo?

– Que conversa é essa? - perguntei com um sorriso - Eu ainda sou moça.

– Isso não significa nada. Você pode ficar...

– Não fala! - cobri meu rosto com uma mão - Eu tenho nojo! Não fala!

– Se mas-tur-ban-do. - disse pausadamente, no meu ouvido e eu dei um grito

– NÃO FALA ESSAS COISAS! QUE NOJÃO! MUITO! NOJO! - ele gargalhou da minha reação

– Nossa, você é muito inocente, cara... - falou balançando a cabeça com um sorriso no rosto - Vamos mudar de assunto!

– Ótimo.

– Mas antes... Diz ai: já se masturbou?

– Como eu vou praticar algo que sinto nojo? Para! Ai! QUE NOJOOOOOOO! - ele riu ainda mais - Eu vou morder você se não sossegar!

– Está bem, está bem... - tirou o pacote da minha mão, já vazio, e me colocou em seu colo, com as pernas pendendo para um lado apenas do seu corpo. Incrível como tudo é fácil e divertido com ele. Fechei meus olhos colocando a cabeça em seu pescoço - Katniss?

– Hm.

– Se eu fizer algo... Promete que não vai mudar nossa amizade? - ele tinha receio na voz, assim como um certo medo

– O que seria? - perguntei passando as unhas em sua nuca e ele se arrepiou todo, então segurou meu rosto com uma mão, extremamente próximos, seu hálito de menta com doritos nunca deixou seus lábios tão atraentes, e o meu hálito de morango nunca se misturou tão bem a outra essência - Nada vai mudar a nossa amizade. - ele me olhava com seus olhos azuis intensos, e eu senti um frio na barriga quando seu olhar desceu para a minha boca.

– Eu posso te beijar? - em um fio de voz, um sussurro muito baixo, com a boca quase não abrindo, deixando-a ainda mais atraente

– Quando quiser. - respondi no mesmo tom, e no segundo seguinte, ele me beijou.

Diferente dos sonhos, sua boca não me beijava com euforia, era muito melhor, me beijava calmamente, e quando sua língua pediu passagem, cedi e eu pude colocar como o melhor beijo da minha vida.

Uma de suas mãos estavam no meu rosto, e a outra na minha cintura, mas algo tomou conta do meu corpo, algo que não sei dizer o que é, me fazendo levantar só um pouco, colocando as pernas ao redor do quadril de Peeta e nós dois gememos quando nossos quadris se chocaram.

Da cintura, sua mão entrou para dentro da minha blusa, e apertou de leve o meu seio esquerdo, fazendo eu gemer mais uma vez. O ar foi começando a ser escasso, mas acho que a mesma coisa que tomou conta de mim, tomou dele, pois me beijou até o último segundo de fôlego, então começou a beijar meu pescoço, ainda tocando meu seio. - Ah, Peeta... - eu disse quando sua mão saiu de dentro da minha blusa, e desceu a alça fina, e ele começou a beijar meu ombro lentamente, e o ar não queria voltar para os meus pulmões.

Comecei a beijar seu pescoço, a morder, e logo gemidos da parte dele podiam ser ouvidos. Senti a minha intimidade ficar encharcada, e me preocupei se Peeta estava sentindo isso. Ele parecia nem se importar. Acho que isso é algo bom nessas horas. Johanna diz que fica encharcada toda vez que vê uma foto de Finnick, e Annie disse que o beijo do mesmo loiro de olhos verdes claros, causa a mesma sensação nela. Causava.

Inverteu nossas posições, voltando a beijar minha boca, e uma de suas mãos apertavam minha coxa com força, ora com mais delicadeza, o contraste perfeito, quando de repente se afastou. - A gente não. Pode. Maos. Fazer. Isso. - disse pausadamente, puxando ar com força, de joelhos na minha frente, com o rosto vermelho e os lábios entreabertos, mais vermelhos que o normal por causa do beijo.

– O que? - perguntei me sentando - Peeta! Você quem pede para me beijar e diz isso?! - seus olhos ficaram cheios d'água

– Me desculpe, eu só... Precisava saber de uma coisa.

– Se eu beijo mal? Se eu sou boa na cama? Por que foram as únicas coisas que pareceu agora! - eu disse irritada

– Você disse que não ia alterar a nossa amizade! - lembrou-me e eu suspirei pesadamente, desejando descer as nossas calças naquele instante e nos deixar como um só - Você tem que me prometer, que não irá falar desse beijo, em momento algum daqui em diante, está ouvindo? - eu estava com a cara fechada e de braços cruzados, olhando as estrelas

– Ok... Tanto faz. O que faremos agora? - ele pareceu pensar

– Vamos para casa. - assenti, descendo antes dele da parte de trás de sua picape incrível.

...


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Notas finais do capítulo

e ai? O que acharam? :) vou amar saber, e logo, logo vou responder todos os comentários lindooooooos que me mandaram. Amo batata frita com maionese, mas não mais do que vocês! Até mais!
Ps.: o próximo está terminado, só preciso que me digam o que acharam desse, ok? E quero sugestões! Como fica a amizade deles agora? Beijos! ;)))