A garota do Capuz escrita por Kampaki


Capítulo 5
O outro lado de mim mesma.


Notas iniciais do capítulo

Capitulos a cada 15 dias a partir de agora.



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– Já está na hora de fechar. – Surpreende-me a bibliotecária. Ela parece estar nervosa com algo. Ela está transpirando.

Está frio hoje.

– Deixe o livro onde você pegou antes de sair, por favor. – Volta a falar.

Guardo o livro.

Ouço vozes falando baixo e me esforço para ouvir, mas não consigo ouvir quase nada. Quando estou saindo dali olho para a indicação de tema na prateleira. Escravidão, Torturas e marcas.

º.º - Morra bibliotecária. – Penso enquanto saio dali.

O sol começa a se pôr.

– Parece que vou ficar aqui por um tempo. – Reflito.

Vou até a pousada e alugo um quarto por algum tempo, choramingo um pouco no preço e consigo aumentar a quantidade de noites que eu vou passar por aqui.

Saio da pousada e vou dar uma olhada na cidade. Consigo fazer um mini mapa da cidade contendo todos os estabelecimentos que eu consegui encontrar. A essa altura já anoiteceu e as ruas estão ficando vazias.

Tem alguém me seguindo.

Vou até um lugar mais afastado, onde não tenha ninguém e viro uma esquina para entrar em uma rua lateral.

Fico ali esperando até que ele, ou ela, apareça e o derrubo.

– Quem é você, e por que está me seguindo? – Pergunto em quanto mantenho ele no chão.

– Por favor. Não me machuque! Só estou cumprindo ordens. – Implora ele.

– Que ordens? – Pergunto sem solta-lo.

– Você mexeu com o Tnoy. Ele e a gangue querem vingança, eles me mandaram te seguir! Por favor, eu não quero morrer. – Ele começa a chorar.

– Quem é Tnoy? – Penso um pouco. – Aquele porco do bar?

Ele não me responde.

– Mande um recado para eles. –Ameaço. – Posso confiar que chegará?

– Sim! – Diz ele com pânico.

– Podem vir. Estou esperando vocês fora da cidade ainda hoje. –Eu o solto.

– Espero que meu recado chegue a eles hoje mesmo. – Vejo o medo nos olhos dele.

– Bem eu estou indo. Espero que eu não tenha que voltar mais cedo do que o necessário.

Gostei disso. Tenho que aterrorizar alguém mais vezes foi divertido. Saio da cidade, e encontro um pequeno vale.

– Ótimo. É aberto e bem amplo, vai servir direitinho. – Espero algum tempo até que eles chegam. O homem que me seguia está com eles. Jogo uma peça para ele. – Vaza. Já fez o que tinha que fazer.

Ele sai correndo. Mas o cara da frente pega ele. E quebra o seu pescoço.

– Opa. – Debocha ele. – Escorregou.

– Fazer o que, acontece. – Respondo casualmente.

– Soubemos que você surrou o Tnoy.

– Tnoy? – Finjo estar confusa. – Ah! O porco do bar. Como ele está? Pelo menos o nariz eu quebrei né?

– É. – O homem do bar. Tnoy, aparece. – E não apenas isso. Você também o matou! –O homem chamado Tnoy percebe que vai terminar como o outro e tenta correr, mas é impedido pelo resto da gangue.

– Ah! Eu não lembrava disso! – Ao dizer isso, jogo a faca que eu peguei no bar. Ao mesmo tempo, aquele homem lhe quebra o pescoço. – Que cruel eu sou! Além de esfaquear ainda quebrei o pescoço. Mereço ir pra cadeia – Falo cínica.

– HAHAHA! – Ri ele com frieza. Gostei de você garota. Qual seu nome? -Pergunta.

– Mariane. – Respondo sorrindo. – E o seu?

– Em que isso importa? Perguntei seu nome só porque queria saber quem eu vou matar. – Diz ensandecido.

– Seguindo sua lógica. Eu teria que saber o nome de cada um de vocês – Falo ainda sorrindo. – Mas pra encurtar. Qual o nome da sua gangue?

– HAHAHAHA! Você?! Matar a todos nós? HAHAHA! Garota, eu realmente gostei de você! – Diz ele ainda rindo. – Vou te dar mais uma chance. Se você ficar de joelhos e jurar fidelidade a mim. Eu posso te poupar.

– Qual é o nome da sua gangue? – Insisto.

– Se isso é realmente importante, o nome é D-Slayer. – Fala ele com orgulho.

–Ótimo. Então D-Slayer’s. Fiquem felizes por serem mortos por mim. – Deixo a ira me dominar e ataco.

Decido matar o que está na frente primeiro. Enfio minha mão no seu peito e arranco o coração. Recuo um pouco

Devoro o coração dele.

– O gosto é uma merda. Nem coração de Lycan é tão ruim. – Falo em voz alta para que todos eles ouçam. – Será que algum de vocês é gostoso?

Retiro minha a adaga e novamente os ataco. Foi um banho de sangue que durou toda a noite.

Ao amanhecer, estou só eu de pé.

Todos eles estão com o corpo aberto, e seus órgãos internos estão espalhados como em uma cena de um filme de terror sangrento.

Eu pego um saco que um deles tinha trago. Provavelmente para pôr os corpos. Vou um a um, arrancando o coração de todos eles.

Eu retorno para a pousada e entro pela janela do quarto que eu aluguei, coloco em cima de uma mesa de cabeceira um saco com os corações de todos eles. Me lavo, e lavo também minha capa que ficou suja de sangue.

Me sento na cama e pego um coração. Começo a pensar qual vai ser a reação das pessoas da cidade ao ver todos eles mortos e sem um único coração naquela clareira.

Reparo que estou comendo um desses corações. E não me importo.

– PUTAQUEPARIU! - Cuspo o que está na minha boca quando percebo o que estou fazendo. Abro o saco e conto os corações. – 23. Mais o que eu estou comendo e mais o do grandalhão 25.- Penso espantada.

O que eu virei?

– Não pense sobre isso querida. Vai acabar ficando louca. – Ouço novamente a mesma voz que eu ouvi quando estava lutando contra a matilha de Lycan’s.

–Quem é você e onde está? – Falo em voz baixa, pois seja lá quem for não pode estar longe.

– Sou a outra você. A que lutou contra os Lycan’s, e a que lutou contra esses homens. E também a que te deu essa deliciosa refeição que está na sua mão.

– Então é você quem está fazendo tudo isso. – Irrito-me. – Desde o começo era você!

– Oh não garota. Não. Eu apenas salvei a sua vida do Lycan que estava te devorando. E o devorei ara poder nos regenerar. E depois disso. Lutei contra a matilha e contra a gangue. Sou a penas a encarnação das suas ações. O resto é com você.

– Mentira! - Pausa dramática. – Eu nunca faria aquilo com a Alex.

– Então por que você fez? A marca libera todo o seu desejo, criando assim, aquilo que é necessário para realiza-lo. Você queria matar ela. A marca te deu velocidade. Você não queria morrer. Eu nasci. Você simplesmente se deixou levar na onda, com os caras da gangue, e os chamou eles para a briga. Eu te defendi. Não me culpe pelas suas ações.

Mentira. – Digo catatônica. – Não pode ser verdade.

– Então o que e estou fazendo aqui? – Foi demais. Desmaiei.


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