A garota do Capuz escrita por Kampaki


Capítulo 4
Descobertas




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Vou até a estrebaria após as compras, vou até uma taverna para conseguir algumas informações. Consigo que alguns homens me falem sobre uma biblioteca na capital.

Vou até a estrebaria novamente. Falo com o atendente e pego o dinheiro que tinha deixado a mais.

– Obrigada.

– Garota, sobre a Alex, onde aconteceu? – Diz o atendente parecendo preocupado. – “Cê” sabe, para irmos pegar o corpo e tudo mais.

– Não sobrou um corpo. O Lycan a devorou por completo.

– Mas o que houve. –Insiste ele.

– Não sei. – Baixo a voz. – Eu estava desmaiada. Quando acordei ele estava terminado de devorar ela. Eu o matei. Isto é tudo o que eu posso dizer.

– Você não parece muito bem. Precisa de ajuda em algo? – Diz o atendente.

– Não, mas obrigada pela preocupação. – Forço um sorriso.

Monto meu cavalo e saio da cidade. Tomo a direção norte, rumo a capital.

– Lá... lá com certeza lá eu vou conseguir respostas. – Penso em voz alta.

São cinco dias de cavalgada, vou passar por 3 cidades, no caminho mais seguro. E três dias se for pelo caminho mais curto. Opto pelo caminho mais curto.

No meio do caminho, sou cercada por alguns Lycan’s.

– Tenho que fugir. – Penso.

Ouço uma voz estranha, que fala como se fosse um espectro: “mate-os, você pode. Eu te darei poder para isso. ”.

Sinto uma energia estranha correr pelo meu corpo, desmonto e quase caio. Meu corpo está leve, muito leve. Será que eu emagreci? Bem não importa.

Entro em posição. Eles atacam. Consigo ver seus movimentos, eles são lentos.

1,2,3,4, 5..., -São 7. Um à minha frente, dois a direita, três a esquerda e um atrás de mim.

Avanço para o da minha frente, pulo e agarro seu focinho, giro quebrando o pescoço dele. Avanço para os três da direita. Enfio minha mão no estomago do que está no meio. Os dois do lado me atacam e eu pulo. Arranco a cabeça de ambos com um chute.

Os dois que estavam à esquerda estão bem nas minhas costas. Um ataque coordenado. E abaixo para desviar de suas garras. Salto para trás, o Lycan que estava atrás de mim continua parado. Eu desvio do ataque coordenado, eles não deixam aberturas.

Seguro o braço de um deles e o arranco. O outro tenta me acertar, puxo o maneta e o uso de escudo. Enfio minha mão atravessando os dois e matando-os.

Me viro para o último deles. Vejo um homem alto e musculoso que está me aplaudindo.

–Você é forte garota. Essa era toda a minha matilha, nenhum deles era fraco, mas todos morreram.

– E o que vai fazer sobre isso? –Pergunto em tom de deboche.

– Formar outra matilha, com você do meu lado, é claro. – Diz ele em tom de arrogância.

– E se eu não quiser? – Faço uma careta debochando dele.

– Eu te matarei. – Vejo um sorriso maligno em seu rosto.

– Você não será o primeiro a tentar me matar.

Ele se transforma novamente. Está maior do que antes.

– HAHAHAHA! Pra você ficar desse tamanho tu deve “tá” muito puto.

Eu avanço e ele também. Ele pula. Eu paro. Ele usa o peso e a velocidade para cair com uma patada letal. Desvio com um paço para trás, e ele se desequilibra. Com um chute eu arrebento a cabeça dele e vejo seu cérebro se espalhar.

– Droga. Agora eu estou toda suja de sangue. –Choramingo.

Olho ao meu redor e vejo que tem arvores, então tem agua por aqui, pelo menos um pequeno rio.

Pego meu cavalo, vou até umas arvores próximas e amarro ele. Sigo o som de agua até um pequeno rio onde me lavo e lavo também minhas roupas. Enquanto minhas roupas secam, como algumas frutinhas que encontrei na floresta.

Depois de me vestir. Monto novamente o cavalo e sigo em direção a capital.

– Aquelas frutinhas não mataram minha fome. Devia ter aproveitado pelo menos aquele último. – Penso.

“Não se preocupe, você terá chance de encontrar outros. ”

Chego na capital sem maiores problemas. Vou até uma taverna próxima, e bebo um pouco para matar o cansaço da viagem. Um Gordo mal-encarado senta do meu lado.

Sinto algo estranho na minha perna. Ele está me apalpando?!?!?!

Peço um prato qualquer, e finjo não perceber o que ele está fazendo. Ele sobe a mão enquanto eu termino de comer.

– Ei senhor. – Falo com o atendente da taverna. ­– Por aqui é crime a autodefesa?

– Como assim? – Pergunta ele surpreso.

– Esse homem do meu lado está me assediando. Tudo bem se eu me defender né?

– O que você está fazendo? – Diz o atendente ao homem.

– Cale-se. - Responde o homem. – E você sua putinha. Se não quisesse tinha me parado no começo. Agora não reclame. - Ele tenta me agarrar.

Seguro a cabeça dele e acerto a bancada. Pego a faca e escondo na manga sem que ninguém veja. Me levanto. Ele vem atrás de mim.

– Agora você conseguiu putinha. Me deixou nervoso. Ele quebra uma garrafa. Três homens se levantam e param do lado dele.

–Capangas? Isso me parece meio Injusto. Bem então para equilibrar que tal se eu usar uma venda? – pego um pedaço de pano de uma garçonete e amarro em frente aos meus olhos.

Eles avançam eu não acerto nenhum deles. Apenas desvio por algum tempo até começar a ouvir vozes ofegantes.

–Já cansaram? Pensei que poderia me divertir mas parece que vocês não dão conta. – Derrubo os quatro usando apenas uma mão. Pago minha conta e quando estou saindo me viro para o Atendente da taverna.

–Onde fica a biblioteca? – Digo com uma voz meiga.

Ele me aponta uma direção.

– Obrigada.

Saio e vou na direção que ele indicou. Paro em frente a um enorme prédio.

– Como é grande. – Penso.

Entro e procuro a bibliotecária.

– Teriam por aqui algum livro onde eu possa encontrar alguma informação sobre isso? – Mostro a ela a marca que está na minha mão.

– Garota! – Disse ela surpresa. –O que houve com sua mão? Que cicatriz horrível!

– Bem. É uma longa história. Tem algum livro sobre isso?

– Temos sim. Siga este corredor, na última fileira. –Ela aponta a direção.

–Obrigada.- Sigo a direção que ela apontou. Pego alguns livros e começo a estudar eles.


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