Cantiga de outro Verão escrita por DezzaRc, A Little Dreamer


Capítulo 11
Ansiedade


Notas iniciais do capítulo

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Música do capítulo: Feito pra acabar - Marcelo Jeneci



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Nina se encolheu sob a coberta e aspirou o cheiro forte de tabaco misturado à fragrância amadeirada. Então abriu os olhos como dois pratos e sentou na cama de supetão. Sentiu a cabeça dar voltas e mais voltas, assim como o estômago. Ali, com toda certeza do mundo, não era seu quarto. Nem mesmo lhe pareceu familiar. A taquicardia desejou seu caloroso “bom dia” e a ruiva quis vomitar. A noite anterior era uma confusão de flashes que surgiam à sua mente atormentada, lembranças do pesadelo que se tornara a vida. Mas nenhuma delas explicavam o fato de estar dormindo em um quarto completamente desconhecido.

Ela teve uma crise de ansiedade na frente de todos e estava entrando em mais uma.

Retirou o cobertor com força da pele suada e pegajosa, atirando-o no chão, onde avistou seu all star jogado sem delicadeza próximo ao pé da cama. Estava devidamente vestida para seu alívio, mas a sensação iminente de falta de ar não a deixava nem por brincadeira. Nina tratou de se acalmar e, contra seu estado de espírito, pisou no piso frio o mais leve possível para não atrair a atenção de alguém que pudesse estar por perto. Pé ante pé, apanhou o tênis e o usou como escudo. Sob protestos do peito devido à respiração rápida, engoliu em seco sentindo a garganta arranhar no processo.

Precisava do calmante. A crise estava cada vez mais próxima.

Antes de alcançar a maçaneta, notou o terno pendurado de mau jeito no encosto da cadeira de rodinhas, assim como vários livros grossos empilhados ao lado de um notebook sobre a escrivaninha. Nina apertou as vistas e leu os títulos “Direito Penal”, “Civil” e “Constitucional” neles, além de um “Vade Mecum¹” atualizado. Na fuga, chutou uma embalagem sem querer e praguejou ao encontrar a caixa amassada de Malboro no chão.

A porta do quarto estava encostada e o silêncio reinava fora dele. Franziu o cenho e fitou a janela parcialmente fechada sob a cortina cinzenta próxima à cama. Soltou a porta e caminhou até o local. A mão trêmula e pálida afastou o tecido áspero e a miragem seguinte foi à primeira coisa familiar naquela manhã estranha. A mesma vista de quando acordava em seu quarto.

Os olhos verdes se arregalaram.

Que diabos fazia no apartamento do advogado prepotente?!

Teria sido melhor acordar em um lugar completamente desconhecido. Tudo menos a casa da pessoa que ela mais queria distância na vida. A única coisa que se lembrava da noite passada foi de não sentir mais nada; levaram-lhe a alma e se esqueceram do corpo. Obviamente, havia Hugo Torres metido na história. Onde ele aparecia, trazia discórdia para si e sua saúde mental. E os tiros. Seu pai... Contara sobre ele! Nem mesmo seus melhores amigos sabiam direito o que acontecera naquela noite trágica. Apenas sua mãe. E agora Hugo Torres. Por que escolheu logo a ele quando resolvera desabafar algo tão íntimo seu?!

Nina sentiu uma vertigem mais forte que as outras e se agarrou a cortina por segurança. As perguntas que sempre lhe invadiam o consciente vieram como um jato d’água de vitimismo, indagando-lhe o motivo por tantos eventos ruins no curto espaço de tempo e por ter sido a felizarda. O universo a odiava e não fazia ideia do porquê. Não aguentava mais.

Queria sumir.

As duas palavras com certeza estariam estampadas em sua lápide se morresse naquele exato momento. Elas resumiam bem seus últimos meses de vida.

Passar pela porta seria como voltar à realidade. A realidade de ter perdido o pai num assalto à mão armada. Fazer coisas que não gostava por sobrevivência, um dia atrás do outro, sem compreender o real significado da palavra viver. Lidar com pessoas que faziam pouco caso da sua dor. Não ser boa o suficiente, sentir-se a pior pessoa do mundo e não saber como se amar. Ou esquecer. Ou superar.

Os olhos verdes logo se encheram de lágrimas que não demoraram em cair. Nina se sentia completamente vazia, sem chão e sem saber a quem recorrer. Irritou-se por precisar de alguém e não ser como as outras pessoas independentes emocionalmente. Por que não conseguia seguir em frente sem mendigar a atenção do mundo a cada mísero segundo e dar um passo só? Sentir-se inteira para lidar com as próprias dores como qualquer pessoa normal fazia?

Aquela cruz era sua e não tinha nada de dividi-la com quem não fosse designada a carregá-la. Era o preço para se estar viva.

Limpou, com força, as lágrimas com as costas da mão. Chorar não adiantaria nada, lamentar-se menos ainda. Foi atraída por sua imagem no espelho de bordas alaranjadas na escrivaninha. Estava um lixo como em todas às manhãs: olheiras fundas e arroxeadas, rosto inchado e a boca sem cor. O reflexo de cadáver. Não havia mais o brilho especial em seu olhar. Desejava não saber o que aconteceria em seguida. Não tinha planos, pois o amanhã era sempre pior que o ontem.

Segurou a nova onda de choro prestes a desmoronar e limpou qualquer vestígio das lágrimas que sobrara no rosto.

Deixou o quarto para trás. O apartamento não era mais tão confuso. A planta parecia com a da sua, os cômodos dispostos na mesma distribuição. A decoração ainda era um tanto impessoal, mas ali não parecia com a ala hospitalar da sua casa sem vida. A energia do dono era outra. Estava prestes a agradecer aos céus pela primeira vitória em meses, quando avistou a cabeleira escura de costas, debruçado na bancada de granito falso na cozinha americana, concentrado em algo que ela não conseguia ver. Respirou fundo e apertou o tênis no peito, calculando mentalmente quantas passadas rápidas daria até a porta antes de ser pega no flagra.

— Sua respiração é bastante barulhenta.

Nenhum passo.

— Você sabe que mesmo passando por aquela porta, não vamos esquecer o que aconteceu na noite passada. — O som da folha sendo virada era o único além da voz grossa do advogado, que nem ao menos se virara para olhá-la. — Agora, no entanto, tenho tempo para escutar.

A ruiva permaneceu imóvel fitando a camisa preta que abraçava o corpo musculoso sem sobrar um mísero espaço. Pessoas como ele não tinham pelo o que sofrer. Tão bonitas externamente que chegavam a ser uma piada de mau gosto. Possuíam autoconfiança e não se intimidavam com nada. Donas das próprias vidas, sem a necessidade afetiva que ela tanto buscava. Conseguiam tudo facilmente com a lábia que lhes escorriam de sobra.

Hugo a oprimia, mas também a fascinava.

No fundo, queria ter sua autoestima.

— Já comeu korokke? — finalmente virou o rosto e observou a figura assustada próxima ao corredor. — É tipo um croquete japonês — pegou o livro que folheava e o levantou de modo que Nina pudesse ver a foto do prato. — A receita não é difícil.

Foi então que percebeu que algo estava errado. Nina parecia não respirar. Seus lábios estavam levemente azulados e a garota pálida feito giz. Deixou o livro sobre a bancada de imediato.

— Posso te levar ao hospital se ainda estiver se sentindo mal e...

— Não! Só preciso ir para casa.

— Não há alguém para quem eu possa ligar? Sua mãe, talvez.

— Vou ficar bem — murmurou ofegante para si mesma como um mantra, como se assim fosse de fato ficar. Hugo fez menção de segui-la, mas ela continuou: — Obrigada pelo sei-lá-o-que tenha feito por mim ontem, mas quero ficar sozinha agora, se não for pedir muito. Só preciso de espaço.

— Você está tudo menos bem, Marina.

Antes que alcançasse o braço ossudo da ruiva, ela foi mais rápida e bateu a porta quase que no rosto dele. Irritado, Hugo esmurrou a madeira. Se aquela mulherzinha pensava que iria escapar tão fácil assim, estava muito enganada. Mas foi exatamente o que ela fez. Disparou tão rápido quanto na noite anterior, ao fugir da oficina de escrita, e passou a tranca da própria porta.

Hugo não hesitou em bater até que eles pudessem discutir como dois adultos civilizados. Estava ligeiramente preocupado com ela sozinha no apartamento. Não havia alguém para acudi-la caso desmaiasse como ontem. A impressão de patricinha mimada que tinha dela logo cedeu lugar a alguém transtornado. O que Marina mostrava às pessoas não passava de uma fachada para esconder o quão frágil ela realmente era por dentro.

Ao se dar conta de que a ruiva não abriria a porta e toda aquela movimentação atrairia a atenção de terceiros, voltou para casa. Seu cabelo virara uma fúria de cachos negros para todas às direções. Estava prestes a descer para pedir a chave reserva do apartamento de Nina à portaria quando avistou sua bolsa sobre o sofá. Jogou os bons modos para cima e vasculhou o conteúdo. Encontrou um caderno de anotações de capa preta, cheio de rabiscos e ideias soltas. Sua caixa de Pandora da escrita. Segurando o desejo de folhear as páginas com calma e se deliciar nas palavras que secretamente aprendera a admirar, pôs o caderno de lado.

Havia livros. Objetos femininos. E um celular simples que piscava no fundo da sacola. O mesmo que estava com a ruiva quando ele lhe dera um susto com o sobrinho no dia do parque.

O nome “mãe” estampado no visor.

♦♦♦

Helena xingou o irmão pela milésima vez naquela manhã. O celular dele nem ao menos tocava, caía direto na caixa postal. Ninguém poderia culpá-la por não tentar avisá-lo, ainda que fosse uma atitude inédita da sua parte. Um pensamento rápido de algo não estar certo surgiu em sua mente, mas tratou de empurrá-lo para longe. Era engraçado que o tivesse, pois fazia anos que “Hugo” e “problema” não eram mais sinônimos. Estar em apuros costumava ser seu status social fixo. Sentia orgulho por pelo menos um dos dois ter largado aquela vida para atrás. Embora não admitisse, também queria um lugar no sol.

Suspirou.

Era tudo sua culpa, afinal de contas.

Terminou de passar o batom roxo nos lábios desenhados e o guardou dentro da nécessaire lotada de maquiagem, uma das poucas coisas que amava na vida. Piscou os cílios postiços. A mulher refletida no espelho com marcas de dedo a agradava, e muito. Ao menos o crápula do pai tivera talento para fazer bebês bonitos, uma vez que ela e o irmão nada tinham a ver com a aparência comum da falecida mãe — ou sua beleza estava escondida no meio do mar de amarguras que fora sua existência; Helena ia pelo mesmo caminho. Talvez, estivesse pior.

Calçou o salto alto e desamassou uma ruga no vestido em tubo. Olhou o celular pela última vez e, sem notícias do irmão, saiu do quarto. Gustavo parou imediatamente de brincar com o carrinho de controle remoto que ela o dera quando a viu entrar na sala. Helena revirou os olhos e seguiu à cozinha. Precisava de uma dose de whisky, ou duas, para enfrentar mais um dia do cão que viria pela frente.

Ia deixá-lo sozinho mais uma vez, quando os olhos azuis a encararam fixamente. Ela estremeceu. Era como se enxergasse a reencarnação do pai de Gustavo naquela criança. A mesma intensidade familiar no olhar de anos antes, a limpidez que revelava todas as emoções sem que ao menos precisasse esboçar o que se passava em sua mente, tão fácil de ser lido. Até mesmo o que Helena não deveria saber.

Talvez o álcool tivesse subido à sua cabeça rápido demais.

 Antes que voltasse a viver o inferno pessoal dentro de si, saiu às pressas do apartamento e bateu na porta em frente à sua.

Lúcia atendeu na terceira batida, nem um pouco surpresa em ver a dama de preto ali de pé. Pela maquiagem carregada da bela morena, sabia bem para onde a moça iria. A beleza podia ser sua virtude, mas também era sua maldição.

Helena confiava plenamente nela, sabia que não importava o que lhe dissesse, a velha senhora levaria consigo até o túmulo.

— Não preciso nem dizer, não é mesmo?

— Tudo bem, minha jovem. Ele já tomou café?

Helena soltou um muxoxo.

— Você sabe muito bem que essa criança não aceita nada que dou a ele. Como se eu fosse capaz de fazer mal a alguém dessa forma.

— Guga é uma criança sensitiva — respondeu Lúcia, um sorriso triste nos lábios ressecados.

— Hugo também era. Né à toa que se transformou nessa pessoa mentalmente perturbada.

— Querida, não fale assim do seu irmão...

— São apenas fatos.

Lúcia a ignorou.

— Fico pensando como vocês seriam se tudo fosse diferente. Não vivi um paraíso, mas tenho do que me orgulhar. Vocês são tão jovens, têm tanta coisa ainda pela frente para sentir, conhecer, aprender... Ao invés disso, estão presos dentro de ódio, mágoas e sentimentos que só vão colocá-los ainda mais para baixo. Não adianta tentar culpar alguém quando não há culpados, todos foram vítimas nessa história. — Helena trocou o peso do corpo de perna e cruzou os braços. — Só tome cuidado para não acabar se tornando a culpada de alguém. Alguém inocente.

Helena sabia de quem Lúcia falava. Lembrou-se de quando tinha a idade dele e como sonhava em conhecer o pai... O dia em que seu herói apareceria e os resgataria da vida difícil que levavam. A solução mágica. Mas anos se passaram e ela percebia cada vez mais que aquilo era somente tolice da sua mente infantil. Não queria aceitar a verdade. Esperança era a única coisa que lhe restara e nem isso poderia ter. Só que diferente dela, Guga aguardava que o pai e a mãe o resgatasse.

Sentiu os olhos se encherem de lágrima como há muito não acontecia.

— Não posso amar esse garoto, mesmo que eu tente — respondeu por fim, recompondo-se rapidamente. — Olhar pra ele é como viver meu passado novamente, e não posso aguentar isso. Tentei impedir, mas Hugo insistiu com essa ideia... Sempre soube que nunca seria uma boa mãe. Hugo me faz cuidar dele como um castigo. Talvez eu o mereça, afinal.

— Mas você realmente acha que Guga merece?

— Eu também não queria estar nesse mundo, mas aqui estou. Não pedi para nascer — rebateu impaciente. — Vocês podem até não concordarem comigo, mas a coisa mais altruísta que fiz por aquela criança foi não ter aceitado que ela nascesse. Ninguém merece viver uma vida miserável como a que Hugo e eu vivemos, nunca quis que alguém passasse por isso, e olha só o que me fizeram fazer.

Antes que Lúcia dissesse algo, Helena a interrompeu:

— Preciso ir. Infelizmente, minha sobrevivência depende de mim mesma. Passar bem, Lúcia.

♦♦♦

Nina sentou no sofá da sala branca e vazia, extremamente clara e oposta ao seu estado de humor. Refletia sobre o momento em que tudo desandara e se metera no poço sem fundo que sua vida se tornara. Não sabia exatamente quando, mas podia levantar uma lista de coisas que a faziam permanecer por lá. O pior era o sentimento de solidão. O de estar num ambiente cheio de gente e sentir como se houvesse apenas ela lá dentro. No caso, parecia que estava sozinha no mundo.

Perguntavam-lhe se estava bem, se sentia algo, se precisava de ajuda, mas no fundo ninguém queria de fato saber ou se importar. As pessoas esperavam escutar o “sim” no “tudo bem?”, apenas para manter o diálogo de praxe, porque não sabiam como reagir a um “não”. O “não” não estava no roteiro. O “não” assustava. A primeira vez que ouviam um, até tentavam saber o motivo. Na segunda, no entanto, deixavam de perguntar. Ninguém podia ter mais problemas que eles, e se tivesse, pobre da Marina que não sabia lidar com os seus. Então, a ruiva optava pelo bom e velho “sim” fingido. Afinal, estar bem por palavras era o que importava, mesmo que por dentro estivesse despedaçada.

Ainda sentia o bolo na garganta. Levantou do sofá como se pesasse dez vezes mais que seus poucos 40 e tanto quilos. Algo a impulsionava para baixo, um ímã dentro do corpo que a prendia onde quer que se encostasse. A velha fadiga, não importava quantas horas Nina dormisse. E como a ruiva dormia. Hibernava feito um urso.

Apenas queria se sentir bem. Talvez fosse pedir muito ao universo, mas era o que ela implorava silenciosamente todas às manhãs. No fundo, sonhava que a vida fosse uma grande provação, uma série de obstáculos que precisava enfrentar para conquistar algo grandioso. A almejada felicidade plena, possivelmente. Um dia o teste chegaria ao fim, e a tempestade daria lugar à manhã ensolarada.

Então Nina acordava.

Na vida real, a tempestade nunca ia embora. Cada um que desenhasse seu sol de caneta e fingisse que era de verdade.

Com muito custo, chegou à cozinha. Mantinha uma caixa de remédios no armário, um costume que puxara da mãe. Em meio a vários comprimidos, encontrou o calmante.

A falta de ar era uma conhecida que a acompanhava há alguns anos. Fizera uma bateria de exames logo quando a bendita deu às caras, uma noite de domingo comum, sem grandes emoções. Achava que estava morrendo, que tinha algo grave e incurável. Esse medo tomou forma e cores quando ninguém descobria o que ela tinha. Deram-lhe o nome de ansiedade, por fim.

Naquela época, o termo ainda se remetia ao sentimento de quem esperava por algo que não chegava logo. As borboletinhas adoráveis na boca do estômago. Quando se deu conta de que ela não aguardava por nada em especial, achou estar louca. Não antes de refazer os exames com outro profissional. E mais outro. Era asma, dizia a si mesma. Tinha de ser asma. Quando as dores do peito surgiram juntamente com a ânsia de vômito, Nina esperou que fosse coração. Devia ser sopro. Seu avô teve sopro e se curou depois de uma cirurgia. Ela passaria por uma também e ficaria bem. Mas na entrega do resultado dos exames, a ansiedade lhe acolhia. Sempre. No final, descobriu-se um tanto quanto hipocondríaca também. Queria que sua doença misteriosa tivesse nome; “ansiedade”, com toda certeza, não era um.

Engoliu o comprimido branco e foi se deitar. Era sábado, nada a obrigava sair de casa hoje. Nos minutos seguintes, tudo que viu foi à escuridão.


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Notas finais do capítulo

Antes de escrever este capítulo precisei reler a história inteira, pois depois de dois anos, não só vocês não se lembravam das coisas que ocorreram em CdoV, rs. Encontrei alguns errinhos ortográficos e já os corrigi, se encontrarem outros, não se acanhem em me dizer! Além deles, achei dois furos significativos na história; o primeiro é o andar que Nina e Hugo moram. O certo é o TERCEIRO, como ficou nas estrelinhas no primeiro capítulo, não o oitavo, como mencionei em algum mais adiante; o segundo foi como Nina perdeu o pai. Como vimos no capítulo anterior, a tragédia ocorreu em um assalto. Desconsiderem o que eu disse sobre doença terminal lá pelo quarto, tá bom? Tudo aconteceu em um ASSALTO, e talvez eu escreva o flashback da cena mais adiante. Aos novos leitores, isso não irá interferir na leitura, pois já ajeitei tudo. Aos antigos, peço desculpas pelas falhas, serei bem mais cuidadosa de agora em diante! Inclusive, anotei todos os pontos e detalhes cruciais de cada capítulo para que eu não perca o fio da meada novamente.
Dei uma mexida no theme (layout) do blog de Cantiga e atualizei a Playlist. Vão lá dar uma conferida, ficar por dentro dos extras e conversar um pouco comigo, enquanto o próximo capítulo não chega: http://cantigadeoutroverao.tumblr.com/. Deem uma olhada também no meu tumblr sobre escrita criativa. Não sou uma Nina da vida, mas ajudo a todos que tiverem dúvidas sobre o assunto: http://euamoescrever.tumblr.com/. ♥
Por último, mas não menos importante, me deixe saber o que você está achando de Cantiga. Conta aí como foi esse capítulo para você, sua teoria sobre o que a mãe de Nina vai fazer quando Hugo falar com ela ou o passado doloroso de Helena. Não se esqueça de recomendar, adicionar no acompanhamento/favorito e compartilhá-la com seus amigos, tá? Nina e Hugo (assim como eu, hahaha) ficarão imensamente gratos com seus esforços. ♥
Beijos e até semana que vem.



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