– Pai- Cumprimentei com tédio.

– Nossa, que alegria em me ver em- Falou meio cabisbaixo.

– Ai pai, também não exagera tá- Não aguentei e dei um grande abraço nele, mesmo que eu não demonstrasse muito o quanto estava com saudades, eu estava, e muito.

– Eu estava com muitas saudades sabia?- Falou em meio ao abraço.

– É, eu também estava com saudades- Falei me soltando do abraço.

– Então Kizashi, quanto tempo você vai ficar aqui?- Perguntou minha mãe.

– Umas 5 semanas, sentiu minha falta?- Falou meu pai indo abraça-la.

– É eu senti sim, e precisamos conversar, Sakura pode nos dar licença?- Assenti com a cabeça e subi as escadas. Agora fiquei curiosa, o que eles iriam conversar?

Acho que em vez de eu ficar trancada, sem fazer nada no quarto, vou fazer umas comprinhas no super mercado, mas eu estou na seca, então, vou ter que pedir dinheiro para minha mãe, que provavelmente vai me dar, tomara.

Já que eu estava vestida apropriadamente para sair, desci escada abaixo.

– Mamãe querida, desculpa interromper a conversa de vocês, mas eu preciso de dinheiro- Falei fitando a dona Mebuki que me olhava muito séria, provavelmente os dois estavam discutindo e eu acabei os atrapalhando.

– Pra que você quer dinheiro?- Perguntou confusa.

– Vou fazer umas comprinhas no super mercado- Respondi com um sorriso amarelo.

– Comprinhas?

– Sim- Falei, torcendo para que ela me desce o dinheiro.

– Ta bem, não demore muito- Me estendeu uma nota de 100 reais, meu olhinhos brilharam. Ai que felicidade.

– Obrigada mamãe querida- A abracei forte. Sempre quando eu quero ou preciso de alguma coisa, eu a chamo de "mamãe querida".

– Tchau pessoas, mais tarde eu volto- Me despedi e saí de casa.

Quando eu vinha visitar a minha mãe, eu nunca havia reparado essa rua (bairro), até que não é tão ruim assim, já os vizinhos não eram lá essas coisas, a maioria era tudo velho, por isso que a rua era tão quieta.

Eu não conhecia o bairro muito bem, mas sabia aonde ficava o mercado mais próximo, que ficava num bairro que eu não frequentava muito. Passei messe tal bairro em direção ao mercado, e nessa rua só tinha retardado, avistei uns homens lavando os seus carros, com a música bem alta, estavam dançando que nem doidos. Esses bando de poluídos, ainda bem que eu sou uma pessoa do bem, sou da paz (imaginasse) (???).

Ino-on

– Ai gente, que saudades da testuda- Falei- Nem lembro mais como é o rosto dela- Falei manhosa como uma criança.

– Ino, não faz menos de duas horas que a Sakura saiu, deixa de drama- Falou Tenten olhando em seu relógio de pulso.

– Mas não é a mesma coisa sem as loucuras da Sakura- Reclamei.

– Daqui a duas ou três semanas ela já está de volta, acalme-se, tenha paciência- Falou Hinata.

– Vou tentar- Falei.

– E aliás, é bem melhor sem a Sakura aqui, essa criatura é impossível- Reclamou Sasuke.

– A é? Até parece que você não está com falta dela- Retruquei.

– Falta? Da Sakura? Até parece- Falou indiferente.

– Sei- Falei dando um fim nesse assunto.

Nós vamos ver a Sakura na escola durante a semana, mas é difícil não sentir falta dela. Ai que tristeza, mesmo assim não vou deixar de arrumar umas confusões, Tenten está aqui e nós vamos aprontar com certas pessoas (Sasuke Uchiha), e Sakura vai adorar saber disso.

E por falar em confusão, faz tempo que felizmente nós não vemos a Karin, deve ter ficado depressiva depois do que nós fizemos com ela (duvido muito), garanto que daqui uns dias ela vai dar as caras, e é melhor todos nós mantermos os olhos bem arregalados (??) por que ela vai com certeza querer se vingar. A vai.

Ino-off

Finalmente eu cheguei no mercado, e eu já estava bem cansada de tanto andar, minhas pernas não aguentavam mais. Peguei uma cestinha e fui nas prateleiras de doces e salgados.

Enchi a minha cestinha de biscoitos, salgadinhos, balas, pirulitos e bombons, desse jeito vou acabar ficando um bujão de gás (?).

Fui nas prateleiras dos sucos, o meu sabor preferido era de morango, mas porque tiveram que colocar tão lá no alto? Como eu sou uma nanica, não consegui pegar, comecei a dar saltinhos para tentar alcançar, mas foi totalmente em vão.

Ai que mundo cruel!

– Você precisa de ajuda?- Chegou um ser, bem mais alto que eu, olhos pretos e cabelos da mesma cor, e umas marquinhas legais embaixo dos seus olhos.

– Preciso sim, pode me alcançar o suco de morango, por favor?- Pedi com educação.

– Claro- Ele pegou o suco com facilidade e me alcançou.

– Oh, thank you- Agradeci (louca).

Ele me olhou como se eu fosse um E.T por uns instantes, e falou:

– Sou Itachi Uchiha, qual o seu nome?- Peraí, Itachi UCHIHA? Oh My God.

– Sou Sakura Haruno, foi mal a pergunta mas, você é o irmão de Sasuke Uchiha?

– Sou irmão dele sim, você o conhece?

– Infelizmente sim, ele me falou muito mal de você- Sorri amarelo.

– Mesmo é?- Arqueou uma sobrancelha- Se você falar com ele, por favor, diga pra ele dar uma passada lá em casa.

– Ok, falo sim (mentira)- Se eu fosse o pinóquio, a cada mentira que eu contasse, meu nariz cresceria uns 45 metros haha (??).

– Hey sua nanica rosada, você joga vídeo-game?- Perguntou Itachi.

– Jogo sim, porque?

– Quando o Sasuke decidir aparecer lá em casa, se você quiser, apareça lá também, pra jogar vídeo-game é claro, e se um amigo seu também joga, pode convida-lo.

– Pode ser, conheço uns dois amigos que também jogam- Falei.

– Ótimo, é que eu estou sem nada pra fazer em casa, e quando o Sasuke aparece por lá, aquela anta mal fala comigo, então vai ser legal ficar mais gente por lá com quem eu possa conversar- Falou sorrindo.

– Então tá, falo com o Uchiha, e quem sabe eu apareça por lá então- Sorri.

– Que bom, tchau- Se despediu e foi para um lado qualquer.

Mais um convite para jogar vídeo-games.

As pessoas me amam!!

Peguei mais algumas coisinhas e fui para o caixa pagar as compras, a mulher que me atendeu, era bem carrancuda. Peguei o dinheiro e a entreguei, e a tiazinha ainda fica analisando a nota pra ver se é verdadeira? Qual é!

Enquanto ela analisava a nota eu ficava a encarando com cara de tacho. Pô, eu sou uma dama, aonde já se viu eu pagar alguma coisa com dinheiro falso?!/ indignei-me.

– Obrigada, volte sempre- Agradeceu a mulher do caixa, nem me dei ao trabalho de responder, peguei todas as compras e fui embora.

E até que fiquei um bom tempinho no mercado, já estava quase escurecendo. Andei uns dois passos e meio, e já comecei a reclamar.

– Afu, afu, afu, ai não, essas sacolas estão muito pesadas- Comecei a falar sozinha, peguei o celular e disquei o número da minha mãe, pra poder me buscar.

– Oi mãe, dá pra você vir me buscar? As compras estão muito pesadas para mim poder carregar tudo sozinha- Falei.

– Ai ta bom criatura, daqui a uns dois minutos já estou aí- Falou dona Mebuki do outro lado da linha.

– Ok, tchau- Respondi desligando o celular.

Fiquei plantada ali, no meio da calçada, esperando até que a outra chegasse. E essa rua fica muito silenciosa quando começa a escurecer, se já é assustadora á noite, imagina quando se é Halloween (??).

Ai gente, até gato preto estou vendo por aqui, eu amo os gatos pretos, eu até tinha um quando pequena, mas o coitado morreu de fome. Ouvi o som da buzina do carro da minha mãe, e logo corri para dentro do mesmo, antes que apareça alguém para me assaltar, vai se saber (?).