Guerra entre Famílias escrita por SaahS2


Capítulo 28
Capitulo 28




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Pov Jorge

Entramos no hospital e corremos até a recepcionista.

—Senhora, recebemos uma ligação de que nossos filhos estavam internados aqui. Disse Rene

—Poderia dar os nomes? Perguntou a mulher

—Marcelina, Paulo, Maria Joaquina Fernandes e Daniel, Mario e Alicia Magalhães.

—Ah sim, o médico já está vindo, podem aguardar na sala de espera.

Nos sentamos na sala e aguardamos em silencio, esperamos uns 20 minutos e o médico apareceu.

—Como eles estão doutor? Perguntei

—Bom o acidente foi feio, todos eles tiveram machucados graves.

—Mas eles estão bem agora? Perguntou Rene

O médico de um suspiro e continuou:

—A boa notícia é que a menina chamada Maria Joaquina foi a única que já despertou, fizemos uns analises e ela já está fora de perigo.

—E os outros? Perguntou Margarida.

—Por hora estão todos desacordados e inconscientes, então não podemos dar um resultado conclusivo para vocês.

—Por quanto tempo vão ficar assim? Perguntou minha mãe.

—Não sabemos, vamos torcer para que acordem o mais rápido possível.

—Podemos ver a Maria? Perguntei.

—Podem sim, mas ela não sabe sobre os outros, preferimos que a família contasse.

—Bom, então vamos. Eu disse.

—Jorge, vai você, eu vou ficar. Disse Marga

—Marga, somos uma família agora, você tem que vir. Falei

—Eu sei, talvez eu vá mais tarde, melhor você e sua mãe irem eu vou ficar aqui com meu pai e ligar para os outros. Ela disse

Então eu e minha mãe fomos em direção ao quarto.

Pov MaJo

Meu corpo inteiro doía, estava respirando com a ajuda de aparelhos e tomando soro na veia, sem falar dos enormes cortes que eu tinha.

Estava com uma aparência péssima e meu cabelo estava horrível.

De repente vejo a porta se abrir e entram minha mãe e Jorge.

Minha mãe logo que me viu correu para me abraçar.

—AI minha filha, você não sabe o susto que você me deu. Disse ela aos prantos.

—Ei mãe, calma ai, eu estou bem. Eu disse rindo.

—Você quase nos matou do coração. Disse meu irmão me abraçando.

—Eu já estou bem agora, e os outros onde estão?

—Estão em casa, e Rene e Margarida estão na sala de espera. Disse Jorge

—Entendi, bem agora vocês podem me dar o número do quarto da Marcelina, preciso do meu batom e uma escova que estavam na bolsa dela, minha aparência está péssima e não me deixam falar com os outros.

Eles se entreolharam me deixando confusa.

—MaJo, escuta... você não pode falar com os outros. Disse Jorge.

—Por que não?

Vi minha mãe voltar a chorar, e comecei a me preocupar.

—Sabe o acidente foi bem feio, e eles ainda estão desacordados. Disse Jorge com os olhos cheios de agua

—Mas... eles vão acordar logo?

—Não sabemos.

 Como eu podia ser tão egoísta? Não pensei na possibilidade deles estarem bem, só pensei na minha aparência.

Aquilo era a pior coisa que me poderia acontecer, não podia viver sem eles, precisava dos conselhos de Marcelina, das piadas idiotas do Paulo, precisava encher o saco da Alicia e do Mario, e precisava do... Daniel, precisava dele mais que tudo.

—Eu preciso ver eles. Eu disse

—Não pode fazer isso, filha.

—Preciso ver eles, eu preciso...

—MaJo se acalma. Disse Jorge me segurando.

—ME SOLTA JORGE ME LARGA EU PRECISO DELES.

Agora eu não só chorava como gritava, também me debatia para que meu irmão me soltasse.

Por que tínhamos que fugir?

Pov Carmem.

—Era a Margarida no telefone. Disse Jaime

—Eai? Como eles estão? Perguntou Valeria.

—Parece que a única que está bem é a MaJo.

—E os outros? Perguntei.

—Não sei, amanhã Jorge vai nos levar para o Hospital. Respondeu Jaime.

—Droga!!Gritou Davi.

Olhei para eles, todos pareciam preocupados, mas alguém tinha que acalma-los.

—Melhor irmos dormir, amanhã vai ser um dia longo e já esta tarde.

Eles assentiram e foram se deitar, porem ao invés de segui-los, deitei no sofá e comecei a chorar. Sinto alguém chegar perto de mim, e colocar as mãos em meu ombro, quando me levanto vejo que é Jaime.

—Não chore linda, vai ficar tudo bem. Ele diz e me abraça.

Pela primeira vez esta noite, me senti segura, como se nada de mal pudesse acontecer.

Pov Margarida

Estava dormindo no sofá da sala de espera, quando ouço alguém gritando meu nome, abro os olhos e vejo Jorge.

—O que houve? Perguntei meio drogue.

—Acorda logo, parece que aconteceu alguma coisa com o Daniel.

Me levantei em um pulo.

Corremos até meu pai e Helena.

—Pai, o que houve com o Dan? Perguntei desesperada.

—Ainda não sabemos. Disse meu pai me abraçando.

Vi o médico vindo em nossa direção.

—O que aconteceu com ele? Perguntei com lagrimas nos olhos.

Ele nos encarou com uma cara triste.

—Bem, é melhor vocês verem com seus próprios olhos.

Eu e meu pai, seguimos o médico até o quarto em que Daniel estava.

Quando chegamos lá, vi meu irmão sentado de olhos abertos olhando pro nada.

Ele estava com alguns cortes nos braços e sua cabeça estava enfaixada.

—Daniel. Gritei e fui em sua direção.

Ele olhou para mim, pareceu um pouco assustado, mas mesmo assim o abracei.

—Que bom que está bem, não sabe o susto que me deu. Eu disse sorrindo.

Ele me encarou por um instante e disse:

—Sim, estou bem, mas.... Quem é você?


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Notas finais do capítulo

Meio pequeno, mas prometo compensar no próximo ;)