Guerra entre Famílias escrita por SaahS2


Capítulo 14
Capitulo 14




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Pov Marce

Fomos divididos em dois carros, em um dirigia Helena e estava eu e meus irmãos, no outro Rene dirigia e nele estava seus filhos.

–Tamo chegando? Perguntou Koki

–Quase. Respondeu minha mãe.

Por algum motivo, não parava de pensar em Mario, e no nosso beijo, aquele menino tinha mexido muito comigo, mas o que irmãos pensariam se soubessem que eu gosto dele? O que Paulo pensaria?

–Ei Marce, tudo bem? Perguntou Paulo

–Sim, por que?

–Você não estava com uma cara muito boa. Ele disse e eu desviei o olhar.

–Já chegamos? Perguntou Laura

–Falta pouco. Fala Jorge

–Posso fazer uma pergunta? Perguntou Paulo para mim

–Pode. Respondi

–Eu falo dormindo?

Aquela pergunta me pegou de surpresa, imaginava qualquer pergunta idiota menos essa.

–Como eu vou saber?

–Sei lá, o seu quarto antes era do lado do meu.

–Paulo, eu tenho o sono mais pesado que uma pedra.

–Verdade. Ele respondeu

–Por que a pergunta?

–Nada não.

Pov Ally

–1 elefante incomoda muita gente, 2 elefantes incomodam, incomodam muito mais, 3 elefantes incomodam, incomodam, incomodam muita gente....

–JAIME CALA ESSA BOCA. Gritei

E por milagre ele parou, soltei um suspiro de alivio, mas minha felicidade durou pouco.

–Uma Alicia incomoda muita gente, 2 alicias incomodam, incomodam muito mais, 3 Alicias incomodam, incomodam, incomodam muita gente....

E dessa vez, Bibi e Adriano cantavam junto com Jaime.

–AHHH QUE SACO! Eu gritei

–Po gente cala boca ai, já deu. Disse Mario.

–Como sempre Mario defendendo. Disse Veleria

–Vocês são tão infantis. Disse Marga

–Falou a madura. Disse Jaime irônico.

–Gente para de briga. Disse Daniel que estava no banco da frente.

E o caos estava formado, todos brigando uns com os outros.

–CHEGA. Gritou meu pai.

Todos ficamos em silencio, até que pra variar Jaime começa:

–Eu sou um bolinho de arroz.

–De arroz. Gritavam Adriano e Bibi

–Minhas perninhas vieram bem depois.

–Bem depois.

–Meus bracinhos ainda estão por vir.

–Estao por vir!

–Eu não tenho boquinha pra sorrir.

–Por que? Por que?

–Por que eu sou um bolinho de arroz.

– De arroz...

–CHEGA, PARA ESSE CARRO. Gritei

–Alicia... Disse Mario

–PARA!!!

Nem esperei o carro parar e abri a porta, meu pai brecou o carro e eu desci com a mala nas costas. Helena vinha atrás de nos e também acabou parando o carro e saindo.

–O que esta acontecendo? Perguntou ela

–Eu vou a pe. Eu disse

–Ta maluca, ainda falta bastante. Mario disse saindo do carro.

–Não interessa eu vou.

–Alicia, volta pro carro pelo amor de Deus. Disse meu pai

–Não.

Nessa hora, Daniel, MaJo, Paulo e Marcelina saíram do carro também.

–Tinha que ser a Alicia para atrasar tudo. Disse MaJo.

–Ah era só o que me faltava, agora vem a fresca. Eu disse.

–Gente, vamos resolver isso com calma. Disse Daniel.

–Calma nada, se ela quiser ir a pe que va, vamos embora, todo mundo pro carro. Disse meu pai.

Daniel e Majo voltaram aos carros.

–Ally calma, você nem sabe o caminho. Disse Marce

–Eu me viro.

–Eu vou com ela. Para minha surpresa não foi Mario que disse isso e sim Paulo.

Ele pegou a mala no carro e foi em minha direção.

–Eu também. Disse Mario

–Melhor não, papai vai ficar mais bravo ainda, e melhor você ficar. Eu disse

–Mas...

–Eu cuido dela. Disse Paulo

Ele encarou Paulo, achei até que Mario fosse bater nele, mas isso não aconteceu.

–Tudo bem, mas se ela voltar com um arranhão...

–Você me mata, já cansei desse discurso sabia? Respondeu Paulo.

–Se cuida pequena. Disse Mario me abraçando.

Eu e ele sempre fomos muito próximos, essa era a primeira vez que não fazíamos algo juntos.

Marce e Mario voltaram para os carros e foram embora, me deixando sozinha com Paulo.

–então, o que aconteceu pra você ficar tão bravinha? Perguntou ele.

–Eles me enchem o saco, ninguém me entende nessa família. Eu disse

–Algo que temos em comum. Ele respondeu.

Fomos caminhando em silencio, aquela seria sem dúvidas uma longa viagem.

Pov Paulo

Estávamos andando a cerca de uma hora, quando finalmente chegamos a uma cidade, e a essa altura eu já estava suado e morrendo de fome.

–Ally, melhor comemos alguma coisa.

–Verdade, pega o dinheiro, tem um restaurante ali na frente.

–Ally... que dinheiro? Perguntei

Ela me olhou pasma.

–Você.. não trouxe nenhum dinheiro?

–Não.. eu achava que você tinha trazido.

–Ótimo, agora estamos no meio do nada sem dinheiro, maravilha. Ela disse irônica

–Ei, fique sabendo que a culpa disso tudo e sua, se você não fosse tão chata a ponto de brigar com seus irmãos, nada disso estaria acontecendo.

–Eu não pedi pra você vir. Ela disse brava

–Imagina se eu não tivesse vindo, ai você estaria ferrada mesmo.

–Convencido, você vindo, não me adiantou de nada. Ela disse

–Da pra gente parar de brigar, isso não vai adiantar nada.

Ela me olhou e concordou com a cabeça.

–Então, o que fazemos?


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Notas finais do capítulo

continuaaaaaaaaa



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