Guerra entre Famílias escrita por SaahS2


Capítulo 15
Capitulo 15




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Pov Mario

Chegamos ao local e nem sinal de Paulo e Alicia, bem pelas minhas contas eles devem chegar a noite, ou de manhã.

–Então, chegamos. Disse meu pai sorrindo.

Quando olhei o local meio deserto, mais parecia uma floresta, e não havia absolutamente nada lá.

–Esse lugar e pior do que eu pensei que seria. Disse MaJo

–Podemos ir embora? Perguntou Carmem.

–Não, animação, vai ser legal. Disse Helena

–Da pra ver. Disse Davi com ironia

–Agora vamos montar as barracas. Disse meu pai.

Todos começamos a montar a barraca, não deixava de olhar para os lados para ver se Alicia e Paulo estavam vindo, mas nem sinal.

–Fique tranquilo, eles vão aparecer. Disse uma voz atrás de mim

Quando me virei para ver quem era, era Carmem, nunca tinha falado com ela direito, na verdade acho que nunca nos falamos.

–A Ally sabe se cuidar, estou tranquilo. Menti.

Desesperado, era isso o que eu realmente estava, minha irmã sozinha por ai com o canalha do Paulo, como eu fui deixar ela fazer isso? Eu deveria ter impedido, falado que se ela fosse eu iria, mas não, eu fui o idiota que deixei minha pequena ir com aquela peste.

– Você mente mal, claro que você está preocupado com ela, eu também estou preocupada com o Paulo. Ela disse

–Se acontecer algo com ela eu nunca vou me perdoar. Eu disse.

–Ela está com o Paulo, vai ficar tudo bem.

–Ela estar com o Paulo e o que mais me preocupa.

Ela riu e isso me fez rir também.

Pov Marce

Estava terminando de montar minha barraca quando vejo Mario e Carmem rindo juntos, fiquei meio chateada com isso, achei que eles nunca tinham se falado e agora estão rindo como se fossem amigos ou até algo a mais.

–Ciúmes? Perguntou MaJo

–Claro que não.

–Eu estaria. Ela respondeu saindo.

Sim, eu estou com ciúmes, mas como poderia ter ciúmes de algo que não e meu?

Pov Ally

–Eu não acredito que você está fazendo isso. Eu disse olhando para Paulo.

Ele estava pedindo dinheiro no sinal, aquilo estava cafona, mas era até engraçado quando ele recebia um fora, também, quem vai achar que um garoto todo arrumado precisa de dinheiro.

–Tem uma ideia melhor? E fique você sabendo que eu consegui 50 centavos.

–Ótimo, bala pro almoço. Eu disse irônica

–Então me dê uma ideia melhor. Ele disse

Eu apenas fiquei em silencio.

–Viu, minha ideia e ótima, e daqui a algumas horas vamos ter dinheiro.

–Só se for pra comprar uma coxinha.

–Melhor que nada. Ele disse

–Afe.

–Com licença. Disse um homem atrás de nos.

–O que você quer? Disse Paulo

–Não pude deixar de ouvir a conversa de vocês, e notei que estão sem dinheiro, e precisam comer. Ele disse

–E o que você tem a ver com isso. Eu disse

–Queria convida-los para se juntar a mim num almoço em minha casa.

–E por que? Perguntei

–Pois já passei por isso também, vamos sigam me. Ele disse e saiu andando

Fui atrás dele, mas também fui impedida por Paulo.

–O que foi? Perguntei

–Melhor não, a gente nem sabe quem e esse cara, e se for um sequestrador ou algo do tipo. Paulo disse

–Que escolha temos? Perguntei

Paulo me encarou em silencio, e nos dois começamos a seguir o tal cara.

Pov MaJo

–Que saco! Disse tentando montar a droga da barraca.

–Quer ajuda? Perguntou Daniel atrás de mim.

–Seria bom. Eu disse e ele me ajudou.

–Obrigada.

–Disponha. Ele disse sorrindo.

–Pessoal! Venham comer. Chamou minha mãe .

Todos fomos ate ela e nos sentamos no chão que estava coberto por uma toalha de mesa, fizemos um piquenique.

–Que horas são? Perguntou Mario

–Quase 15:00. Disse Rene

–O Paulo e a Alicia estão bem? Perguntou Valeria.

–Eles vão aparecer daqui a pouco, fiquem tranquilos. Disse Rene, embora não parecesse nada tranquilo.

–Se eles não aparecerem até amanhã, ai sim e hora de entrar em desespero. Disse Adriano.

–Se eles não aparecerem até amanhã, eu mesmo vou atrás deles. Disse Mario.

–Calma gente, que pessimista vocês são, eles vão aparecer logo logo, devem estar brigando por ai. Disse Carmem

–A Carmem tem razão, o que devemos fazer agora e esperar. Disse Jorge.

Todos voltamos a comer, mas desta vez estamos todos em silencio.

Pov Paulo

Não confio nesse cara, que tipo de pessoa encontra dois estranhos na rua e fala: Oi, venham na minha casa. Mas claro que eu não ia deixar a Ally vir sozinha.

Chegamos la, e nos deparamos com uma mansão enorme, entramos na casa, e era ainda mais bonita por dentro, cheia de luxo e empregados.

–Podem sentar. Disse o homem

Eu e Ally nos entreolhamos, e sem dizer nenhuma palavra, sentamos na mesa, um do lado do outro, e de frente para nos sentou o tal homem.

–Sejam bem vindos. Ele disse.

–Quem e você? Perguntei

–Me chamo Firmino.

–Então Firmino, posso saber por que você quis nos trazer para sua casa? Perguntei grossamente.

–Vi que estavam passando por necessidades, então resolvi ajuda-los.

–Nossa como o senhor e bonzinho. Disse ironicamente.

Alicia me deu um beliscão na perna me causando um pouco de dor.

–Me desculpe, por ele. Ela disse

–Tudo bem, sabe, quando tinha a idade de vocês fiz a mesma coisa. Disse Firmino.

–Como assim? Perguntou Alicia.

–Fugi de casa com a minha namorada também, nossos pais não aceitavam o namoro, então fugimos e passamos 3 semanas vivendo nas ruas, sobrevivendo apenas com esmolas, mas... um dia ela foi atropelada e acabou morrendo. Ele disse com um ar triste.

–Sinto muito. Eu e Alicia dissemos.

–Tudo bem, então, por que os dois namorados ai fugiram? Ele perguntou.

–Não somos namorados. Dissemos juntos.

–Nem amigos se você quer saber. Eu disse.

–isso, só somos duas pessoas que os pais resolveram se casar, e agora temos que suportar um ao outro. Ela disse.

–E só estamos aqui, por que, estávamos indo para um acampamento com nossos pais e nossos 14 irmãos, ai essa menina surtou e disse que ia andando, e eu como um cavalheiro resolvi acompanha-la.

–Preferia estar sozinha se você quer saber.

Firmino riu, os empregados nos serviram a comida e comemos em silencio, quando acabamos agradecemos a Firmino e eu mandei a Ally esperar na porta.

–Desculpe, estava errado sobre você.

–Tudo bem garoto, e a propósito, boa sorte com a Alicia.

–Do que você está falando?

–Eu vi como olha pra ela, e nenhum garoto se ofereceria para ir a pé com uma garota apenas por ser um cavalheiro.

Eu apenas sorri, e caminhei até a porta onde eu e Ally voltamos a nossa caminhada rumo ao acampamento, não conversamos muito, fiquei pensando no que Firmino havia me dito.

Pov Daniel

Estávamos terminando de comer, quando Margarida se levanta e diz:

–Eu preciso contar uma coisa a vocês.

Jorge se levanta e fica ao lado dela.

–Na verdade, nós precisamos.


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Notas finais do capítulo

continuaaaaaaaaaaaaa