Prometidos escrita por Marcos Martinz


Capítulo 3
Adormecida


Notas iniciais do capítulo

Hey Leitores,
Venho falar com vocês que estou perdendo a inspiração para com a história, por isso demorei tanto. Por favor, não me deixem desistir dessa história tão gostosa de escrever, me adicionem em Facebook, me deem ideias para futuros acontecimentos, enfim me inspirem ou passem nome de livros, filmes e coisas que possam me ajudar.
O que também me motiva são os comentários, eu realmente adoro ler um por um e pensar " Cara, eu tô conseguindo fazer eles viajarem " Porque é isso que eu quero, levar vocês á um outro mundo por meio dessa fic.

Não quero focar só em sexo assim como muitas yaoi, sexo sexo e acabou. O amor entre gays também podem ir além disso como num conto de fadas, e se vocês continuarem me ajudando posso ir cada vez mais desbravando Starshine aos olhos de vocês. Sim, neste capítulo tem safadeza, se você não gosta pls não reclame ( Não sei se agradei na cena meio picante) Mas enfim, aceito todo tipo de comentário ou elogio, até mesmo critica construtiva.

Grande abraço & Boa leitura,
Zeleno.



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A figura de uma mulher era notavelmente triste, tão cinza e repleta de trevas em seu interior. O que antes era amor, havia se transformado em dor. Uma carta rabiscada em grafia desleixada era vitima de suas lágrimas tão quentes, seus olhos jogavam pra fora exatamente tudo o que ele havia feito com ela; fervido seus sentimentos e depois os resfriado, como uma tempestade após um dia ensolarado.

Cara Selene,

Meu amor por você a cada dia se desabrocha, não consigo se quer olhar para a esposa que meu pai me prometeu , ela não tem a sua beleza... O seu lindo sorriso e o iluminar dos seus olhos.

Encontre-me nas cachoeiras onde nos conhecemos, irei até lá para fugirmos juntos e seguirmos a vida que sempre sonhamos.

Com amor,

Skandar.

– Ele não veio – A ruiva não sabia que sentimento esboçar em seu peito naquele momento, ódio e frustração pintava o seu coração de maneira assustadora; a mulher jamais se sentiu assim. Selene jogou seus cabelos ruivos para trás em fúria, subiu a rocha mais alta da tão majestosa cascata e atirou-se dali, sem pestanejar.

Starshine, dias atuais.

O dia pintava os céus com as suas mais belas cores, principalmente o amarelo vivo que enfeitava todas as janelas e preenchia todos os corações de Starshine com doçura. Mas o que ninguém sabia era que infelizmente, o tempo estava para fechar e na noite que outrora iria cair, uma estrela a mais iria juntar-se á mais bela constelação nos céus.

Dominic acordou sentindo o sol judiar de seu rosto, em cima de seu pijama estava uma pilha de livros que lia antes de dormir. Eram tantos que ele sempre lia tudo de uma vez só, parando um e continuando o outro; afinal, cada louco com a sua mania. O príncipe fez um olhar irritado, detestava que aquela cortina ficara aberta, o sol sempre lhe incomodou muito. Levantou e as fechou devagar, mas antes disto teve a mais bela visão de todas;

– Como é lindo esse campo de girassóis – Dormir na biblioteca tinha sim os seus prós, aliás, era o único cômodo mais próximo dos campos de Lúcia, com girassóis lindos e tão bem desenhados, pareciam ter sido encomendados ao em vez de nascerem por si só. Dominic abriu um sorrisinho lateral e fechou a cortina. Estava prestes a sair dali para tomar o café da manhã, quando outra respiração vinda de cima da estante de livros lhe chamou atenção.

“ Se for ratos “ Pensou ele “ Não vou gritar igual a uma menininha dessa vez “ Lembrou-se de outrora, quando uma ratazana gigante resolveu dar uma passeadinha pela ala de contos de fada, em sua biblioteca. Pegou a pequena escadinha e em pequenos passos chegou ao topo da estante, mas quase caiu, ao ver um homem seminu dormindo feito um anjo, antes fosse um homem comum... Era o príncipe Logan.

– LOGAN? – Berrou tão alto que se desequilibrou quase caindo, segurando na madeira firmemente – COMO SUBIU AI EM CIMA? O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI? ONDE ESTÃO AS SUAS ROUPAS? – Depois disso se arrependeu, deveria ter o deixado dormir para admira-lo em seu sono, era tão lindo dormindo. Logan abriu os olhos assustado, mas depois tingiu a face com um sorriso faceiro.

– Bom dia pra você também, alteza! Você realmente não se lembra da festa de ontem não é? – Logan perguntou com um ar de malicia, dando um salto e caindo em pé no persa da biblioteca como um gato. Ficou olhando Dominic descer confuso da escadinha – Eu sabia que não deveria ter bebido tanto Dominic, realmente não se recorda? – O príncipe de olhos azuis fitava o outro de maneira maliciosa, aproximando-se devagar e segurando a cintura do rapaz, mordendo seu lábio inferior.

Dominic sentiu certa ereção no garoto apenas de cueca, e infelizmente não pôde negar a sua também. Estava confuso, não sabia se devia concentrar-se em aprofundar ainda mais sua visão sob o volume do garoto, ou se tentava lembrar-se de alguma coisa. Até que uma luz ressurgiu sobre sua mente.

– Eu acho que me recordo sim... Taças e mais taças de vinho, ARGH! – Exclamou, sentindo a cabeça doer – O que diabos estamos fazendo Logan? É errado, não podemos ficar juntos, nós somos homens. Se meu pai nos pega... Ele pode acabar contigo – Dominic demonstrou preocupação com Logan, encostando seus polegares nas bochechas do príncipe. Ele jamais sentiu isto, conhecer alguém e na outra noite já estar sentindo seu coração fazer uma apresentação de Jazz em seu peito.

– Quanto mais errado melhor, e sobre seu pai... Não se preocupe Dominic, eu sei subir em estantes de livros... Acha mesmo que seria pego? – Brincou e abriu um sorriso ao ver que seu “cunhado” abriu um sorriso também, gostava de ver aquele olhar alegre estampado na face dele. Deu-lhe um selinho leve, mas tão doce... Aquele selinho desencadeou em uma pegada fervente nos glúteos de Dominic. As mãos fortes de Logan os apertavam com delicadeza enquanto o selinho transformava-se em um beijo fervente. Mas então algo viera para interromper, a enorme porta da biblioteca ecoava o barulho de duas batidas apressadas.

– Dominic, Dominic está ai? Acorde! – Era Martinha, girando a maçaneta pronta para entrar. Dominic rapidamente parou o beijo, ela não podia nem sonhar em saber que Logan havia dormido em sua biblioteca. O príncipe empurrou o garoto de olhos azuis para trás das cortinas fechadas apressado, repôs um olhar cansado e fizera uma voz sonolenta; jogando-se no sofá esverdeado;

– Pode entrar Martinha – Ele disse num falso bocejo. A criada logo tomou forma ali com o semblante entristecido, olhos inchados e lábios trêmulos. A atuação de Dominic logo fora janela afora ao ver sua serviçal daquela maneira, não precisou nem de dois segundos para levantar-se, pois já estava de pé assim que a viu – Martinha, o que houve? – Aproximou-se dela, ainda mais assustado. Primeiro Logan estava em sua estante, depois a serviçal mais sorridente do mundo estava em prantos, realmente seria um dia daqueles.

– Aconteceu algo com a rainha...

Logo as pálpebras de Dominic congelaram, borboletas judiavam de seu estomago e suas mãos esfriaram completamente.

– O que houve com a minha mãe? – Perguntou com uma voz suspeita, ele realmente estava temendo a resposta. Martinha parecia não conseguir dizer nada e aquilo estava deixando Dominic ainda mais aflito – ANDE MARTINHA, O QUE ACONTECEU? – Ele gritou, detestava gritar com as pessoas, mas aquela espera estava lhe devorando.

Ela faleceu, Dominic – Martinha agarrou o garoto e começou a chorar em seu pijama estrelado – Eu realmente sinto muito – Sua voz saia com dificuldade, pois não conseguia esconder sua tristeza.

Starshine, antigamente.

Dias antes de jogar-se da imensa cascata, Selene carregava uma pequena cesta enfeitada em rosa. Um bebê adorável dava um gracioso sorriso banguelo enquanto olhava suas próprias mãozinhas e as mordia. A ruiva detinha de um largo capuz roxo, seus cabelos tão formosos desciam até os seios, onde seu vestido esfarrapado os decotava. Ela caminhava aflita, como quem estivesse atrasada.

– Enfim chegou, assim que soube eu vim depressa – Uma jovem loira disse, com os olhos bondosos e longos cabelos loiros até as costas. Seu vestido branco recordava a neve na grama verde da floresta. Era Lucia, a esposa prometida para Skandar.

– Lúcia, eu realmente não sei como lhe agradecer... – Selene esboçou um olhar agradecido, mas ainda triste. Colocou a pequenina cesta no chão e pegou o pequeno bebê de olhos azuis cintilantes em seu colo maternalmente, lhe dando um beijinho na testa. Não pôde esconder seus olhos tão tristes, tão tristes que uma lágrima beijou o rosto da criancinha também – Saiba que eu lhe amo muito, minha pequena Julieta – Selene disse, e entregou a menina no colo de Lúcia, abrindo um falso sorriso – Eu realmente fico frustrada por não poder cria-la... Eu e Skandar fomos irresponsáveis, e se eu e ele formos um dia viver juntos longe daqui, não iremos poder leva-la... É pequena demais e talvez morra na viagem.

Lucia sempre foi compreensível, pois ainda naquela época não amava o tal príncipe. A loira ouviu tudo com atenção e pegou a pequenina;

– Cuidarei dela como minha filha Selene, quanto a isso fique tranquila. Eu apenas lhe peço, não procure mais Skandar. A relação de vocês dois foi algo imaturo, com todo respeito, você é cortesã de um cabaré e ele apenas brincou com seu coração... Não deixe que ele brinque contigo, fuja pra bem longe e reconstrua sua vida menina, sempre há tempo para um novo amor. – Lucia a aconselhou com a bebezinha em braços, pegou a mão da amiga carinhosamente e depois as soltou. Ambas despediram-se e Lucia entrou numa formosa carruagem, enquanto Selene caminhava floresta adentro, sem seu tesouro; sem sua filha.

De volta aos dias de hoje.

Fios tão dourados num caixão de vidro, bochechas rosadas e lábios perfeitamente desenhados; aquele era o cadáver da rainha morta, que mais aparentava adormecida. Nas mãos gélidas um buquê de girassóis, suas flores favoritas. No topo da cabeça uma coroa dourada e brilhante, Lúcia parecia uma estrela pronta a ir aos céus com sua veste azulada.

O choro alheio era perceptível no jardim dos girassóis. Na lateral do caixão a família real encontrava-se em plenos prantos, envolta todo o povo de Starshine lamentava a tão eterna perda. Os comércios fecharam, as crianças não brincavam agora, o padeiro soltou a massa e até mesmo as fadas deixaram de colorir as maçãs do castelo... Estavam todos ali, em especial o príncipe Dominic ajoelhado.

Logan estava junto á família real é claro, pois logo faria parte dela. Ele colocou as mãos nos ombros do príncipe como consolo, mas apenas o choro abafado do menino era perceptível. Dominic parecia criança agora, querendo o colo de sua mãe a todo instante. Skandar estava irreconhecível com seus olhos congelados feitos pedra, apenas naquele dia ele resolveu mostrar a sua “fraqueza” a todos, metade de seu coração estava dentro daquele caixão de vidro.

Uma luz esverdeada pulsou ali naquele campo de girassóis, e em meio ao silencio uma fada de asas graciosas apareceu. Usava um coque ( o qual prendia seus cabelos brancos) E um vestido feito de nuvens aconchegantes. Cada passo dela era respeitado por todos, eles sabiam quem ela era; a fada madrinha de Lúcia. Ela chegou devagar, abrindo espaço entre todos e achegando-se para perto do caixão de vidro. A fada olhou para a família real e fez um olhar pesado, depois para a rainha falecida.

– Como no dia de seu batizado minha pequena, eu lhe dou a benção de trilhar seus caminhos na estrela, que seja feita a vontade do universo maior querida. E agora, encerro minha missão como fada madrinha... – Com ajuda de sua varinha de condão o caixão começou a flutuar nos céus. Dominic começou a gritar;

– NÃO, NÃO LEVEM MINHA MÃE DE MIM! – Alguns guardas tiveram que contê-lo, era realmente uma cena pesarosa de se ver. A fada sentia seu coração apertado ao ter de fazer aquilo na frente do garoto tão apegado a mãe, o caixão ficava cada vez mais distante nas nuvens até soltar um brilho majestoso e desaparecer por completo. A fada nada disse e após aquilo desapareceu, sem pestanejar.

– Dominic, fique calmo – Skandar aproximou-se do filho, e por incrível que pareça, aquele foi o único momento de pai e filho que os dois tiveram após anos. Julieta não estava ali, o que mostrava seu interesse pela perda da mãe.

Os dias pareciam não passar e Dominic ficou um dia inteiro sem comer em sua biblioteca repleta de mundos alternativos. Martinha não conseguia mais conversar com ele, e Logan estava sendo alugado por Julieta todos os dias.

Dominic abriu a imensa janela e viu novamente aqueles girassóis com um peso em seu coração “ Mãe, você sempre foi a única que me compreendeu, que me amava como eu sou... Como vou me defender do mundo agora? Estou sozinho?” Encostou sua cabeça no vidro, deixando uma lágrima escorrer, a tristeza parecia ter caído sobre Starshine.

– Está sentindo a falta dela, eu sei disso – Logan falou como em surpresa atrás de Dominic, colocando a mão em seu ombro. Dominic pensou em gritar com ele por ter entrado sem autorização, mas pensou bem, estava triste demais para tudo aquilo – Sua mãe parecia ser um amor de pessoa, sei o que é perder alguém que ama muito Dominic...

O príncipe tirou a cabeça do vidro e o olhou surpreso;

– Sabe?

– Claro que sei. Quando eu tinha treze anos, perdi minha irmãzinha, a amável Duquesa Áurea. Ela era a coisa mais linda, sempre pintando meus dias com suas ideias mirabolantes a respeito de ser rainha, ela havia nascido para governar... Mas faleceu muito antes disto, com apenas nove anos – O peso no olhar de Logan era notável, mesmo que já fizesse anos e anos o ocorrido, era realmente muito perceptível a cicatriz em seu coração – Mas eu superei tudo isto, dando tempo a tempo... Ela não gostaria de me ver chorando, por isso não o faço...

– Poxa Logan, eu realmente sinto muito – Dominic prestou um olhar amigo e depois percebeu que Logan estava certo, Lúcia odiaria ver seu adorável filho sofrer tanto, se permitiu naquele único momento parar de lamentar a perda, ao menos um pouco – Sabe, eu andei pensando a respeito de nós dois. Logan, porque anda me perseguindo?

– Porque eu nunca senti isso por ninguém. Eu nunca gostei de rapazes, mas você... Quando eu te salvei daquele galho velho, algo diferente pulsou em mim e eu não sei... – Parecia confuso querendo explicar. O príncipe Dominic colocou o dedo nos lábios de Logan e abriu um sorriso;

– Não precisa me dizer, também sinto a mesma coisa por você – Fez um olhar tímido, deixando sua franja cair sob sua testa. Logan a tirou da testa do garoto e encostou seus lábios nos dele, saboreando o beijo do príncipe de maneira apaixonada. E ali estavam eles, se beijando na frente da janela que esboçava os girassóis, era como se Lúcia visse aquilo e saltasse de alegria.

As mãos fortes de Logan desceram para um lugar que outrora estava, mas que tinham sido interrompidos. Ele acariciava as nádegas do menino devagar, dando leves apertadas de vez em quando. Dominic mordiscou levemente os lábios de Logan e sorriu maliciosamente. A respiração do príncipe de Starshine parecia criar uma sinfonia com as do outro homem, sem pestanejar Logan o soltou do tão caloroso beijo e ofegante sentou-se de pernas abertas no sofá esverdeado;

– Você não vem? – Acariciou seu próprio volume por fora da calça preta fitando Dominic com desejo. Dominic retirou a camiseta e sua calça, ficando apenas de cueca e sentando-se no colo de Logan, os beijos ficavam cada vez mais ferventes e o volume de Logan roçava nas nadegas do mais novo, era tudo tão fervente e gostoso que os dois envolveram-se em beijos recheados de mordidas, Logan desceu até o pescoço do príncipe e lhe chupou devagar, fazendo com que Dominic soltasse um leve gemido de prazer.

– Tira minhas calças – Logan ordenou, fazendo o rapaz levantar-se. Dominic retirou as calças de Logan que ainda estava sentado e fitava o volume do garoto com água na boca. Ajoelhou-se no meio das pernas do rapaz atrevido e começara a alisar os testículos dele ainda por dentro da cueca. As mãos de Logan encontraram a cabeça do rapaz e a prensou contra seu pênis forrado pela cueca, a língua do garoto degustava do membro forrado pelo tecido. Sem esperar mais, Dominic retirou a cueca do homem e colocou suas mãos no pênis tão desejado. Devagar encostou seus lábios em toda a extensão do membro até chegar até a cabeça, lá sua língua degustava de toda a glande com delicadeza. Logan dava pequenos gemidinhos e logo forçou a cabeça do rapaz a chupar seu membro. Dominic rapidamente a colocou na boca e saboreava o pênis do parceiro com prazer enquanto acariciava seus testículos tão macios. O pênis de Logan tomava espaço em sua garganta, o que fazia o garoto engasgar-se de vez em outra, após isto Dominic desceu seus lábios até os testículos do homem e colocou uma bola de cada vez na boca, degustando de cada uma delas.

– Oh, isso... – Logan gemia, mordiscando seus lábios e pressionando o garoto contra suas bolas. Seu sorriso safado era ao mesmo tempo sensual ao ver Dominic virando uma princesinha em seu pênis. O príncipe acariciava os cabelos do outro enquanto o rapaz saboreava suas bolas com voracidade. Logan puxou os cabelos dele para cima e olhou em seus olhos – Agora, você vai sentar no colo do cunhadinho, certo? – Subiu uma sobrancelha.

Dominic abaixou sua cueca e jogou em cima do homem. Logan segurava seu pênis ereto enquanto o outro príncipe encaixava sua pequena entrada na cabeça tão grande para cavalgar. Dominic sentira o membro de Logan tomar espaço em suas nadegas devagar, mas quando percebeu que cada vez mais estava sendo espaçado por tal pênis, soltou um gemido forte. Percebeu estava sendo arrombado devagar pela extensão do outro garoto, que o fizera sentar até o talo e depois subir, numa sincronia perfeita. Dominic subia e descia, sentindo seu espaço ser devorado pela voracidade e rapidez do garoto, que o fazia sem sentir dó nem piedade, em estocadas cada vez mais velozes, tão rápidas que o príncipe faltava urrar de dor, até que a dor fora se misturando com o prazer. Sem prévios aviso, um liquido quente fora jorrado dentro do rapaz, que urrou em prazer.

Starshine, Antigamente

O futuro rei arrumava uma trouxa repleta de roupas, algumas moedas e mantimentos para o caminho; afinal, as cascatas ficavam após a floresta colorida, com pinheiros de diversas cores e tamanhos. O jovem Skandar estava em seus aposentos, apressado na calada da noite para não ser visto em sua fuga de responsabilidades.

A maçaneta fora girada e logo a porta se abriu, mostrando uma adorável jovem Loira; Lúcia. Sua camisola cor de creme se arrastava no chão, e seus cabelos já estavam escovados para dormir;

– Skandar, eu sei que você irá fugir. Sei também que você não quer casar-se comigo, assim como não quero casar-me contigo. Essa moça me deu a filha de vocês dois, e estamos a criando tão bem meu querido, se você partir, terei de cria-la sozinha com outro príncipe que meu pai com certeza irá me arranjar... A escolha é sua, ou eu e sua filha... – A princesa parecia aflita em propor isso para o tão sonhador Skandar – Ou sua esposa e sonhos... – Abaixou o olhar, sentindo-se culpada.

O príncipe fez um olhar pensativo e colocou suas roupas em cima da cama, com certa frustração no suspiro;

– Não sei o que fazer Lúcia. Se eu deixar Selene ;serei covarde, mas se eu deixar Julieta serei mais covarde ainda... Ela tem apenas meses de vida, quero que minha pequena saiba que sou pai dela – Ele sentou-se na cama e a rainha sentou-se ao seu lado, sempre muito compreensiva. Lúcia abriu um sorriso meigo para o homem e lhe acariciou a barba mal feita, ele não era bom em fazê-la pois ela crescia muito depressa.

– Você não é covarde Skandar, é um homem maravilhoso. Eu insisto que você parta, que você conquiste os seus sonhos com essa futura esposa, vá a luta, eu cuido de Julieta por você – A loira o estudava com os olhos, sempre com paciência – Sempre há tempo para o amor, sempre há tempo para amar – Acrescentou, dando um leve beijo na testa do homem e levantando-se.

–Espere Lúcia – Skandar a chamou antes que a mesma saísse para adormecer.

– Sim? – Perguntou, confusa por ele ainda estar a chamando.

– Eu escolho ficar! – Ele abriu um sorriso iluminado, indo na direção dela e pegando suas mãos – Eu quero me casar com você Lúcia, é por isso que estou tão confuso quanto a minha fuga. És compreensiva, sempre ao meu lado, já Selene... A conheci num cabaré e não sei o que isto renderia, ainda podemos nos casar? – O homem parecia ter adivinhado os pensamentos de Lúcia. Por mais que a dama não demonstrasse, ela realmente estava sentindo-se apaixonada pelo príncipe.

– É claro que podemos – Ela sorriu, e naquela noite entregou-se para ele, o que rendeu em um fruto deste amor verdadeiro meses depois; Dominic.

Starshine, Dias atuais.

– Dominic, quero que conheça sua dama de companhia, afinal, casarei daqui alguns meses e você irá ter de ir com alguma – Julieta chegou apressada, puxando a mão de uma loira graciosa e adorável – Celine, este é Dominic, meu irmão! – Claro que Julieta esboçava falsidade.

“ Deve estar sendo educada porque quer que eu esteja com alguém naquela porcaria de casamento “ Pensou Dominic, super animado em ter sido parado nos corredores em direção a cozinha, ele realmente vivia grandes aventuras á caminho do café da manhã;

– Prazer, mas me desculpe não estou interess... – O príncipe ainda não havia mirado a garota nos olhos, só ai percebeu o quanto ela era linda e interessante. Os cabelos loiros curtinhos até os ombros, um rosto aparentando sabedoria intelectual e roupas não muito decotadas, parecia perfeita para ele; apenas os olhos verdes vibrantes que o assustou um pouco – Nossa... Você, você gosta de estrelas? – Perguntou antes de seguir caminhada ao café.

– Sim por quê? – A voz dela parecia uma sinfonia amável.

– Porque a sua blusa é igualzinha ao meu pijama – Dominic sorriu educadamente – Nos vemos mais tarde Celine, me visite na biblioteca... – Falou num tom desajeitado e seguiu até a cozinha real, como num transe.

Julieta mirou para Celine e abriu um sorriso venenoso;

– E então? – Cruzou os braços, ansiosa com a resposta – Roubar a alma da minha mãe resultou em alguma coisa, Selene? – Perguntou em sussurros, mas sempre com ar de soberba.

Celine na verdade era apenas a identidade secreta criada por Selene. Como possui dons de sereia, roubando a alma de Lúcia pôde criar a figura mais adorável de todas, a figura que Dominic logo se encantaria e cairia na perdição;

– Este menino, o que ele sente por seu amado não é brincadeira, demorarei... Mas cumprirei nosso acordo – Celine explicou, jogando seu cabelo para trás como mania, depois olhou para suas pernas – Não sabe como é gratificante ter um par delas novamente. Agora se me permite, preciso fazer que Dominic me beije... Apenas um beijo... – Sorriu graciosamente e seguiu com seu rebolado pelos corredores do castelo.


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Notas finais do capítulo

NADA DE LEITOR FANTASMA sz



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