O Olho da Tempestade escrita por Eye Steampunk


Capítulo 28
Fim - Élpis é a última que morre


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer aos meus leitores que acompanhem esta fic, este final é uma homenagem à vocês que me incentivaram a prosseguir a fic durante estes dois meses, e enfim eu concluo ela e estou muito feliz pela primeira Original que terminei e com o tema que amo. Obrigado *-*
Bem, final não é apenas o fim e não tenho mais palavras a dizer, divirtam-se e obrigado mais uma vez.
O autor: Eye Steampunk



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Não me importava sobre o destino de todos nós está nas mãos de Élpis, mas eu decidi fazer minha própria história, ver meu amigo em queda ao núcleo de Júpiter, me fez desesperar. Entretanto, a sorte, que tanto evitei acreditar durante o meu trajeto até aqui, realmente nos ajudou e o nome desta sorte era Niki e Fortuna.

Ambos possuíam asas douradas e voaram em direção a Spencer, ultrapassaram o limite das nuvens inferiores, o suor escorreu pelo meu rosto e me perguntei se seria tarde para pode salva-lo; Eilikríneia e Empistosýni me deixaram a proa da embarcação de Filágeros, corri a amurada e olhei para baixo, das nuvens surgiu Niki carregando Spencer e Fortuna logo atrás.

Niki deixou Spencer ao convés da embarcação de Filágeros, ele estava assustado e com os olhos arregalados, Niki atrás dele com um sorriso malicioso, Spencer respirava normalmente sem o tanque de ar.

— Como? — perguntei.

— Não fale mais nada. — ordenou Spencer.

Olhei para Spencer e Niki, alternando entre os dois, depois abri um sorriso, tinha entendido a situação. Alguns dos garotos de Ékatrea e Dynami surgiram logo atrás de nós: Volúpia, Freudda, Fobius, Demétrius, etc. Eilikríneia, Empistosýni e eu levantamos nossas armas em defesa.

— Viemos em paz! — disse Niki — Nossas mestras estão sendo controlada por Élpis, que durante todo este período nos manipulou, resolvemos está ao seu lado.

— Será um prazer tê-los a nosso lado! — disse.

Então o mais perigosos entre eles surgiu, Scar, seus caninos estavam a mostra e suas cicatrizes mais horrendas, seu olhar furioso fixou a mim, ele empurrou as outras virtudes ao lado, atacou me desarmando e suspendeu-me ao ar pela gola de minha camisa. As outras virtudes estavam prestes a contra-atacarem.

— Parem! — ordenei.

Então retirei do bolso a caveira que Auras havia me entregado, como prometido, mostrei a Scar. Ele me soltou e pegou o pingente no ar, depois sorriu, um cordão surgiu à caveira e a virtude da dor pôs no pescoço, que brilhou.

— Scar ajudar garoto de carne! — disse o garoto de caninos em terceira pessoa.

— Obrigado! — disse me levantando.

Explosão, olhamos para o céu jupteriano e lá estava Élpis com a caixa em mão, absorvendo a magia da Consciência, utilizando da energia da caixa para dizimar as virtudes em pleno ar. As correntes ainda partiam de Élpis e controlava as outras virtudes.

— Vamos atacar todos juntos! — disse.

E assim ocorreu, Eilikríneia tocou em minha mochila e a consertou, se tornou uma mochila voadora. Spencer montou sobre Tsur-U, Fortuna, Niki e as outras voaram ou levitaram sobre o ar, todas atacavam juntos com suas armas, lanças, espadas, flechas, fogo, etc. Entretanto Élpis apenas ria e estagnava o movimento de qualquer projétil no espaço e desintegrava a matéria.

— Quando liberta, eu sou invencível! — disse.

Élpis então bateu suas mãos e tudo em torno parou, tempo e espaço, todo não cursavam para frente. Gritos se silenciaram, explosões foram interrompidas, armas foram detidas. Então meu corpo levitou em direção a Élpis, nosso corpo se aproximou, e Élpis, mais uma vez contra a minha vontade, me beijou; este selo causou dor, minha garganta queimou, meu corpo se sentiu em chumbo, a respiração se tornou ofegante, Élpis me envenenou.

— Está vendo Layer, você não é o escolhido, eu irei consumir sua essência. Por quê? Porque eu te amei. Amei — repetiu Élpis.

E era verdade, meu corpo começou a seu desintegrar, minha epiderme granulava, meus músculo esfarelavam, meus órgãos contorciam, sentia dores, morreria ali, em frente a todos que gostaria de defender.

— Tiro 1! — algo gritou, e uma bala de chumbou acertou Élpis que deixou a caixa cair, o tempo e o espaço voltaram a avançar. Meu corpo voltou a se cicatrizar.

— Ai! — urrei de dor.

— Deixem comigo! — disse Spencer sobre Tsur-U, e voaram em resgate a caixa, segurou em pleno ar. — Peguei! — ele gritou.

Olhei para de onde vinha os projéteis, na estrutura inferior da ilha, uma luz se acendeu, o que indicava que ali existia uma cabine secreta, o metal que sustentavam a ilha na atmosfera, abriam-se portinholas e delas surgiam canhões.

— Olá Layer! — disse uma voz que provinha da Estufa, como se a mesma fosse uma grande caixa de som e transmitia a voz do Sr. Júlio da cabine — Desculpe pela demora, encontramos a sala de tiro, e acredite, existe mais segredos, um conjunto de túneis e... Esquece! Fogo!

Então os canhões foram regulados a certo ângulo e disparados, em direção à embarcação de Dynami, as tropas de xadrez de Justa, os rebeldes de Ékatrea e por fim à Élpis que gritou e quebrou as correntes que prendiam os outros Setes.

— Livres! Livres! — disse Ékatrea em seus dois rostos.

— Enfim liberta! — disse Justa.

— Élpis, você pagará pela morte de meu filho! — disse Prosochí

— Você nos enganou Élpis! — disse Dynami.

— Élpis, você foi julgada pelas virtudes e condenada de traição e abuso do poder, você deve ser aprisionada e contida, e os velhos costumes devem ser estabelecidos, humanos e virtudes tendem a está mais próximas. Sua condenação será voltar a ser aprisionada de volta ao seu fardo, a Caixa de Pandora. — Disse Filágeros atirando uma flecha de seu arco em Élpis.

— Nunca! — gritou Élpis.

Ela manipulou a lança e disparou raios em todas as direções, desviando a flecha e atingindo a ilha, a redoma explodiu. Os ventos jupterianos invadiram Nemo e começaram a abalar as estruturas da estufa. Então as virtudes recuaram e foram a caminho da Ilha, estenderam seus braços e projetarão um novo escudo em torno da ilha.

— Vá! — gritou Filágeros. — Nós manteremos a vila intacta, você é o único que pode deter Élpis.

Filágeros, Prosochí, Dynami, Justa, Ékatrea se juntaram as outras virtudes, e unidas formaram uma esfera de proteção em torno da Ilha de Nemo, energizando. Élpis disparou um raio, mas voei desviando do seu ataque.

— Entregue a caixa! — Élpis se virou ao meu amigo e novamente partiu em sua direção.

— Spencer! Abra a caixa! — gritei.

— Não abre, ela está trancada! — gritou — A fechadura parece ser um objeto de duas pontas.

É claro, o compasso, vasculhei-me o cinto até que encontrei o compasso em que Justa havia me dado antes. Arremessei o compasso a Spencer, Élpis se pôs a frente e tentou agarrar o objeto de medida, mas o mesmo brilhou e atravessou se corpo.

— Impossível! — disse — Ele está morto!

— Hanki nunca estará morto! — disse — A rebeldia existirá em nossos corações!

Spencer segurou o compasso e prendeu na fechadura do baú, girou em sentido horário e levantou a tampa da caixa. Uma luz brilhou e de seu interior surgiu uma garota de metal, igualmente a Sapiens, seus cabelos eram fios de tensão e fibras ópticas, seus olhos safiras e vestido de metal, mas sua essência era o fogo, o fogo pela descoberta. Seu nome... Seu nome era Destino.

— Élpis, você está de volta ao seu verdadeiro templo. — disse Destino.

— Não! Eu não posso voltar! — Élpis gritava. Um vórtice surgiu e agarrou o corpo de Élpis ao ar, começou a suga-la para dentro da caixa, seu corpo cruzou a borda, ela se apoiou e disse suas últimas palavras. — Layer, você ainda morrerá, e se eu não pude realizar meu reino, que assim sinto feliz por ter um fim da vida de meu arqui-inimigo!

A caixa fechou, as virtudes haviam surgido ao meu lado, e uma comemoração começou entre os jovens, Spencer se divertia com as virtudes no dragão de komodo, fiquei feliz em ver ele ao lado de Niki, e também juntos Fobius e Filias, Geras e Affection. A ilha estava com uma redoma nova e transparente para a visão do céu jupteriano, os senhores comemoravam na estufa.

Dynami, Prosochí, Eros, Ékatrea, Justa e Destino se reuniram em torno de mim. Todas elas estavam com um sorriso no rosto e estavam com aparência melhores, todas estavam poderosas.

— Que faça a luz! — disse Destino.

Essências se agruparam, virtudes tornavam a reaparecer. Auras retornou a vida e abraçou e beijou Scar, ao lado de Destino surgiu Sapiens, Tristitia voltava à vida, não sabia que ela foi destruída, ela surgi e beijou o rosto de Gaudium e Ira.

— Você têm uma missão a cumprir! — Sapiens disse.

— Élpis estava certa, a tempestade ainda caminha em direção a Ilha de Nemo?

— Sim! — disse Destino. — Infelizmente, pelas sete foi criada e somente pelas sete deve ser desfeita!

— Ok! — disse.

Destino e as virtudes então me entregaram a caixa que se encontrava Élpis trancafiada, embarquei novamente a Vitória II e partimos ao encontro do Olho da Tempestade. E se algum dia você se encontra a beira de um obstáculo, acredite, a Esperança é a última que morre, mas somente você faz o seu Destino.


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Notas finais do capítulo

Sentiu dúvida em alguma palavra ou sobre algum cunho cientifico no livro, pesquise, busque resposta, ou deixe seus comentários abaixo. Espero que tenha gostado do início desta aventura... Nos vemos nos próximos capítulos *-* By: Eye Steampunk



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