Acordei atrasada, sinal de que meu dia seria mal-humorado de novo.

– O que faz esperando na porta de minha sala hein?

– Esperando a donzela abri-la.

– Me atrasei um pouco, desculpe. E para seu dizer, existe uma sala onde você esperar e até mesmo começar seu trabalho, não vou lhe dar a chave de meu escritório.

– Tudo bem, sem problemas. Pensei que ontem seu mal humor era passageiro mas percebi que é sempre assim pelo visto.

– Acostume-se.

– Com suas amigas ontem no almoço percebi que estava toda sorridente.

– Ficou me vigiando?

– Não, só sou observador.

Passado algum tempo, alguém batia em minha porta. Torci para que não fosse ele ou alguém com uma papelada nas mãos pedindo para mim analisar algum caso.

– Emma, tudo bem?

– Sim Tinker. O que lhe traz aqui? – percebi que ela não carregava nada mãos, o que era estranho. Tinker era uma moça jovem e esse é seu apelido, não sei muito bem porque mais a verdade é que não sei seu nome, mas todos a chamam assim mesmo.

– Sobre a barzinho de hoje mais tarde, Ruby pediu para você convidar o delegado gato que trabalha com você. Quer dizer, ér... – tentou corrigiu o que acabou de dizer.

– Entendi. Ela pediu a você porque se ela viesse pessoalmente eu negaria. Obrigada.

Precisei ir até o escritório de David para questionar alguns assuntos. Quando entrei ele estava com Mary.

– Interrompo alguma coisa casal?

– Claro que não, entre.

– Somos profissionais Emma.

– Não julguei ninguém, Snow and Charming – nossos amigos lhe chamavam assim porque eles eram perfeitos um para o outro.

– Veio confirmar presença sobre hoje a noite?

– Não... vim questionar uns assunto pendentes com o chefe. Se precisar venho mais tarde – pisquei para Mary para lhe provocar.

– Claro que não, fique.

Conversamos e depois de um tempo fui até minha sala.

– Posso saber o que faz aqui dentro sem minha permissão?

– Eu bati, ninguém abriu, entrei. Não faz nem 5 minutos.

– Quer saber, ok.

– Já estou de saída m’lady.

– Jones, espere um minuto. Hoje na saída vamos tomar alguma coisa, quer ir?

– Se quisesse passar um tempo comigo era só pedir, não precisa chamar mais gente – se aproximou calmamente em mim.

– Para sua informação, me pediram para mim te convidar, por mim não faz nenhuma diferença – sorri ironicamente.

– De qualquer modo, obrigado. – se afastou e saiu da sala.