Obsessão por sugação escrita por Tris Cullen


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Demorei né? Desculpa!
Boa leitura!



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Duas semanas aqui com os Cullen passaram tão rápido que nem notei que já estava adaptada e acostumada com quase tudo. Carlisle me matriculou em uma escola e disse que eu deveria me adaptar a minha nova vida.

Quando eu os vejo assim, reunidos na sala sorrindo e distraindo-se com alguma coisa, penso como seria minha família. Se a acaso eles eram assim, ou se eles eram mais reservados. Queria ter a chance de poder lembrar. Às vezes sinto falta deles mesmo não lembrando.

—Batata frita? –oferece Renesmee com a boca cheia e uma tigela cheia de batata frita.

Ela se aproximou mais de mim desde que Jacob fora visitar o pai á uma semana e meia. Jacob não conversou mais comigo. Ele é diferente dos demais, que ao contrario deles nunca me quer por perto. Até entendo, chego do nada e já sinto algo que ele sabe que eu sinto. Talvez até ele sinta o mesmo. Essa atração!

—Não, obrigada! –sorrio de lado, mas logo depois fecho o sorriso.

—Ah! Sobra mais. –ela sorri e dá de ombros.

—Você não prefere sangue ao invés disso? –pergunto fazendo uma cara de nojo.

—Qual o seu problema com batata frita? –ela pergunta erguendo as sobrancelhas.

—Nenhum com elas! Mas o jeito que você come sim. –dou de ombros e sorrio.

—A que isso Sah! –ela fingi de ofendida com uma mão no coração. –Pensei que os estranhos no mundo éramos nós vampiros, mas acabo de dar conta que existe uma humana que é mais.

—Até porque eu tenho superpoderes! –gargalho e mostro as mãos em frente do rosto com as luvas que Carlisle me deu.

—Por isso também! –ela rir também.

Dou um beijo na sua bochecha e subo as escadas correndo em direção ao meu quarto. Assim que chego ao quarto tiro meus sapatos e as luvas. Carlisle me deu as luvas pretas e testou, até que funcionou essa ideia em relação essa coisa de visitar as memorias dos outros e não aconteceu mais nada. Jogo-me na cama e as palavras saem da minha cabeça em voz baixa.

—Por enquanto!

Da janela que eu estou dá para ver Renesmee conversando com Max Jeferson. Eles andam para fora da escola, corre um vento pelo lado de fora de onde estou até eles. Estamos sozinhas hoje aqui na escola, os outros já se foram. Junto meus livros e caderno da minha mesa e jogo na minha mochila. Ando para fora do laboratório e ando pelo corredor vazio. Estou no quarto andar e não há ninguém aqui, a não ser o faxineiro que passa o pano pelo chão onde eu piso.

Apresso os passos e logo ele some de vista. Um vento frio passa por mim e eu giro assustada, mas não vejo nada. “Emmett se for você, eu te mato!” –penso comigo.

Sinto de novo o vento passar e agora eu sinto medo. Olho para os dois lados do corredor e não vejo nada. Passo a mão no rosto para aliviar a tensão e ando depressa pelo corredor. Agora mãos geladas me jogam contra a parede, não consigo ver nada, o capuz tampa o rosto. Consigo ver sua mão pálida apertar meu braço forte contra a parede.

Minhas pernas tremem. Não consigo entender porque isso está acontecendo. Então vejo seus olhos vermelhos brilharem por traz do capuz. Respiro fundo quando sei exatamente o que está acontecendo. Eles me acharam! Os Volturi me acharam!

Sem dizer nada ele me pega e pula a janela para longe dali. O vento rodopia meus cabelos enquanto ele corre comigo. Sinto meus cabelos dos braços se arrepiarem, tenho medo, mas não reajo. Seu cheiro é bom como os do Cullen e sua pele gelada e dura arde sobre os meus braços.

Ele entra comigo dentro de um galpão velho e me joga no chão assim que ele para. Tudo está escuro, a não ser os fleches de luz que permite sair por buracos e uma janela quebrada do meu lado direito, o cheiro de poeira e mofo e evidente no ar. Há varias caixas de papelão jogadas pelo chão e prateleiras. Não consigo identificar que tipo de lugar esse, mas pelo seu estado deve ter sido abandonado a muito tempo.

Ele se mantém de costa para mim e seus ombros sobem e descem, controlando a respiração. Fico ali, parada no chão olhando a figura toda de preta na minha frente. Não sei no que pensar, ele parece pensativo ou está esperando por alguém. Levanto-me e fico de pé logo atrás, estou disposta á o que vier. Minhas mãos tremem e por precaução e um ato de defesa tiro minhas luvas e apertos minhas mãos em frente ao meu corpo.

—Quem é você? –pergunto cautelosa.

A figura continua em pé na minha frente sem se mover. Alguns segundos depois ele levanta um pouco a cabeça, mas não diz nada e nem se vira. Esta escuro e eu preciso me esforçar para ver seus gestos. Então penso que talvez Alice possa saber o que está havendo e já estejam vindo á minha procura.

—Afinal, o que você quer? Me traz nesse lugar e não diz nada. –digo um pouco alto, minha voz faz eco pelo galpão. Ele não se move e eu estou começando a perder a paciência. –Alice pode ter visões e eles devem está me procurando. Então sugiro que me leve de volta á escola.

—Você acha que eu me importo com isso? –ele diz. Sua voz é rouca e baixa e um sotaque extremamente charmoso.

Meu corpo treme ao som da sua voz. Ele se vira, porem não consegue ver seu rosto que o capuz insisti esconder.

—Ela só pode ver o que as pessoas planejam e ela não é muito boa nesses negócios envolvendo isso. –ele diz e sinto o som de quem zomba alguém em seu tom de voz. –E eu não planejei isso!

Sinto um frio na barriga e sei que a hora em que eu deveria chorar, mas engulo em seco. Não há nada que fazer. Somente eu e ele sozinho, meu destino á ele. Ele pode me matar ou me deixar. Sei que está mais para segunda opção. Então é isso, ele conhece Alice e sabe que ela não pode nos ver... Agora sou apenas um caso perdido, a caça com o caçador.

—Quem é você? –pergunto. Minha curiosidade por sabe quem ele é e maior que o meu medo.

—Eu sou... Bem, eu me chamo Alec Volturi e é um prazer conhece-la!


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Comentem por favor!
Até o próximo!



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