Eternal escrita por Rausch


Capítulo 3
Capítulo 2 - Do it like a dude


Notas iniciais do capítulo

"Vai se foder, capital." - Johanna Mason



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Lembrava-se de ter se sentido totalmente triste e desolada há algumas horas, no entanto, a escola era um bem maior a se encarar, ou pelo menos, cria assim, seu pai. De acordo com os gráficos de tantas pesquisas, sua terra estava entre as que as mulheres mal tinham acesso ao estudo, e esta não foi sua realidade, aliás, o pai investiu em tudo para que ela pudesse crescer e se tornar uma mulher que caminhasse com as próprias pernas, no entanto, a personalidade não era a melhor, ou melhor, possuía problemas em se dar bem com certas pessoas, e normalmente esses eram garotos que eram donos dos mais vastos pensamentos machistas.

A visão de mundo de Zanna VanDamme havia mudado após os quinze anos, principalmente quando viu sua melhor amiga, Zola, ser alvo de comentários chulos por parte de um colega de classe. Jurou momentaneamente que utilizaria as aulas de luta contra qualquer um que maltratasse a ela ou qualquer mulher em sua frente. Com sua pele de ébano e os cabelos naturalmente cacheados, tal moça era dona de uma beleza singular. Os lábios carnudos, que costumeiramente eram destacados num batom de cor forte, ou os olhos firmes de uma mulher feroz, executavam em Zanna uma menina mais mulher que as demais de sua idade.

Divergia completamente da mãe, completamente do pai, mas nunca deixando de ser uma mistura dos dois. Era sensata como Ísis, sagaz como Capheus. Admirou o pai durante toda a vida pelo que construiu com seu esforço. Mantinha uma frota de transportes públicos, e com o passado que relatava claramente para motivar a filha, ela sabia do quanto foi difícil para ele e avó naqueles tempos. Lembrava-se da avó quando criança, guardou os bons momentos quando ela se foi, Zanna possuía onze na época. Não poderia ser considerada uma moça rica, porém, vivia bem até demais para o seu gosto. Escola particular, lazer periódico.

A situação com relação ao comportamento na escola início sua mudança no ano passado, quando provocada por um garoto, a garota o bateu e quebrou um dos dentes. Para uma dama delicada, para uma mulher, aquilo era estranhamente absurdo. Tomou um bom sermão naquele dia do pai, da mãe, e até do irmão que estava na barriga da mãe. Incapaz de negar o ocorrido, o pai tomou as providências, no entanto, a cadeia de provocações eu se seguiu após foi mais forte, e ela se viu obrigada a começar a defender-se e esquecer do progenitor. O tipo de acontecimento repetiu-se mais três vezes no ano. Capheus nunca bateu na filha, outrora, lhe tirava tudo quando aprontava, e Zanna via aquilo como uma punição merecido, mesmo que não deixasse sua verdade jogada fora. Quando a selva era pequena demais, só podia haver uma Rainha, aprendeu com o pai de um outro modo.

A comemoração acerca dos formandos começaria logo, e como uma das concluintes do ensino médio, necessitou de toda a beleza que um vestido poderia fornecer. Ainda não era uma formatura, mas era importante. Definia-se mais como uma aula da saudade. O vestido cor de ameixa e esguia a adornava completamente, enquanto que os cachos predominaram nas pontas e parte do cabelo fora alisado temporariamente. A mãe cuidou dos últimos detalhes de sua roupa antes que ela seguisse para o carro que a levaria.

– Está linda! – Falou a mãe ao ficar de fronte para sua filha.

– Obrigada, mamãe. Este salto é tão bonito, se tornou meu favorito. – A menina ergueu levemente a perna para trás e observou com um simples virar do pescoço.

– Agradeça sempre pelo conforto que dispõe, meu amor, no tempo meu e do seu pai não teríamos isso. – Mexeu nas pontas dos cabelos de Zanna.

A barriga da mãe estava enorme, logo o irmão chegaria e teria de adaptar-se com sua nova realidade. Queria ter um irmão, adoraria cuidar dele e cuidar para que não se tornasse um dos maus exemplos de conduções de valores errôneos.

– E em pensar que a escola passou tão rápido, mamãe, logo me vejo, sinto, e me identifico velha.

– O que é isso, filha? Estás ainda na flor da juventude – A mãe segurou no braço da filha e passou a conduzi-la para a sala – Apenas as coisas vão caminhar mais rápido agora. E como sei que pretende uma profissão difícil e terá de estudar na capital, vai precisar estar pronta para uma grande viagem.

– Eu escolhi ser juíza, mamãe, eu sabia dos riscos, sobretudo que teria inicialmente, antes de pensar nos futuros que se sucederão. – A menina parou no centro da sala.

A profissão se consolidou em seus pensares havia pouco tempo, porém, Zanna optou pelo direito por conta da vontade que a justiça ao menos em seu estado fosse feita de maneira correta. Parece um sonho de criança, mas como criança, pensava em mudar o mundo. Afinal, quem não tem um pouco de infante dentro de si? Tornou-se uma mulher, mas não deixou a menina ir embora. Escutou a buzina aflita do carro lá fora, seu pai provavelmente estava atordoado com tanta demora:

– Devo ir, mamãe. Traga-me até a porta, por favor.

As duas marcharam para a saída e viram o pai e marido esperando pela garota na rua, o carro estava ligado:

– Tchau, mãe. Eu volto quando terminar. – Zanna beijou o rosto de sua mãe.

– Vai na paz, filha. Boa aula. E mais uma vez, está linda. – Entregou a bolsa de Zanna e correspondeu um beijo, acrescentando um abraço a este.

Ao entrar no carro e bater à porta ao seu lado, o pai a olhou pelo retrovisor:

– Uma bela princesa, ou melhor, a Rainha de todos os reinos. – Elogiou.

– Obrigada, papai. – Enrubesceu – Volto quando deixá-la lá, querida. – Ele disse ao ver a mulher encostada na porta. Seguiu-se um beijo rápido e terno.

Durante o percurso do carro, travaram algumas conversas breves, em sua maioria tratando dos tempos de escola na infância de Zanna, o pai tinha por ela tanto orgulho. Era recíproco tal sentimento, e acreditavam que família viria a ser sobre isto. A menina admirava as casas do bairro, enquanto que seu pai manobrava o carro muito bem pela cidade, o seu motorista favorito. Ao chegar na porta da escola, Zanna logo avistou sua amiga, Zola, a sair do carro de seu pai. O pai, solicitamente, saiu e abriu a porta do carro para ela. Além de tudo, um estimado cavalheiro:

– Obrigado, papai, mesmo. – Beijou o rosto do pai.

– Zanna, você está linda. – A amiga veio até eles.

O vestido verde e ondulado de Zola ressaltava a cor de seus olhos. Proveniente da união de um nativo com uma mulher inglesa, a menina era a prova viva do amor e da mistura entre os dois povos. Uma negra belíssima e com os olhos absolutamente claros. Abraçou a amiga:

– Você está maravilhosa, Zola.

– Tio! – Ela correu e abraçou Capheus.

– Olá, Zola, está muito bonita. Diga ao seu pai que mandei lembranças. – Falou o pai de Zanna.

– Vou dizer sim, mas se não se importa, devemos entrar. – Pegou na mão de Zanna ao demonstrar pressa.

– Eu entendo. Vão logo, e Zanna, estou orgulhoso.

– Eu darei mais orgulho, papai. Promessa. – Abraçou uma vez mais o pai e entrou na escola.

As garotas adentraram o espaço e caminhavam a falar sobre os anseios dos momentos que se seguiriam. Comentavam sobre amores, sobretudo sobre Gabriel, o rapaz por quem Zola era apaixonada. Zanna pensava em como sentiria saudades da risada da amiga quando fosse embora. Com cuidado, uma ajudou a outra a subir uma rampa para o pavimento superior, e foi quando Zanna ouviu algo e não compreendeu. Prosseguiram caminhando:

– Ei, gatinhas, não querem dar uma viajada no meu ônibus? Última geração.

O virar da garota foi rápido e viu-se encarando Uriah, o colega mais insuportável da sala, o líder do fundão e dos rapazes de pior conduta. Trajava uma roupa social qualquer e possuía na expressão o sorriso descarado e safado, sem respeito algum:

– O que foi que falou?

– Vamos embora, Zanna. – A amiga sabia como Zanna era, tentava assim, abafar o que ouviu.

– O que ouviu, você neste vestido está mais gostosa que de costume, não quer dar uns pegas? Garanto que vai gostar.

– Pode ser. A menina assentiu para a surpresa de Zola – Pode segurar, amiga? Eu te vejo na sala. Volto logo.

– Tá! – A menina segurou a bolsa e chcoada se virou.

Zanna se direcionou no caminho do rapaz e o parecia analisar com um olhar convidativo. Ao passar por ele, o mesmo colocara o braço ao redor de sua cintura e nem mesmo três passos foram dados, quando Zanna pisou com a ponta do salto no pé do outro, que num gritou explodiu. A garota o empurrou de lado na parede e o quase o derrubou da rampa:

– Repete, cretino! Está achando que sou mercadoria?

– O que é isso, garota? Tá doida?

Zanna já tirava o salto do pé e ia com ele na direção do rapaz:

– Fala, idiota. Fala de novo. Ainda conseguiu o rebocar dois lances da rampa e ele tentava se defender dos golpes deferidos. Um valente quando se tratava do pênis, um covarde quando se tratava de assumir as barbaridades que falava.

Estava pronta para bater em sua testa com o salto, quando uma mão a segurou:

– Já chega, VanDamme, sua carreira cinematográfica não vai se estender hoje. Para a minha sala. Agora! – Olhou espantada e nem mesmo se defendeu. Era o diretor.

(...)

Viola ficou ao lado do pai enquanto o carro não chegava. Eram comuns nos quais ficavam lado a lado, algumas vezes conversavam sobre algo. O fato era que sempre estava com o pai, como a vida inteira designou que fosse. Como um investidor de sucesso, Wolfgang nunca informar nada sobre a mãe, e em dado momento da vida a menina parou de perguntar e aceitou, que talvez ela não fosse alguém que ela gostaria de ter conhecido. Entre eles não era nem mesmo usada a famosa frase: Me lembra a sua mãe. Para aspecto nenhum. Ambos se encontravam no jardim da grande propriedade e pareciam admirar as flores do jardim.

O pai não havia acostumado com o seu namoro, por mais que já fizesse seis meses que Viola namorava com Hans. Aceitou por ser melhor do que a filha fizesse algo oculto à ele, e terminasse num destino pior que alguns beijos em sua frente. Configurava-se num pai além de superprotetor, e entregar sua bela boneca para um outro rapaz era sua maior morte, porém fazia um certo esforço para aceitar por ela. O baile da escola aconteceria logo e enquanto olhava para sua menina num vestido lilás, a mesma notou. O encarou.

Viola era dona de um daqueles sorrisos angelicais, literalmente. Os cabelos loiros lhe caiam por sob os ombros e a pele altamente alva contrastavam com os olhos amplamente verdes. Sempre que sorria, esta exibiu um sol vivo e gracioso por entre a expressão.

– O que está olhando? – Perguntou a menina.

– A sua beleza. Está muito bonita, sabia? – O pai elogiou.

– Sempre diz isso quando estou para ir à algum comemoração e me produzo.

– Você sempre se produz, Viola. Uma garota vaidosa por natureza. – O loiro riu.

– Nem sempre. Acho que comecei a fazer mais depois do Hans, acho que quero ser o suficiente, apesar de ser o grande nome da escola. – A forma como pronunciou o nome de Hans, deixou o pai a olhando curioso.

– E esse garoto...

– Ai, pai, você já acostumou com ele. Para com isso. – Dessa vez Viola riu e o deu uma cotovelada de leve.

Viola era a figura feminina da casa. Por alguns anos o homem pagava por uma babá, mas a maturidade dela veio tão rapidamente que logo foi confiada de ficar sozinha. Mesmo com empregados na mansão, Viola fazia várias coisas, como cuidar do jardim.

– Acostumei em partes, não tudo. Você ama mesmo esse rapaz, filha? – Questionou-a seriamente.

Viola oscilou por um momento, como se buscasse uma resposta mas concluiu:

– Sim, papai, amo.

– Me pareceu pensativa demais.

– Estou preocupada com a hora, ele já deveria ter vindo. – Viola olhou o relógio em seu Iphone.

– Nunca relacione-se com alguém que se atrasa. – Disse o pai.

– Essa é nova, papai. Devo anexar aos seus motivos para virar uma religiosa fervorosa? – Ironizou a menina.

– Talvez.

– Me poupe!

O som da buzina do carro irrompeu de fora dos grandes portões.

– É ele! – A menina ergue-se do banco e pegou a bolsa.

– Esperei aí! Tome – Entregou uma quantia boa em dinheiro para ela – O bom cavalheiro paga, mas a mulher sábia divide.

– Obrigada, papai.

Viola se apressou para cruzar os muros como uma princesa em busca do baile perfeito. O pai ficou a analisando ao passar pelo portal e cruzou os braços ao ver o rapaz, Hans, o olhando com sorriso amarelo de dentro do carro. Acenou seriamente com a cabeça e correspondeu ao último aceno de Viola ao adentrar o veículo. Ao dar partida no carro, Hans perguntou:

– Seu pai via ser sempre assim comigo?

– Pai complicado, você sabe.

– Sei como está uma gata hoje – Ele disse observando a silhueta de Viola – Bebi algumas cervejas antes de vir. Estou um pouco animado.

– Bebendo antes da festa, Hans? Quer ser preso por dirigir bêbado? – Viola entrou em desgosto e o reclamou.

– Fica tranquila, Vi. Estou conforme manda o figurino, sóbrio, até que se prova o contrário.

– Palhaço!

Chegaram logo ao clube no qual aconteceria o baile e a julgar pela bela decoração da entrada, o comitê do baile tinha erguido um bom projeto. Ao sair do carro, Viola segurou a mão de seu companheiro e finalmente o deu um beijo nos lábios, que se intensificou um tanto mais. Havia gosto de cerveja, mas ela gostava de cerveja uma vez ou outra, escondida do pai:

– Cuidado para não me amassar o vestido, Hans. – Ela o afastou.

Viola era o tipo de garota que podiam achar fútil, principalmente por ser a figura mais popular dos corredores do colégio. Algumas vezes ela mesmo se achava acima dos outros, ainda que, jamais os humilhasse por isso. Alimentava o grande ego para si mesmo, e isso era mais um aspecto do jogo aparente que fazia para obter a popularidade. Ao ingressar no relacionamento com o rapaz mais visado de lá, também adquiriu mais pontos. Estava feita.

– Quando vais e livrar dessas paranoias perfeccionistas, te amo sem precisar estar com o vestido impecável.

– Eu te amo, mas eu me amo também, e gosto de mim impecável. Vamos? – Estendeu o braço para Hans.

Uma vez dentro do recinto a música corria por todo o espaço, alta, estridente, luzes rodopiavam. Dançou uma música de entrada com o namorado e tomou uma pouco de ponche, enquanto que Hans adentrou de vez no âmbito do álcool explícito. Mesmo assim, com o namorado estava a se divertir e dar algumas boas risadas de quando ele pisava em seu pé de propósito para tirar sarro dos nerds que não sabiam dançar e nem levariam uma moça tão atraente e bonita como ela para o baile.

Danço por volta de meia hora sem pausa alguma, e por um momento se sentiu cansada:

– Amor, posso me sentar um pouco e descansar? Necessito. Sinto que ainda dançaremos muito.

– Vou pegar mais cerveja então. – Beijou a namorada rapidamente e se afastou.

Os vocais de Indila, uma cantora francesa, ecoavam pelo ginásio e Viola sentou-se numa cadeira encostada numa parede do grande lugar. Sacou o celular da bolsa e passou a checar as redes sociais, tirou uma foto de si mesma e fez questão de expor a felicidade no Instagram. “O papai não deixa a sua garotinha crescer. “ – Foi a legendada da no ato da postagem. Checou o facebook e viu o grande número de pessoas que haviam confirmado o evento, e que podiam comprovar o sucesso do evento. Estava muito cheio.

Cruzou os braços e descansou, ao mesmo tempo em que esperava Hans chegar com as cervejas. Negou o pedido de dança de dois rapazes de sua sala, e quando deu-se conta do recorte temporal entre os pedidos, deu-se conta também que o namorado não voltou. Esperou mais, porém, preocupada.

Viola então levantou e decidiu ir atrás de onde encontrava-se Hans. Cruzou o salão a empurrar pessoas e conseguir passar pela grande parte que se agarrava em danças quase sexuais. Ao direcionar-se ao pavimento dedicado à venda de bebida, deu de cara com Hans no balcão a encostar uma outra menina na parede. E a julgar pelos movimentos ousados de ambos os corpos, estava praticamente transando com ela de roupas. A expressão e o desconforto em seu interior subiram rapidamente. Diante daquilo, passou dentro dela todos os tipos de coisas com as quais poderia reagir, inclusive bater na vagabunda e nele. Passou um bom tempo observando a cena infinda e colocando a bolsa contra o peito nervoso, migrou os passos na outra direção. Curiosamente não estava chorando, senão, com tamanha raiva. A menina logo saiu do lugar e ao passear pelo estacionamento ao ar livre, encontrou o carro de Hans.

Podia ligar para que o pai a buscasse, mas antes teria de contar a ele o que houve, e não desejava ser tão frágil assim. Wolfgang dera a sua filha o ensinamento da força maior. Num ato de fúria e sem pensar, a menina alcançou uma pedra grande do lado do asfalto e não pensou duas vezes antes de jogá-la com força no para – brisas do carro. O estrondo que fez causou uma sensação de preenchimento na alma pela traição, porém, não plena. E então pegou outras pedras e passou a destruir os vidros do carro do agora, ex-namorado. Segurando uma das pedras que ainda encontrou, a menina passou a machucar as mãos desenhando rabiscos na pintura do carro e com a ira que adornava seu ser, fazia riscos mais densos a cada investida. Pequenos reflexos de choro se formaram em seu rosto, porém, antes que as lágrimas viessem abaixo, ela desgraçaria aquele automóvel. Ao terminar, viu o rapaz que cuidava do estacionamento a olhando esbabaçado:

– O que foi?

– Isso vai te mandar para a prisão. – Ele ameaçou. Viola retirou o maço de dinheiro ganho pelo pai da bolsa e estendeu par ao menino.

– Pegue!

– Mas eu posso me encrencar. – Ele advertiu.

– Pode dizer quem foi, mas não agora. Apesar que ele saberá quem foi. Um instante – Viola foi até o carro e retirou um batom de sua bolsa, este condizia com a cor de seu vestido.

“Vai se foder com seu carro fodido, seu vadio. “ – Transcreveu daquela forma no capô destruído.

– Agora sim. – Ela voltou e entregou o dinheiro ao rapaz, enquanto que seus passos a fizeram mover-se dali com mágoa e ódio. Ainda assim, ela estava linda. Viola teve a impressão de quem em seu caminhar notou a diferença do solo, que se alterou para algo mais diferente na composição. Olhou para os lados e viu parte de uma espessa ponte, quando, na verdade, não havia pontes no lugar onde estava. Seria um insight? Não sabia. Viu-se envolta ao lugar tradicional no qual estava e bateu o salto com pressa no chão.


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Notas finais do capítulo

Era hora de um tempo no choro, não era? Com certeza estas duas personagens tem muito para contar ainda. Deixem seus comentários, e até logo.



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