Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 35
Aqueles que Eu Amo


Notas iniciais do capítulo

Boa noite Assassinos e Assassinas de plantão! Estamos de volta com mais um capitulo da nossa saga! Teremos hoje muito drama e vários acontecimentos importantes.
Tive muito prazer em fazer este capitulo e espero que vocês também gostem! Desde já uma boa leitura para todos!

DICA: Fiquem de olho nos detalhes!



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A chuva caia novamente, seus pulsos sangravam ao sustentar seu corpo, as dores causadas pelo relâmpago de sua cruel inimiga ardiam como brasa, mas nenhuma dor física se comparava a de seu coração.

– Esme...

Sua amiga estava tombada no chão, completamente imóvel e o pior... Sua Aura estava se esvaindo.

– Por favor...

Chorava a jovem.

– Levanta...

Pedia com toda sua força.

– Você é mais forte do que isso...

Nenhuma reação.

– Você não pode...

Trovões cruzavam o céu.

– Minha amiga... Você não pode...

Fecha os olhos e grita:

– VOCÊ NÃO PODE MORRER!!!

Seu grito ressoou pelo ambiente, mas infelizmente não obteve resposta.

– Snif... Esme... – A jovem perde suas forças, sente as correntes apertarem ainda mais seus pulsos e a suspendendo ainda mais, fazendo com que seu debilitado corpo fique fora do chão.

A jovem abaixa sua cabeça e suas lagrimas dessem como a chuva que a castigava. Olhava para baixo vendo uma poça de água que refletia seu rosto machucado. Sentia-se a pessoa mais fraca e impotente do mundo, seu treinamento, seus esforços para ser mais forte para superar o passado... Ela acabou com tudo isso em minutos.

Ouve passos e ainda olhando para baixo vê sua temível inimiga a sua frente. Do reflexo podia ver seu rosto de deboche e confiança, logo sente sua mão fria e nefasta levantar seu queixo a obrigando a olhar para seus olhos.

– Bem, bem, bem... Parece que mais uma vez eu venci! Não é filhota? – Debocha Gothel, soltando um sorriso sínico logo em seguida.

Sentindo se suja ao toque daquela mulher Zie balança seu rosto o soltando da mão de sua madrasta.

– Não me toque!

– Ora, ora o que é isso? – Exclama fingindo surpresa. – Temos uma mocinha valente aqui!

Zie nem respondeu, fechou os olhos não queria ver aquela mulher na sua frente. A mesma mulher que sempre a atormentou e agora matou sua queria amiga.

Dela esperava o pior.

– Bom! Vamos prosseguir com o resto do plano! – Exclama e se vira dando as costas a Rapunzel que abriu os olhos assustada.

– Resto do plano? – Pergunta a jovem acorrentada.

Ela para e um sorriso diabólico surge sem seu rosto.

– Sim! – Vira parte de seu rosto, Zie pode jurar que viu os olhos de Gothel brilharem, um brilho de malicia e maldade, causando-lhe um frio na espinha.

– O quê você vai fazer?

– O que vou fazer? Hummm... – Acho que vou entrar no mosteiro... Pegar a relíquia que esta lá dentro e quem sabe... Matar todo mundo! – Diz com tanta simplicidade que Zie não acreditou.

– O QUÊ?!

– O que você ouviu queridinha! – Corre até Zie lhe da um aperto em sua bochecha.

– AI!

– Nossa você é muito sensível mesmo, heim? Nem um beliscão você aguenta!

– Não!

– O quê?

– Você não pode! As pessoas de lá são inocentes que não tem nada haver com os Assassinos, é desumano demais... Até pra você! Eu não vou deixar você fazer isso!!! – Exclama a garota aos prantos e a resposta foi um tapa em seu rosto.

– Você não tem moral, métodos e nem meios para me fazer parar! Fique pendurada ai e assista ao show! Logo depois que eu pegar a relíquia nos vamos para casa! Não sabe como senti sua falta minha pequena flor. – Responde segurando um cacho dos cabelos de Zie o esfregando no rosto deixando a jovem enojada, para logo em seguida a soltar e se virar indo para o mosteiro.

– NÃO, PARA!!! – Grita a jovem agitando as pernas já que eram a única parte de seu corpo livre. Fazia o que podia, se balançava, puxava a corrente para baixo, mas foi em vão. – GOTHEL!!! – Berra a jovem para sua inimiga que não se vira, mas sorri com seu sofrimento e caminhava com calma e elegantemente até seu destino, foi quando parou perto do corpo de Esmeralda, o olhou e diz:

– Do pó vocês vieram e a pó retornaram, não é cigana? Há, há, há...

Sua risada secou, sentiu uma dor terrível em sua face esquerda e seu corpo se arremessado a uma certa distancia.

– MAS O QUE?! – Exclama se levantando. – Quem foi que...

Sua voz falhou, seus olhos se esbugalharam e se corpo tremeu.

– Não... Isso não é possível?!

Quem também estava surpresa era Zie, seus olhos verdes claros não piscam, sua boca tremia, e lagrimas de felicidade impropriam ao ver aquela pessoa de pé.

De ante de Rapunzel e Gothel estava Esmeralda em pé! Com seu punho esquerdo levantado.

– ESMERALDA!!! – Grita Rapunzel em lagrimas.

– Isso é impossível!!! – Exclama Gothel. – Como você pode estar de pé depois de levar em cheio minha Trovejaraga? Uma magia de nível quarto capaz de até abater até Ra-Serus invocados das matérias?! COMO?!!!

Esbraveja a mãe de Rapunzel incrédula, porém não obteve resposta, a cigana apenas ficava ali parada, sem se mover ainda com seu punho erguido.

– Você é surda cigana? Eu perguntei o que você...

Mal ela começou a latir teve que se esquivar de outro potente soco desferido pela cigana que rodopia e quase cai.

Gothel estava assustada, não conseguia compreender o que se passava. Esmeralda por sua vez arfava, seus cabelos cobriam sua face e seus olhos, seus ombros subiam e desciam lentamente, Rapunzel olhava sua amiga de pé, mas ao contrario de sua mãe, estava feliz, não sabia o que ou como ela conseguiu resistir a magia, mas o mais importante era...

– Você esta viva minha amiga!

A resposta foi um leve levantar de cabeça e uma só frase.

– Estou... Sim... Bobinha.

Só isso já bastou para arrancar um sorriso de sua amiga que fechou os olhos e agradeceu.

– Deus, obrigada! Obrigada por ouvir minha orações!!!

– IMPOSSIVEL!!!

A voz de Gothel quebrou o ambiente.

– Como você sobreviveu àquela magia, você não tinha nenhuma barreira magica ou matéria para se defender? Era para você estar morta! Como conseguiu sobreviver? – Exclama a bruxa que não conseguia acreditar que falhou em matar a cigana.

A jovem cigana não a encarava, mas mesmo assim respondeu.

– Não... Foi Fácil... Devo dizer...

– Esme?

Esmeralda estava estranha, não encarava nada e nem olhava para miguem, aquilo começou a preocupar sua amiga.

O que ouve com ela? Não parece a mesma.

A bruxa passa a mão em seu rosto que doía muito, mas não tanto quanto os outros que tomou da cigana, foi então que percebeu algo diferente. A cigana não se mexia ou fazia movimentos bruscos, parecia... Esperar por algo. Foi então que a bruxa teve uma ideia se agachou e pegou duas pedras e as jogou na cigana... Esse foi seu erro.

Na mesma hora como uma sombra Esmeralda irrompeu direto para ela com seus punhos erguidos, Gothel só teve tempo de conjurar uma barreira para se defender enquanto via a cigana desferir uma sequencia de potentes socos na tentativa de acertá-la.

– Droga!!!Rosnou a bruxa e seu coração gelou quando viu a cigana dar dois passo para trás erguer seu punho direito que reluziu com uma luz verde e ouviu a gritar:

PUNHO DE AQUILIES!!!

Um poderoso soco é desferido e Gothel presencia assoberbada sua barreira se quebra em milhões de pedaços e o punho da jovem vindo em sua direção, exatamente em seu coração.

– Mais droga!!! – Nu movimento rápido a bruxa junta às mãos e duas mandalas roxas surgem em ambos os lados e dois grandes braços roxos saem deles e juntam as mãos em frente a sua mestra para conter o ataque de sua oponente.

O resultado foi um confronto de forças...

De um lado Esmeralda que continuava com seu punho revestido de Aura erguido contra as mãos do estranho ser que segurava seu golpe. Do outro lado, Gothel se ajoelha e pega um frasco em seu manto, dentro dele continha um liquido dourado. Ela sorri, destampa e bebe seu conteúdo, pouco segundos depois começou a sentir suas forças voltando e se levanta imperiosa e sorrindo. Seus machucados haviam se curado, sua Aura restaurada e com apenas um mão grita:

Fira!!!

Uma torrente de chamas irrompe não de sua mão, mas da dos braços roxos que continham o golpe de Esmeralda que logo que sentiu as chamas sentiu seu punho retroceder, porém não se deu por vencida, com seu outro braço segurou seu pulso direito e injetou mais Aura em seu golpe conseguindo assim se reequilibrar a batalha.

Ao fundo Zie olhava o desdobramento da luta queria de todas as maneiras se ver livres das correntes que a prendiam e ir ajudar sua amiga.

Se eu pudesse me livra dessas malditas correntes! – Olha para cima e vê seus pulsos presos e se resigna. – Se eu pudesse ajudar... Mas como? – Fecha os olhos em raiva. – Eu sou uma fraca! – E chora em silencio.

O som da chuva era ouvido por todos os seres, o som das magias se colidindo escovam pelo pátio, as lagrimas da jovem, porém não eram ouvidas por ninguém, exceto por ela...

Com passos delicados ela caminhava pela chuva, seus passos eram quase que imperceptíveis, passou por Gothel e Esmeralda que se quer notaram sua presença, andava calmamente entre as possas, até parar sua caminhada diante da jovem de cabelos dourados que mantinha sua cabeça abaixada, foi ai que sentiu uma mão acariciando seu rosto, era quente, carinhosa e acolhedora, Zie sentiu seu coração ser preenchido com a mais absoluta paz.

– Estou sonhando? – Se pergunta. – Que paz é essa que sinto em meu coração é diferente de tudo o que já senti até hoje... O que é isso?

Zie não tinha coragem de abrir os olhos, não queria, pois aquela sensação de paz e acolhida era tão boa que podia se afogar nela, foi então que ouviu uma bela voz sussurrar em seu ouvido.

Não é um sonho... Você esta sentindo um sentimento que nunca lhe foi dado de coração e de livre arbítrio... Isso é amor, puro e simples... Zie.

– Amor... – Sussurra a jovem. – Eu não sei o que é isso... – Mais lagrimas eram derramadas. – Eu nunca fui sincera com ninguém, eu menti e enganei para sobreviver. Fiz coisas horríveis, até matei e fui tão má que enganei um jovem apaixonado só para cumprir uma missão, não! Eu não sei o que é o amor!

Um silencio se segue enquanto o barulho de gotas eram ouvidas, como se caíssem em um lago.

Então a jovem ouve a voz mais próxima e sente alguém lhe abraçar, na mesma hora sente seus pulsos serem soltos e seu corpo desaba, porém nada sentiu, pois alguém a segurou antes que caísse, estava exausta sentiu alguém a segurando a apoiando sua cabeça contra o peito e pode ouvir as batidas do coração daquela pessoa, parecia uma revoada de pássaros voando alegremente e isso lhe deu paz.

– Esse som é tão bonito.

Isso é amor Zie. – Responde a voz. – Não diga que nunca amou ou que nunca o conheceu. Pois você vivenciou isso em pequenos e graciosos momentos... Com suas amigas.

Minha amigas... – Imagens de Esmeralda e Mérida sorrindo para ela brotaram em sua mente.

Das pessoas inocentes que você salvou.

Imagens de varias pessoas também surgiram em sua mente, homens, mulheres, velhos e crianças. Tantas pessoas que tiveram a vida salva por sua lâmina, a jovem via todos eles sorrindo para ela e isso lhe arrancou lagrimas de felicidade e florescer em seu peito um sentimento puro e genuíno chamado:

– Amor!

– Isso! Vai me dizer agora que realmente não o conhece? – Pergunta com ternura a voz.

A jovem sorri com lagrimas escorrendo de seus olhos, chorava, mas não de tristeza, mas agora ela sabia que não estava sozinha. Que mesmo despois dos anos de sofrimento com Gothel ela reencontrou um sentido em sua vida ao lado de suas amigas e das inúmeras vidas que salvou. Mas...

– Mas e agora?

Oi?

– Mesmo com todo o amor do mundo, não podemos fazer frente a ela, não temos forças para lutar contra alguém que usa magias tão poderosas e se diverte em causar sofrimento. Precisamos de um milagre, precisamos de...

Heróis? – Pergunta a voz com inocência.

– Sim... Mas onde ou como alguém poderia lutar contra alguém como ela?

Então Zie sente novamente um carinho e seu rosto e ouve a resposta mais enigmática e forte que já ouviu:

Quanto a isso não precisa se preocupar, pois já mandei meu dragão ir em seu auxilio e de sua amiga!

– Como?! – Pergunta confusa.

E não só ele! Porque não abre os olhos creio que vai se surpreender. – Diz a voz em tom enigmático.

– Me surpreender... Com o que?

– Zie, Zie!!!

– Ah? – Ouviu uma voz a chamando, porém essa era bem familiar.

– Zie, por favor, acorda!

– Essa voz? – E abre os olhos lentamente, uma imagem borrada surge em seu campo de visão, aos poucos vai ganhando forma e seu coração e sua alma choraram de emoção. – Luiz...

O Assassino espanhol, o mesmo que ela usou e magoou estava bem diante dela, ajoelhado ao chão com ela em seus braços. Olhou em seus olhos claros e pode ver que o Assassino chorava.

– Graças a Dio! Pensei que tivéssemos chegado tarde! – Exclama o jovem.

– Luiz... – A jovem Assassina ergue sua mão com dificuldade e toca o rosto do jovem que segura sua mão com carinho, justamente a mão que ele perfurou em seu momento de raiva e ódio. – Você veio... – Dizia entre lagrimas. – Mesmo depois de tudo! Você veio em meu auxilio!

A resposta de Luiz foi um beijo em sua mão.

– Aquilo tudo foi embora, raiva, o rancor, TUDO! Quando soube que você estava em perigo, não só uested, mais também Esmeralda e vim ajuda-las, assim que pude. Afinal... Somos irmãos de ordem... Lembra?

O tempo para Zie parou e as palavras que a voz misteriosa disse ressoaram em sua mente.

Amor...

Um sentimento tão vago, mas ao mesmo tempo tão poderoso, estava feliz e sentia-se protegida, mas tudo aquilo acabou quando ouviu uma voz familiar gritar e viu seu vulto sendo jogado para trás.

– Esmeralda! – Grita Luiz ao ver a cigana ser arremessada no chão.

– Ora, ora, ora, até que enfim ela caiu! – Brada Gothel que bebia outro frasco com um conteúdo dourado. – Ela até que durou... Muito, mas contra meu golem nada pode ser feito a não ser morrer!

E aos olhos aterrorizados de Luiz e Zie uma figura se mostrou uma imensa criatura de pele roxa, sua cabeça era grande, olhos roxos como sua pele, uma medonha boca ao qual possuíam dois grandes dentes pontiagudos. Seus pulsos e peito estavam envoltos por correntes negras iguais as que amarram Zie, seus pés estavam descalços e seu grande corpo emanava uma Aura de pura destruição.

– Que bicho é esse?! – Exclama Luiz assustado.

– Golem... – Sussurra Zie. – É a criatura favorita dela, mas esta maior e mais ameaçador do que antes.

– Correto! – Exclama a bruxa. – Tive muito tempo para refaze-lo e torna-lo mas resistente e forte. Há, há, há... Ora vejam só se não é o paspalho espanhol que foi chifrado por... Quantas mesmo? – Pergunta Gothel com ironia, fazendo o Assassino serrar os dentes.

– Sua...

– O quê foi? Te magoei foi isso? Olha eu adoraria matar você na frente da Rapunzel, mas tenho que resolver uma pendencia com uma certa cigana. Golem!

O golem se mexe.

– Esmague essa rata!

Ao comando de sua mestra o golem avança a passos firmes e direção a aonde Esmeralda esta caída.

– ESME!!! – Zie tenta se levantar, mas sente todos os seus ossos doerem e acaba caindo de joelhos ao chão.

– Zie! – Luiz acode a jovem que arfava de dor. – Você ficou doida? O que pensa que esta fazendo indo assim pra cima de um inimigo que nem é humano sem um plano em mente? – Barda o Assassino espanhol.

– Mas... A Esme vai... – A jovem ergue seu rosto desolada para o jovem, que segura seu queixo e diz:

– Acalmasse! Você acha que eu viria pra cá sem ter um plano em mente e principalmente sozinho? – O jovem da uma piscada para a Zie que não entendeu, porém ao ver a sombra de algo cruzar o pátio a uma incrível velocidade chamou sua atenção e pode ver o objeto seguir a um alvo especifico... GOTHEL!

– Hum? – A bruxa ouve o som de algo vindo em sua direção e sem pestanejar segura o objeto com sua mão direita. – Mas o que é? – A bruxa olha surpresa o objeto que na verdade era...

– Uma flecha! – Exclama Zie em resposta.

– Isso ai!

Ao ouvir aquela voz retumbar-te e valente, o coração da jovem loira explodiu em alegria. Atrás dela e de Luiz estava uma jovem ruiva com cabelos encaracolados segurando um longo arco em frente a seu corpo estava bem atrás deles logo na subida das escadas do pátio da entrada do mosteiro. Trajava uma blusa verde com um colete preto por cima, calças de couro pretas e justas, botas de cor marrom, em sua cintura estava um longo pano de cor verde e amarela quadriculado ao qual repousava sua aljava de flechas e uma bolsa preta. Usava luvas de couro também pretas, em seus ombros residia o manto branco dos Assassinos, porém com o gorro para trás. Seus olhos azuis claros encaravam a bruxa com ódio e repulsa.

– Então foi você que machucou minhas irmãs?!

– Mérida!!! – Exclama Zie emocionada.

– Pois é sou eu! Desculpem-me pela demora, mas cá estou! E vamos mudar o rumo dessa merda toda! – Exclama a Assassina ruiva sorrindo.

Já Gothel olhou para a recém chegada com olhos triste e de desprezo, para depois olhar para Zie.

– É isso? Você só tem isso contra min? – Abre os braços. – Um bando de moleques vestindo mantos brancos e se achando os maiorais contra min! Puxa vida Rapunzel você me faz sentir tão...

– Idiota! – Responde Mérida sorrindo.

– O quê?! – Uma veia saltou da testa de Gothel. – Do que me chamou pirralha?

A ruiva, apenas apoia seu arco no chão e responde ainda sorrindo.

– Puxa vida você é burra mesmo, heim? Tá bom vou repetir... I.D.I.O.T.A!!! E não é porque você é uma bruxa não... É porque você não percebeu o presentinho que eu te mandei.

– Como disse? – Rosna a bruxa. – Nessa hora ela sente algo esquentar em sua mão direita. – Mas o que... – Antes de reagir ou qualquer coisa uma explosão se segue, o golem parou sua caminha e se virou na direção de sua mestra e o que Zie, Luis e Mérida viram e ouviram foi o berro de desespero de Gothel.

– AAAAAHHHHHHHHHHHH!!!!!!!! MINHA MÃO!!!!!

A bruxa deixa cair seu báculo se ajoelha no chão segurando o pulso direito onde já não existia mais mão.

– SUA FEDELHA VOCÊ VAI ME PA...

Ante de dizer o restante de sua frase Gothel recebe um potente chute em sua face que a faz sair do chão, de sua boca um jorro de sangue irrompe, para logo depois seus olhos serem encobertos pela visão de uma jovem ruiva saltar, segurar a gola de seu vestido, erguer seu punho direito e dele brotar uma lâmina pontiaguda que na mesma hora e enterrada em seu pescoço.

Silencio.

O mundo pareceu parar após a investida de Mérida, ambas estavam de volta ao chão. A Assassina ainda mantinha sua lâmina fincada no pescoço de sua vitima que tinha os olhos arregalados.

– Isso foi pelas minhas irmãs... Vadia!!! – E por fim remove sua lâmina do pescoço da bruxa e no momento que a guardou múltiplos ferimentos surgem pelo corpo todo da bruxa, eram marcas de lâminas que foram fincadas tão rapidamente que ela nem deve ter sentido. – Espero que tenhas uma boa acolhida no inferno! – E cospe no rosto da bruxa e da às costas, não sem antes reparar que o golem que vinha na direção dela parou de se mover.

– E não é que as lendas estavam certas... Mate seu mestre e o golem para na mesma hora. – E toca em um cordão de prata que usava por baixo da blusa. – Valeu Allen!

– MÉRI! – Brada Rapunzel feliz.

– E ai loirinha, tudo bem? – Pergunta a ruiva deixando a loira constrangida.

– Méri sem gracinha, por favor! Vai ver a Esme!

– Tá bom, tá bom, tó indo desculpa! – Responde a Assassina já correndo até sua amiga caída, não antes de olhar pro golem e dizer: – Mas tu é feio, heim?!

Assim que a jovem se vira ouve o som de algo como se respirasse, e sente sua garganta ficar seca, olhou com o canto do olho esquerdo e viu um enorme punho roxo vindo em sua direção.

– Merda! – E salta para trás dando um mortal, escapando por pouco de ser esmagada. – Mas que porra! ­– E olha abismada o enorme monstro voltar a se mover e urrar.

– UUUUAAAAGGGGRRRRR!!!!!

Mérida e outros ficam estáticos.

– Mas isso é...

– Impossível? – Completa uma voz atrás da garota que no susto se vira e na hora recebe uma descarga elétrica que correr por todo o seu corpo.

– KKYAAAAHHHH!!!!

– MÉRIDA!!! – Gritam Luiz e Zie ao verem a ruiva receber o dano.

A jovem cai de joelho no chão arfando, não desmaiou e olhou para cima e viu a coisa mais aterrorizante que já tinha visto em sua vida, a bruxa! Seu alvo que ela acabou de matar em pé diante dela, com todos os ferimentos que ela causou ainda visíveis e sem a mão direita.

– Mas que PORRA!!!

– Isso doeu... – Segura seu cajado com força. – Doeu muita pirralha!!! – Ergue seu cajado e o céu se abre e três esferas surgem.

Lanças de Fogo!!!

Na mesma hora três rojões de fogo caem do céu indo em direção a ruiva que ao ver o perigo saca uma matéria da bolsa que carregava e grita:

Shell!!!

Uma bolha cor de rosa envolve a jovem e as rajadas de fogo a acertam, porém sem causar nenhum dano.

– Hora sua!

– Sua o que?! Você já era! Sua... Sei lá o que?! – Expressa a jovem sem saber o que dizer ou descrever.

Gothel ao ver que seu golpe não fez efeito resolveu apelar para outro método:

– Golem!!!

– Uarrggg!

– Esmague a cigana!!!!

Ao ouvir a ordem de sua mestra o grande mostro se vira e avança contra Esmeralda.

– Esmeralda!!! – Brada Zie e Mérida que correr para salvar sua amiga, dando as costas para sua inimiga ela sorriu.

Luiz viu isso e gritou.

– Mérida atrás de você!!!

– Ah?!

Em segundos Mérida sente varias correntes negras lhe envolverem e amarrarem seu corpo que cai pela metade do caminho.

– Mais que merdas são essas?!! – Exclama a jovem se contorcendo no chão tentando e soltar até que sente uma sombra lhe encobrir.

– Você fica ai quietinha ruivinha! – Exclama Gothel apertando seu cajado contra a face de Mérida causando um leve sangramento. – Assim que meu golem esmagar sua preciosa amiga eu vou cuidar de você... Pessoalmente!

– Vai se foder!!! Me solta!!! ESME!!! – Brada à ruiva.

O golem corria com uma besta ensandecida.

– Não Esme! – Grita Zie.

– Não vai não! – Grita Luiz que sai do lado de Zie e correr o mais rápido que pode em direção a Esmeralda, porem o golem é mais rápido e chega à cigana antes do Assassino.

Tudo ficou em câmera lenta, Luiz corria esticando a mão, Mérida gritava pela amiga e Zie não conseguiu ver... Fecho os olhos e esperou pelo grito final de sua amiga.

Não se preocupe Zie... Pois ele já esta aqui... O Dragão das Chamas da Coragem acaba de chegar!

– O quê?

– UAAAARGGGGGG!!!!!!!

O grito ecoou por todo o pátio.

Luiz parou a alguns metros e teve que se esquivar na ultima hora, quando viu o braço direito do golem cair perto dele. Mérida ainda amarrada olhava incrédula a cena, Gothel tinha os olhos arregalados, não de espanto ou de surpresa, mais sim de medo.

E por fim Zie abriu os olhos e viu o golem de sua mãe recuar para traz segurando o local onde antes estava seu braço e enfrente de sua amiga cigana estava ele... Um imponente cavaleiro trajando uma armadura vermelha com detalhes em dourado, elmo em forma de cabeça de dragão, um manto cor de fogo que cobria seu braço esquerdo e em suas mãos segurava uma grande espada de lamina curvada de cor vermelha em detalhes dourados.

A chuva cessou, nenhuma gota se quer caia, o ambiente foi tomado por um estranho calor, calor esse que os preenchia de coragem e força.

O Cavaleiro das Chamas da Coragem acabara de chegar ao campo de batalha!


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Notas finais do capítulo

E assim enceramos mais um capitulo! O que acharam do visual de Mérida como Assassina, ficou legal? No próximo capitulo teremos um duelo de tirar o folego, o retorno de um poderoso mago e o regresso de um lobo.

Espero vocês no próximo e emocionante capitulo de Assassins Creed Union!!!

Você já sentiu a sua Aura?!!!

Musicas para a fic: https://www.youtube.com/watch?v=xWvS0xGQ5Zc
Musica para o cavaleiro vermelho: https://www.youtube.com/watch?v=qV2a4YVJV7M

Boa semana para todos e até a próxima!!!




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