Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 36
Chamas da Coragem


Notas iniciais do capítulo

Bom dia meus amigos! Venho lhe trazer mais um capitulo antes do Natal, o próximo só vira depois dele! Agradeço a todos por estarem acompanhando esta historia e gostando de seus personagens, não sabem como isso me deixa feliz. Espero que eu sempre consiga isso, pois este é meu objetivo, criar algo que possa agradar e emocionar a todos. Bom mais sem enrolação e vamos ao capitulo da semana, desde já um Feliz Natal!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/627849/chapter/36

Estava no jogada no chão, não conseguia sentir mais nenhuma parte de seu corpo, seus punhos estavam quebrados, suas pernas com câimbras, seu tronco ardia devido ao relâmpago que recebeu e seus rosto tinha marcas de cortes e de queimaduras da ultima magia de sua inimiga.

Seus olhos cor de esmeralda estavam foscos, não conseguia enxergar nada apenas, trevas. Esse foi o preço para conseguir sobreviver à magia de Gothel.

Os lutadores do Silat tem o poder de enrijecer seu corpo devido ao treinamento exaustivo na focalização da Aura com seu físico. Os adeptos dessa arte podem com seus punhos destruir muralhas, seus chutes abrir fendas na terra e até enfrentar seres não humanos.

Porém tudo isso tem um preço.

Os adeptos geralmente treinam suas Auras para eleve-las ao máximo, no entanto seus corpos ainda são de humanos, mesmo com seu rigoroso treinamento às vezes, ou melhor, muitas das vezes seus adeptos acabam morrendo em batalha.

Magos são seus principais inimigos, pois podem atacar a longa distancia e assim matá-los mais rápidos.

No entanto esses grandes e honrados guerreiros criaram um método de sobreviver aos desgastes causados pela Aura e de ataques contra magos o nome disso é:

Sacrifício do Ser... – Murmura em sua mente a jovem cigana.

O individuo antes de ser atingindo por um ataque que possa causar morte instantânea sacrifica um de seus cinco sentindo, em troca sua Aura pode dobra ou até triplica fazendo assim que sua força ou defesa supere qualquer adversário, mas o preço... É caro e foi isso que Esmeralda fez, quando viu que não sobreviveria ao ataque de Gothel usou a técnica do Sacrifício do Ser assim resistiu corajosamente ao ataque que lhe causaria uma morte instantânea... Ao preço de sua visão...

Quando o golpe terminou se fingiu de morta e esperou a bruxa se aproximar. Sabia que ela iria naquela direção e com sua audição pode saber a localização e aonde bater. Depois a idiota lhe tacou duas pedras, foi o bastante para sabe onde ela estava e pode voltar a lutar contra sua inimiga.

Frei Thomas a treinou na arte de lutar as cegas passava dias com uma venda nos olhos, reclamava muito disso, mas hoje agradece mais uma vez a seu querido mestre que a preparou para tudo mesmo se tivesse que perder a visão.

Porém nem ela podia esperar por uma criatura surgir a sua frente e atacar. Usou toda sua força para o embate, mas não conseguiu e agora estava no chão esperando sua morte. Ouviu a voz de Mérida e agradeceu do fundo de sua alma ela ter chegado, depois a voz de Luiz... Nossa como teria que pedir desculpas para ele e por fim a voz de Rapunzel. Sua querida amiga que ela tinha como irmã mais nova, nunca se esqueceu da aventura que elas tiveram em Ávila e de como se tornaram grandes amigas. Mas agora ela não poderia mais continuar... Estava sem forças e sua Aura quase no fim, sentiu uma lagrima escorrer por seu olho direito, seus cabelos estavam desgrenhados que lhe davam uma aparência de cansaço e esgotamento.

Eu só queria... – Pensa. ­– Me despedir de Frei Thomas, do Serge e daquele lindo menininho que me fez rir tanto... Oliver.

Fecha os olhos.

Que você cresça forte e possa proteger sua mãe e seus irmãozinhos... Faz isso por min... Por favor...

Ouviu os gritos de suas irmãs e de Luiz e diz suas ultimas palavras:

– Adeus... Lagrimas escorrem por seus olhos e esperou sem fim... Que não veio.

Ouviu distante um grande berro e a Aura assustadora do ser que a bruxa invocou retroceder e ao seu lado outra Aura era sentida, forte, destemida, mas acima de tudo corajosa!

– Quê?

Virou seu rosto na direção da Aura e mesmo sem enxergar no meio das trevas viu uma chama tremular no meio delas.

O que é isso?! Eu perdi minha visão... Como posso estar vendo fogo há minha frente?

Nessa hora sente a chama se aproximar.

Sentiu uma mão com garras segura com cuidado sua cabeça há levantando um pouco. Sentiu sua mão direita sendo apertada e a Aura do ser a preenchendo.

O cavaleiro aproximou seu rosto perto do da cigana e diz:

Esme...

– Ah?

Desculpe-me pela demora, mas eu cheguei, vai ficar tudo bem agora, tá.

­– Essa voz? – Virou seu rosto olhando para a chama que assumia uma forma de alguém que ela conhecia e sorriu. – Fofinho... É você?

Esmeralda ergue sua mão esquerda tentando tocar o rosto do cavaleiro, mas só pega o ar e quando o cavaleiro viu isso imediatamente olhou para os olhos da cigana e pode ver que estavam muito claros, sem brilho e desfocados.

Esme o que aconteceu? Seus olhos eles...

A jovem cigana sorri.

– Foi necessário... Eu faço de tudo para proteger minhas amadas amigas, digo minhas irmãs.

Suas irmãs?

Sim...

O cavaleiro olha para trás e vê duas garotas um pouco afastadas dele e também um homem que estava mais próximo.

Uma das garotas era loira e tinha cabelos muito compridos, estava com suas veste em farrapos e olhava para ele assustada, já a ruiva estava jogada no chão amarrada por varias correntes e por fim o homem que estava mais próximo a ele vestia um manto familiar.

Esse manto... – Pensou.

Depois olhou para o monstro que ele cortou o braço fora, havia corrido em direção a uma mulher de aparência estranha, estava toda ferida e sem o braço direito, no entanto com seu único braço restante saca dois frascos com um liquido dourado de seu manto e os leva a boca bebendo todo o conteúdo. Com seus olhos pode ver uma Aura anormal vindo daqueles frascos, mas isso não foi o que mais o surpreendeu e sim o fato do corpo da mulher se retorcer todo e suas feridas começarem a se curar e um braço novo surgir no lugar do outro que ela não tinha.

– MAS QUE MERDA!!! – Grita Mérida que ainda presa viu a mulher se contorcer e logo depois estar inteira novamente.

Sua cabeça estava baixa, seus cabelos negros cobrindo sua face dava lhe a imagem de algo que não era humano. Despois ela foi levantando lentamente sua cabeça revelando seus olhos verdes reluzindo a maldade e um sorriso diabólico em sua face.

– Muito melhor agora! – E ergue seu “novo” braço e juncos brotam do chão, onde Mérida esta enrolando todo o corpo da jovem a erguendo do chão e logo em seguida a começa a espremê-la.

– KKKKYYYYAAAAAAA!!!!

– MÉRIDA!!! – Gritam Zie e Luiz.

– Eu te disse que você ia me pagar ruivinha! – Brada Gothel. – Vou te espremer até não sobrar... NADA!!! – Ergue sua mão direita e começa a fecha-la, ao mesmo tempo os juncos apertavam o corpo da Assassina ruiva que se debatia numa luta desesperada para se soltar... Mas era inútil.

Maldição! – Grita em seu interior.

– Mérida, não! – Grita Rapunzel desesperada.

– Solta ela sua cadela!!! – Brada Luiz que avança contra Gothel, solta sua lâmina oculta para perfurara seu coração.

– Olha só! O cavaleiro romântico e traído veio ao resgate de suas namoradinhas... Que cena mais comovente, mas!

Com uma piscadela para sua besta o golem se desatou a correr na direção de Luiz.

O que se seguiu foi tudo muito rápido.

Mérida gritava de dor, Luiz avançava sem medo contra o golem, não pensava em mais nada, apenas em salvar a ruiva e se possível todas elas. Rapunzel gritava, tentou se levantar mais suas pernas fraquejaram e ela foi ao chão sentiu lagrimas escorrem por seu rosto e um vento quente passar por ela, quando olhou na direção viu Esmeralda deitada ao seu lado.

– Esme!

SHHINNNN!!!!

O barulho de algo sendo brandido a chamou a atenção e viu os juncos e as correntes que pretendiam Mérida no chão queimadas e derretidas. Mas sua amiga não estava em nenhum lugar, foi quando viu uma figura surgir como magica na frente de Luiz que caiu para trás ao ver o cavaleiro a sua frente. O misterioso cavaleiro carregava nos ombros um corpo magro de uma jovem ruiva que ela conhecia muito bem como sendo o de sua amiga e depois pode ver abismada, o cavaleiro fechar seu punho direito e chamas brotarem dele e com esse mesmo punho desfere um potente soco no estomago da besta.

Um grande urro de dor cruzou o pátio e a criatura recuou alguns passos com a mão na boca do estomago caindo com a cara no chão que foi coberto por uma gosma verde próximo de sua mestra que contemplava incrédula aquela cena.

– MEU GOLEM!!! – Grita.

Luiz estava caindo no chão olhou aquilo e não conseguiu compreender nada.

Como ele fez aquilo?! – Pensava. – Levou Esmeralda para perto de Zie, depois salvou Mérida e se não bastasse impediu de me chocar com aquele monstro. – E olhou para o golem que se retorcia de dor no chão. – Um soco... Bastou um soco dele para fazer aquela besta se ajoelhar! – Agora olhava para o cavaleiro o contemplando. – Quem é ele?!

Consegue ficar de pé?

– Ah?!

Perguntei se consegue ficar de pé? – Pergunta o cavaleiro em tom serio para Luiz.

– S-SIM! – Na mesma hora o Assassino espanhol se levanta e para sua surpresa o cavaleiro se virou o encarando. Engoliu um seco ao ver o elmo do cavaleiro, lembrava muito às antigas criaturas de lendas que lhe contavam quando criança, qual era o nome mesmo?

– Dragão...

E em resposta ele ouviu.

Sim... – E o cavaleiro se abaixa e retira a garota de seu ombro e a entrega-a para ele. – Vá! Leve a pra junto das outras eu cuidarei do resto!

Luiz não teve tempo de titubear, olhou para o cavaleiro que acenou com a cabeça e então o Assassino espanhol envolve o corpo da jovem ruiva nos braços e se afasta do cavaleiro... Não sem antes dizer:

– Obrigado.

Hum?

Por telas salvo... Eu sozinho não...

Não diga isso!

Ah?

Conseguir ou não só depende dos nossos próprios esforços e hoje eu vi um homem tentando proteger alguém importante para ele, mesmo que lhe custasse à vida. – Coloca a sua mão direita sobre o ombro do Assassino e termina dizendo. ­– Para min... Não existe motivo mais nobre do que esse para erguemos nossas espadas!

O Assassino olhava incrédulo para o cavaleiro, a palavra nobre dita por ele fez seu coração tremer de emoção, só havia uma pessoa que fazia se sentir assim que era...

Mestre Gerik!

Agora vá! – Se vira para a dupla de adversários a sua frente. – Hora de eu dar uma liçãozinha nessa bruaca! – Serra seus punhos e uma aura dourada começa a emanar de seu corpo, Luiz ao ver aquilo ficou serio meneou a cabeça e diz:

– Tudo bem! – E antes de partir. – Boa sorte... Seja lá quem você for? – E corre para onde Zie e Esme estão. Assim que chega deita Mérida que tinha uma careta de dor.

– Ela tá muito ferida? – Pergunta Zie com as mãos sobre a boca.

– Não sei dizer, mas acho que os ferimentos dela foram mais internos do que externos. – Enquanto falava mexia em um pequeno saco que carregava consigo e sacou dele dois cristais, um verde e um azul. – Zie preciso que fique de olho vou usar uma matéria de cura combinada com uma de efeito de área... Talvez eu consiga curar... Mesmo que um pouco todas vocês.

– Luiz... – As palavras do Assassino fizeram seu coração tremer, e cada vez que olhava para ele, sentia-se mais culpada por ter enganado alguém tão bom e gentil. – Luiz... Eu preciso te dizer...

– Depois! – Corta o Assassino.

– Hum?

– Estamos numa situação de risco, não tenho tempo pra falar de o que ouve e quem foi o culpado, quero que apenas fique de olho se aquela maldita vai atacar ou não, vou ficar sem defesa quando começar o processo de cura entendeu?

– Luiz...

– Entendeu ou não?! – Bradou o Assassino nem olhando para ela, já estava com as duas matérias em mãos que começaram a brilha.

A jovem sentiu sua garganta seca, queria poder falar mais, conversar mais e se explicar, mas ele estava certo não era hora disso... Não ali. Ela balança sua cabeça e responde.

– Entendido! Mas quero que se foque em curar apenas Esme e Méri... Não precisa me curar.

Ao ouvir isso Luiz levanta uma sobrancelha sem entender.

– Como?

– Elas estão mais feridas do que eu e você não vai ter aura suficiente para curar nós três então...

Luiz achou aquilo um absurdo, era só olhar para ela e seria fácil ver que das três ela era a mais ferida, mas mesmo assim...

Pelas amigas dela ela se doa dessa forma... Que nem se importa com seu estado.

A jovem o encarava com seus olhos verdes claros brilhando.

– Por favor... Por min.

Como ele ia dizer não para aqueles olhos.

– Tá tudo eu faço! – Sacode a cabeça e começa a concentra sua Aura e as duas matérias começam a brilhar e ele entoa.

Cure-All!

No mesmo instante, luzes como vagalumes começam a brotar das matérias que envolvem os corpos de Esmeralda e Mérida.

Enquanto Luiz se concentrava em sua missão de salvar as duas Zie se vira olha a sua frente e vê cavaleiro encarando Gothel e o golem.

Eu não sei quem é você, mas... – Junta as mãos e pede com todas as suas forças. – Vença!

E como se ouvisse as preces da jovem o cavaleiro avança contra a bruxa e seu golem e seus olhos reluziram em chamas, prontas para queimas tudo a sua frente.

Dentro do mosteiro...

Os irmãos olhavam para a espada Crissaegrim, logo após Gerik encostar a gema que o misterioso cavaleiro trouxe, ela se fixou na guarda da espada e lá ficou... Com se ali fosse sempre seu lugar.

– Mais isso é incrível! – Exclama o velho frei. – Nunca pensei que Crissaegrim tivesse uma fissura ou mesmo poderes como esse... Então isso é o que é uma Relíquia?

Gerik ouviu as palavras de se seu irmão e sem se virar responde:

Sim... – Logo depois olha para o céu e suspira. – Eu nunca vou me esquecer dos momentos que vive lá dentro.

Lá dentro? Refere-se ao mundo das relíquias que me falou?

Você continua perspicaz como sempre meu irmão. – Sorri do fundo de sua alma satisfeito, seu irmão diferente de outros Assassinos tinha amente muito mais aberta e era um grande pesquisador da Aura. – Ele poderá guiar bem o Serge...

Gerik? – Thomas se aproxima ficando ao lado do irmão.

Oh! Sim... Só estava pensando alto.

Sabe? Não sei o que mais me surpreende... Tudo isso acontecendo ou você pensar!

Pois é pra você... – Foi ai que o antigo mestre se tocou. – EI! Respeito com o espirito... Eu posso vir te assombrar sabia?!

– HÁ, HÁ, HÁ!!! – E o velho Frei Thomas ri da cara de bobo que seu irmão fez, riu até chorar mais depois parou e sorria, mas com as lagrimas ainda caindo e completa: – Eu adoraria se você pudesse fazer isso...

Gerik se calou, sentiu sua alma tremer, de todos aqueles que conheceu a sua frente estava o único homem que o compreendia e o entendia como ninguém e estava preste a se despedir dele... Para sempre.

– Você ira partir em breve não é? – Pergunta o velho frei de cabeça baixa.

Logo depois que Serge acordar... Sim eu irei parti.

Não há nada que eu possa fazer?

Você já fez todo o possível!

Ah?

Você me deu luz, quando eu estava nas trevas, me amparou quando me vi perdido, lutou ao meu lado e me salvou... Não sei quantas vezes?

Ah... 496 vezes! – Responde o velho frei.

Silencio...

Puta merda! Eu era um causador de problemas mesmo, heim?

– Você não faz ideia! – Responde Thomas sorrindo.

E mesmo assim você estava lá.

Somos irmãos! Irmãos fazem isso! – Responde o frei com convicção. – Vai dizer que você não faria o mesmo por min?

E Gerik teve o orgulho de responder.

Faria mil vezes se fosse possível.

Despois dessas palavras o dois se calaram. Não conseguiam dizer mais nada, pensamentos cruzavam suas mentes mais eram incapazes de transformar em palavras, mas só o olhar de ambos já era o suficiente para se entenderem e saberem o que cada um pensava.

Era um dom deles... Se entenderem só com um olhar, era assim nos momentos bons, ruins e no campo de batalha.

O pai deles Darios chamava isso de... Sincronia da Alma. Era um poder em que duas almas que se entendiam mutualmente e eram muito unidas, podiam apenas com um olhar entender o que cada um pensava e com isso podiam agir e lutar como um só guerreiro.

Vendo esse dom dos meninos, os treinou para que desenvolvesse esse dom, que os salvou inúmeras vezes. Quando Darios morreu, nenhum dos dois disse uma só palavra apenas se abraçaram e em sua memoria guardaram a ponta de sua espada que agora jaz em Crissaegrim assim como suas espadas.

Então eles sorriem um para o outro como faziam no passado, lagrimas caiam de seus olhos... Há ultima conversa em alma que eles tinham.

– Importa-se de eu interromper?

– Ah?!

Thomas se vira assustado em direção à voz, já Gerik olhou calmamente para quem chegara e quando sentiu aquela Aura seu coração se alegrou.

Não pode ser...

Diante dos irmãos estava um jovem rapaz que aparentava ter dezessete a dezoito anos, trajava um manto negro com detalhes em branco, carregava consigo um centro dourado com argolas em sua mão direita e um terço na esquerda. Seus cabelos eram prateados assim como seus olhos e sua pele era branca. O jovem faz uma reverência para os irmãos e diz:

– É um honra esta diante dos grandes mestres da Irmandade. O Paladino e o Leão Jalar!

Quando Thomas olhou para reverência do garoto algo se ativou em sua memoria. Lembrou-se de um jovem muito parecido fazer essa mesma reverência para ele e seu irmão há alguns anos atrás.

– Um momento! Eu conheço você! – Se aproxima e o jovem lhe olha nos olhos e sorri.

– Há quanto tempo... Thomas-sama!

E ele se lembrou de imediato.

– Allen... É você?!

E com um meneio de cabeça o jovem confirma e sem pensar o velho frei envolve o rapaz um forte abraço o tirando do chão.

– Meu garoto há quanto tempo! Como você está?

– Não muito bem se o senhor continuar me apertando... To ficando sem ar!

– OH! – E coloca o jovem no chão que respirava com dificuldade. – Perdão! Não tive intenção. – Se desculpa o frei.

– T-Tudo bem... Vejo que o senhor continua... Forte como sempre. – Fala em pausas recuperando o folego.

– Mas me diga? O que faz aqui na Espanha?

Eu o chamei.

Ah? – Thomas se vira encarando Gerik. – Você o chamou? – E depois olha para Allen que meneia a cabeça em confirmação. – Mas... Como, quando? – Pergunta o frei confuso.

Gerik apenas avança para próximo de seu irmão e responde:

Você sabe que nosso amigo Sorata o mestre de Allen é um grande monge, também membro de nossa Irmandade e possuiu poderes além da compreensão além dele ter uma relíquia. – Faz uma pausa. – Quando deixei este mundo meu irmão... A primeira coisa que fiz foi pedir ajuda.

Pedir ajuda?

– Sim. – Responde Allen. – Meu mestre teve um sonho e nele ele estava conversando com o metre Gerik que dizia que havia perecido em batalha. Quando ouvi isso fiquei transtornado e não quis acreditar... Foi então que ele confessou uma coisa.

– Confessou?

– Sim, ou melhor, um pedido. – Responde o jovem mago. – No sonho Gerik pedia para que me mandasse para a Espanha o mais rápido possível para auxiliar os Assassinos que estavam sem mestre e ajudasse na luta que viria isso confere mestre Gerik?

O velho mestre meneia a cabeça e responde.

Precisamente! Eu sei de sua capacidade meu jovem e ao vir para o continente também estava lhe dando a chance de encontrar respostas contra o problema que você e seus irmãos enfrentam no Japão.

Ao ouvir isso a feição de Allen muda para seria, aperta seu cajado com força.

– Sim, eu sou muito grato por confiar essa tarefa a min grande mestre! Não sabe como fico...

Ele se cala ao ver Gerik ergue a mão.

Por favor... Sem cumprimentos e formalidades, agora venha me de um abraço!

Não precisou de uma segunda vez, o mago avançou e abraçou o velho mestre.

Allen sempre teve orgulho daqueles irmãos, afinal... Foi com eles que teve sua primeira missão de verdade e os dois irmãos ficaram abismados com o poder do jovem ainda criança e pode sentir o quão poderoso ele estava agora.

Sentiu o jovem o abraçar mais forte e ouvir bem baixo como um sussurro.

– Eu vou caçar e matar aquele que o tirou deste mundo e todo o maldito grupo dele, dou minha palavra!

Gerik fechou os olhos e responde também como um sussurro.

Não há necessidade de caça-los... Eles viram até vocês, não há necessidade de pressa agora, mas gostaria de pedir algo.

– E o que seria?

O velho mestre se separa do abraço e aponta para o jovem caindo no chão.

Allen olhou para ele e sua garganta secou.

– Esse homem!

Você o conhece?

Allen estava sem palavras era ele! O irmão que ele viu na sua visão conversando com uma criança e depois estar junto como uma jovem de cabelos brancos separado por duas tranças.

– Não... Pelo menos não pessoalmente.

– O quê esta havendo? – Pergunta Thomas se juntando a conversa.

Parece meu irmão... Que o destino começou a agir.

Ah?!

Na mesma hora os três sentem uma ressonância e olham para a direção de onde o jovem esta caído no chão e o veem mexer sua mão. Logo atrás a espada Crissaegrim começa a brilhar com uma coloração branca e azul e dela irrompem uma figura lupina de pelo branco que brilhava como a neve. Sacode os pelos e olha em volta.

Ora, ora, então esse é mundo real! Até que é bonito! – Exclama o lobo bobo.

– MEU DEUS!!! AQUELA CRIATURA ESTA FALANDO!!!

– É um Ra-Seru!!! – Exclama o mago.

Sim é um velho amigo meu!

Ao ouvir aquela voz o Ra-Seru se vira e arregala os olhos pasmo.

Não acredito... Gerik?

O velho mestre avança e responde:

Sim sou eu! Há quanto... UAAAAHHHHH!!!!

Gerik nem teve tempo de terminar sua frase e o lobo pulou em cima dele o derrubando e lambendo sua cara.

Mais que saudades seu filho da mãe!!! Cê tá vivo!!! – E continua lambendo a rosto de Gerik que ria.

HÁ, HÁ, HÁ, também senti sua falta, velho amigo! Agora pare de me lamber você sabe que isso não sai!!!

– He, he, he! Tá bom! – E sai de cima do mestre. – Puxa eu tenho tantas perguntas, mas você parece diferente, tá mais... Transparente!

Ao ouvirem essa frase tanto Thomas e Allen se entreolham depois Gerik se levanta e respira fundo e responde:

Bom meu amigo eu estou assim por que... Como posso dizer.

Ele morreu Fenrir... Por isso ele esta assim.

O lobo branco sente um arrepio em sua espinha, olha perplexo para Gerik e depois se vira e pergunta:

Isso é verdade... Serge?

Atrás do Ra-Seru um jovem de manto azul com detalhes em branco se erguia do chão seu cabelo azul se tornava branco a media que se levantava e quando se virou todos puderam ver seus olhos azuis claro como a água e ouvir sua resposta ao lobo...

– Sim... É verdade, lamento meu amigo.

E Fenrir se vira encarando seu velho amigo triste, pois logo teria que se despedir dele novamente, mas dessa vez para sempre.

Enquanto isso lá fora!

– Mas você é muito atrevido!!! – Brada a bruxa. – Como ousa se intrometer em minha diversão?! E ergue sua mão e uma corrente elétrica começa a brotar dela e ela clama: – MORRA!!! Trovejara!!!

A magia de nível dois sai da ponta dos dedos da bruxa e acerta o cavaleiro que corria até ela... E nada acontece!

– O QUÊ!!!

As pessoas não são brinquedos para você brincar e torturar ao seu bel prazer! – Seus olhos brilham. – Todos têm sonhos e o direito de viver sem que alguém como você estrague tudo!

Agora encarava ela a poucos metros, Gothel se desespera e começa a descarregar uma quantidade considerável de magias de nível dois sobre o cavaleiro, mas nenhuma delas surte efeito. Olha para o céu e vê que suas nuvens de tempestade estavam sumindo.

Maldição!!!

UAAARRRGGGGGG!!!!

Um rugido como o de um dragão ressoa pelo ar assustando a bruxa e se depara com o cavaleiro bem a sua frente.

Em segundos tudo aconteceu...

Com seu pé direito afunda o chão, sua mão direita saca sua longa espada, que ergue para o céu e gigantescas labaredas de fogo irrompem dês da empunhadura até a ponta da lamina e ele grita:

SOUL OF BAHAMUT!!!!

As chamas assumem a forma de um grande dragão, as nuvens de chuva que a bruxa convocou para seus golpes se dissolveram em instantes.

Um grande céu estrelado surgiu acima deles, os guerreiros do passado assistiam lá do alto o jovem que eles conheceram, travar sua primeira batalha longe deles e sentindo sua força crescer ainda mais o cavaleio e sua besta saltam sobre a bruxa e seu golem e ambos comtemplaram o grito de terro da bruxa que foi engolida pelas chamas devastadoras do Dragão.

Seria esse o fim da batalha...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então pessoal o que acharam? Espero que todos tenham apreciado este incrível capitulo. Novamente desejo a todos você um Feliz Natal, boas festas!!!

Você Já Sentiu a Sua Aura?!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Assassin's creed Union - Livro I - Chegada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.