Meia-hora depois que Serge entrou no mundo de Crissaegrim:

A chuva caia pesadamente sobre elas, a menina de longos cabelos dourados sentia cada parte de seu corpo em dor. O suplico que passou pelas correntes de sua inimiga ainda permaneciam, mas algo ainda mais doía e era seu coração.

– E então Cigana?! – Exclama a bruxa sorrindo. – Sua “amiga” é muito mais venenosa do que você pensa. Ela não mede esforço para conseguir o que quer inclusive usar um pobre rapaz... Ora que cabeça a minha! Você também usou não é querida, Há, há, há, há!!!!!

Esmeralda não respondeu, estava agachada ao lado da amiga ainda de cabeça baixa, tendo seus cabelos negros cobrindo seus olhos.

– O que foi? O gato comeu sua língua? Onde esta aquela garota metida e arrogante que me desafiou até agora a pouco? – Zombava a mãe de Rapunzel. – Ficou com medo... Ou será que a revelação de que... Você e minha filhota são duas grandes e nojentas...

– CALE A BOCA SUA BRUACA!!!!

­– Ah?

Gothel levantou a cabeça e pode ver o dono daquela voz esganiçada que a xingou.

– Você não tem moral nenhuma para ofendê-las!!! – Barda o pequeno pombo branco que acompanhava Zie.

– Senhor Tico... – Zie responde mais como um sussurro.

– ZIE! – O pequeno familiar pousa ao lado da jovem. – Eu sei como você deve estar se sentindo, mas não deixe as palavras turvas e cheias de malicia dessa mulher dominarem seu coração! Vocês eraram sim! Mas eu vou te digo... Essa mulher errou MUITO MAIS!

Os olhos de Zie se arregalam ao ouvir essas palavras e olha para o pequeno pássaro que sorria para ela.

– Ela se diz ser sua mãe, mas não exerceu tal função, pior! Ela te fez coisas horríveis, então minha querida, não deixe que uma pessoa que tem uma alma e coração sujos como a dela te influencie!

– Eu!!! Alma e coração sujos?!

– Cala a boca bruaca, a conversa ainda não chegou no caldeirão!

Uma veia salta na testa da bruxa depois do comentário do familiar.

– Eu vou pegar você e arrancar... Pena por pena desse seu corpinho que você tem tanto orgulho seu pássaro metido!!!

E resposta do familiar foi um levantar da asa direita do pombo, deixando uma pena só em pé amostrando pra bruxa e desafia.

– Vem!!!

Mais veias saltaram, só que agora por todo o rosto da bruxa que chega a trincar os dentes em fúria.

– EU VOU ASSAR VOCÊ!!! – E empunhe seu cajado com sua orbe que brilha e lança uma grande esfera de raios em direção ao pombo e as duas garotas.

– Minha vez de agir! – Exclama o pombo todo empolgado... Porém...

Um vulto se levanta, pisa com força no chão com pé esquerdo, serra sua mão direita e com um potente soco destrói a esfera da bruxa.

Uma nuvem azulada cobre visão da bruxa, mas logo desaparece e sua feição assume uma careta de ódio e fúria.

– Então... Resolveu contra-atacar... Cigana!

A frente de uma Zie atônita e um Tico boquiaberto estava ela, com seus cabelos negros esvoaçando, seus punhos fechados e com sua Aura imponente.

– Esme? – Zie perguntou com receio, sua amiga havia ficado em silencio todo o tempo depois de ouvir o que aconteceu com ela e de por culpa de Gothel ter revelado a Luiz suas identidades. – Será que ela esta brava comigo, por eu ter revelado nossas identidades? – Se pergunta. – Eu errei, nós erramos, mas eu não quero... Não quero perde sua...

Antes de concluir seu pensamento sente alguém lhe fazer um carinho em sua cabeça. Assustada olha para cima e encontra os olhos verde esmeralda de sua amiga que sorria para ela.

– Vai ficar tudo bem.

– Ah?

– Você não tem culpa de nada, se alguém tem culpa aqui é a Scarlet que nós mandou enganar o Luiz... SACO! Sempre fui contra fazer isso, sabia que isso ia dar merda! – Responde a cigana bufando.

– Não diga isso Esme! A Scarlet só estava...

– Zie! Não a defenda! – A cigana retira sua mão da cabeça da jovem e se vira encarando a amiga. – Eu só aceitei essa ideia maluca de espionagem porque você e a Meri aceitaram e OBVIO, que não ia deixar você duas sozinha nessa, por isso aceitei em fazer parte dessa missão maluca, mesmo contra minha vontade, sacou?

– Esme... – Lagrimas brotaram dos olhos verde da jovem de cabelos dourados ao ouvir tal revelação. Não tinha ideia que sua amiga tinha aceitado essa missão só por causa dela e de Mérida. Seu coração se encheu de alegria e esperança e só conseguiu responder uma coisa. – Obrigada... Minha querida amiga!

Esmeralda sorriu para a jovem e se agacha ficando cara a cara com ela.

– O prazer foi meu, mas depois disso resolvido vou bater um painho com nossa “querida” líder e depois vamos conversar com o Luiz... Acho que todas nós devemos desculpa a ele, né?!

Mais lagrimas escorriam pelos olhos de Rapunzel, sua amiga realmente a compreendia.

– Você realmente são boas amigas. – Comenta Tico.

– Somos sim! – Responde Zie sorrindo.

– Claro que somos! Alias gostei de sua provocação senhor pombinho, desculpa ter roubado seu momento.

– Tranquilo! Você botou moral geral!!! Mas agora falando serio qual o plano de combate? – Pergunta o pombo eufórico.

Esmeralda apenas sorri e responde.

– Simples... Vou encher cara dela de porrada!!!

Duas gotas aparecem atrás das cabeças de Zie e Tico.

– Hummm, seiiii?!

­– Algum plano melhor, senhor pombinho? – Pergunta a cigana com ironia.

– Pra dizer a verdade eu tenho sim! Mais o principal seria... – E olha para Zie. – Tirarmos você daqui princesa.

– O quê? – Exclama Zie tendo a atenção de Esmeralda.

– Zie é obvio que o objetivo dela não é só a relíquia que esta no mosteiro, se não ela já teria invadido há muito tempo, não acha?

Zie prende a respiração quando ouve tais palavras, não podia acreditar que sua madrasta a quisesse leva-la de volta isso é...

– Não isso não! Eu prefiro morrer a voltar com ela! – Grita a menina se abraçando.

– Calma Zie! Nos nunca vamos deixar isso acontecer. – Diz Esmeralda tentando confortar a amiga.

– Isso mesmo! O certo seria tentarmos levar você pra dentro, você disse que tem um Assassino lá dentro certo? Ele pode nos ajudar!

– Quanto a isso vai ser meio difícil no momento... – Comenta Esmeralda coçando a bochecha.

O pequeno pombo pisca varias vezes.

– Por quê? Ele esta com dor de barriga e não consegue sair pra lutar ou foi algo mais serio?

– Bom... Mais serio... Ai depende?

– Como?

– Senhor Tico o senhor deve ter desmaiado depois que levou o golpe dela e não ouviu uma parte pequenina mais crucial da história. – Diz Zie fazendo um sinal de pouquinho com os dedos.

O familiar fica mais confuso, olha para Zie depois para Esme, depois de uma para a outra de novo, raciocina e pergunta:

– Aconteceu algo grave?

As meninas arregalam os olhos e começam a suar frio.

– Meninas isso é serio me respondam?! – Perguntava aflito o pombo.

Ambas e entre olham e engolem um seco até...

– Bem... – Começa Esme. – Eu não entendi muito bem, mas meu mestre disse que a alma dele foi sugada pra dentro da espada que pertencia ao irmão dele... Bizarro né?

Tico ficou sem reação, seu bico fica entreaberto, seus olhos estavam arregalados e completamente imóvel ao ponto de cair duro no chão.

– Senhor Tico!!! – Barda Rapunzel.

– Ai caramba! Ele morreu!

– Claro que não porra! – Esbraveja o familiar saindo do chão abanado as asas. – Escutem aqui? Isso aconteceu mesmo?

– O quê?

– Respondam logo, preciso saber? – Pergunta o familiar apreensivo.

– Mas que diferença faz o senhor saber disso ou não senhor Tico, eu não entendo?

– Faz toda a diferença!!! – Berra o pombo assustando Zie e Esme. – Escutem aqui você duas, temos que ganhar o máximo de tempo possível!

– Ganhar tempo? Pra que? – Pergunta Esme confusa.

– Para... CUIDADO!!! – Grita o familiar que no mesmo instante assa voo e usando toda sua velocidade, se choca contra uma grande esfera de raios que vinha na direção dele e das meninas.

– Mas o quê?!

– SENHOR TICO!!!

Por alguns segundos o pátio foi coberto pela luz fugaz, a grande esfera se choca contra o corpo do pequeno familiar que gritava em dor, então uma grande explosão se segue fazendo Rapunzel e Esmeralda serem lançadas para trás. A cigana com sua agilidade rola no chão e rapidamente se levanta ficando em guarda, já Rapunzel por estar ferida acaba rolando no chão e tendo seu corpo arrastado no chão lhe abrindo novas feridas. Parou a poucos metros das portas do mosteiro.

Do outro lado do pátio a bruxa mantinha seu cajado a sua frente, fagulhas emanavam dele, a chuva aos poucos diminuía, porém as nuvens ficavam cada vez mais escuras e densas.

Ela da um passo.

– Esse pássaro já estava me dando nos nervos, sabe? E que boquinha a dele não é, já ia falar coisas que não devia; tsk, tsk, que coisa feia!

– VOCÊ!!! – Esmeralda se vira encarando bruxa. – O que fez?

A bruxa apenas ri.

– Não vê minha cara? Apenas me livrei de um incomodo e só! – Aponta para o lugar onde jazia a fumaça da explosão e a cigana fica estupefata ao ver que uma pequena cratera se formou entre elas e ao olhar para seu interior a discípula de Frei Thomas conseguiu ver duas pequenas penas brancas chamuscadas jazerem no fundo dela.

– Não acredito...

– Vocês ficaram conversando por tanto tempo que tive tempo de sobra para carregar uma magia mais forte e preparar o terreno, sabe? Vocês não deveriam ficar conversando durante uma batalha... Podem acabar mortas, há, há, há!!!

– Sua miserável!!! – Brada à cigana indignada.

– S-senhor Tico...

– ZIE!!! – Exclama Esme olhando para trás vendo sua amiga jogada no chão e ferida.

– Senhor Tico... – A jovem tentava se levantar. – O quê você fez com ele?

Gothel sorri.

– Me livrei de um estorvo, você sabe muito bem não é filhota, que quem não me serve ou atrapalha some... Literalmente!

– Não... Ele é imortal! Ele vai voltar você vai ver? Não é senhor Tico?! – Pergunta a jovem aos prontos.

Um silencio se seguiu, nenhuma resposta.

– Por quê? Porque ele não ressurge?!

Gother ri.

– Simples tolinha! Se fosse um ataque simples ou magias moderadas ele sendo um familiar poderia facilmente se restaurar... No entanto quando falamos de uma magia bem mais forte nem mesmo um corpinho feito de magia como o dele aguenta! CAPITCH?! – E ri debochadamente.

Os olhos da jovem se enchem de lágrimas, seu coração dói, suas pernas tremem a fazendo cair de novo.

– ZIE!!! – A cigana corre ao ver o estado de sua amiga.

– Ela sempre foi melodramática! Bom que seja.

Ao final de sua frase Gothel ergue sua mão esquerda e uma pequena mandala surge e dela uma única corrente negra irrompe cruzando o espaço entre ela e sua filha. A corrente foi tão rápida que Esmeralda só conseguiu se dar conta de que ela existia quando a viu se enrolando nos pulsos de Rapunzel e seu coração gritou em desespero ao ver a corrente arrastar Zie pelo pátio só parando quando seu corpo já debilitado rola parando aos pés de Gothel que pisa em seu rosto.

– 1° Tarefa cumprida! Bem vinda de volta filhota, há, há, há.

A jovem nem tem força para responde, apenas chorar e em suplica olha para sua amiga cigana que vinha correndo como louca para cima da bruxa.

– SUA DESGRAÇADA!!!! – E salta erguendo seu pé direito em uma voadora para acertar Gothel em cheio... Porém...

– Previsível!

Algo a faz parar seu golpe, sentiu seu pé acertar algo, mas não foi à bruxa, mas sim um enorme braço roxo que saiu de dentro de uma outra mandala que apareceu do nada ao lado de sua inimiga.

– Mas quê...

– Voe! – Com um balançar de dedo o braço se move em uma velocidade incrível pegando o pé de Esmeralda e sem pestanejar a rodopiar no ar a jogando contra as paredes do mosteiro, porém a cigana devido aos treinos com seu mestre girou em pleno ar, direcionando sua aura para os pés e pisando no chão que vai sendo destruído no processo até que ela pare. Sua respiração é profunda, seus cabelos cobrem sua face, suas mãos frente ao corpo em posição de luta e de seu belo corpo uma aura verde começa a fluir.

Tal fato não deixou de ser percebido pela bruxa que bate palmas.

– Surpreendente! E eu achando que você ia virar paté! – Diz com sarcasmo. – Com certeza teve um treinamento muito melhor que essa garota mimada aqui! – Responde pisando no rosto de sua filha que apenas fecha os olhos e geme de dor.

– Deixa-a!

– Hum? – A bruxa levanta uma sobrancelha. – Disse alguma coisa?

A jovem cigana estava parada na mesma posição, porém sua aura crescia cada vez mais.

– Eu mandei você deixa-la em paz!!! – Como o rugido de uma fera a voz de Esmeralda ressoou pelo pátio, sua Aura atinge o ápice, a fita rosa que prendia seus cabelos negros e brilhosos arrebenta deixando-os soltos, suas mãos e pés irradiavam uma luz fosforescente branca e seus olhos verdes pareciam como os de uma grande águia pronta para atacar.

– Ora, ora, o que temos aqui? Uma cigana enfurecida e emanando uma Aura deliciosamente poderosa! Nada mau nada mau mesmo! – Exclama Gothel lambendo os lábios rubros.

Esmeralda nem ouviu a provocação, mantinha sua base pronta para contra-atacar qualquer movimento de sua adversaria, mas havia algo em seu inteiro que a deixava mais preocupada e gritava a mandando ir para o ataque.

– Zie... – Acigana morde o lábio, fato que a bruxa reparou e sorriu, então fez isso... Retirou seu pé de cima da jovem de cabelos dourados e com um movimento de seus dedos fez a corrente suspender a menina do chão a deixando a na ponta dos pés.

– Ai... – Geme a menina, Gothel apenas sorri e olha com o canto dos olhos que Esmeralda começava a suar.

– Vamos ver por canto tempo você mantem sua postura minha cara?

Nesse momento a bruxa fica atrás de Zie, com sua mão direita ergue o queixo da filha.

– Tão bela, mas ao mesmo tempo tão tola. – E passa sua unha no rosto da menina abrindo uma ferida.

– Ai!

Esmeralda fica tensa, rangia os dentes, queria sair correndo na hora, mas em seu interior sabia que aquilo era uma armadilha.

– O Frei Thomas me ensinou a sempre esperar o ataque do adversário, ou descobrir sua fraqueza e contra-atacar. Isso é ainda mais importante quando seu oponente for um mago! – A jovem repassava os ensinamentos de seu mestre. – O problema é que ela já tem algo contra min... A ZIE! – Seu rosto suava, suas mãos tremiam e seus pés formigavam. – Ela quer me forçar a atacar isso está obvio... Se eu for rápida e certeira posso mata-la com um só golpe, mas se eu errar...

Duvidas começavam a surgir em sua mente e a influenciar sua Aura, Gothel novamente sorriu, e aproximou seus lábios para o ouvido direito de Zie sussurrando.

– Trovão!

No mesmo momento o corpo de Zie e acertado em cheio por um relâmpago que a faz gritar em desespero!

– KKKKYYYYYAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!

– RAPUNZEL!!! – Brada a cigana em desespero.

– Há, há, há!!! E então ciganinha? Vai ficar ai olhando sua amiga morrendo e não vai fazer nada? Eu acertei um relâmpago de nível um, ela não vai morrer. – Ao final de suas palavras o trovão sessa, mas deixou seu estrago. Zie arfava, seu corpo estava com varias queimaduras, suas poucas peças de roupas se queimaram deixando a menina praticamente nua, deixando-a somente com trapos que cobriam pouco do corpo da jovem. A jovem tinha uma expressão de desespero e de dor deixando sua amiga ainda mais desesperada. – Então, o que vai ser? Devo invocar mais um relâmpago só que dessa vez de nível dois, ou seria melhor nível QUATRO!?

Nuvens mais carregadas começavam a se acumular em cima delas.

– Não... – Suas mãos tremiam.

– Vamos ver, será que ela aguenta outra descarga?

– Para... – Seus pés tremiam.

– Um...

– Não faça isso! – Sua boca estava seca.

– Dois... – ergue seu dedo para o alto e uma forte luz começa a sair das nuvens.

– Não, por favor...

– Três... – Os relâmpagos dobravam de tamanho, enquanto Zie olhava impotente os raios se criando. – E QUA...

– SUA MALDITA!!! – E ela foi... Sua estratégia, seu plano foi tudo pelos ares quando viu que sua amiga ia ser morta, não pensou apenas agiu e esse foi seu erro... Gothel lentamente aponta seu dedo indicador direito para outra direção, justamente para a cigana, e quando Zie viu isso seu coração parou e juntando todas as suas forças grita o nome de sua amiga:

– ESMERALDA!!!

A cigana só tem tempo de erguer os olhos para amiga e de ver um uma luz vindo em sua direção e as palvras da bruxa em seu ouvido, mente e Aura.

– Quatro...

Tudo ficou escuro, restando apenas um pequeno fio de luz que uniu céu e terra bem a frente da cigana e um silencio fúnebre imperou e apenas uma voz foi ouvida:

– Trovejaraga!!! – E o céu se iluminou e uma grande torrente de luz caio do céu e o alvo foi... Esmeralda...

Seu corpo foi tolamente coberto pelo raio da bruxa, sem defesa alguma a cigana só conseguiu gritar, um grito que coou pelos quatro cantos, sua pele cor de ébano era queimada, suas vestes derretiam, seus cabelos tremulavam violentamente enquanto sua dona se debatia em agonia, seus olhos brancos olhavam para a torrente que caia sobre ela.

Afastada a bruxa ria como louca:

– ISSO GRITE MAIS SUA VADIA!!! QUE VOCÊ SOFRA MIL VEZES A DOR QUE ME CAUSOU!!!

Zie olhava aquela cena em prantos, não conseguia gritar, só lagrimas escorriam por sua face.

Tudo isso durou dois minutos quando a magia cessou, filetes de raios ainda ressoavam no solo, a bruxa sorria vitoriosa ao ver o corpo da jovem que ainda flutuava no ar devido ao impacto da magia. Zie olhava sua amiga desolada e em desespero usa a força que lhe resta para se soltar, mas não adianta apenas abre duas feridas em seus pulsos que começam a sangrar e escorrer pela corrente.

Gothel apenas observava sua inimiga e com um estalar de dedos todos os relâmpagos somem e ela vê o corpo da jovem cigana todo queimado indo ao chão, desfalecida.

– Você lutou bem, mas eu fui muito melhor! HÁ, HÁ, HÁ!!!

– Não... – Zie murmurava. – Não pode ser... – Sua lagrimas em fim saíram junto com seu grito de desespero. – ESMERALDAAAAAA!!!!!!

A chuva volta a cair novamente com se fosse um anuncio.

Às Assassinas haviam sido derrotadas...