Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 22
Relíquias – Parte 3: Nomes que Ecoam


Notas iniciais do capítulo

Aqui estamos nos pessoal com mais um capitulo, espero que gostem pois muita coisa acontece nele! Boa leitura para todos e boa semana para nos!



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Eles se encaravam, cada um olhando bem fundo nos olhos do outro, a sua frente a besta encarava o pequeno ser e sua lâmina. Sua postura era curiosa, mantinha a lamina da espada baixa enquanto o cabo esta pro alto perto do rosto, seu cotovelo direto para o alto e o esquerdo perto do abdômen, sua perna esquerda a frente esticada e sua direita dobrada e seus olhos azuis brilhavam em contra partilha de sua espada que pulsava uma aura azul celeste. A besta ficou imóvel e confusa, não tinha ideia de onde poderia atacar o pequeno ser ou onde ele iria atacar e isso o deixava irritado.

Já o Assassino esperava pacientemente, apesar de que sua mente e seu coração clamavam para avançar pra cima do monstro de uma vez só, não iria fazer isso. Sabia que se errasse um golpe a vida da menina estaria em risco, por isso aplicou um dos fundamentos da esgrima japonesa que apreendeu com seu mestre.

– Mente limpa, coração sereno e Aura intimidadora. – Disse pra si mesmo quando viu que o monstro estava ficando impaciente. ­– Perfeito!

E não demorou muito a criatura não consegui se aguentar e atacou o Assassino com sua garra livre. O jovem apenas saltou para trás deixando a garra do monstro fincar no chão do pátio do castelo e em uma fração de segundos avançou ficando ainda com a espada de cor azulada com aura congelante na mesma posição, então ele a girou fazendo um corte horizontal para cima, se bem que a criatura nem conseguiu ver dois terços do movimento, em fração de segundos sua visão ficou turva e se dividiu em duas, uma para cima e outra para baixo... Sua cabeça fora cortada ao meio!

O imenso corpo da besta precipitou-se, sua garra que segurava a menina se abriu e ela voou pelo ar, o jovem ao ver o pequeno corpo arregalou os olhos e sem pensar correu pelo corpo da criatura que ainda estava caindo, foi rápido, escalou em saltos precisos pela criatura, cravou sua espada no ombro do monstro a usando como apoio extra para saltar ainda mais alto e com seus dois braços abertos acolhe o corpo da menina junto a si, para logo depois rodopiar no ar e pousar no chão, fazendo um grande estrondo, uma pequena nuvem branca encobriu a visão, o lobo do ártico farejou o ar tentando localizar seu companheiro, até ouvir um assobio, sua orelhas se levantaram ao ouvir o som e rapidamente corre até onde veio o barulho e ao chegar na fonte começa a abanar o rabo em alegria e receber um cafune do jovem Assassino que estava agachado com a criança em seu braço esquerdo bem protegida.

– UFA! Essa foi por pouco! – Exclama o Assassino soltando a respiração sentando no chão logo em seguida. – Cara ainda bem que meu mestre insistiu nos treinamentos de focalização da Aura na hora de uma queda, se eu não tivesse juntado minha Aura nas minhas pernas... Acho que teria quebrado ambas.

– AU!

– AH! Você concorda? Quem bom!

O lobo se aproxima e cheira a pequena criança que estava em seus braços.

– Opa! É mesmo! – Então o Assassino se ajoelha no chão para examinar a menina. – Nossa!

Estava desacordada, tinha cabelos platinados presos em uma pequena trança, usava um pequeno arco de cor azul no topo da cabeça, trajava um vestido azul claro com pequenos babados nas bordas, calçava sapatilhas também azuis, porém mais escuras. Era uma linda menina.

– Ela parece bem, né amigo? – Pergunta ao lobo que lati em resposta. – Obrigado! Mas agora... – Ficou em silencio. – O que uma criança faz aqui nesta cidade abandonada e sozinha?

Mal ele acabou de dizer e a menina se mexe em seus braços.

– Ma...

– Ah?! – Exclama surpreso.

– Ma...

– Que? – Serge aproxima seu ouvido para ouvir o que a menina murmurava.

– Mana...

– Mana? – Repetiu o Assassino.

– Mana... Cadê você? – Diz à menina que começava a chorar.

– Ela... Tá sonhando. – Aquilo comoveu o Assassino, foi então que sentiu um floco de neve cair em seu nariz, por instinto olhou para o céu e percebeu que começou a nevar. – Mais essa agora! – E olhou para a menina e em seguida para o castelo que estava com a porta semiaberta. – Não é seguro ficarmos aqui fora. Ei amigão! – Brada Serge para seu amigo lupino que havia sumido. UÉ! Pra onde ele foi?

Mal acabou de dizer e viu seu parceiro voltar com algo entre os dentes, era a espada que ele usou pra matar o monstro.

– Caramba! Valeu! – Agradeceu o jovem que pegou a espada com sua mão direita e com a esquerda carregava a menina em seu colo. – Vamos entra amigo! Lá dentro deve ser mais seguro do que aqui fora e preciso cuidar dessa menina.

– AU! – Responde o lobo que vai na frente se aproximando da porta, para logo ficar em pé e abrir a grande porta com peso de seu corpo. – AU! Exclama o lobo pedindo para que o seguisse.

– Com prazer! – Responde Serge que acompanhou o lobo para dentro do castelo sem perceber que o corpo do monstro que ele acabou de abater, já não estava mais lá.

Em outro lugar longe de tudo o que acontecia.

Em uma terra onde o Sol se punha um rastro de luz cruzou o céu e o uniu a terra erguendo uma grande quantidade de poeira, assim que o rastro se desfez surge dele uma jovem de cabelos brancos e com um par de lindas asas brancas e em seus braços carregava um menino desacordado. Delicadamente ela se ajoelha colocando o menino no chão e passa sua mão esquerda por sua face que na hora acorda assustado.

– CARACA!!! QUE SONHO MAIS DOIDO!!! – Berra o menino. – Eu acabei de ter o sonho mais insano e foda de toda a minha vida! – Seus olhos brilhavam enquanto falava. – Eu estava no mosteiro com o frei de repente a princesa Anna apareceu e duas grandes asas se abriam nas costas dela ai eu... – Foi nessa hora que ele se virou e encarou Anna que o olhava sorrindo. Ele pisca três vezes, se belisca, puxa suas bochechas até se dar conta da verdade. – Não foi um sonho, né?

– Não. – Responde a princesa segurando um riso.

Na mesma hora ele se levanta e ura!

– UHHHUUUUUU!!!!! ENTÃO FOI TUDO VERDADE!!!! – Seu berro ecoou por todo o lugar. – Cara eu não acredito nisso! Eu de ante de você, cê tá falando comigo, nós desaparecemos e tudo mais e ... Onde agente tá? – Perguntou o menino finalmente.

A princesa se levanta tirando um pouco de poeira de seu vestido.

– Até que em fim você perguntou?

O garoto ficou vermelho de vergonha.

– Desculpa... Me empolguei!

– He, he, he, percebi! – Responde Anna sorrindo.

O sorriso dela era encantador começava a entender porque seu mestre e amigo a admirava, ela emitia uma Aura de confiança e de serenidade, mas também...

– Solitária...

– Quê? – Perguntou Anna para Oliver.

– Não, nada! – Desconversou. – Mas fala ai? Onde agente tá?

– Bem nos estamos...

Antes de Anna terminar sua frase uma grande lufada de vento passa por eles, fazendo com que a areia do solo se levante encobrido os dois.

– Mas o que?! – Brada o menino.

– Oliver! – Exclama a princesa. – Não se afaste de min!

– O que?! Eu não ouvi! – Berra o garoto tendo sua visão coberta por uma grande tempestade de areia. – ANNA!!!!

– OLIVER!!! – Grita a princesa pelo menino, mas sua voz foi se afastando e ficando mais distante até que ele não pudesse mais ouvi-la.

– Anna, ANNA!!! – Brada o menino sendo engolido pela tempestade.

Horas, minutos ele não sabia dizer por quanto tempo durou. A tempestade cessa e o jovem discípulo de Serge se levanta do chão sacudindo uma grande quantidade de areia e tossido também.

– Merda essa coisa entrou até pela minha boca... ECA!!! – Diz passando mão pela língua. – Peraí o que eu to dizendo? – E se vira olhando em volta. – Anna? – Pergunta pela princesa que não responde. – Qual é isso não tem graça! Aparece?

Mas nada, nenhum sinal da princesa.

– Ai, caramba! E agora o que eu...

Sua frase é interrompida quando ao se vira da com a cabeça em algo solido. O choque o fez cair pra trás pondo as mãos na testa e rolando no chão de dor.

– AI! Minha cabeça!!! O que foi que eu...

Sua fala foi suprimida pelo espanto, se reergueu do chão incrédulo ao observar o objeto em que bateu a cabeça era uma:

– Espada!

Uma espada longa estava fincada no chão bem a sua frente e não era a única. Ao se dar conta pode ver varias e varias espadas fincadas ao solo arenoso. Eram espadas de diferentes tamanhos e formatos, a tempestade e a poeira deviam estar escondendo as armas, mas agora que havia passado pode ver todas elas. Estava no meio de um verdadeiro:

– Vale de Espadas! – Exclama surpreso e se aproxima de uma delas, seu pai trabalhava com forja, era obrigado a forjar todos os dias varias armas para os soldados do finado governador, seu trabalho lhe ocupava muito tempo e ele ficava até dias sem voltar para casa. Neste dia mesmo quando sua família foi atacada pelos mercenários que trabalhavam para Pedro disseram que seu pai foi preso por não concordar em forjar novas armas para eles e que se não voltasse ao trabalho sua família iria pagar. Seu pai vendo-se sem alternativa teve que voltar ao trabalho forçado, porém os soldados não cumpriram seu acordo e foram até sua família... Se não fosse por Serge.

– Como eu queria ser mais forte. – Baixou sua cabeça. – Se eu tivesse forças talvez eu até poderia defender minha família e talvez até ajudar a resgatar meu pai. Mas... – O jovem fecha seus olhos. – Eu só queria ser forte... Como vocês. – Toca na espada a sua frente. – Duras e afiadas capazes de ferir e proteger quem as brandisse. – E abre seus olhos e olha seu reflexo na espada e percebe uma pequena fagulha brotar da espada a sua frente.

– Ah?!

Pareciam vagalumes de cor azul, que nasciam da espada e não era só ela, diversas espadas começaram a emanar o mesmo brilho que se dirigia ao céu do Sol poente.

Oliver as olhava e estende sua mão para agarra uma das fagulhas que ficou planado em sua mão direita aberta.

– Mas o que é isso?

Aquela pequena fagulha planando em sua mão lhe transmitia calma e serenidade. Parecia querer acalma-lo, era quente e acolhedor, não sabia como explicar a sensação era quase como...

– Se estivessem chorando? – Indaga o menino.

E estão.

Um frio percorre a espinha do menino, seus olhos se arregalam, seu corpo todo começa a se tremer. Estava sozinho ali até agora a pouco e de repente ouve alguém concordando com ele.

Ouve passos, quem quer que seja estava indo até ele.

Calma Oliver, mantenha a calma! Não pense eu nenhuma besteira. – Os passos se aproximavam. – Seja firme e forte! – Os passos estavam mais perto. – Eu vou morrer, eu vou morrer, eu vou morrer! – Gritou repetidas vezes em sua mente e os passos estavam cada vez mais próximo até que ele sentiu uma sombra o encobrir. Engoliu um seco. – Bom se eu vou morrer que seja de frente! – E infla os pulmões, estufa o peito e se vira gritando:

– PODE VIR!!!

Mas não havia ninguém ali

– Ah?!

Olhou para esquerda e para direita e nada.

– Será que eu ouvi coisas?

Você sabia? – Pergunta a voz.

O menino congela ao ouvir a voz de novo e mais uma vez atrás dele e com muito medo vira a cabeça bem devagar e olha com o canto do olho esquerdo o dono da voz.

Um homem alto trajando um tipo de manto vermelho como sangue que cobria seus braços e sua costa que iam até os calcanhares, seus cabelos eram brancos, estava usando um tipo de bota estranha com parte de metal na sola. A aparência daquele homem era realmente peculiar, mas como é uma criança que o esta olhando a única coisa que ele pensa é:

Que roupa maneira! – Diz em sua mente todo empolgado como se nunca tivesse estado com medo.

O estranho homem encarava a espada que o menino bateu com sua cabeça e então com sua mão direita segura firmemente sei cabo e a puxa do solo. As fagulhas azuladas continuavam a brotar dela e então aproxima a lamina para perto do rosto e pareceu sussurrar algo para “ela”.

O que ele tá fazendo? – Indagou o menino em sua mente.

Então pode ouvir um som, como se fosse um órgão antigo.

– Mas o que? – Pergunta o menino incrédulo. – Que som é esse?!

O misterioso homem pareceu nem telo ouvido, apenas ergueu a espada para o céu e todas as fagulhas que brotavam das espadas em volta mudaram de direção indo justamente para a espada na mão do homem, então ela brilhou, como um grande nascer do Sol. Oliver assistia aquilo boquiaberto e seus pequenos olhos viram o homem largar a espada que ficou suspensa no ar até que ela começou a mudar de forma!

– Minha nossa!!!

A espada estava se transformando, ao poucos foi criando, mãos, pernas, corpo e cabeça. Aos poucos outros detalhes como roupas e cor dos olhos foram surgindo até assumir a forma de um jovem rapaz que trajava uma armadura toda fragmentada, olhava assustado ao redor até sentir a mão do misterioso homem tocar seu ombro que lhe disse.

O seu tempo de tribulações acabou... Pode descansar em paz agora.

Em lagrimas o rapaz sorria e seu corpo começou a desaparecer em fagulhas azuis até não sobra nada, Oliver que assistia a tudo aquilo caiu de joelhos incrédulo e então o homem de manto vermelho se virou para ele.

Tinha pele morena, olhos negros, seu rosto dava a impressão de ter 20 a 25 anos, vestia uma roupa preta por baixo do manto rubro que usava. O misterioso homem encarava Oliver com seriedade.

Então?

O menino piscou.

– Então... O quê? – Deu de ombros sem entender.

Entendeu o que aconteceu aqui? ­– Pergunta o homem.

– Ahhh, não! – Disse com sinceridade.

Um minuto de silêncio.

Imaginei! – Responde o homem que sé vira e começa a caminha na direção oposta.

– Ei espera!!! – O menino se levanta. – Você sabe onde estou? Eu me perdi da minha amiga e não sei para aonde ela foi?

Amiga? – O homem para sua caminha e pergunta sem se virar.

– É! – Oliver se aproxima do homem. – Ela é bonita, cabelos brancos iguais aos seus, mas longos e divididos em duas tranças e usava um vestido... Você a viu?

O homem se virou e encarou o menino surpreso, se aproximou e se agachou olhando bem nós olhos.

Menino... Tem ideia de onde você esta?

– Cara na boa... Não! – Responde com franqueza. – Só sei que preciso ajudar meu amigo e mestre.

Amigo e mestre?

Sim! Ele tá passando por uma provação e precisa de ajuda!

E por que você acha que pode ajuda-lo?

Por quê?

Sim.

Bommmmm... – Como ele iria explicar? Anna não havia explicado muito bem como ajudariam Serge, apenas a seguiu, ou melhor, ela o trousse para aquele lugar. – Olha, eu não sei como vou ajudar, mas...

Mas?

– Eu sinto que posso! Ou melhor, eu DEVO!

Isso era uma convicção, sentia-se em debito com Serge por ele ter salvo sua família e queria ser útil, a todo custo.

– Serge... Me salvou. – Começa seu relato. – Não apenas a min, mas também minha família que ia ser presa. Os soldados iam violentar minha mãe e levariam meus irmãos menores com eles para algum lugar pra longe de nós e eu ia ser... – O menino se calou e abaixou a cabeça.

– Morto? – Pergunta o estranho que teve como resposta um meneio de cabeça do menino.

– Eu estava preste a partir deste mundo e eu só conseguia chamar por ele e no ultimo segundo... Ele veio! – Brada o menino. – Matou os guardas e nos salvou, foi à coisa mais incrível que eu já tinha visto, ele foi feroz, letal e corajoso! – Dizia imitando os golpes que Serge aplicou nos soldados enquanto o misterioso o ouvia atento. – No final levamos minha família para um mosteiro e Frei Thomas nos abrigou lá, ele me ensinou a despertar minha Aura e as matérias e tudo começou a mudar na minha vida. TUDO!

E olhou para o céu alaranjado.

– O Serge mudou minha vida... E eu sou... – Se virou para o homem. – Eternamente grato!

O homem se levanta ao final do relato do menino, se vira e começa a caminhar, até...

Venha comigo!

– Ah?! – Exclama surpreso o menino.

Você não disse que quer ajudar seu amigo? Então, siga-me! Irei leva-lo ao que busca.

– Serio? – Oliver estava incrédulo, aquele homem iria ajuda-lo, mas? – Espera, porque tá me ajudando? Eu mal te conheço?

Ele para sua caminha da e sem se virar responde:

Digamos que... Eu fiquei curioso para saber até onde essa sua determinação vai te levar. – Se vira e terminar dizendo. – Alias sem sua amiga aqui, você não saberia qual caminho seguir concorda? – E volta a sua caminhada deixando Oliver assustado e pensativo. Realmente estava sem alternativas, Anna havia desaparecido e ele estava sozinho e Serge precisava de ajuda, e aquele homem parecia ser a única pessoa com vida naquele lugar, então...

Parece que não tenho escolha. Se ele pode me levar a ajudar o Serge, eu vou arriscar! – Diz com confiança em sua mente. – Tá certo eu vou com você... Seja lá quem for? – Diz o menino correndo para alcançar o sujeito. – Alias meu nome é Oliver e o seu?

O homem de manto vermelho para, olha para Oliver e responde sem emoção:

Espada...

– Ah?!

Meu nome. É Espada!

– A tá. – E olha ao redor observando a quantidade de espadas ao seu redor. – Bem original se me permite dizer!

Obrigado. – Responde e o menino não conseguiu saber se ele foi debochado, sarcástico ou serio.

Esse cara é sinistro! – Pensa o menino e começa a caminha ao seu lado sem saber que estava de ante de alguém que mudaria sua vida.

Em outra parte do vale...

– Cof, cof. – Uma moça de cabelos brancos como a neve se erguia de um grande monte de areia, sacudi-o os cabelos e seu vestido para tirar a areia que ficou presa para logo em seguida assumir um tom serio e preocupada. – Oliver! Oliver! Onde você esta?! – Gritava a jovem. – Ah, Meu Deus espero que nada tenha acontecido com ele.

Um forte vento sopra as suas costas, fazendo seus cabelos e vestido tremularem.

– Preciso encontra-lo rápido, antes daquele homem. Quem sabe o que ele pode fazer com o Oliver. – Então sem perder tempo Anna se desata a correr pelo vale repleto de espadas atrás de seu amiguinho.

Em outro lugar uma pequena menina jazia deitada em um sofá velho e rasgado, aos poucos vai abrindo seus olhos que eram azuis da cor do céu.

– O quê?

Senta-se no sofá, seu corpo esta coberto por um grande casaco de pele.

– Onde estou?

Uma lareira velha estava acesa e aquecia o ambiente, havia uma pequena bandeja com pães e biscoitos perto dela, a menina ao ver aquelas guloseimas sente seu estomago roncar, então olha ao redor e desce de fininho do sofá e vai na ponta dos pés até a bandeja, observa, pega um pedaço de pão e abocanha.

– Hummm, gostoso!

– Puxa que bom! Fico feliz que tenha gostado!

A menina da um pulo ao ouvir uma voz atrás dela, e ao se virar ver um homem vestindo um manto azul com detalhes em branco acompanhado de um grande lobo branco.

– AHHHHHH!!!!! – Ela grita assustada, corre pegando o casaco de pele e vai para o quanto do quarto e se cobre com ele. – Não tem ninguém aqui... Só um casaco de pele falante que treme... Então... Vai em bora!

Serge olhou aquela cena com uma gota atrás da cabeça, piscava varias vezes, pois aquilo foi literalmente inusitado, porém decidi-o entrar no jogo.

– Tudo bem! Pelo jeito não tem miguem aqui não é mesmo? – E vai se aproximando de mansinho, enquanto é observado pelo lobo que fez um gesto com a cabeça como se dissesse:

Ele é doido!

– Então eu vou embora, só quero pegar minhas coisas. – Diz pegando um saco perto do sofá. – Porém acho uma pena. Um saco desses, cheio de comidas gostosas e suculentas, ei amigão vamos abri e comer? – Pergunta o jovem se sentando e abrindo o saco.

Isso o lobo entendeu e não tardou a meter a cabeça dentro do saco e pegar uma coxa de frango e começar a devora-la. Serge por sua vez comia um pão doce e dizia:

– Hummm, isso tá uma delicia, né? Que pena que não tem “ninguém” pra dividir?

De repente ele vê o casaco de pele se mexendo e indo até ele, o jovem se segurou pra não ri, tirou um grande pedaço de pão de mel e deixou perto dele e se virou, assim que se virou o casaco de pele ambulante se aproximou pego o pão e voltou correndo pro seu cantinho. O jovem Assassino sorriu ao ouvir os sons de felicidade da menina que matava sua fome.

– Bom acho que vou deixar mais aqui em cima, sabe? Eu preciso continuar meu caminho por esse estranho e solitário lugar! – Com o canto do olho viu o casaco de pele parar de tremer. – Seria chato ir sozinho, por esse grande e solitário... – Antes de terminar sua frase sentiu algo abraçar sua perna esquerda, ele não se virou ou abaixou sua cabeça, pois sabia quem era. Então repousou sua mão esquerda sobre a cabeça da menina que lhe segurava firmemente, como se quisesse prende-lo ali.

– Acho que consegui fazer você sair da toca? – Pergunta o rapaz sorrindo.

A menina ergue sua cabeça e com seus olhinhos encara o Assassino, na mesma hora ela solta sua perna ficando imóvel com as mãos enfrente ao peito. Por sua vez o Assassino se ajoelha no chão encarando a pequenina.

– Não tenha medo, não vou te fazer mal. – E remove seu capuz mostrando sua face, então seus olhos azuis se encontraram com os dela. Eram muito parecidos a diferença estava na tonalidade, enquanto o da menina era mais claro o do Assassino era mais escuro. – Viu? Não sou nenhum monstro. – Estende sua mão para ela. – Pode tocar em min se quiser?

A criança desvia um pouco o olhar se sentindo insegura, com muito medo estende sua pequena mão direita tocando na mão do jovem Assassino. Pode sentir o calor de sua mão, calor esse que preenchia seu coração, já a mãozinha dela transmitia frio, solidão e medo. Sentindo-se segura ela parte em direção ao corpo do jovem e o abraça afundando seu rosto em lagrimas. Por sua vez o Assassino retribui abraçando a menina, tudo isso era assistido pelo grande lobo do ártico que permanecia imóvel, mas com um semblante feliz em seu focinho.

Serge acaricia os cabelos platinados da criança a consolando e diz:

– Vai ficar tudo bem, nada de ruim vai te acontecer.

A criança ao ouvir aquilo remove seu rosto do manto do Assassino e o encara bem fundo nos olhos perguntando:

– Verdade?

E com um sorriso sincero responde:

– Claro, eu nunca quebro uma promessa! – Bate no peito. – Alias meu nome é Sege. Qual o seu pequenina?

A criança hesita um pouco, mas depois de ver o sorriso de afeto daquele sujeito ela diz:

– Meu nome... É Elsa...

– Como? – Pergunta Serge como se não tivesse entendido.

– Elsa... Meu nome é Elsa moço. – Responde com simplicidade.

E Serge ficou pasmo o ouvir tal nome.

Não é possível? – Pergunta para si mesmo. – Será?! ­– Exclama em seu interior ao ouvir o nome que ele conhece também como sendo o da irmã mais velha de Anna.

– Elsa Arendelle? – Perguntou mais pra si mesmo, porém a menina ouviu e respondeu.

– Isso! Esse é meu nome completo... Mas como sabe?

Serge começou a tremer.

Não pode ser.

­– O-O Senhor tá bem? – Pergunta a menina ficando receosa.

– N-Não é que? – Criança, ou melhor... Elsa... Qual é o nome desse lugar em que estamos?

– Onde estamos? – Pergunta confusa. – Em Arendelle é claro!

E os olhos de Serge se arregalam ao perceber que estava justamente no reino onde acontecia a história que estava contando a Oliver e provavelmente estava diante de ninguém menos que a PROPRIA ELSA, porém criança e só uma coisa veio em sua mente.

– Ai, caramba!!!

E cai pra trás todo estabacado e desacordado.

– MOÇO!!!

– AU!!!

Gritam ambos ao verem o jovem desmaiando.


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Notas finais do capítulo

E agora? O que se acontecera? Sera que essa menina é menso Elsa. Não percão o próximo capitulo de Assassins Creed Union!

Você já sentiu a sua Aura?!



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