Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 23
Relíquias – Parte 4: O Motivo Para Lutarmos


Notas iniciais do capítulo

Fala galera!!! Estamos de volta com mais um capitulo! Me esforcei bastante neste capitulo para lhes dar a maior carga emocional possível! Desde já uma boa leitura para todos!!!



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Estavam andando já algum tempo pelo imenso vale repleto de espadas, nenhum dos dois trocavam uma única palavra. O menino andava olhando sempre para trás e para os lados na esperança de achar sua amiga.

Anna, cadê você? – Pensa para logo depois voltar seu olhar pra frente, não conseguia olhar muito tempo para o homem que se nomeou “Espada”. Não sabia por que, mas sentia algo estranho nele, uma presença que intimidava e até botava medo. – Será que esse cara é forte? – Olhou de relance para Espada. – Porra é óbvio né Oliver, não viu o que ele fez lá atrás? – Nisso lhe chamou atenção. – Falando nisso... O que ele fez lá atrás? – Então decidiu perguntar.

– Ahhh? Senhor Espada?

O homem o olhou com o canto do olho, fazendo Oliver tremer.

– Se não for muito incomodo... Pode me dizer o que o senhor fez lá atrás? Tipo... Com a espada?

O homem parou de súbito, assustando o menino e sem pestanejar puxa uma das espadas do solo e em um movimento rápido encosta a lamina na garganta do menino.

Oliver fica paralisado, mal viu o movimento do homem, sentia o aço encostar-se em sua pele para depois sentir a lamina indo até seu queixo fazendo-lhe levantar o rosto e encontrar o rosto do homem de rubro.

O que você acha que elas são?

O menino não respondeu, ou melhor, não entendeu a pergunta e também estava com medo e sentiu o aço cortar um pouco seu queixo.

Vou repetir! O que você acha que elas são?! – Perguntou com imponência.

Oliver suava frio, sentia cada célula de seu corpo tremer.

– O que o senhor tá fazendo? – Conseguiu dizer.

O que estou fazendo? – Perguntou com ironia. – Estou apernas te fazendo uma pergunta, só isso?

Oliver rangia os dentes, sentia seu sangue escorrer pelo pescoço.

– Então porque esta me ameaçando? Tira essa espada do meu pescoço!!!

A resposta que ele teve foi essa:

Só quando você me responder à pergunta, se não me responder... Vou cortar sua garganta.

O coração do garoto disparou ao ouvir aquilo, ele não estava brincando.

Ele vai me matar! O que eu faço?! – Gritava em sua mente. – Anna, Serge! Socorro!

E fechou os olhos e uma lagrima escorreu por seu rosto, não podia estar acreditando naquilo. Iria ser morto de maneira tão desprezível, como quase foi pelos soldados de Pedro. Não conseguia admitir e de repente viu sua mão ajoelhada ao chão chorando, estava sozinha apenas uma luz que surgia no teto a iluminava.

– Deus, por quê?

Mãe?

– Porque eles se foram?

Mãe! O que você tá dizendo? Porque você tá chorando? Onde estão Oto e Elaine?

Mas ela não respondeu apenas chorava e conseguiu ver nas mãos de sua mãe dois brinquedos que eram de seus irmãos... Estavam sujos de sangue, aquela cena fez seu coração doer, aquilo que ele estava vendo seria o futuro? Sua mãe ficaria sozinha... Sem ele, sem seu pai e irmãos.

Não... Isso não! Tudo menos isso!!!

Sentia seu peito arder, como uma chama que podia queimar tudo.

Eu não vou deixar!!!!

Abriu os olhos e sentiu sua Aura explodir saindo pra fora de seu corpo, tal ato fez o homem recuar sua espada, porém mais surpreso ficou quando o menino agarrou uma das espadas fincadas ao solo e correr para cima dele!

– UAAAHHHH!!!!

Oliver pulou e com toda sua força desceu a espada contra o homem que facilmente defendeu o golpe. Ambos se encaravam nos olhos, os do menino ardiam em chamas enquanto os do inimigo pareciam duas pedras de puro gelo.

O homem com apenas o braço que empunhava a espada fez um rápido movimento para cima fazendo Oliver paira no ar e ficar com sua guarda toda aberta ao qual ele não desperdiçou, ergueu sua perna direita rodopiou em seu pé esquerdo e desferiu um potente chute giratório na barriga do menino que vou longe.

O discípulo de Sege fica curvado arfando até cuspir um jorro de sangue de sua boca, porém o brilho em seus olhos não diminuiu, virou seu rosto para o homem que simplesmente fez um movimento com a mão esquerda como se disse-se...

“Pode vir”.

E o menino não precisou de um segundo a mais, partiu pra cima brandido a espada como um louco para ter todos os seus golpes aparados e sentir sua pele sendo cortada pelo aço afiado da espada de seu adversário.

Trocaram golpes por pelo menos 10 minutos até que o homem de manto desferiu um forte golpe lateral despedaçando a espada que Oliver tinha em mãos. As fagulha de metal flutuaram no ar e o menino só tem tempo de reagir ao sentir o metal da arma de seu oponente furar sua perna esquerda.

– AHHHHHHH!!!!! – O menino grita em agonia e logo sente o metal ser retirado de sua perna e seu queixo ser acertado por um chute de direita do home fazendo-o voar e cair de costas no chão. Sentia dores por todo o corpo, o sangue escoria pelo furo que a espada lhe causou cobria o solo arenoso, sua respiração fica ofegante, fechou seus olhos, já não aguentava mais, foi quando viu novamente a sua mãe sozinha chorando e isso o fez reagir, mesmo com as dores pelo corpo e o sangue lhe deixando o menino de nove anos se reergueu, jogou fora o cabo da espada que seu oponente quebrou e pegou outra espada a colocando em frente ao corpo.

Espada era forte isso não tinha duvida, mas...

– Eu não vou me render!

Hum? ­– Exclama o homem.

– Eu não vou deixar... Aquilo virar realidade! – E empunhe a arma em direção a Espada. – Mesmo distante deles... Eu não vou abandona-los... Eu não posso!

O homem encarava Oliver com seriedade.

Suas palavras... São fortes, para uma criança.

O menino respirava fundo.

Você viu, não foi?

­O menino arregala os olhos.

– Do que você tá falando?

O homem da um passo a frente fazendo Oliver ficar com a espada em posição de defesa.

Pergunta o homem deixando o menino pálido.

­– O quê? – Seu coração batia acelerado. – C-Como você sabe?

E com uma voz sombria ele responde:

Eu vi! – E se aproxima de Oliver. – Era uma mulher. ­– Estava bem perto agora. – Era sua mãe?

Na mesma hora o menino deixou a espada pender ao seu lado, mas sem solta-la.

– O que foi que você disse?!

Agora eles estavam frente a frente. O menino olhava para o alto, pois parecia que seu oponente havia crescido, quase não conseguia olhar para seus olhos, então o homem abaixo o rosto e disse:

A espada... Reflete o que nós somos.

– Como? – Perguntou sem entender.

Ela age como um espelho. – Continuou como se não tivesse ouvido o menino. – Capta nossa emoções, sentimentos, medos e os reflete no campo de batalha.

E abre os braços fazendo seu manto vermelho tremular!

VEJA!!! Todas essas espadas que jazem aqui nesta terra refletiram os desejos de seus mestres!!!

O menino ouviu aquilo estarrecido, isso significa que...

– Espera?! Você tá querendo me dizer... Que todas as espadas que estão aqui... SÃO RELÍQUIAS?!!

O homem abaixa a cabeça e responde com um simples:

Sim! – E olha para elas com um olhar triste. – Relíquias que abrigam desejos e sonhos que não foram realizados.

Oliver não podia acreditar no que ouvia esta então tecnicamente em...

– Um cemitério de Relíquias!

Isso, mesmo. – Responde o homem.

– Mas então? A espada que se quebrou na minha mão? – O menino ficou preocupado, pois se a espada que ele usou e se quebrou era uma relíquia então a alma ou o coração que jazia nela...

Não se preocupe... Ela se restaurara em poucas horas. – Responde o homem. – Neste mundo... As almas só se vão quando estão prontas, enquanto isso não acontece elas permanecem aqui presas a suas relíquias até que elas possam se libertarem deste plano e voltarem para o planeta.

Oliver ouvia cada palavra do homem com atenção e se recordou do que Frei Thomas havia lhe dito e então olhou para a espada em sua mão e sentiu pena...

– Mas elas vão ficar assim... Para sempre? – Pergunta a Espada que fecha os olhos e responde.

Sim.

O menino sentiu seus ombros pesarem e seu coração doer, deixou a espada cair de sua mão e caiu de joelhos, lágrimas pesadas em rompiam de seus olhos e ele mal sentiu quando o homem cravou uma fina espada em seu peito. Ele mal sentiu a golpe ou aço, mas sentiu sua alma gritar e sua Aura tremer, várias memorias apareciam como flash em sua mente, de um jovem que havia saído de sua casa para se tornar um herói, mas foi morto e sua espada jazia a seu lado, a mesma espada que o perfurou.

Seus olhos estavam sem foco, não conseguia sentir nada, dor, cansaço, fome, apenas tristeza e um vazio, vazio que o envolvia em trevas.

Então ouviu os passos do homem que o atacou e segura sua cabeça e dizer em seu ouvido.

Não tema... Apenas feche os olhos e deixei suas preocupações e medos de lado... Guardarei sua alma e sua Aura em segurança... Assim como tenho guardado a de vários outros que aqui jazem... Sua pequena bravura não será em vão e sua família saberá... Pois esse é meu dever... Como o “Santo das Espadas”.

E puxou a espada do peito de Oliver e ao invés de sangue uma aura amarelada começo a sair para fora do corpo do menino até forma uma pequena esfera. O home crava a espada no chão e de sua mão vazia começa a emitir uma aura azulada que assume a forma de uma pequena adaga ao qual o homem insere a aura que arrancou de Oliver e por fim o corpo do menino cai desfalecido.

Seu corpo estava vazio, agora é uma casca vazia sem alma ou sequer Aura, o homem observa o corpo do menino e diz:

Agora devo enterra-lo para que possa descansar em paz... A não ser que você tenha algo contra... Princesa?

Logo atrás do homem, uma jovem de cabelos alvos como a neve surge, havia corrido o máximo que pode... Mas infelizmente...

Você chegou tarde Anna. – O homem se vira para a princesa de Arendelle que o encarava com seus olhos ardendo em chamas.

– Não... – Ela murmura. – O que você fez?

O homem simplesmente ergue a adaga e joga para a princesa que a pega em pleno ar.

Apenas o meu trabalho. – Diz.

Anna por sua vez cai de joelho, lagrimas escoriam por seus olhos que caiam sobre a adaga, um forte vendo sopra fazendo seus cabelos tremularem.

– Oliver... – E acaricia a lamina da pequena adaga, para logo em seguida olhar em fúria para Espada. – Como você pode?

Hum?

– Ele era só uma criança! Como você pode fazer isso? – Seus olhos ardiam em chamas mesmo ao derramar suas lágrimas. – Você não tinha esse direito, Espada!

A jovem se levanta e erguendo a adaga para o homem.

– Tire as... A Alma e Aura dele desta adaga... AGORA!!! – Ao seu grito uma imensa Aura branca emana de seu corpo, porém o homem nem se tremeu, achou aquilo bem natural se possa dizer.

Você sabe muito bem que só a uma maneira dele sair dai, não sabe?

Anna engole um seco.

O que foi? – Cruza os braços. – Pensei que você estivesse disposta a tudo, não se lembra?

A princesa morde o lábio inferior.

– Eu não sou mais a mesma! Eu cresci e amadureci muito dês daquela época! – Brada a princesa.

Mesmo? Então porque ainda manda os outros fazerem seu trabalho, Anna?

Cada palavra dele fazia sua raiva aumentar, assim como seu remoço.

– Não vou mandar de novo... Tire ele desta maldita adaga... Se não?

E finalmente ele sorri.

Se não o que?

Nessa hora Espada desaparece do campo de vista e aparece bem diante dela.

– Rápido... – Ela mal tem tempo de dizer mais nada, apenas sente a mão de Espada apertar seu pulso com tanta força a fazendo larga a adaga que cai lentamente no ar. A jovem se desespera, tenta soltar seu braço, mas Espada não deixa, então sem pestanejar a jovem princesa avança com seu corpo sobre o inimigo, usa seu joelho com se fosse uma escada e acerta uma joelhada em seu queixo, fazendo sua cabeça ir para trás, ainda no ar Anna fecha seu punho esquerdo, uma grande torrente de luz brota de seu punho e ela grita:

– Seraphic Star!!!

O golpe da princesa acerta o rosto do homem em cheio que é forçado a ir pro chão soltando seu braço, um grande clarão de luz cobre a área onde eles estão, uma lufada de vento corta o ar revelando uma pequena cratera onde Anna esta em pé com seus dois punho fechados, seus olhos azulado meio esverdeados ardiam em puro ódio e aos seus pés jazia o homem de manto vermelho, parecendo desacordado.

A jovem sem pestanejar agarra o colarinho da roupa de seu inimigo o puxando e dizendo:

– Vou repetir de novo... Liberte o meu amigo! JÁ!!!

Porém ela não teve resposta, apena um sorriso e o homem desapareceu de sua frente.

– O QUÊ?

Parece que você na se tocou não é mesmo?

A princesa se vira rapidamente e vê Espada em pé atrás dela com os braços cruzados, sua roupa estava suja e com alguns rasgos, um pequeno filete de sangue escoria por seu lábio, enquanto encarava a princesa com um olha frio.

Não importa o quanto você seja forte Anna, estando neste vale você nunca poderá me derrotar!

E descruza os braços.

Este vale abençoa todos os guerreiros que aqui vem, lhes concedendo força e velocidade que eles nunca sonharam em ter, já você... – E olha Anna da cabeça aos pés. – Não passa de uma princesa que se faz passar por uma guerreira, deplorável!

A princesa ao ouvir tal comentário serra os dentes e os punhos e grita:

– Você nunca pode se dizer o vencedor, sem ao menos saber a força de seu adversário!

Mal ela acabou de dizer essas palavras e uma grande aura branca em rompe de seu jovem corpo, seus cabelos se soltam, juntas as mãos de frente ao corpo ao separa-las pequenas fagulhas que se assemelhavam a cristais brotam de suas mãos, até começarem a tomar a forma de uma magnifica espada feita de cristal puro. Anna acabou de criar um sabre todo feito em cristal puro ao qual ela gira em seus dedos, para logo em seguida apontar a lamina na direção de Espada que encarava a arma de sua oponente admirado.

Mas essa é?!

A princesa sorri.

– Sim! Esta é a Tears of Athena! Um sabre que dizem que foi feito pelas lagrimas da própria Deusa Athena, deusa da batalha. Acho que você conhece a historia dela Sr. Espada!

O homem de manto olhou para ela surpreso, não podia acreditar que a princesa conseguira tal arma! Isso só podia significar uma coisa...

Para você estar com essa arma só pode significar que a própria deusa te aceitou como portadora!!! Mas isso é...

– Nada é impossível quando se acredita. – Ao dizer essas palavras Anna aproxima seu sabre para perto do rosto, toca levemente na lamina com sua mão esquerda. – Essa é aprova de que eu realizei meu sonho de me tornar uma guerreira. – ­ Fecha seus olhos. – Eu fiz uma promessa a minha irmã, a Kristoff e... – Lagrimas escorrem por seus olhos. – E ao Cristian... – Anna começava a chorar, tapa sua boca com sua mão direita, as lembranças daqueles que ela mais ama inundaram sua mente. Espada que assistia a tudo fechou os olhos e diz:

Você realizou seu sonho, mas pagou caro por isso. – E abre os olhos e ambas as mãos e duas espadas se materializam em ambas uma branca e uma negra. – Lamento por seu suplicio e por tela destratado minha cara, mas lhe digo... Lagrimas não trazem aqueles que se foram de volta apenas... – Ergue a espada negra para Anna. – Com elas é que podemos reencontrar aquilo que perdemos, apenas com elas podemos mudar nosso destino e apenas elas refletem nossa verdadeira face!

Ao ouvir as palavras de Espada, Anna seca suas lagrimas e encara seu oponente, ele estava certo somente com elas poderiam ter suas respostas e apenas elas poderiam salvar Oliver.

Sem pestanejar ambos avançam um contra o outro e os metais das espadas negra e branca se chocam com a lâmina feita de cristal.

Fagulhas multicoloridas brotavam do atrito das laminas, ambos se separam com um salto para trás, para logo em seguida avançarem um contra o outro desencadeando vários golpes e a cada encontro luzes em rompiam delas.

E a pequena adaga onde a alma e Aura de Oliver estão presas assiste a luta.

Anna...

Enquanto isso em outro mundo...

– Deixa-me ver se eu entendi, seu nome é Elsa? – Pergunta o jovem de manto azulado com detalhes em branco sentado em uma cadeira coçando o queixo.

– Sim pela milésima vez! Meu nome é Elsa! Tá tão difícil do senhor decorar?! – Pergunta a menina inflando as bochechas enquanto estava sentada no sofá com o grande lobo branco deitado com a cabeça no seu colo. – Meu nome é tão incomum assim por acaso?

– N-Não, não é isso é que... – Serge se enrolava com as palavras, não sabia o que responder.

– Então porque continua perguntando repetidamente meu nome? – Pergunto a menina agitando os braços.

– Bom... – O Assassino se silencia, olhava a menina que se chamou de Elsa com muita atenção.

O pior é que ela é igualzinha como meu mestre descreveu a Elsa. – Pensou. – O cabelo, a cor dos olhos e da pele... É ELA TODINHA!!!

E cruza os braços pensativo teria que dar uma resposta e rápido.

Já sei! – Pensou rápido.

– Sabe? É que eu conheci uma moça muito bonita há algum tempo atrás que também se chamava Elsa.

– Mesmo? – Pergunta à pequenina visivelmente interessada.

– Sim! – Responde Serge. – Ela tinha cabelos platinados longos e cacheados, era alta e esbelta, seus olhos eram azuis como safiras e seus lábios eram vermelhos como rosas.

– NOSSA!!! Ela me parecer ser muito linda! – Exclama a menina com seus olhos cintilando.

– Com toda a certeza baixinha e olha que nem te falei o melhor dela!

– Tem mais?! – Pergunta a menina fazendo cara de espanto.

– Tem sim, ela tinha um dom!

– Dom, mas que dom?

Serge suspirou, olhou para as janelas que estavam pregadas com madeiras, serviam para vedar a passagem do vento e a nevasca que caia, porém nem mesmo as madeiras conseguiram evitar a entrada de um pequeno cristal de gelo que voou até o centro da sala onde eles estão. O jovem esticou a mão e pegou o cristal em sua mão e disse:

– Ela tinha o dom de invocar cristais como esse minha cara. – E esticou o cristal para a menina que o segurou com cuidado e carinho.

A pequenina olhava aquele cristal como se fosse à coisa mais bela do mundo, acariciava com a ponta dos dedinhos, até que sentiu seus olhos marejarem e lagrimas a cariem em cima do cristal.

Serge ao perceber se levanta e se ajoelha perto dela.

– Tudo bem?

– T-Tudo... – Responde fungando.

– Então porque choras? – Pergunta o rapaz enxugando as lagrimas da menina, enquanto seu amigo lupino da uma pequena lambida na bochecha da criança estava ajudando a secar suas lagrimas.

– Obrigada. – Responde acariciando a cabeça do lobo para em seguida olhar o pequeno cristal. – Essa sua amiga... Era forte?

O Assassino sorri respondendo:

– Sim era. Ela tinha o dom de criar gelo com a ponta dos dedos, podia erguer construções inteiras feitas do mais puro e lindo...

– Gelo? – Pergunta a menina interrompendo Serge que confirma com um aceno de cabeça. A pequenina olha para o cristal novamente e logo depois para ele.

O jovem Assassino podia sentir aflição naqueles olhos, como se tivesse visto e passado coisas horríveis, sentia que a pequenina iria lhe pedir um favor e ele sabia que não poderia dizer não.

– O senhor poderia me ajudar?

Como ele imaginava e suspira fundo e sorri para a criança e responde:

– Em que posso ajuda-la minha cara.

E em lagrimas ela exclama:

– Preciso que me ajude a salvar minha irmã!

Um vazio tomou conta da mente de Serge naquela hora ao ouvir tal pedido.

– C-Como disse? – Perguntou intrigado.

– Minha irmã... Me ajuda a salvar ela por favor?!

E pula do sofá segurando as mãos do jovem e clamando.

– Me ajuda a salvar a Anna!

O mundo de Serge parou naquele minuto, sua respiração falhou, sua boca ficou seca, e as imagens que teve antes de entrar no castelo de ver Anna acorrentada fizeram seu sangue ferver novamente e sem avisar se levanta do chão indo até a parede onde esta a espada de gelo que usou para matar o mostro da neve, num rápido movimento a pega e de costa para a menina pergunta:

– Me diga onde ela esta?

– AH?!

E se vira para Elsa que arregala os olhos ao ver uma Aura azul emanar do corpo do homem e seus olhos brilharem como fogo.

Ele se aproxima da jovem, se ajoelha colocando sua mão esquerda sobre seu ombro a encarando bem fundo nos olhos.

– Diga-me onde ela esta e vamos salva-la!!!

– Você... Vai me ajudar?

– Vou! Pela minha honra como Assassino e vou salvar sua irmã Elsa eu te juro!!!

Ele podia sentir em seu coração, mesmo que sua mente tenta-se dizer ao contrario, no momento em que a menina falou em salvar sua irmã suas duvidas foram sanadas... Aquela menina que lhe pediu ajuda era a verdadeira e única Elsa! E sua irmã estava em perigo e isso ele não permitiria. Iria salvar sua princesa... Iria salvar Anna!!!

Doravante o que viesse ele iria lutar assim como seu discípulo.

Nada pode deter aqueles que usam suas espadas em prol de algo!


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Notas finais do capítulo

E assim enceramos mais um capitulo! Espero que tenham gostado e fiquem no aguardo do próximo e do que acontecera com Serge, Oliver, Anna e Elsa!

Não percam!

Você já sentiu a sua Aura?!

Musicas separadas
Para a parte de Anna e Oliver:
https://www.youtube.com/watch?v=17Zz7cXdVXs

Para a parte Elsa e Serge:
https://www.youtube.com/watch?v=ZvbBG2RvZkE



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