Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 21
Relíquias – Parte 2: Aqueles que Amamos e Aqueles que Odiamos


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal, mais um capitulo cheio de emoção pra vocês!



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– O que foi que você disse? – Pergunta Esmeralda incrédula com o que acabou de ouvir.

– Ela disse... Mãe? – Pergunta Tico incrédulo.

Ambos se viram e encaram Zie que jazia no chão com suas duas mãos cobrindo o rosto. Esmeralda se agacha perto da amiga sem baixar sua guarda, coloca a mão em seu ombro e pergunta:

– Zie... O que essa mulher esta dizendo é verdade?

Rapunzel não respondeu.

– Você havia nos dito que era órfã e que sua mãe e pai haviam morrido e deixado uma vasta fortuna para você... E agora surge essa mulher e diz ser sua mãe... Minha amiga o que significa isso? – Pergunta Esmeralda confusa.

A jovem Assassina apenas soluçava, não conseguia responder a sua amiga, sentia vergonha, medo, nunca quis tocar nesse assunto com ninguém, para ela Gothel era uma mancha negra em seu passado que ela queria esquecer, mas é como os antigos diziam...

“O passado sempre volta a nos assombrar”.

– Ela era minha madrasta... – Diz Zie finalmente retirando suas mãos do rosto, mas mantendo a cabeça baixa.

– Como? – Exclama Esme.

– Eu era muito pequena, não me lembro de tudo... Apenas da dor e do medo que eu sentia. – E levanta a cabeça olhando pra Gothel que sorria pra ela debochada. – Eu era obrigada a fazer tudo para ela e quando desobedecia era castigada... – A voz de Zie ficou sombria e seus olhos sem brilho. – Eu ficava presa a correntes como se fosse um animal, toda vez que eu a desobedecia... Eu era severamente punida.

– Também você era uma desastrada, não fazia nada direito.

– CALADA!!! – Exclama Esmeralda que estava ajoelha ao lado da amiga, seus cabelos negros cobriam seus olhos, sue punho esquerdo estava fechado e sua voz era de puro ódio. – Estou ouvindo minha amiga agora então fique quieta!

A bruxa ao ouvir aquilo ri como uma lunática e diz:

– Sempre fazendo drama não é Rapunzel? Sempre levando os outros na conversa... Como aquele seu namorado espanhol... Como era o nome dele mesmo? Luiz?

Ao ouvir esse nome Zie encara Gothel estarrecida.

– C-Como você sabe?

Esmeralda apenas ficou de cabeça baixa.

– Como eu sei? Hora não foi difícil.

– Ela devia estar ouvido a conversa de vocês anjo. – Diz Tico se colocando ao dado direito de Zie. – Ou melhor... Ouso dizer que ela planejou esse encontro, não foi? – Pergunta o familiar fitando com raiva a bruxa.

Um largo sorriso se formou na face da bruxa, fazendo Zie ficar pálida.

– F-Foi você?

– E tinha mais alguém? – Pergunta com sarcasmo. – Obvio que fui eu! – E ri debochada.

A Assassina tapa sua boca em choque e olha para Esmeralda que continuava de cabeça baixa e com seus belos cabelos negros cobrindo seus olhos.

– Olha não sei qual foi a melhor parte ele chorando ou furando a mão e você... NOSSA que atuação filhota, você realmente botou suas manguinhas de fora não é? Como foi mesmo? – E pigarrou e começou a fazer uma voz fina imitando Rapunzel. – “Então é melhor entramos logo antes que aquele pobre diabo nós ache”!

Rapunzel tapou os ouvidos ao ouvir aquilo.

– “Aquele verme maldito”! – Continuou Gothel para desespero da jovem. – “Inútil, burro, idiota, covarde e principalmente o pior Assassino que existe”!

– Para! – Grita a jovem.

– “Era horrível ficar com ele. Tinha que ficar forçando o sorriso a todo momento e dizendo “Príncipe Luiz” e tal. Dava vontade vomitar!”

– Pelo amor de Deus PARA!!!!

– CALA A BOCA SUA BRUXA!!! – Brada Tico furioso e se vira para a jovem. – Não escute ela princesa, na certa ela te jogou um feitiço que fez você dizer tudo aquilo.

– Pois é joguei mesmo. – Responde a bruxa na cara dura.

– E ainda admiti! Mas é muito cara de pau mesmo! – Exclama Tico incrédulo.

– Ah, cale a boca galinha de terreiro. – Responde Gothel deixando Tico consternado.

– O quê?! Como ousa me chamar disso?! Fique sabendo que sou um renomado e belo membro da família dos...

– DANE-SE, não quero saber, e respondendo sua tola pergunta! Eu lancei um feitiço nela sim! Uma muito boa se quer saber eu a chamo de “Magia do Coração Negro”, já ouviu falar?

O familiar se calou por alguns instantes, sentia que já tinha ouvido seu mestre citar aquele nome, pesquisou rápido por sua memoria e ficou atônito quando se lembrou do que consistia o efeito da magia e olhou incrédulo para Zie.

– Senhor Tico, por que esta me olhando assim? – Pergunta Zie assustada.

– Eu te respondo filhota. – Diz Gothel. – Seu amiguinho esta calado assim porque ele descobriu o efeito da magia que usei em você, não é penudinho?

Na mesma hora a jovem loira olha para o familiar que fechou os olhos e ergueu sua asa esquerda fazendo um breve carinho em sua face machucada.

– Princesa... Essa magia consiste em revelar as trevas que existem no coração de uma pessoa e fazer botar pra fora todo seu rancor e ódio. – Explica Tico para Zie que ficou pálida ao ouvir tal coisa.

– Porém! – Agora era Gothel que falou. – Essa magia revela apenas sentimentos nefastos que você tenha no coração, em suma se você não tiver raiva ou rancor de ninguém à magia não faz nada, no entanto... – E sorri vitoriosa. – Se a pessoa tiver o menor sentimento de magoa, repulsa ou ódio, a magia arranca tudo em um jorro de palavras sujas e grotescas assim que a pessoa que é fruto da magoa aparece, em outras palavras filhota eu só fiz você dizer a verdade! Entendeu?

O mundo de Zie se despedaçou, seu coração pareceu que foi perfurado por uma flecha.

– Não... Não pode ser? – Lagrimas escoriam por sua face, a jovem tremia, olhava para suas mãos e num impulso se abraça e grita para os céus com toda sua força e enquanto seu pranto se misturava com a chuva que caia, enquanto o pequeno pombo abaixa sua cabeça e sua amiga se mantinha neutra com sua cabeça baixa e seus cabelos cobrindo seus olhos e a bruxa ria do sofrimento que causava em sua filha.

Dentro do mosteiro...

– Então as relíquias são coisas fora de serie!!!

– São sim minha criança, por isso elas são tão cobiçadas. – Explica Frei Thomas.

Oliver estava espantado com o que ouviu sobre as relíquias e pensou em Serge, mas também no irmão do frei.

– Nossa então seu irmão devia ser forte pra caramba, né frei?

– Como?

– É, se ele tinha essa espada que e na verdade é uma relíquia, ele devia ser MUITO forte!!! O senhor deve ter muito orgulho dele, né? – pergunta o menino sorrindo.

Aquelas palavras inocentes fizeram o velho Assassino sorri, um sorriso que vinha do fundo de seu coração e por alguns instantes ao olhar para Olive, viu seu irmão ali diante quando eram crianças. Lagrimas de emoção brotaram de seus olhos e ele fungou... Não sentia apenas orgulho por Gerik, se sentia honrado pela vida que seu irmão escolheu, sentia amor por ter crescido ao lado de alguém que pensava e o entendia tão bem, sentia saudades por não poder mais abraça-lo, mas mais do que tudo sentia ele ali com ele e olhou para o céu que começava a limpava e uma grande lua surgiu dela sentindo o ar perto deles esfriar.

– Frei...

– Sim meu filho. – Perguntou o frei ainda olhando para a lua e sentindo aquela brisa fria.

– Acho melhor o senhor olhar aquilo... Tipo... AGORA!!!!

– O quê? – Ao ouvir a voz de Oliver o frei desperta e vê Crissaegrim... Brilhando!

Ambos se levantam.

– Frei Thomas... A espada do seu irmão, tá brilhando!!! O que isso que dizer?!

O frei não respondeu, apenas deixou a matéria que segurava cair no chão e se aproximou devagar da espada.

Um intenso ar frio começou a emanar da espada, gelo começou a ser formar na sua base e uma aura branca e azul começou a emanar dela tomando uma forma humana.

– Mas o que? – Exclama o frei.

A forma era grande, translucida que ao poucos foi ganhando cor até assumir a forma de um homem, tinha barba e usava um manto branco e gorro da mesma cor.

Oliver olhava aquela figura espantado e quase caiu para trás até que sentiu alguém lhe amparar, não teve coragem de olhar quem foi, mas sentiu um enorme calor preencher seu peito, um perfume doce de rosas preencheu seu nariz e a voz dela sussurra em seu pequeno ouvido.

Olhe bem Oliver... Esse é o fim de uma história e começo de uma nova. Guarde esse momento para toda a sua vida amiguinho.

Conhecia aquela voz, mas onde?

Frei Thomas se aproximou da figura de manto que lentamente ergueu seu gorro e as lagrimas irromperam de seus cansados olhos ao ver a imagem de seu irmão ali na sua frente olhando para ele e sorrindo.

Olá meu irmão!

Gerik!!! – Exclama Thomas ao ver seu irmão na sua frente.

Sim Thomas, sou eu. – Responde a figura.

– Por favor, se isso for um sonho eu não quero acordar! É você mesmo meu irmão?

A figura apenas sorri e estende sua mão e da um peteleco na testa do velho frei.

É claro que sou eu boco! Quem mais poderia ser? – Pergunta o velho Assassino a seu irmão que o contemplava incrédulo.

– Mas como? Como posso estar falando com você se você esta... – O frei se calou antes de dizer qualquer coisa, a mera visão de seu irmão a sua frente transmitia tudo o que ele acreditava sobre a Aura e sussurrou. ­– A Aura é...

Eterna! – Responde seu irmão. – Foi o que você vivia me dizendo e aqui estou caro irmão, provando que seus ensinamentos sempre foram verdadeiros! Seus anos de estudo e dedicação valeram cada minuto.

– Gerik... – O frei não conseguia conter suas lagrimas, seu irmão sempre foi turrão e implicava com ele por ficar horas e horas lendo livros e apreendendo sobre as matérias agora neste momento ao ouvi da boca do próprio irmão que seus anos de aprendizado não foram em vão, foi demais para ele que vacila e cai de joelhos ainda encarado o espirito de seu amado irmão. – Meu irmão!

Gerik se ajoelha e ficando cara a acara com Thomas, sorri para ele e o abraça, um mar de lembranças invade sua mente e seu coração, lembranças de quando eram crianças, dos ensinamentos de Darios seu pai, de quando entraram para a Irmandade, de suas aventuras, de quando encontram suas espadas Glacier e Agni, do casamento de seu irmão com Naila, de quando conheceu e acolheu Esmeralda ainda criança e a treinou, da morte de sua cunhada, do momento em que eles terminaram Crissaegrim e de sua despedida, todos esses momentos brotavam de suas lagrimas, não eram de tristeza, mas de alegria, pois ele pode ver seu irmão novamente e dizer aquelas palavras que ele não pode dizer antes:

– Eu te amo... Meu irmão!

... Eu também. – Responde Gerik abraçando fortemente seu irmão mais velho.

Oliver olhava aquela cena e não conseguia parar de chorar, rios de lagrimas jorravam por seus olhos literalmente.

– Cara isso é muito tocante! – Diz entre lagrimas. – Eu não consigo parar de chorar.

Isso me traz lembranças. ­– Falou uma voz atrás de Oliver, a mesma que aparou sua queda.

O menino se sobre salta e se vira lentamente e ao olhar quem esta atrás dele seu queixo vai quase até o chão!

Uma linda jovem de cabelos brancos divididos em duas grandes tranças, vestido azul, com um colete preto, saia azul e com belo par de olhos azuis que tinham um tom meio esverdeado olhava pra ele com um simpático sorriso.

Oi Oliver!

O garoto quase desmaiou ao ver a moça, caiu sentado no chão e ficou olhando a jovem incrédulo.

– V-V-V-VOCÊ??!! – Apontava o dedo em direção a ela.

Sim, sou eu! Acho que o Serge contou um pouco sobre min, né?

O garoto estava atônito, não acreditava no que seus olhos viam, era ela mesmo? Tinha que perguntar.

P-Princessa Anna?

A jovem princesa apenas meneia a cabeça em confirmação, fazendo o menino se levantar e a encarar. Aproxima-se dela que se ajoelha ficando a sua altura e permite que o menino toque em seu rosto, despois em suas tranças e por fim fala:

– Nossa! Você é real e permita me dizer, muito mais bonita do que o Serge tinha me dito! Mas pensei você fosse ruiva? – Pergunta o menino inocentemente e sente o dedo da jovem princesa em seus lábios e responde:

A coisas que não vem ao caso agora.

– Como? – Pergunta confuso o menino.

Um dia irei te explicar sobre isso, mas no momento há coisas mais urgentes a serem feitas. – Responde Anna.

– Coisas mais urgentes? Como assim?

A resposta foi um apontar de dedo para onde Serge esta caído.

Nosso amigo esta passando por uma provação, para que Crissaegrim o aceite como seu novo mestre. É uma provação que exige não apenas força física, mas sim a força do coração e da Aura.

­– Nossa! – exclama Oliver admirado. – E ele vai conseguir?

A resposta foi um sorriso de Anna que deixou o garoto rubro.

Claro que vai! Mas não sozinho.

Essa ultima frase de Anna deixou Oliver preocupado.

– Peraí? Como assim?

Mais primeiro vamos para outro lugar... Acho que devemos da privacidade a eles. – E olha para os irmãos que se abraçavam emocionados e sem dizer mais nada segura a mão do menino. – Esta pronto amiguinho?

Pronto? PRA QUE? – Antes de consegui perguntar mais alguma coisa o menino contempla um grande par de asas brancas brotarem das costas da princesa e sente Anna o puxando pra perto dela e com sua mão livre passa em frente ao seu rosto fazendo o adormecer e caindo em seus braços. A princesa sem dificuldade levanta-o apoiando sua cabeça em seu ombro direito e diz:

Agora vamos buscar a chave para trazer nosso amigo de volta. ­– E um grande faixo de luz cobre ambos que somem restando apenas penas brancas pelo chão.

Enquanto isso na estranha cidade abandonada.

– Tá bom amigo pra onde você tá me levando? – Pergunta Serge para o lobo branco que caminhava a sua frente.

Estava caminhado por algumas horas, ou minutos, ele não conseguia dizer, desde que chegou aquele estranho lugar seu sentido de tempo ficou comprometido, então sem opção decidiu continuar seguindo o lobo do ártico que ele encontrou na cidade.

O mais estranho é que parece que conheço esse lugar. – Pensou o jovem Assassino. Até que reparou que seu amigo lupino parou sua caminhada. – Ei o que foi?

Então observa onde estava. O lobo o guiou justamente para os portões do castelo.

– Ora bolas! – Exclama Serge cruzando os braços.

O castelo a sua frente apresentava estar abandonado assim como a cidade, suas altas torres agora jaziam destruídas, seus vitrais quebrados, a ponte que levava ao castelo estava danificada e parte dela destruída.

­– Que sensação triste e essa. – Diz o Assassino colocando a mão sobre o peito aonde esta o pingente de Anna, e de repente se sente tonto, flashes de luz começam a cruzar sua mente, viu o que parecia ser a princesa de Arendelle em um cômodo, sentada em um chão de tijolos, com suas mãos acorrentadas sobre a cabeça presas a uma parede, seus cabelos ruivos estavam soltos caindo por seu rosto e ombros, seus olhos estava sem brilho uma lagrima escoria por seu rosto deixando o Assassino furioso.

– ANNA!!! – Porém não tem tempo de agir, pois outro flash cortou sua mente agora via um vale repleto de espadas fincadas ao solo e mais a frente um homem vestindo um manto vermelho jazia sentado a uma rocha com duas esferas feitas de cristais uma azul com detalhes em branco que emanava pequenos cristais de gelo e outro era amarelo como o Sol que emanava pequenas labaredas de fogo. O homem de manto vermelho ergue o rosto e o encarou sorrindo.

– Então? É você o escolhido pela Rainha do Gelo e a Princesa do Fogo?

E mais um flash corta sua mente ele se vê novamente em frente ao castelo, seus joelhos fraquejaram ele quase foi ao chão.

Seu peito arfava, seu rosto estava pálido, sentiu seu companheiro lupino lamber seu rosto o fazendo voltar a si. Ele encara o lobo e ainda com sua respiração acelerada faz um carinho nele.

– Meu amigo... O que você tá tentando me mostrar? – Pergunta apoiado sua testa junto com o focinho do lobo.

Sua mente estava confusa, teve certeza de ver sua princesa aprisionada? Mas como? Se em sua história não se lembrava de nada disso.

Eu tenho certeza de que era a Anna! O rosto, a expressão as roupas, o cabelo, ERA ELA!!! Mas...

Parou seu raciocínio.

– ­E quem diabos era aquele cara? – Perguntou pra si próprio quando ouve o lobo latir e ergue a cabeça na direção que seu amigo latiu e seus olhos se arregalam ao ver uma pequena menina de cabelos platinados, vestido azul marinho parada do outro lado da ponte destruída bem na porta do castelo olhando para ele. – Mas o que?! – Exclama o jovem encarando a menina.

Era pequena devia ter nove ou dez anos, estava com as mãos juntas em frente ao corpo, parecia assustada ao ver o Assassino. Serge por sua vez se levanta devagar, mesmo de longe pode perceber que a criança parecia apavorada então diz:

– Oi! Tudo bem?!

A menina se mexeu recuando um pouco.

– Não, não, não, fica calma... Eu não vou te machucar! – Exclama o Assassino. – Olha! – E retira seu gorro mostrando sua face para a menina. – Eu sou gente boa! Só estou meio perdido, pode me ajudar?

A menina pareceu se acalmar ao ver o rosto do estranho, mas quando estava pra dizer algo, uma mão feita de gelo que se formou do chão a agarra!

– MAS QUE...

Do chão um imenso monstro que se assemelhava ao um urso feito de gelo brota do chão com a menina em suas garras.

– AHHHHH!!!! – Grita a criança presa pelas garras do monstro.

– Ah, Meu Deus!!! – Brada o Assassino atônito.

A menina grita aos prantos e ao olhar Serge só conseguiu dizer:

– SOCOROOOOO!!!!

Foi o bastante para o sangue do Assassino arder em chamas, serra seus dentes e seus punhos e gritar!

– Aguenta firme! Eu já to indo!!! – E toma impulso e começa a correr e saltar pela ponte destruída com o lobo do ártico a seu lado... Foi quando...

– Ah?!

Todos olham para o céu e ouvem um barulho, as nuvens estavam se abrindo e um raio surge ligando a terra e o céu bem no meio do caminho de Serge. O Assassino cobre os olhos, o lobo recua e a besta que estava com a menina nas mãos se afasta assustado.

Serge mantinha os olhos cobertos quando ouve uma voz ecoar por sua mente:

Use isto! É máximo que posso fazer para lhe ajudar! Agora vá e salve-a escolhido de Anna!

– O que?! – Exclama confuso o jovem que ao abrir os olhos contempla a sua frente fincada no meio da ponte danificada uma majestosa espada de cor azul de dois gumes, glifos brancos cobriam sua lamina, seu cabo era negro e com uma safira na ponta e seu punho tinha a forma de asas de dragão. Era uma das espadas mais bem feitas e belas que o Assassino já tinha visto, perdendo talvez apenas para Crissaegrim. – Mas que espada é essa?!

– UAAARGGGGG!!!!

Ouviu o berro do monstro que mantinha a garotinha em suas garras.

– Ah! Que se dane!!! – E sem pestanejar saca a espada que era extremamente leve a roda entre os dedos checando seu peso e sentiu um ar gélido irromper dela, o jovem Assassino olha com ódio o monstro que o encarava e a pequena menina presa e com seus olhos azuis em chamas, ergue a espada para o alto que brilha no mesmo instante seu companheiro lupino uiva para o céu e uma grande lua branca surge nos céus iluminando ambos!

– Vamos lá parceiro! – E com um latido e um rosnado o Assassino e o lobo partem saltando pela ponte quebrada indo de encontro à menina e o monstro o teste de Crissaegrim começou!!!


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Notas finais do capítulo

E agora? Para onde Anna levou Oliver e quem será o misterioso homem de manto vermelho, descubram no próximo capitulo!

Você já sentiu a sua Aura?!



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