Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 18
Verdades e Mentiras


Notas iniciais do capítulo

Como prometido galera, meu pc tá normal e vou recuperar o tempo perdido, já tenho alguns capítulos feitos e vou postar um por dia. Hoje teremos um bocado de drama, espero que gostem, desde já um aboa leitura!



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Rapunzel corria saltitante e feliz, estava indo encontra sua amiga Esmeralda, que pela hora já devia ter acabado sua reunião com o irmão que veio de Masyaf.

– Então é aqui que sua amiga esta? – Pergunta Tico que pousou em seu ombro.

– Sim é aqui mesmo! – Responde a jovem.

– Então como é essa sua amiga? – Pergunta o familiar tentando demostra curiosidade. Não queria ter que confessar que esteve na mente da garota e já sabe como é Esmeralda. – Preciso ser discreto, não quero magoa-la dizendo que bisbilhotei suas memorias e ela foi tão legal conosco... – O pequeno familiar agora estava pensativo. – Espera um pouco? Se eu já tinha pego a informação na memoria da Zie... Porque o mestre quis se apresentar para as duas logo depois? O certo era agente se conhecer na reunião de logo mais, porém ele fez o oposto. ­– O pequeno pássaro não tinha pensado nisso antes. Então olha para Zie que esboçava um sorriso que era contagiante, não apenas o dela, mas por incrível que apreça até o de Mérida o contagiou quando se mostraram para as duas.

­“Felicidade, fé, coragem, amizade e esperança, são os sentimentos mais preciosos que podemos demostrar para um irmão acuado que esta preso as trevas do desespero, por isso devemos sempre ser humildes, com o povo e principalmente...”

– Com nossos irmãos... ­– Completou Tico. – Mestre Sorata... Seu discípulo entendeu bem essa lição, ele podia ter ido embora quando quisesse, mas se sentiu culpado pelo que fez. Por isso voltou e sé apresentou a elas, pois viu na memoria de Zie a angustia e a duvida que elas estão tendo. Elas estão perdidas, não só elas, mais também os Assassinos de Valência, será que aconteceu algo com o Mestre Gerik? – Pensava Tico preocupado, será que Allen viu algo com sua “Visão” que o fez ficar... Isso seria o obvio!

Droga como não pensei nisso antes?! O mestre deve ter visto algo que o fez retroceder! ­– Tico estava com cara fechada, sentiu um aperto sem eu peito e lamentando-se e sua mente. – Meu mestre realmente ainda esta a muitos passos a minha frente, tenho que me fortalecer em sabedoria para que eu possa ajuda-lo e também compreendê-lo melhor. – E abriu seus olhos e erguendo sua face para o céu que para sua surpresa estava ficando nublado. ­– Hum?

– O que foi senhor Tico? – Pergunta Zie para o pequeno pombo.

– Nada é que ficou nublado de repente.

– Nublado?! – A jovem olha para o céu e também fica surpresa. – Estranho o céu estava limpinho até poucos minutos?

– Pois é... Muito estranho. – Comenta o pombo.

– Bom então é melhor entramos logo antes que aquele pobre diabo nós ache, né? –Pergunta Zie já na porta do mosteiro.

– Sim vamos entrar... Espera o que você disse? – Pergunta Tico um pouco surpreso.

– O quê?

– Não é que... Você acabou de falar algo que nunca imaginei que sairia de sua linda boquinha.

– Falei? – Pergunta a Assassina surpresa.

– Sim, isso foi com relação aquele seu “namorado”? – Pergunta o familiar saindo do ombro da jovem e se empoleirando na maçaneta da porta do mosteiro ficando frente a frente com a jovem.

– Senhor Tico, tem mesmo necessidade de perguntar sobre isso?

– Olha na verdade não.

– Então porque esta me interrogando sobre aquele verme maldito!

E Tico se surpreende mais uma vez com as palavras proferidas de Zie.

– Ahhh, você tá bem?

– Estou ótima! É que não aguento ouvir falar daquele inútil só isso!

– Inútil?! – Repete Tico surpreso.

– É! Inútil, burro, idiota, covarde e principalmente o pior Assassino que existe. O mundo ficaria melhor sem ele!

– ZIE!!! – Brada o pombo.

– O que foi? Só estou dizendo a verdade! Era horrível ficar com ele. Tinha que ficar forçando o sorriso a todo momento e dizendo “Príncipe Luiz” e tal. Dava vontade vomitar!

A cada palavra que Zie proferia o pombo ficava mais assustado, aquela não era a jovem com que ele passeou e se divertiu. Na sua frente estava alguém cheia de magoa e angustia reprimida e pra piorar viu um certo jovem se aproximando por trás trazendo uma cesta abastada de comida e um violão preso as costas.

Ai, não! ­– Exclamou o pombo mentalmente.

– Ele é muito idiota, né? Se acha o maioral quando na verdade é o pior Assassino de Valência! – Dizia a jovem debochando para temor do pombo que via o rapaz se aproximando.

– Zie, acho melhor você parar?

– Porque eu deveria? Ele é tão idiota que nem percebeu que Mérida, Esmeralda e eu somos Assassinas também! Da pra acreditar?! É muito trouxa mesmo não acha? – E ela ria sem perceber o jovem se aproximando.

– Zie! Por favor, você não tem ideia do que esta falando?! ­– Brada o pássaro temeroso ao ver o jovem a poucos metros de distancia e pela cara que ele estava fazendo... Ouviu tudo!

Seus olhos verdes estavam turvos, sua pele estava pálida, seus músculos sem força, sua mente explodia em relâmpagos e trovões. Havia ido comprar uma comida deliciosa para sua amada, aproveitou e comprou um violão novinho em folha para cantar para ela, quando voltou ela já não estava mais lá. Pediu informações para uma pessoa que apontou a direção que ela tinha ido. Estava todo empolgado quando começou a ouvir a doce voz de Zie dizer coisas estranhas, se aproximou com cuidado e a viu falando com um pombo? Mas não foi isso que ele achou mais estranho e sim ela falando coisas horríveis a seu respeito, debochando e varias coisas tenebrosas, mais o final foi pior, quando a ouviu dizer que era uma Assassina. Um membro de sua irmandade e pior não apenas ela e sim todas as suas três namoradas... O estavam fazendo de bobo, de idiota e principalmente de palhaço. Sempre soube que não era um bom Assassino, que tinha muito o que melhorar, mas sempre falhava em suas missões e acabava virando motivo de chacota dos outros, porém tudo mudou quando Mestre Gerik assumiu o posto de líder. Pegava sempre no pé do jovem o forçando a treinar por horas e horas, mas no final tudo valeu a pena havia ficado rápido e habilidoso, os outros Assassinos começaram a respeita-lo e ele se sentiu finalmente um membro da família. Quando Gerik morreu seu mundo desabou, o único homem que havia visto algo de bom nele deixara este mundo. Sentiu-se sozinho e fraco, bebia todos os dias em bares e estalagens. Estava definhando em um bar quando por obra do destino viu passar em sua frente três lindas damas, uma de pele branca e cabelos ruivos encaracolados e olhos azuis, outra morena de cabelos negros longos e olhos verde esmeralda e uma loira de pele branca com cabelos tão longos que quase tocava o chão. Aquilo devia ser um sinal divino, pois viu as três sorrindo pra ele e não demorou para ficar amigo das meninas e logo depois namorados! Era o homem mais sortudo e feliz do mundo... Ou pelo menos era o que achava...

Sem forças ele deixa a cesta cair no chão fazendo em fim a jovem notar sua presença.

Ela estava parada como uma estatua, um frio percorreu seu ventre, olhava para Tico que a encarava serio. O familiar se aproxima de seu ouvido e diz:

– Parece que seu “namorado” esta bem atrás de você e ouviu tudo o que você falou.

Por instinto a jovem tapa sua boca, sua respiração estava ofegante, seu corpo tremia e lentamente se vira e encara Luiz a olhando com seus belos olhos verdes agora sem brilho. Sua luz havia se instinguido.

– Luiz... – Foi à única coisa que ela conseguiu dizer ao ver o rapaz a encarando.

Então depois de alguns minutos que apreciam uma eternidade o rapaz falou:

– É verdade? O que você disse, sobre min?

Ela não respondeu, continuava com suas mãos sobre sua boca. Não sabia por que tinha dito tais coisas elas... Simplesmente saíram!

– Te fiz uma pergunta? – Brada o rapaz que tinha seus cabelos cobrindo seus olhos, não conseguia olhar para ela. Das três ela era sua preferida, a mais doce e o enganou. Uma onda de ódio começou a crescer dentro dele que o fez serrar os punhos e grita com todas as suas forças. – ME RESPONDA?! RAPUNZEL!!!

Ela não conseguia para de tremer e começou a chorar.

Porque eu disse aquilo? Deus o que deu em min?

– Eu é que te pergunto loirinha? O que deu em você?

– Eu não sei? As palavras, simplesmente... Saíram.

– Não foram só palavras que saíram, foi desprezo puro! Não tinha ideia que você tinha um lado assim?

– EU NÃO TENHO!!! – Brada a jovem em sua mente. – O que eu faço? – Perguntava aflita.

– Minha jovem você tem que responder! – Responde o familiar.

Senhor Tico?

As palavras umas vez ditas não podem mais voltar querida, você vai ter que enfrentar as consequências. Vocês usaram esse rapaz, mesmo ele sendo um boco. Mas um boco com coração... E devo dizer com um coração despedaçado... Parece que ele gostava mesmo de você, loirinha?

Por mais duras que as palavras de Tico dissesse... Ele tinha razão, como Assassina e como irmã ela tinha que explicar... Por mais doloroso que fosse. Ela abaixa suas mãos deixando as juntas de frente para seu ventre, respira fundo e encara o Assassino espanhol e começa seu relato.

– Eu... Ou melhor, nós... Mérida, Esmeralda e eu fomos incumbidas de vigiar as atividades Templários na cidade que estavam se fortalecendo, após a partida de Mestre Gerik. – Suspira. – Você e os outros irmãos não nos conhecem porque agíamos em cidades diferentes, Mérida em Madri, Esmeralda em Ávila e eu em Barcelona. – A jovem faz uma pausa se certificado que Luiz a estava ouvido.

– Continue! – Foi há resposta que ele deu fria e amarga, fazendo a jovem se tremer.

Ele esta furioso!

– Não é pra menos né loirinha? Mas é melhor você continuar. Talvez se você explicar tudo direitinho ele acabe entendendo?

– O senhor acha?

– Quem arisca não petisca!

As palavras do pombo lhe deram confiança e ela continuou:

– Então quando nós chegamos a Valência fomos apresentadas a quem esta no comando da irmandade atualmente.

– Alguém que nem nós conhecemos, não é!? – Pergunta Luiz.

– Sim... Isso foi parte das ordens, como éramos as únicas mulheres na ordem e como temos boa aparência, ficamos encarregadas de vigiar a cidade de uma maneira diferente como se fossemos...

– Três prostitutas!!! – Brada Luiz cheio de ódio.

– O QUÊ?! NÃO! CLARO QUE NÃO!!! – Rapunzel não acreditou no que acabou de ouvir.

– Ah, não? Então me diz como vocês conseguiam informações? Conversando?

Ele se aproxima.

– Colocando soro da verdade em nossas bebidas? – Pergunto de com deboche.

Aproximava-se cada vez mais de Zie que recuava segurando a borda de seu vestido aflita, Tico ao ver aquilo serrou os olhos, mesmo que a menina tivesse errado não ia deixar o outro a agredi-la... Isso nunca!

– Ou quem sabe... – Ele faz uma pausa e levanta as mãos para o céu. – Usar o mais ingênuo e otario Assassino desta merda de cidade para seus planinhos escusos! Fique sabendo Zie! Que mestre Gerik nunca agiria assim. – Então ele se cala e algo vem a sua mente como se alguém estivesse lhe induzindo a pensar daquela forma. – Por acaso minha cara princesinha, vocês estavam vigiando os passos dos Templários ou também os nossos?!

Os olhos de Zie se arregalaram, ela larga a borda de seu vestido, como ele chegou a essa conclusão? Pensou a moça.

– Te fiz uma pergunta, vadia? Vamos responda?!

Ela não conseguia refutar as palavras de Luiz, se sentia péssima, fraca e desprotegida. Suas mãos tremiam a sua frente, o que poderia dizer? Queria ter suas amigas ali ao seu lado agora, mas era impossível, estava sozinha, nem mesmo o senhor Tico podia ajuda-la, pois ela fez mal a alguém. Na verdade nunca quis usar Luiz, mas estava seguindo ordens superiores e precisava de um disfarce e o jovem Assassino acabou sendo perfeito para despistar e juntar informações para sua líder.

“Os fins justificam os meios”. – Foi à resposta que ela lhe deu antes de enviar as três para as ruas em busca de pistas sobre os Templários, mas mais importante medir a capacidade dos Assassinos que estavam na cidade e que estavam chegando. Achou que nada daria errado e que mais pra frete ela e as meninas explicariam a Luiz toda a história, iriam preparar o terreno com calma para que o jovem não se sentisse mal e que no fim todos eles iriam ri dessa situação... Como ela foi tola!

Não importaria... Mesmo que nós contássemos ele iria nós odiar... Eu fui ingênua e fraca... Eu fui...

Antes que Zie terminasse de pensar Luiz já estava na sua frente e num rápido movimento segura com força o queixo da jovem foçando que ele a olhasse nos olhos. As mesmas mãos que a tocavam delicadamente agora a machucavam, os mesmo lábios que usava para beija-la, estavam contraídos e o seus olhos que a olhavam com amor e carinho, derramavam lagrimas de decepção e raiva. Uma fina chuva começa a cair, para depois ficar mais forte, relâmpagos começaram a cruzar os céus avisando o começo da tormenta.

– Apenas me responda? – Foram as palavras que ele disse olhando para ela.

A chuva caia cada vez mais intensidade.

– Algum dia? Você ou qualquer uma das meninas... Me amou?

Foi o suficiente para que ela chorasse como não fazia há anos, suas lagrimas somado à chuva borravam sua maquiagem, fazendo dois rastros de lagrimas negras em ambos os olhos, sua coroa de flores se desfez com a agua que caia, mas ela não disse nem uma palavra apenas encarava o Assassino a sua frente. O que dizer... Sua expressão já dizia tudo.

O rapaz fecha os olhos em dor, lagrimas de sofrimento escorriam junto com a chuva e largando o rosto da jovem cai de joelhos e soltando um gritou de dor e traição, mais alto que a tempestade e por fim socar o chão com ambas as mãos, mantendo sua cabeça baixa. O pequeno pombo que assistia a cena em seu lugar fechou os olhos sentindo pena do jovem. Ele poderia ser um idiota realmente, mas como todo ser humano ele também tinha coração e alma e Zie e suas amigas pisaram nele.

– Luiz... Eu... – Zie conseguiu dizer e estendeu sua mão. – Por favor, eu sei que erramos, mas não vamos deixar isso atrapalhar nossa missão! – A jovem dizia emocionada. – Temos que nos unir e lutarmos juntos contra os Templários se não... – Ela fecha seus olhos temendo o pior. – Não haverá futuro para nenhum de nós.

Tico abre seus olhos e vê sua amiga tentando, suplicando, implorando o perdão do jovem que ainda estava de cabeça baixa. Ele nem reagia, sua mente parecia distante.

O coração dele se fechou. – Diz o familiar em mente.

– Luiz... Por favor? Príncipe...

A simples menção dessa palavra fez o jovem erguer seu rosto e olhar Zie com todo o ódio que podia demostrar.

– “Príncipe”? Você ainda tem a pachorra de me chamar por esse apelido?! – Ele se levanta e Zie se assusta ao sentir o Assassino emanar sua Aura. – Você nunca me achou um príncipe! Imagino quantas vezes vocês três devem ter rido de min pelas costas? Dizendo, “nossa como ele é bobo”, “como é fácil de enganar” e “me sinto mal só de beijar ele”! Acertei não foi?

– Luiz...

– CHEGA!!! Chega dessa farsa!!! Eu não quero mais ouvir! Ou sentir ou lembrar! – Ele sacudia a cabeça freneticamente.

– Luiz, por favor, para! – Exclama Zie que segura o braço do jovem que ao sentir o toque da jovem recebe um empurrão fazendo-a cair no chão.

­ – Ai!

– Não me toque! Sua vadia!!!

Como ousa! – Berra Tico já abrindo suas asas para partir pra cima de Luiz quando...

Por favor, não faça nada Senhor Tico!

O pombo se surpreende ao ouvir tais palavras.

Mas ele te agrediu! Eu não posso permitir isso, mesmo que você tenha errado não posso deixar que ele te machuque!

– Comparado há dor que causamos a ele... Um empurrão desses não é nada.

Novamente aquela loirinha o surpreendia cada vez mais e seu coração se enchia de dor ao vê-la ainda no chão dizendo:

– Você pode me bater, me empurrar e até quebra alguns dos meus ossos, mas não me arrependo do que fiz! – Olhava Luiz com convicção nos olhos. – Sei que a dor que você esta sentindo em seu coração é grande.

– Você nem faz ideia?! – Como você se sentiria se a pessoa que você ama te traísse e contasse que tudo o que viveram era uma FARÇA!!!

– Faço sim... E faço muito bem. – Responde a jovem abaixando a cabeça, suas lagrimas caiam feito cristal numa poça de água. Fechou os olhos e se levantou. – Há trevas nesse mundo Luiz, pessoas que se divertem causando dor e sofrimento que você não faz ideia e eu fui vitima de uma delas, acho que foi por isso que consegui... Mentir tão bem. – Ela se vira pra ele. – Eu sei que não mereço seu perdão, mas peço mesmo assim, me perdoe... A min e minhas amigas. – Abaixou sua cabeça esperando alguma reação de Luiz e o que ouvi foi um metal se soltando de uma empunhadura, um som que ela conhecia muito bem... O som de uma lamina oculta se soltado e perfurando algo e esse algo era Luiz que perfurou a própria palma da mão esquerda ao qual saia muito sangue e ao ver tal cena a jovem entra desespero!

– MEU DEUS LUIZ!!!

Ele surtou!!! – Exclama Tico.

Zie nem deu bola para o que Tico disse e correu até Luiz para socorre-lo.

– Não se aproxime! – Brada o Assassino.

– Mas você esta sangrando? Precisa de ajuda!

– Não preciso da ajuda de ninguém, muito menos da sua!

– Mas...

– Você não me ouviu?! Fora da minha vista! – Grita o Assassino retirando sua lamina oculta de sua mão, e fazendo o sangue dela respingar e sujar o rosto de Zie que se afasta assustada.

Um pequeno buraco jazia na mão esquerda de Luiz e muito sangue se perdia, mas o Assassino parecia nem se importar, o ódio o mantinha de pé e ergue sua mão furada para Zie que contempla aquela cena horrorizada.

– Vê esse furo em minha mão? Era para ser seu coração perfurado. – Diz o jovem. – Mas não vou fazer isso, não vou matar você nem Mérida ou Esmeralda e sabe por quê?!

– P-Porquê? – Pergunta receosa a jovem e a resposta foi...

– Para que vocês três vejam e apreendam que... Os fins nunca vão justificar os meios!!! – Bradou o jovem apertando sua mão fazendo mais sangue ser derramado e caindo no chão se juntando a agua da chuva. – A vida vai se encarregara de castigar vocês, eu não! Não vou sujar minhas mãos com o sangue de vocês, minha lamina deve ser usada para proteger os inocentes e nada mais. Foi esse o credo que meu VERDADEIRO MESTRE ME ENCINOU!!! – E se vira. – Eu sinto pena de você... Nada mais agora do que pena. – E caminha sozinho tendo a chuva como sua companheira que lavava suas lagrimas e seu sangue ele perdeu sua maior batalha a batalha pelo coração de uma, não três jovem que nunca o quiseram.

Eu devo ser o homem mais idiota do mundo mesmo.

E some da vista de Zie e de Tico que sai da porta e pousa no ombro da amiga.

– Querida? Como você esta?

Ela não respondeu apenas chorava e soluçava.

– Pode chorar. Chorar faz bem pra gente, lava nossas tristezas e nossos medos, foi o que meu mestre me disse. – Diz o pombo acariciando a cabeça da jovem com sua asa esquerda.

E ela chorou suas mais pesadas lagrimas de decepção e tristeza por ter feito um irmão sofrer tanto. Soluçava e gemia de tristeza que nem percebeu alguém surgir de dentro de uma das poças da chuva bem atrás dela.

Tico sentiu uma presença assustadora que vinha por trás deles, seu sentindo apitaram para algo perigoso e quando se virou deu de cara com uma pessoa usando um manto verde musgo que lhe cobria todo o corpo.

Mas que merda...

Antes de terminar seu pensamento raízes negras como tentáculos brotaram do chão ao redor dos dois os cercado como se fosse uma jaula.

– O que é isso? – Exclamou a jovem assustada.

– Magia de Invocação dos Juncos Infernais!!! – Bradou o pombo.

­ – Juncos Infernais?! – Perguntou a menina.

– Isso mesmo, Zie não se mexa!!! Qualquer reação e essas coisas te enrolam como se fossem cobras e te sufocam até a morte!!!

– Meu Deus, mas quem fez isso... A jovem se silencia, agora estava vendo a figura que apareceu a suas costas como se tivesse brotado do nada e ela era terrivelmente familiar. – Não pode ser? Você é...

Antes de continua ergue sua mão direita revelando ter unhas vermelhas e longas fazendo um sinal pra baixo e os juncos avançam contra os dois que tentam enrola-los.

– CORRE!!!! – Bradou Tico que abriu suas asas e brilhou e num grande clarão assumiu sua forma de falcão branco. – Ninguém vai machucar você Zie eu vou te proteger!!! – E se envolveu em sua aura como se fosse uma redoma e partiu para cima do inimigo. – Tá ferrado meu filho eu vou te mandar pro quinto dos infer... – Tico não teve tempo de dizer sua frase de feito, pois foi golpeado por uma imensa mão que surgiu de uma mandala ao lado do inimigo, que o joga contra as paredes do mosteiro.

– Senhor Tico!!! – Grita Zie aos prantos.

O corpo de Tico não se desfez como das outras vezes e se reconstituiu, seu corpo começava a perde o brilho e sua aura estava deixando seu corpo.

Não posso acreditar... Essa coisa roubou a aura que meu mestre tinha me passado e com um só golpe!!!­ – Ao dizer essas palavras o familiar de Allen volta a ser um pombo e antes que tentasse se mexer raízes de Junco Infernal brotam das rochas o amarando. Estava preso e impossibilitado de ajudar sua amiga.

A mão da criatura retorna para dentro da mandala e some deixando somente o agressor e Zie que estava em pé cercada pelos juncos. Ela tremia, não conseguia acreditar no que estava vendo ela devia estar morta, como isso era possível.

Antes de pensar o inimigo estala os dedos e os juncos atacam Zie que ao sentir as plantas vindo, desperta do transe e usa toda sua agilidade para se esquivar da investidas da planta, não era mais uma fraca, agora era uma Assassina e quando três raízes foram em sua direção um pequeno som de metal se soltando ecoa e uma pequena e dourada lamina brota da gola esquerda do vestido da jovem cortando as plantas que caiam ao seus pés. A demonstração de força fez o misterioso soltar um suspiro de admiração, então decide se divertir mais um pouco e comanda mais raízes a atacarem a jovem que lutava com destreza e precisão.

Zie corria pelo pequeno pátio usando suas habilidades de Assassina se esquivando e cortando as planta que viam perto dela, então encara a figura que sorria por debaixo do capuz e tomada por um ódio mortal e sem pensar duas vezes a jovem rasga a saia de seu vestido deixando suas pernas à mostra, por baixo usa uma meia calça branca que a cobria da cintura até seus pés, sapatilhas azuis que ela literalmente chutou pra longe, em suas pernas estavam atadas pequena bolsas da qual ela tirou de uma faca de arremesso que colocou entre os dentes, rasgou a manga esquerda de seu vestido ao qual estava presa sua braçadeira com sua fiel lamina, da manga rasgada usou para prender seus longos cabelos em um grande coque. O mistério não a atacou, parecia não ter pressa nenhuma de lutar, tanto que retrocedeu os juncos que sumiram.

A chuva cai com mais intensidade e Zie se armou para a luta retirou a laca de sua boca e segurou com sua mão direita e após em frente ao corpo em paralelo com sua lamina oculta, não podia acreditar quem estava na frente dela. Era impossível! Bom se era impossível ou não ela ia descobrir agora e começa a emana sua aura que era de cor rosa claro, seus olhos brilhavam clamado por sangue e a resposta que teve do misterioso foi apenas um sinal de dedo a chamando para vir.

E com um grito a jovem avança ao mesmo tempo em que o misterioso a ataca com suas plantas.

O passado e o presente se enfrentavam novamente.


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Notas finais do capítulo

Tenso né galera!!! Amanha tem mais!

Você Já sentiu a sua Aura?!



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