Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 17
Histórias que se Entrelaçam


Notas iniciais do capítulo

Pessoal desculpem a demora, tive que dar um upgdrade no meu pc, por isso fiquei sem postar, agora ele tá de boa por isso voltarei com os capítulos da Saga de Serge! Aproveitem!



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Enquanto isso em outro local da cidade...

Suas pálpebras estavam pesadas, sentia um peso enorme sobre seu corpo, os dias de viagem exaustivos haviam em fim cobrado seu preço. Cinco meses de viagem a pé por uma terra que ele não conhecia, mas que valeu cada momento.

Aprendeu muito nesses meses de viagem, conheceu pessoas de outras culturas e outras crenças. Passou pela Índia onde conheceu a fé daquele povo humilde que se banhava no Ganges, conheceu outros irmãos de sua irmandade que eram BEM diferentes dele, mas que o acolheram como alguém da família. Viajou com um comerciante e sua família do Marrocos por boa parte da Europa, onde todas as noites, ouvia histórias e mitos de seu povo e por fim perto de chegar ao seu destino, passava varias noites olhando para as estrelas as contemplando. Tudo isso ele copilou em um manuscrito como recordação das memorias que teve com tantos estranhos que o encheram de boas memorias. Teria muito o que contar quando voltasse para casa.

Será que agora na Espanha, também teria momentos marcantes que lhe fariam se lembrar para o resto de sua vida?

O jovem mago não sabia a resposta, a única coisa que ele sabia no momento era que seu corpo precisava de repouso, mas ainda ao ter tido a visão da jovem de cabelos brancos acenando para ele, tal fato fez com que todo seu corpo entrasse em torpor. O mais estranho é que ele não sentiu ameaça ao ver a jovem e logo depois de perder a consciência sentiu alguém lhe dizer que precisava descansar.

O que para sua surpresa era exatamente o que ele precisava. Para um mago é imprescindível ter boas horas de sono. Isso se deve ao desgaste que o uso de magias cobra de seu usuário. Nas ultimas semana de viagem teve noites mal dormidas e pouco tempo para descansar, dormia sempre com um olho aberto, afinal estava entrando em um país onde os Templários tinham forte influencia, por isso teve dificuldades para chegar a Valência, já que outras províncias e cidades estava sendo controladas pelos seus eternos inimigos que agora haviam expandindo sua força para o mar usando poderosas embarcações de guerra e magos que se sujeitavam a seus serviços. A guerra contra os Templários estava ficando mais difícil a cada dia, mas é por isso que os Assassinos tinha que lutar com mais afinco e por isso ele foi enviado para lá.

No Japão onde cresceu, lutava contra criaturas e matadores todos os dias, tinha que usar sua magia e suas habilidades de luta constantemente, fazia parte de um grupo de elite de Assassinos chamados de “Kurogasas”, que quer dizer “Chapéus Negros”, pois se vestiam de monges e usavam chapéus tradicionais, porém da cor preta. Era o grupo de elite da irmandade que atuava em Kyôto.

Cinco meses atrás seu mestre Sorata, que tinha a alcunha de “O deus do trovão”, recebeu uma carta de um velho amigo da irmandade chamado Gerik, que pedia ajuda e que enviassem algum mago com experiência, pois não tinha miguem bom o suficiente em magia para ajudar na luta, podiam usar as matérias, mas precisavam de um MAGO de verdade para ajuda-los. Sentido que seu amigo precisava de ajuda o quanto antes, seu mestre o convocou para uma conversa a sós ao qual lhe foi confiada essa importante tarefa, que ele aceitou sem pestanejar. No dia seguinte estava partindo rumo ao desconhecido com seu familiar Tico a tira colo. Ter aquela avezinha maluca aliviou em muito seus momentos de solidão da viagem, fazendo a ser torna ainda mais prazerosa e finalmente chegou a seu destino... Valência!

O problema seguinte foi entrar na cidade que era vigiada por vários soldados, que com certeza iriam interroga-lo sobre sua presença na cidade precisou ser cauteloso, mas tudo isso mudou há um dia, quando soube que o Governador havia sido assassinado, de repente todos os guardas, espiões e mercenários que trabalhavam para ele sumiram, deixando assim o caminho livre para o jovem entrar sem que ninguém soubesse que era um Assassino. Isso com certeza tinha o dedo de sua irmandade, agradeceria depois, mas o que ele queria agora era tirar o sono dos justos ate sentir alguém acariciar sua testa e mexer em seus cabelos, era uma sensação boa e aconchegante, um perfume doce de flores silvestres ficou pelo ar, havia aguem ali com ele e pelo toque deliquado era de uma mulher. Então tentou abriu seus olhos lentamente e viu tudo borrado a sua frente, piscou algumas vezes até sua visão começar a entrar em foco e se deparou com uma jovem ruiva de cabelos cacheados parada olhando para ele que logo a reconheceu:

– Senhorita... Mérida?

A jovem olhou para ele sorrindo, sorriso esse que carregava alivio e felicidade.

– Ah! Graça a Deus você acordou! – Diz a jovem o olhando com olhos carinhosos, sua voz transmitia alivio. Pode repara com convicção que a jovem estava feliz por ele ter acordado.

Ainda meio grogue o mago pergunta:

– Onde estou?

– Fica tranquilo! Você esta em segurança. – A jovem parecia enxugar uma lagrima, mas ele não teve certeza, ainda deitado olhou ao redor, estava em um quarto amplo e espaçoso com pequenos sofás de cor verde próximos a uma lareira acesa que emitia um calor aconchegante, uma mesinha de centro com um jarro de flores amarelas, um armário de madeira envernizado e uma janela semiaberta onde uma fraca luz do Sol passava. Tudo isso dava o lugar um toque acolhedor e aconchegante. Estava coberto por um coberto de cor verde que o mantinha aquecido. Mais a frente pode ver seu manto negro com detalhes em branco pendurado em um cabide iro e seu cajado encostado junto dele.

– Lugar bonito. – Diz o jovem com simplicidade.

– Hi,hi, obrigada! Essa é minha casa, ninguém vai encostar um dedo em você enquanto estiver aqui! Então pode descansar o tempo que precisar, tá?

– Sua casa?

– Sim! – Mérida puxa um banco e senta perto da cabeceira da cama para conversar melhor. – Quando você desmaiou um dos empregados do meu pai estava passando de carruagem com as compras da semana, ai Zie e eu gritamos por ajuda e na mesma hora ele nos ajudou a colocar você pra dentro e o trouxemos para cá.

– Nossa! Eu não queria causar problemas, sinto muito. – Se desculpava o jovem mago.

– Não causou problema nenhum! Mas posso perguntar uma coisa?

– Sim claro.

Então ela chega mais perto, olha para trás para ver se ninguém esta ouvido e pergunta:

– O que você viu na praça que o fez desmaiar? Você estava bem antes, mas de repente... PUFT! Você caiu que nem presunto no chão! – Diz a menina representando com as mãos a queda de Allen. O rapaz não conseguiu conter um riso ao ouvir a jovem contando, ela tinha um espirito e uma energia contagiante. ­– Que foi tá rindo do que?

– Nada. Só pensei em algo engraçado. – Responde com simplicidade. – Quanto ao que eu vi? Nem mesmo sei o que vi.

– Ah? Como assim? – Perguntou a jovem confusa.

Como ele ira explicar pra ela, ou melhor, nem ele tinha certeza do que viu. Sua visão permita-lhe ver fatos do passado apenas, não havia como as pessoas de sua visão interagir com ele. Aquilo foi estranho e anormal, teria que investigar aquilo depois, talvez seu irmão que apareceu na visão possa ter a resposta.

Preciso falar com aquele irmão, ele pode saber de alguma sobre aquela donzela”?

–­ Alo! Vai me deixar falando sozinha?!

– Ah?! – Allen acorda de seus pensamentos e vê uma ruiva enfezada lhe encarado. – Ah, senhorita Mérida perdão! Estava perdido em pensamentos.

– Então pode acorda desse sonho e me contar o que você viu e nem adianta mentir, seu pássaro tagarela já nos contou que você pode ver coisas do passado com sua “Visão de Águia”! Capitch? – Pergunta a Assassina arregalando os olhos com as mãos.

– O QUÊ?! – O mago ficou branco, seu dom era um segredo que devia ser guardado a sete chaves e só deveria ser contado por ele sobre ordens superiores. Uma raiva sobe por seu corpo e ele serra os dentes e resmunga. – Eu vou matar o Tico!!!

– Quem manda ter um servo tão tagarela, não é? – Pergunta Méri apoiando seu queixo sobre uma das mãos sorrindo. Estava se divertindo vendo o mago ficar enfezado.

– Pois é! Mais um motivo pra eu matar ele!!! – Brada Allen.

– E foi esse servo tagarela que contou a sua longa jornada até aqui.

Um silencio se seguiu dentro do quarto deixando o mago mudo com tal revelação.

– Ele pode ser uma ave ridícula, tagarela, chata, irritante, mal encarada, bobo, implicante, me deixa maluca, ótimo para saco de pancadas, mas... – Ela faz uma pausa, cruza as pernas e repousa as mãos sobre seu colo e sorrir, um sorriso que fez o coração do jovem mago bater mais rápido, a luz fraca do sol passou por ela dando a ela um ar angelical. – Ele é um bom amigo. – Diz a jovem.

– Ah?

– Ele nos contou que vocês viajaram de muito longe só pra chegarem até aqui. Porque fizeram isso?

– Por quê?

– Sim, havia outros Assassinos próximos à Espanha que poderiam mandar ajuda, mas vocês não. Atravessaram um continente inteiro só para vir nos ajudar, eu não, ou melhor, nós nem sabemos o que dizer?

Allen não sabia o que dizer. A voz e os modos da jovem naquele instante eram um incrível contraste da personalidade forte e guerreira que ela demonstrou dês do momento que a conheceu. O que ele viu agora foi uma jovem cansada, triste e perdida, que parecia clamar por ajuda. Sua longa jornada não foi em vão...

– Irmandade. – Foi ha resposta que ele deu.

– O quê?

– Senhorita Mérida, não sei como é aqui em Valência, mas nos na Ásia, dedicamos nossas vidas ao bem estar de nossos irmãos, quando recebemos um pedido de socorro vindo daqui, não pensamos duas vezes em vir lhes prestar ajuda. Nesse caso viemos Tico e eu.

As palavras de Allen surpreenderam a jovem, ele devia ter a idade dela, mas falava como alguém com o dobro de sua idade.

– Isso é verdade? – Ele tinha que perguntar.

– É sim. Qualquer duvida esgana o Tico que ele vai dizer a mesma coisa. – Diz o mago fazendo ambos rirem.

– Boa ideia! – Responde Mérida substituindo seu sorriso doce por um maquiavélico. – Alias espero que você não diga a ele que eu o elogiei, porque se não eu te mato! Entendeu?

Um calafrio correu por sua espinha o fazendo cobri a cabeça com o coberto e dizer abafado.

– Sim senhora!

– Que bom! Agora... – Ela se levanta do banco e vai em direção há porta. – Vou pedir pra que tragam algo para você comer, deve estar faminto, né?

– Com toda a certeza! – Responde se sentando e tirando o cobertor da cara.

– O que prefere comer?

­– Tudo o que a senhorita tiver e em porções grandes, por favor! – Responde Allen lambendo os beiços.

– T-Tudo bem então. – Responde a Assassina com uma gota atrás da cabeça abrindo a porta para se retirar.

– Aproposito onde estão Tico e a Senhorita Rapunzel? – Pergunta Allen antes da jovem sair do quarto, que se vira e responde:

– Ele foi com ela para o ponto de encontro da reunião, disse que não podia deixar uma dama andar sozinha por ai... É muito convencido mesmo aquele pássaro, né?

Allen achou graça do jeito que a moça falou fazendo cara de desdém, porém ele responde:

– Se eu fosse você não subestimaria tanto assim o Tico... Ele é mais forte do que você pensa.

E com um olhar de sonsa ela responde.

– Tá bom, “acredito”.

– Cada um com seu pensamento Senhorita Mérida. – Responde a ela.

– Pois bem vou nessa. – Nessa hora ela para por alguns segundos pensa e responde. – Allen me faz um favor?

– Qual?

– Não me chame mais de “Senhorita Mérida” me faz me sentir uma velha assim! ­– Responde a jovem se virando com as mãos na cintura. – Pode me chamar de só Mérida mesmo ou de Méri! Como minha amigas me chamam, ok?

O garoto fica um pouco vermelho, mas rapidamente disfarça e responde sorrindo.

– Como queria... Méri!

A moça fica vermelha, então antes que Allen perceba se vira fazendo seus longos e cacheados cabelos tremularem e sai do quarto fechando a porta com cuidado, distancia-se um pouco da porta e de repente bota a mão no peito e respira bem fundo, como se estivesse segurando o folego.

O que deu em min? – Pensa a jovem. – Eu sempre fui chamada de Méri pela Rapunzel e a Esmeralda, porque fiquei assim quando ele me chamou pelo apelido. E esse aperto no meio peito, o que será que foi isso?­ ­– Dizia a jovem em pensamento enquanto descia pelas escadas para mandar os servos levarem comida para seu convidado, porém outra coisa ocupou sua mente que a fez para sua caminhada e enrolar um de seus fios de cabelo em seu dedo. – Só espero que a minha mãe não implique com o Allen. ­– Diz Mérida em pensamento para logo em seguida caminhar até a cozinha.

Enquanto isso nas ruas de Valência.

Uma jovem de longos cabelos dourados andava pelas ruas saltitando fazendo com que vários homens se virassem assoviando, crianças a cumprimentavam e elas as segurava pelas mãos e as rodopiava para logo em seguida acenando ao se despedir. Um senhor idoso estava tendo dificuldades para descarregar uma carga e a menina rapidamente o ajudou, avistou também uma pobre menina que vendia flores na rua e não hesitou em comprar não uma, mas todas as pequenas flores da jovem menina que a abraçou agradecendo. Logo depois sentou em um banco de praça e começou a fazer uma coroa com as flores que comprou da menina. Estava feliz, como nunca esteve, pois finalmente tinha esperanças de que as coisas iriam melhorar naquela cidade que ela tanto amava.

Ah, Valência... Creio que enfim podemos livra você dessas pessoas malvadas. – Pensa a jovem que olha em volta e vê pessoas com rostos mais alegres e seguindo suas vidas.

– Você parece feliz loirinha? – Pergunta um pequeno pombo branco que pousou no banco onde a jovem esta sentada.

Ela vira seu rosto e sorri ao reconhecer Tico.

– E estou mesmo senhor pombo, muito, muito mesmo! – Responde Zie com voz carinhosa enquanto moldava a coroa de flores em suas mãos.

– E posso saber o motivo de tanta felicidade? Eu sei que sou um pombo charmoso, esbelto e o tudo mais, quem não se sentiria feliz andando ao meu lado, não é?

Zie acaba a rindo das palavras de Tico, ele realmente era convencido.

– Nossa, o senhor não é nem um porquinho modesto?

– Obvio! Mas ai me fala? Qual o motivo de tanta alegria? – Pergunta Tico.

A jovem interrompe seu trabalho na coroa e olha para o céu que começava a escurecer. Fecha seus olhos sentindo a brisa da noite chegando.

– Eu os amo...

– Oi?

– Minhas amigas, a irmandade e toda essa cidade que me acolheu. Amo a todos. – Respondeu Zie, que logo em seguida começa a murmurar como se estivesse cantando:

Ao longe nas estrelas eu subo

Para o grande mar do infinito eu irei

Ao encontro daqueles que tanto amo

Para enfim em casa chegar!

Ela se levanta e caminha:

Oh, liberdade, liberdade

Como uma luz no céu a brilhar

Oh, liberdade, liberdade

Para o campo da infinita felicidade me guiar

Oh, liberdade, liberdade

Voar e cantar

Para as estrelas no céu eu voarei

Para em fim a liberdade alcançar!

Ela se abraça fortemente e olha para o céu onde as estralas começavam a surgir.

Para casa eu voltarei...

– Mas que linda canção! – Exclama Tico aplaudindo com suas asas a performance da jovem. A jovem acaba ficando encabulada com o elogio do pequeno pássaro.

– Ah, obrigada senhor Tico! – Responde a jovem sorridente e rodopiando. – E respondendo a sua pergunta. – Ela senta ficando pertinho do pombo. – Estou feliz porque creio que com a ajuda de vocês podemos finalmente libertar Valência da tirania dos Templários e quem sabe toda a Espanha!

O familiar fica vermelho com a aproximação da jovem, mas o que mais lhe surpreendeu foi à força de vontade e esperança que a jovem demonstrou. Ela era diferente, não emanava uma aura de sede de sangue, ou melhor, ela nem parecia uma Assassina, apesar de que quando esteve em sua memoria viu seu vasto conhecimento sobre a arte do assassinato, então ela não era uma flor frágil e delicada e sim uma rosa com espinhos que pode machucar e ferir quem se aproximar sem ser cuidadoso.

E isso fazia o pombo gostar ainda mais dela!

– Gosto de você loirinha!

– Serio? Obrigada! – Responde Rapunzel dando um beijinho em Tico que fica paralisado para logo em seguida cair do banco todo sorridente.

– AI MEU DEUS!!!! Senhor Tico!!! – A jovem no ato se levanta e recolhe o pombo com cuidado em suas mãos perguntando. – O senhor esta bem, senhor Tico? Por favor, diga alguma coisa?!

O pombo estava tão grogue e feliz que responde meio que sem noção:

– Mamãe é você?! Eu fui beijado por um anjo!!! – Dizia fazendo gestos cômicos com suas asas

Uma gota aparece atrás da cabeça da jovem que sorri sem graça, até...

­– RAPUNZEL AMORE MIO!!!!

A jovem petrifica, suas mãos se abrem, fazendo Tico cair no chão e rolar para debaixo do banco com os olhos em espiral todo sorridente, porém quem não estava feliz era sua companheira que suava frio.

Deus amado, diga que não é ele? – Rezava a jovem que se levanta e vira-se lentamente, torcendo para que não seja quem ela pensa quem é.

Para sua infelicidade é ele.

– Príncipe Luiz!!! – Exalta a garota com um tremendo sorriso forçado.

– Amore mio!!! Que saudade! – Responde Luiz o Assassino espanhol amigo de Serge correndo e abraçando sua “namorada”.

– Também estava com muita saudade de você meu príncipe! – Diz a jovem encenando seu papel e abraçando seu “namorado” que lhe da vários beijos.

– Amore, estava preocupado, eu voltei até a praça central e não achei nenhuma de vocês, onde estavam? E Esmeralda e Mérida, para onde elas foram? – Pergunta o Assassino espanhol fazendo a jovem suar.

– B-Bem, como o senhor estava demorando, resolvemos ir embora sabe? Garotas lindas e frágeis como nós temos que nos cuidar entende? Quem sabe quando alguém pode nos atacar, né?

Frágeis uma ova, aquela ruiva deve descer o cace-te quando briga?!

Zie fica muda e branca ao ouvir uma voz ressoar por sua mente. Olha em volta, mas não vê ninguém.

– Tudo bem querida? – Pergunta Luiz.

– Ah, sim! Pensei ter ouvido algo.

Não pensou, você ouviu! ­– Responde a voz.

– QUEM DISSE ISSO?! – Exclama a garota se levantado assustada.

– Amore mio? Tudo bem?

Rapunzel estava tremendo, olhava em volta, de repente ouve um barulho um tanto familiar.

– Purruuu.

– Ah?! – Então a jovem olha para o alto de um poste e vê um simpático pombo branco acenando para ela.

OI!!!

– Senhor Tico? – Responde ela em pensamento.

– Exatamente!!!

– C-Como o senhor foi para ai em cima?

– Agorinha a pouco, quando você me derrubou eu rolei pra debaixo do banco ai um cachorro veio me cheirar e tentou fazer xixi sobre meu lindo corpinho, depois um gato correu atrás de min e fui obrigado a usar um hadouken nele pela sua arrogância, depois esse BABACA!!! Pisou em min quando foi te abraçar... MORRI!!! Mais como sou um familiar eu revivi na hora, agora estou aqui neste poste, planejando minha vingança contra esse almofadinha. Então querida me faz um favor? Se afasta que eu vou tacar uma chuva de titica nele!!! – Berrava o pombo em sua mente.

Opa, calma ai senhor Tico segura as pontas! ­Em primeiro lugar como estou te ouvindo, se você nem esta mexendo o bico?

– Da mesma forma que você esta falando mentalmente comigo querida!

Foi então eu Rapunzel percebeu, ela não estava falando com a boca, então olha assustada para o pombo que faz um sinal com sua asa apontando para sua cabeça.

Telepatia meu anjo! Estou falando diretamente com sua mente, legal né?

A menina fica espantada com o que acabou de ouvir.

Mas... Como?

– Simples! Quando você e Mérida estavam desmaiadas meu mestre me pediu para deixar duas de minhas penas sobre vocês, ai ele usou um feitiço que fundiu minhas penas com as Auras de vocês duas. Assim criando um elo entro vocês e eu. Agora sempre que vocês precisarem de ajuda bastar se concentrar e me contatar, maneiro né?

A jovem estava muda, aquilo era surreal, mas ao mesmo tempo fantástico. A menina junta às mãos enfrente ao corpo e pergunta, com sua voz serena.

O senhor Allen fez isso... Por nós?

– Claro! Ele é um ótimo sujeito, mas isso não vem ao caso agora, só me responde?

Tá fazendo o que amore mio?! –Pergunta Luiz abraçando a jovem por traz e dando um beijo em seu pescoço.

QUEM É ESSE FILHO DA PUTA, QUE ME PISOU E ESTA TE ASSEDIANDO? AFASTE-SE DONZELA IREI MATALO COM O HADOUKEN!!!! – Brada Tico que começa a fazer movimentos com suas asas em circulo, formando algumas fagulhas azuladas que planavam ao seu redor. Rapunzel ao ver isso se desespera e grita em sua mente.

­– Senhor Tico! Não faça isso!

– Porque não?! O que me impede de mandar esse Don Juan de araque pelos ares agorinha mesmo? – Brada o pombo já com uma pequena esfera no centro de suas asas pronto para lança-la.

Rapunzel vendo que Tico não estava brincado decide abri o jogo e rápido!

Ele é membro da Irmandade! Ou seja um Assassino igual a nós! Então você não pode mata-lo.

O pombo olha para ela, depois para o sujeito. Pisca algumas vezes, e pergunta:

Esse sujeito? Atrapalhado, bobo, tapado e filho de uma égua é um Assassino?

– Sim.

Ao ouvi isso Tico pega a esfera que criou e lança nele mesmo, fazendo o explodir, para espanto da menina, mas logo depois ele se reconstitui voltando a sua forma original.

Desculpe querida eu precisei me matar pra ficha cair. Se esse cara é um Assassino? Estamos ferrados! ­– Diz o pássaro balançando a cabeça desnorteado o pior é que Zie não podia negar tal fato.

– Então amore, vamos para um cantinho só nos dois? – Pedia Luiz. – Sabe eu estou meio tenso e gostaria de uma de suas massagens, pode ser?

Zie serrou os dentes ao ouvir aquilo, e Tico fez o mesmo, não sabia se a garota era corajosa ou maluca de aguentar um cara grudento como aquele.

– Príncipe, sabe eu estou cansada e já é tarde, porque não deixamos isso para amanha? – Perguntava a jovem tentando sair daquela situação.

O jovem Assassino segura o queixo da jovem de maneira carinhosamente e responde:

– Minha princesa de cabelos loiros. – Ele começa. – Suas palavras são como um soneto para min. – Se ajoelha segurando suas mãos. – Ouvir que você esta cansada me deixa triste, mas ao mesmo tempo feliz, porque tenho a chance de eu mesmo cuidar de ti e você pode cuidar de min também. Juntos! Olhando as estrelas, comendo frutas, cantado e claro pelados. – Diz o jovem sorridente fazendo Rapunzel ficar vermelha e totalmente sem graça e para piorar a situação ela olha para cima e vê Tico que erguia uma plaquinha dizendo:

Se quiser a proposta do Hadouken ainda esta de pé?”

Ela estava dividida, entre a irmandade e sua vontade dela mesmo de bater em Luiz e sair correndo. Porém isso iria estragar seu disfarce, não que ele não fosse descobri logo mais na reunião, mas tinha ordens de sua superiora de não revelar sua identidade a qualquer um principalmente Luiz. Ele era considerado o mais tagarela, ingênuo e atrapalhado membro da ordem de Valência e sua líder não gostava nenhum pouco dele, disse uma vez que se tivesse chance ela mesma o botaria para fora de Valência, mas como estavam com pouco pessoal, tinham que aguenta-lo.

Então ela tem uma ideia.

– Príncipe.

– O que meu anjo?

– Sabe? Eu estou com um pouco de fome, que tal se você fosse até um restaurante e buscasse algo para nos comermos? Que tal? – Pergunta Zie com um olhar sedutor que deixou o Assassino vermelho e rindo que nem bobo que logo se levanta e diz:

– Seu desejo é uma ordem! Já volto e, por favor, não sai dai. – E parte em disparada rua a fora. Tico que assistia tudo de longe pouso no ombro da jovem e diz:

– Gata! Se mandou muito bem! ELE ACREDITOU?! OTARIO!!! – Exclama o pássaro rindo.

– Sabe, não gosto de mentir. – Ela suspira. – Mas nesse caso nunca gostei tanto de contar uma mentira! – Responde a jovem sorrindo.

– Danadinha. Agora... – Tico voa até o banco e pega a coroa de flores com suas garras que ela havia feito e num gesto de afeto coloca a coroa sobre a cabeça da jovem. ­– Combina com você princesa.

Zie ajeita a corroa e faz um carrinho em Tico.

– Obrigada. Bom vamos indo, quero passar em um lugar antes de ir para a reunião.

– Certamente! Mas desculpe me perguntar, aonde vamos?

A jovem aponta para o norte indicando uma velha construção que Tico reconheceu na hora.

– Aquele lugar? – Exclama

– Minha amiga Esmeralda deve estar lá falando com seu mentor e dando a mensagem da reunião para um membro de nossa irmandade. Tínhamos combinado de nós encontramos na reunião, mas como estamos perto vamos aproveitar e irmos juntos o que acha? – Pergunta a jovem.

– Por min tudo bem! Quanto mais melhor!

– Ok, então vamos lá!

Assim Rapunzel sai em disparada com Tico à tira colo, rumo ao Mosteiro de São Jose.


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Notas finais do capítulo

Um capitulo mais leve para aliviar o clima, pois agora viram capítulos mas densos e sombrios e cheios de ação!

Aguardem e confiram!

Você já sentiu a sua Aura?!



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