Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 15
A Convocação do Mestre


Notas iniciais do capítulo

E aqui esta pessoal o segundo capitulo do dia! Espero que gostem e para todos Feliz Dia dos PAIS!!!



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Enquanto isso no Monastério de São José uma pequena mais calorosa discussão acontecia:

­– Sabia que seus olhos são lindos Serginho?

O jovem Assassino fica rubro e berra:

– Eu já te falei! Meu nome é SERGE!!! E NÃO SERGINHO!!!! DA PRA DECORRAR?!

– Mas eu acho Serginho tão mais fácil e bonitinho de falar. – Diz a cigana sorrindo. – Não é verdade Oliverzinho? – Pergunta a jovem para um Oliver todo sorridente, cabelo arrumado, roupa trocada e batendo continência.

– Sim senhora!

– TRAIDOR!!!! – Brada o Assassino ao ver seu discípulo passando pro lado da cigana.

– Ah! Serge que isso! Olha só, ela é gente boa né não Esme? – Diz Oliver pulando no colo da cigana que começa a fazer carinho nele.

– Claro que sou! Olha só, sou carinhosa, adoro crianças e...

– Assassina! Oliver vem cá! – Brada Helen chamando seu filho.

O menino olha para sua mãe, depois para Esmeralda.

– Vou não mãe, aqui tá bem mais gostoso! – Responde o menino aninhando a cabeça nos peitos da cigana.

A atitude do menino fez o queixo de sua mãe cair até o chão e Serge dá um tapa em sua testa não acreditando no que via, logo depois ele olha para frei Thomas que estava brincando com os irmãos caçulas de Oliver, ainda bem que eles não estavam vendo a cena. O lobo branco estava perdendo a paciência, aquela garota o estava enrolando isso era obvio. E decidi ir direto:

– Muito bem! – Diz se levantando. – Esmeralda, não é?

– Sim Serginho! Que bom que decorou meu nome!

– Poupe-me! Quero saber o que você quer aqui? – Pergunta com seus olhos frios e sua aura começando aflorar de novo. – Se ela não responder por bem vai responder por mal! – Diz em pensamentos.

A cigana ao ver a postura de seu irmão, simplesmente ergue sua mão esquerda e estala os dedos e um pequeno envelope com um laço verde aparece entre eles. Ela estende para ele e diz de forma meiga e sedutora:

– Pra você fofo!

O Assassino abaixa sua aura e observa o envelope na mão da cigana, sem pestaneja ele o pega e percebe que havia o símbolo da irmandade nele, foi usado para sela-lo. O jovem respira fundo, mas mais tranquilo. Nenhuma pessoa conseguiria falsificar aquele brasão, então rompe o selo e tira um pequeno cartão de dentro do envelope com a seguinte mensagem:

Caro irmão;

Você esta cordialmente convidado;

Para a reunião geral da irmandade;

Que se dará no dia 22 de Junho às 22h22min;

Sua presença é de extrema importância;

Desde já esperamos sua presença;

Ass. Rosa Escarlate!

P.S: Uma das rosas lhe dirá o local.

Serge leu o bilhete duas vezes para ter certeza do seu conteúdo. Balançou, aponto para a luz da vela para ver se não tinha nenhuma tinta secreta no bilhete, mas nada, era um bilhete normal.

– Desde quando a irmandade usa... Bilhetes como esse para passar mensagens? – Pergunta o jovem estranhando o método usado. – Porque não suar os pombos como de costume?

Esmeralda ao ouvir a pergunta, desce Oliver de seu colo que cruzou os braços e fez biquinho em protesto, mas que desfez na hora ao receber um cafune dela.

– Bom fofo, os templários estavam ficando mais atentos aos pombos, então decidimos usar esse método para nos comunicarmos, o que achou? Simples e pratico não acha?

O lobo branco segurava o bilhete em sua frente, olhou para a cigana e depois para o frei que estava se levantando do chão. Não conseguia entender, o mestre da irmandade nunca usaria um método desses para passar uma mensagem. Usaria um pombo e a mensagem estaria codificada em uma língua que só um Assassino poderia ler vide “Visão de Águia”. Seu mestre mesmo havia ensinado a escrever e passar mensagens codificadas. Isso era muito estranho.

– Hum...

– Algum problema fofo?

– Não é que... Nunca esperaria que o mestre Gerik usasse algo assim tão cheio de “frufru” para passar uma mensagem? É no mínimo estranho?

Gerik era o mestre responsável pela cidade de Valência e irmão mais novo de Frei Thomas. Ambos quando eram jovens eram membros da irmandade, porém com a chegada da idade avançada Thomas deixou o manto e se tornou frei, ele dizia que era uma forma de expiar pelas mortes que cometeu, mas não deixou de ajudar a irmandade, sempre que podia dava abrigo e refugio a um irmão ferido ou acuado, nesse caso ele os chamava de “filhos”, já que era mais velho. Já Gerik continuou a usar o manto mesmo com a idade já avançada, tinha 65 anos, dez a menos que seu irmão Thomas. Era um velho um pouco rabugento, mas um grande e carismático líder. Não deixava ninguém da ordem sem missões ou sem deveres para fazer. Serge teve a chance de conhecê-lo pessoalmente quando ele esteve em Masyaf para uma reunião dos mestres da irmandade, o jovem tinha 14 anos na época. Ficou admirado ouvido suas histórias e feitos, tanto que prometeu que quando fosse mais velho iria a Valência ajuda-lo e isso foi um dos motivos que o fez ir para a Espanha.

Ah certa de três meses atrás Gerik enviou uma carta dizendo que estavam com problemas em Valência. O Governador estava matando inocentes em praça publica e que também descobriu que os templários estavam fazendo movimentos suspeitos na região. E por ultimo e mais importante... Gerik ouviu rumores sobre um homem vestido de negro, armado com uma imensa foice que havia passado com um navio também da cor negra pelos portos de Valência. Isso já foi o suficiente para que o lobo branco agisse! Depois de dez anos sem nenhuma informação de seu alvo, Serge finalmente tem uma pista sobre seu nêmeses... Lynx!

Por isso achou bem estranho quando recebeu o bilhete, aquilo era... Muito feminino para ele, então perguntou de novo:

– O mestre Gerik escreveu isso mesmo?

Foi nessa hora que Serge notou algo estranho, o sorriso da cigana havia sumido frei Thomas se levantara e tinha uma carranca de tristeza. O jovem Assassino não entendeu o porquê das mudanças de humor.

– O que foi? Eu disse algo errado?

Esmeralda olhava para Serge incrédula, mas também triste.

– V-Você não sabe?

– Sabe do que? – Serge agora estava preocupado, sentia que estava para ouvir algo ruim. Antes de Esmeralda responder, Thomas se adiantou colocando sua mão sobre o ombro da jovem e diz:

– Serge a algo que você precisa saber sobre meu irmão... Ele...

Enquanto isso na cidade...

– Então é... Allen, né? – Pergunta Zie.

– Isso mesmo! Allen Storn Rider! Mas podem me chamar só de Allen. – Responde o jovem de maneira simpática.

– Graças! Seu nome é muito longo! – Exclama Mérida.

– Méri?!

– Não tudo bem. Ela esta certa meu nome é um porquinho comprido mesmo. – Responde o Assassino enquanto caminhava com as meninas pelas ruas da cidade. As pessoas que passavam ficavam olhando para eles, alguns achando estranho o visual do rapaz, outros com inveja por ele estar andando com duas lindas garotas.

– Estou sentindo olhos ameaçadores sobre min ou é impressão? – Pergunta o rapaz coçando o queixo.

As meninas olham envolta e riem.

– Liga não! As pessoas sempre ficam com essa cara quando agente passeia pela cidade. – Responde Mérida.

– Entendo... É um bom disfarce. – Exclama Allen.

– Como? – Pergunta Zie.

– Meu mestre, Sorata dizia que “a melhor forma de se esconder, era se misturando”. E devo admitir meninas, vocês fazem isso muito bem!

Ambas ficam vermelhas e encabuladas. Nunca tinham sido elogiadas por essa arte delas de investigação e camuflagem.

– Obrigada Allen, você é muito gentil. – Diz Zie.

– Pois é! Agente achando que você era um fracote magricela. Não é que você tem tato! – Brada Mérida sorrindo e dando um tapa nas costas do mago, que cai no chão com a força da jovem.

– AH! SENHOR ALLEN!!! – Berra Zie correndo para ajudar o rapaz. – Méri o que deu em você?

– Caramba eu só encostei nele, eu juro! – Diz a ruiva erguendo os braços clamando inocência.

– Conversa! Com essa cara e humor de urso, duvido que seus tapas sejam fracos!

A ruiva fica paralisada acabou de sentir algo literalmente pousar em sua cabeça, a jovem olha para cima e vê Tico empoleirado em sua cabeça e piscando. Uma onda de raiva sobe pela cabeça da garota que berra a plenos pulmões!

– SAI DE CIMA DA MINHA CABEÇA PASSARO DOS INFERNOS!!!

E começa a sacudir sua cabeleira tentando tirar o falcão.

– Mas que garota mais estressada! Por isso não tem namorado, quem vai namorar uma doida como você, coitado do cara que um dia... – Antes dele terminar a frase a ruiva consegue girar sua cabeleira e bater Tico em um poste de aço. O falcão fica tonto e acaba caindo no chão. A ave sacode sua cabeça e uma imensa sombra o cobre, tinha cachos como as da medusa, só que eram vermelhos como fogo, seus dentes lembravam as de um urso, suas unhas pareciam as de uma harpia, e seus olhos pareciam duas bolas de fogo, era com certeza a visão mais assustadora que ave já teve em sua humilde vida. – Nossa! É um monstro! – E é agarrado pelo pescoço e sacolejado pela criatura, que na verdade é Mérida em modo berserk!

– Sua ave dos infernos, eu vou arrancar cada uma de suas penas! Te colocar em uma panela e te cozinhar!!!!

– NÃÃÃOOOOO!!!!! – Berra ave tentando se soltar.

– Mérida da pra parar de incomodar o Sr. Pássaro e pedir desculpa ao Sr. Allen? – Comenta Rapunzel ajudando o mago a se levantar.

– Depois que eu matar essa cria do demônio aqui! – Grita a jovem nem dando ouvidos.

– Ah! Senhorita Mérida, por favor, pare! – Exclama Allen já de pé.

– Porque tem medo deu matar sua avezinha de estimação, é? – Diz a ruiva rindo.

– Não é que a senhorita esta pagando um enorme mico!

Na mesma hora a jovem para e olha incrédula para o mago e pergunta:

– Por quê?

E ele explica:

– B-Bom, Tico é um ser que eu criei através da magia... Ou seja, ele é meu familiar.

– Tá... E? – Pergunta a ruiva sem entender ainda com o pássaro nas mãos e com a língua de fora.

– Quer dizer que ele é feito de magia e só pessoas com poderes, ou que tem uma aura forte podem velo, entendeu?

– Minha nossa isso quer dizer que? – Zie olha para Mérida que pisca varias vezes tentando assimilar o que ouviu. Então a ruiva olha em volta e percebe que varias pessoas a estão olhando assustadas, foi ai que a ficha caiu!

– Perai? Tá querendo me dizer que só nos três podemos ver esse pássaro dos infernos?

– Sim. – Responde Allen com simplicidade, fazendo com que Zie tape a boca para abafar o riso.

A jovem ruiva agora segurava o pássaro com uma só mão e se sentia a pessoa mais idiota do mundo. Ela olha para o pássaro e pergunta já sabendo a resposta.

– Então... Todo mundo que esta me vendo enforca você esta pensando que eu sou uma...

– M-A-L-U-CA!!! – UAAHAHHAAHHAA!!!!! – Ri o falcão debochando da ruiva, que aperta ainda mais seu pescoço o fazendo calar a boca.

– Eu ainda posso machucá-lo, não posso? Mesmo ele sendo feito de magia, né?

– Claro! Mas ninguém vai ver só a agente. – O mago disse isso sorrindo para a ruiva que retribuiu com sorriso sádico.

– Obrigado! – Na mesma hora ela joga Tico no chão e da um belo pisam nele o fazendo berrar.

– Traição!!!

– Não é não, e só por causa do seu comportamento. – Um estalar de dedos do rapaz e o corpo do facão brilha e uma pequena explosão surge e ele volta a ser um pequeno pombo. As duas meninas ficam bobas com aquilo, era o pombo que tinha falado com elas alguns minutos atrás.

– VOCÊ?! – Exclama Zie apontando para o pombo.

– Eu sabia! Tava muito prepotente pro meu gosto! Tinha que ser o pombo satânico! – Brada Mérida colocando as mãos na cintura e dando um passo firme no chão fazendo o chão tremer, derrubando o pombo.

– Em primeiro lugar eu não sou “pombo satânico”, sou apenas um belo e importante ser e auxiliar do mundo magico e em segundo lugar, mestre o que você fez com meu corpão lindo e sarado? O que as pombinhas e águias vão dizer agora? – Pergunta o pombo dramatizando.

– Isso é por você ter feito a senhorita Mérida passar vergonha e se continuar a se comportar assim, vou deixar ela te assar na panela mesmo!

– HÁ! Mas ela nem tem panela!

– Tem uma loja que vende aqui perto, podemos resolver isso num instante o que acha? – Diz a ruiva sorrindo fazendo o pombo suar frio.

– E pode deixar o fogo por minha conta. – Responde o mago fazendo uma chama ascender de seu dedo indicador.

– TRAIDOR!!!! PARTE DOIS A MISSÃO!!! – Brada o pombo fazendo o sinal de “dois” com a asa.

Despois disso Rapunzel não aguentou e caiu na gargalhada, deixando Mérida fula.

– Tá rindo do que loirinha?

– De vocês, ai minha barriga! – Ela ria tanto que quase caiu no chão.

– Há, há, há, que engraçado. – Responde Mérida rindo cinicamente e mexendo a cabeça a cada “há”.

Alguns minutos depois os três haviam chegado há praça central.

– Peço desculpas novamente pelo comportamento do Tico, ele é um pouco... Excêntrico.

– Excêntrico é pouco, não acha? – Pergunta Zie, alegremente.

– Tá mais pra chato de galocha mesmo. – Comenta Mérida levando uma gaiola nas costas.

– ME TIREM DAQUI!!!! – Berra Tico de dentro da gaiola.

– Mas nem que a vaca tussa! Ainda vou decidir o que fazer com você pombo de magico de quinta!

– Já disse ruivinha eu sou um grande, belo e simpático...

– Porre!!! – Responde Mérida. Fazendo todos rirem.

Então a caminha acaba terminando bem no local onde Oliver havia deixado seus jornais.

Allen olhou para eles e se aproximou se afastando um pouco das meninas.

– Sr. Allen?

– O que deu nele?

O jovem mago olhava com atenção para os bancos improvisados feitos de jornal, fechou os olhos por alguns segundos e ao abri-los novamente o mundo havia mudado a sua volta. Tudo estava em preto e branco, as pessoas não tinham cor, elas falavam mais não sai som algum. A não ser duas pessoas que ele viu conversarem alegremente, esses dois tinham cor. Um era um membro de sua irmandade e trajava um manto azul com detalhes em branco, o outro era uma criança com roupas humildes. Seu irmão parecia que estava contando uma historia para o pequeno que interagia com ele. Era algo bem divertido de ser ver, até que o mago percebe alguém se aproximando.

– Hum?

Era uma jovem, andava a passos leves, com as mãos cruzadas atrás das costas e olhava para os dois com um belo sorriso nos lábios, estava usando um vestido diferente das donzelas de Valência usavam, trajava um colete preto com detalhes de rosas estampadas, por baixo uma blusa azul que cobria seus braços até seus pulsos, saia longa e azul escuro também com detalhe de rosas nas bordas e botas de couro pretas. Ela se aproxima mais e se senta deixando ambas as pernas de lado como uma princesa faria. A cada reação do menino ela ria, Allen estava fascinado, Mérida e Rapunzel eram lindas, mas essa jovem... Ele não conseguia expressar. Seus cabelos eram brancos como a neve e divididos em duas grandes tranças, seus lábios eram finos e vermelhos como uma rosa... Ela era...

– Linda. – O mago deixa escapar.

– Ah? O que é linda? – Pergunta Zie.

– Sei lá? Só sei que ele tá olhando pros jornais e só?

– Não minhas caras, não é apenas isso. – Responde Tico de dentro da gaiola

– Como? – Perguntam as duas sem entender.

– Esse é o “dom” do mestre! Ou pra ser mais exato, sua Visão de Águia.

As duas meninas se entreolham surpresas.

– Perai? Ele tá usando a visão de águia? Por quê? – Pergunta a ruiva sem entender.

– É ali só tem dois montes de jornais, porque o Sr. Allen olharia para eles? – Pergunta Zie.

Tico pisca seus pequenos olhos ao ouvir os comentários das jovens e percebe que terá que explicar pra elas, afinal, o dom do mestre não era algo tão “normal” assim.

– Meninas... O meu mestre tem um dom muito raro, difícil até mesmo de se lidar às vezes.

– Por quê? – Pergunta Rapunzel curiosa.

– Observem. – Tico aponta para seu mestre com uma de suas asas. – Para vocês ele esta apenas olhando para os jornais e nada mais, porém isso é um equivoco. O que ele esta vendo mesmo... É o passado.

– Quê? – Pergunta Mérida atônita.

– Isso mesmo minhas caras, esse é poder de sua Visão de Águia! O mestre Allen pode ver fatos que aconteceram há algumas horas atrás. Isso sem ele usar sua aura, agora se ele dedicar mais poder a sua visão ele pode rever cenas de dias e até meses atrás! Legal né?

As duas Assassinas ficam estáticas com aquela revelação. Nunca tinha visto ou ouvido falar de um Assassino com tamanho dom.

– Mas isso é incrível!!! – Exclama Zie.

– Eu to pasma! Ele é tão poderoso assim? – Pergunta Mérida.

– Sim ele é! Mas... – O tom de voz do familiar mudou. Sua voz e jeito bagunceiro tinham sumido. O pombo abaixa sua cabeça fechando os olhos.

– Mas? – Pergunta Zie.

O pombo suspira e levanta sua cabeça e diz com pesar:

– Uma pena que esse dom também tenha seus contras. – Então Tico se lembra de coisas muito triste que aconteceram com seu mestre, se ele estivesse perto dele no passado talvez...

– Senhor pombo? – Rapunzel chama o chama de volta a realidade.

– Não foi nada, bem voltando ao assunto! – O pombo sacode sua cabeça para espantar as lembranças tristes e ruins, afinal seu mestre não estava mais sozinho. – Ele deve estar vendo algo que aconteceu há algumas horas atrás e pelo visto o chamou bem atenção, vejam o olhar fixo dele?

As meninas dirigem seus olhares para Allen que continuava imóvel como uma estatua, algumas pessoas passavam em seu caminho, porém o rapaz nem piscava, estava encantado com o que via um Assassino passando conhecimentos para uma criança humilde, era fantástico, mas o que mais lhe chamava a atenção era a moça de cabelos brancos que estava com eles. Ela era encantadora, parecia mesmo uma princesa saída de um conto de fadas. A donzela observava os meninos atentamente quando para a surpresa do mago ela vira seu rosto em sua direção, sorri e faz um sinal de mão como se fosse um “oi” e do nada sua visão e desativada. Sua respiração falha, seus corpo todo fica molhe e sua visão se escurece e ao longe ele ouve as vozes de Mérida, Zie e Tico ao longe antes de desfalecer...

Quem... É você? – Pergunta o mago em sua mente para o nada.

– Apenas uma guia. – Uma voz doce e gentil lhe responde.

– Guia de que?

Você logo saberá, mas por hora descanse. Você ira precisar, jovem do oriente, mas posso lhe garantir. – E sente um alguém lhe tocando a face e falar bem perto de seu ouvido. – Tu não estarás mais sozinho!

E ele é levado pelos braços do sono, até sue próximo destino.

E nessa mesma hora Serge descobre algo que faz seu mundo desmoronar.

– Serge, meu irmão Gerik... Esta morto. – Completa Frei Thomas abaixando sua cabeça deixando o jovem Assassino estarrecido.

– Não pode ser.

Seu amigo, mestre e possível pessoa, que sabia o paradeiro de Lynx já não estava mais neste mundo.


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Notas finais do capítulo

E agora o que Serge fará? E Allen o que aconteceram com ele, não percam o proximo capitulo de Assassins Creed Union!

Você já sentiu a sua Aura?!



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