Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 14
A Herança do Mestre


Notas iniciais do capítulo

Pessoal desculpem a demorar para postar novos capítulos e hoje para me desculpar com você não venho com um, mas dois capítulos para vocês e vamos nessa!



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O grande falcão ficou imóvel empoleirado em cima de uma chaminé esperando alguma das meninas se pronunciarem, mas nenhuma delas dizia uma só palavra.

– O que foi ficaram mudas? Falem logo! – Exclama o falcão impaciente.

Nenhuma delas respondeu.

– Ah! Claro isso é uma memoria! Ou seja, elas não podem me ouvir, mas o que elas tanto olham...

O grande falcão se cala, acaba de ver o que prendiam tanto a atenção das meninas. Era uma luta, mas não qualquer luta, era uma exibição de força, precisam e destreza, um único homem vestindo um manto azul com detalhes em branco estava lutando contra vários outros que pela vestimenta pareciam ser soldados. Também viu uma moça pendurada pelos pulsos em frente à porta de uma casa, duas crianças em um tipo de carroça prisão e um outro menino que estava encostado em uma parede todo machucado, mas estava animado assistindo a luta.

– Nossa! O que tá rolando ali? – Pergunta sem entender o que estava acontecendo.

– Fizemos bem em segui-lo. – Diz uma voz.

Tico imediatamente se vira e ouve uma das meninas, elas finalmente estavam abrindo o bico!

– Poxa até que enfim!

O falcão se virou para as moças, porém ficava com um olho na luta lá em baixo.

– Ele é bom! – Exclama uma das moças que tinha pele morena, com olhos verdes e cabelos negros.

– Sim é verdade. – Agora era a menina loira que falava.

– AH! Fala serio meninas! Todas nós poderíamos fazer isso, não acham? – Pergunta a ultima das meninas que ele reconheceu sendo a garota ruiva que lhe lançou uma faca. A ave apenas semicerra os olhos e diz:

– Menina pelo pouco que eu te conheci você é C-O-N-V-E-N-C-I-D-A! E inimiga jurada do mundo dos pássaros! – Brada o mesmo. – Não precisava ter jogado uma faca em meu lindo corpinho. Precisava?! – Perguntava com olhar serio para a ruiva, que por sinal não o ouviu.

– AHHH! Esqueço que estou dentro de uma memoria então vocês não podem me ouvir... SACO!!!! – Brada o falcão balançando as asas.

– Mas mesmo assim...

– Hum? – Ele escuta a moça loira falar.

– Vir correndo ao auxilio de um amigo que ele conheceu no mesmo dia e agora esta lutado por ele e por toda sua família, é admirável.

– Ou loucura, né? – Pergunta a ruiva com as mãos na cintura.

– Ou coragem... Coisa que muitos de nossa irmandade não têm mais, ele têm de sobra. – Responde à morena.

Foi então que o falcão entendeu... Aquele homem de manto estava defendendo uma família inteira!

– Nossa! Que demais! – Brada o falcão empolgado.

– Olhem! Ele abateu dez soldados sozinho! – Exclama a menina loira.

– Incrível! – Responde à morena.

– Ah! Eu também consigo fazer isso... Eu acho? – Diz a menina ruiva dessa vez com um pouco de incerteza na voz.

– Não, não consegue!

– Zie! – A ruiva bufa.

– Méri. – A jovem de nome Zie vira parcialmente seu rosto e responde. – Nós fomos treinadas na arte do assassinato, quer dizer que nosso lema é ataque furtivo e mortal, não para batalhas em campo, entende?

– S-Sim, mas...

– Ele não! Olhem o jeito que ele luta?

As meninas e o falcão olham atentas para o jovem lá embaixo.

– Parece que ele foi treinado num estilo totalmente diferente do nosso. – Zie faz uma pausa respira e continua. – Nós Assassinos ficamos em desvantagem quando lutamos em campo aberto, por isso temos que ser rápidos em corridas e fugas, para que possamos sair do status de combate para assassinato novamente.

– Isso nós sabemos Zie, mas o que ele tem o que nós não temos? – Pergunta à morena.

– Aquilo!

Após abater os dez homens eles vêm o jovem falar algumas coisas, o que fez alguns soldados desmaiarem, outros fugiram, ficando só o homem de manto e um outro que parecia ser o chefe da tropa que sacou seu sabre.

O que se seguiu Tico e as meninas não esqueceriam.

Assistiram o homem de manto matar o líder da tropa com uma estocada que todos perceberam ser de uma lamina oculta e no final tomar a espada do semimorto e cortar fora sua cabeça. Aquilo deixou todos estáticos, ele olha para trás e vê os olhos arregalados das garotas.

– CARALHO!!! – Exclama Méri.

– Ele decapitou o homem sem pestanejar! – Exclama a morena.

– Viram? É disso que eu estou falando.

– O quê? – Perguntam as duas amigas para Zie.

A jovem cruza os braços e responde:

– Como eu disse antes, nós somos Assassinos e nossa prioridade é matar rápido e furtivamente evitando entrar em combate aberto para não sermos mortos, pois somos em menor numero, mas...

– Mas o que Zie? – Pergunta Mérida.

A jovem de cabelos loiros suspira e responde:

– Como disse, caso a situação mude para combate direto temos, três escolhas...

1 – Lutar e tentar virar a mesa a nosso favor;

2 – Fugir e se reagrupar, bolando uma nova estratégia;

3 – Morrer, pois é quase impossível um Assassino sair vivo de uma luta contra tantos oponentes de uma só vez.

– E qual das escolhas ele fez? – Pergunta a morena receosa.

A jovem Zie olha para elas e diz simplesmente:

– Nenhuma delas!

– AH!? – Todos se impressionaram ao ouvirem isso, incluindo o falcão. Ele já tinha ouvido esses mandamentos dos Assassinos antes, mas tinha que concordar com a menina, ele não seguiu nenhuma delas, ao contrario ele fez o oposto! O jovem ficou, lutou e salvou a todos, isso era impressionante e ao mesmo tempo fascinante. Seus pensamentos foram quebrados ao ouvir um berro de alguém que ele já conhecia e dava nos nervos só de ouvir a voz dela.

– Perai! Se ele não seguiu nenhum dos mandamentos então, o que ele fez?

– Será que ele foi treinado em combate de campo aberto?

– Sim e não. – Responde Zie, deixando as duas mudas.

A jovem olha para o céu azul com poucas nuvens.

– Creio que ele seguiu os mandamentos dele...

– Ah?!

– Zie do que cê tá falando?

– Que eram... – A jovem parece nem ter ouvido as perguntas de suas amigas e continua:

1 – Ficar e proteger um irmão caído;

2 – Não demonstra medo de ante do inimigo, ao contraio faça ele ter medo de você;

– E por ultimo... – Ela suspira e aponta para o corpo do homem decapitado.

3 – Acabar com a moral de uma tropa liquidando com seu líder!

Todos se silenciam, as meninas ficam com os olhos arregalados. Tico estava ouvido tudo atento ao que elas diziam, mas algo lhe chamou a atenção, já teve a impressão de ter ouvido essas três leis de alguém, mas não conseguia lembrar... Sua duvida seria sanada em pouco estantes.

– Opa! Peraí?! De onde saiu isso? Eu nunca ouvi falar desses mandamentos, de onde você tirou isso Rapunzel?

– Ideem, Zie! O Frei Thomas nunca me contou sobre isso? E olhe que ele me ensinou muitas coisas! Mas é a primeira vez que ouço isso, de onde saíram essas palavras?

Rapunzel se calou por alguns instantes, contemplava a cena lá embaixo. Seus olhos verdes claros lacrimejavam, seria possível?

Até seu manto é parecido.

Essa ultima frase apenas Tico pode ouvir, pois estava na memoria da menina e ficou imaginando quem seria.

– Zie, o que foi? –Pergunta Mérida.

– Você tá chorando? – Pergunta à morena.

– É ele sim... Eram as leis dele, leis que foram esquecidas e obsoletas, mas esse garoto ainda as mantem!

– Zie de quem você esta falando?

– Nos conte você esta nos deixando preocupadas?

– É desembucha! Até eu to querendo saber! – Berro o falcão.

Rapunzel então enxuga as lagrimas, respira fundo e diz:

– Essas leis foram ditas pelo maior mestre de nossa ordem, alguém que lutou e morreu pelo credo, acreditando em um ideal maior e um mundo onde podíamos viver unidos... Seu nome era...

Uma rajada de vento cruzou o ar fazendo os vestidos e cabelos das moças tremularem dando um ar exótico e lindo nas três. E foi com esse vento soprando e seus cabelos balançando que ela o diz o nome do lendário Assassino que salvou Roma e Constantinopla e fez a irmandade chegar até os dias de hoje seu nome era:

– Ezio Auditore da Firenza!!!

Os três que estavam ao seu lado se calaram na hora. Qualquer Assassino, por menos famoso que seja sabia quem era Ezio Auditore, uma lenda!

– Zie... Você só pode tá de brincadeira? – Mérida estava pasma, era impossível. – Esta me dizendo que esse garoto, segue s leis de Ezio, mas eu nunca ouvi falar disso. Nem meu pai que já foi um Assassino deve saber disso... Onde você ouviu isso?

– Mérida tem razão Zie! Nunca nós foi ensinado tal credo, você tem certeza que esse era o método de vida e luta de Ezio?

Zie estava calada, seus olhos estavam focados no jovem de manto, quanto mais olhava para ele, não conseguia ver um menino, mas sim o próprio Ezio, como se o lendário Assassino tivesse reencarnado. Seu coração batia acelerado, quando...

– RAPUNZEL!!! – Ela desperta do transe tapando os ouvidos.

– AIII!!! O que foi?

– O que foi? O que foi? O que foi digo eu minha filia! Agente tá te chamando faz tempo e você ai toda mudinha e sem dar um pio! Tá o que viajando no mundo da lua é isso? – Esbraveja Mérida bufando fazendo sua cabeleira vermelha tremular.

– Ah! Desculpe eu estava perdida em pensamentos.

– Então acorda fofa e é melhor nós explicar como você sabe sobre essas leis que nem nós sabemos e que eram do próprio Ezio, heim? – Interroga a moça de pele morena.

– Boa pergunta Esmeralda? Vai ai desembucha? – Pergunta a ruiva confirmando com a amiga.

Zie ficou calada, como ela iria explicar sobre isso para elas, não gostava de mentir para elas, mas havia prometido a ela guarda segredo, ela que havia avisado que um bravo guerreiro estava vindo para ajudar em sua luta contra os Templários e a injustiça que se espalhava por Valência. Ela vira seu rosto tentando achar uma brecha para sair daquela situação quando...

– OLHEM AQUILO!!! – Grita Zie apontando em direção ao Assassino.

Suas amigas se viram na hora e ambas engolem um seco ao verem o menino que estava sentado encostado na parede se levanta e ir em direção a o homem de manto.

– O que aquele moleque tá fazendo? – Brada Mérida.

– Esta indo em direção ao Assassino! – Exclama Esmeralda

As três ficam atônitas, o homem acabara de decapitar um soldado de Valência sem dó e nem piedade. O que ele poderia fazer com uma criança?

– Vocês não acham que ele... – Esmeralda nem consegui terminar de falar.

– Não sei ele matou onze caras sem pestanejar, ele pode não reconhecer o garoto e ataca-lo.

– Deus isso não! – Exclama Zie colocando as mãos sobre o rosto.

Todas estavam apreensivas, não só elas como o povo e família do menino que gritavam para ele não se aproximar do Assassino, mas ele não os ouviu apenas seguiu em frente e antes que as Assassinas fizessem algum movimento foram novamente surpreendidas. Viram o menino dando as mãos ao homem de manto que na mesma hora larga a espada e se agacha olhando para o menino que levanta seu gorro revelando sua identidade. O falcão e as meninas engasgam ao ver o homem, ou melhor, um garoto!

– Eu não acredito! Ele é apenas um garoto, deve ter a idade do mestre? Isso é incrível! – Exclama a ave.

As meninas também estavam perplexas, não tinham conseguido ver todo o rosto dele, devido ao capuz cobrir-lhe a face.

– Brincou! Ele é um moleque! Deve ter a nossa idade? – Diz Mérida espantada.

– Quem diria e ele é um gatinho!

– ESMERALDA!!!

– Que foi to mentindo? – Pergunta à morena que fez sua amiga ruiva revirar os olhos. Já Zie continuava olhando para o Assassino e presencio mais uma cena incrível.

O jovem e o menino se abraçando. Aquilo comoveu Zie ela sorria com afinco que nem reparou suas amigas discutindo atrás dela. Olhando para os dois se abraçando sentiu algo mais profundo ali, um sentimento que ela e suas amigas chamam de...

– Irmandade.

– Hum? O que você disse Zie.

– Ah? Nada! Mas foi bom nos termos vindo atrás dele, fico feliz que ele tenha conseguido salvar a família.

– Pois é então essa é a força de um Assassino treinado em Masyaf, sabia que eles eram fortes, mas cara!

– Precisão, força e astucia. Ele é incrível!

– Sim ele é. – Responde Zie.

– E o que vamos fazer agora? A reunião se dará esta noite. – Pergunta Méri.

A moça de cabelos dourados e longos se silencia por alguns segundos e diz apontando para sua amiga morena.

– Esmeralda!!!

– Sim!?

– Siga ele e veja aonde ele vai levar a família, depois bata um papinho com ele.

– Ok! Eu preciso mesmo agradecer a ele pelo showzinho com o Luiz, nossa aquilo foi muito engraçado!

– Bom, se já acabamos temos que nos mover. A Scarlet deve estar nós esperando? Vamos Zie!

– Oh, sim claro! Nós vemos depois Esme! – Diz a jovem de cabelos longos e dourados se despedindo da amiga.

– Até a reunião meninas.

– E que reunião heim?

– Como? – Pergunta Zie.

– Nada, só acho que pessoas incríveis vão aparecer nessa reunião, só isso!

Mérida ficou calada ao ouvir aquilo e por pior que fosse ela tinha que concordar. Existem Assassinos muito fortes andando pelo mundo e ela só conhecia pouquíssimos e todos de Valência ou de alguma outra cidade na Espanha e nenhum deles era digno de nota, mas esse rapaz que elas conheceram... Era diferente, muito diferente mesmo.

O falcão viu as três amigas se separarem, fixou seu olhar na direção da morena para ver a direção que ela foi, pode perceber que ela ia em direção a uma antiga construção que parecia ser:

– Um mosteiro? Claro! É um ótimo lugar para um membro da irmandade se esconder. – Ele fica parado por mais alguns segundos e diz: - Bom acho que minha missão aqui acabou tenho que relatar isso ao mestre.

O falcão fecha seus olhos e uma aura branca começa emanar de seu corpo.

– Mestre já tenho a informação que precisamos, pode me levar de volta!

Alguns segundo depois ele ouve uma resposta.

– Ok, vou te trazer de volta. – Ouviu o falcão que ficou feliz ao ver a voz do seu mestre melhor.

– Ele deve ter se recuperado enquanto estive aqui? Bom hora de ir!

E na mesma hora seu corpo some num lampejo de aura branca ao qual deixou algumas penas brancas que pousaram no telhado, assim deixando a memoria de Rapunzel. Nesse momento uma pessoa caminha em direção onde às meninas estavam. Ela se agacha e pega uma das penas de Tico, olha para a pena sorri carinhosamente, o vento sopra novamente fazendo seus cabelos brancos e trançados balançarem assim como seu vestido. A jovem então beija a pena que se torna uma pena feita de cristal, diz umas palavras e a solta sendo levada pelo vento.

– Parece que meu guardião não esta mais sozinho... Que bom! – E assim como apareceu ela some no mesmo ato em um redemoinho de penas em forma de cristal.

No mundo normal Rapunzel acorda de solavanco, estava deitada em uma laje. A jovem Assassina se levanta devagar olhando o local em volta.

– O-O que ouve? – Diz para si mesma.

A Assassina massageia a testa, parecia que uma tempestade tinha acontecido em sua mente, à moça sacode sua cabeça fazendo seus longos cabelos dourados tremularem, então olha para o lado e percebe que Mérida também estava desacordada ao seu lado.

– Méri! – Ela se ajoelha e ergue sua amiga fazendo a ficar sentada. – Méri acorda! – Ela balança a ruiva que murmurava alguma coisa.

– Ah, da um tempo mamãe deixa eu dormi mais um pouquinho.

– Méri? – Zie fica boba ao ouvir sua amiga dizendo aquilo, ela não esta desmaiada e sim dormindo, então ela limpa bem os pulmões e... – ACORDA!!!!

– UAAAHHHH!!!! – Berra a ruiva se levantando. – Que foi isso?!

– Puxa até que enfim acordou, heim? – Diz a jovem sendo sarcástica.

Mérida olha para todos os lados em posição de luta, de repente ela nota a presença da amiga e a agarra dizendo:

– Rapunzel eu tive o sonho mais insano de toda a minha vida! Estávamos voltando pra falar com a Scarlet, então paramos em cima de laje, falamos um monte de merda então apareceu um pombo satânico que falava e revivia dos mortos, foi à experiência mais assustadora de toda a minha vida... E olha que eu só tenho 16 anos! Da pra acreditar?! – Esbravejava a ruiva.

Zie ouvia sua amiga atenta, Mérida podia ser exagerada em suas expressões mais dessa vez era serio, as duas estavam caídas e teve certeza de também ter visto um pombo falante, mas por alguma razão não se lembra de mais nada.

– Méri só por curiosidade, veja se não esta faltando nada com você.

– Como?

– Ficamos desacordadas amiga! Alguém pode ter passado e pego algo nosso, verifique se não esta faltando nada.

– A-AH! Tá?!

As garotas verificam se estão com todos os seus pertences e para alivio delas nada foi roubado.

– Ufa! Ainda bem, a Scarlet ia ficar louca se soubesse que perdemos alguma coisa que comprometesse a reunião de hoje e a irmandade em si. – Diz respirando aliviada.

– Tudo bem nada!

– Ah?

– Zie acorda! Nós encontramos um pombo falante! F-A-L-A-N-T-E!!! Isso não é pelo menos estranho, não te deixou nem um pouco curiosa? – Pergunta Mérida encarando sua amiga.

– B-Bom sim, mas...

– Mas nada! Isso é prova que fomos vitimas de alguma coisa, na certa uma magia e das poderosas!

– Magia? – Zie pergunta atônita.

– Qual seria a explicação? Só pode ser magia, alguém deve ter invocado aquele pombo com uma matéria de invocação e mandou ele nós espionar, por isso não consegui mata-lo, criaturas invocadas por matérias não podem ser mortas lembra?

Mérida estava certa, o pouco que sabia sobre as matérias de invocação, era que você podia lutar, ferir e até derrotar a criatura, mas mata-la não. Não enquanto o invocador estiver suando a matéria e dando sua aura para a criatura, mas...

– Isso é estranho. – Diz Rapunzel.

– Não é! Eu to te falando, fomos atacadas por algum sacana e quando eu o achar!

Talvez não precisem procurar muito.

As duas se calam, uma voz ecoou pelo lugar, as duas se assustam e por instinto ficam uma de costas para a outra em posição.

– Ah, Meu Deus! Agora estamos ouvido vozes? Que dia mais doido!

– Quem esta ai?! Apareça! – Impõe Zie com firmeza.

Silencio ninguém respondeu, então as meninas sente algo, uma energia poderosa que começava a preencher o local onde estavam, mas não era má e sim gentil e acolhedora.

– Zie... Tá sentindo isso?

– To amiga. E devo dizer, nunca senti aura mais poderosa do que essa.

Então as duas ouvem o barulho peculiar.

Tim!

As duas estremecem e um novo barulho é ouvido, porém mais perto.

Tim, tim!

­As meninas começam a suar frio e por fim um ultimo som é ouvido, mas a direita delas.

Tim, tim, tim!

Rapunzel e Mérida se viram e vem à origem do barulho, uma pessoa vestido um manto preto, todo ornamentado com detalhes em branco, um gorro cobria sua face, impossibilitando das meninas de verem quem era. Tinha sua mão esquerda levantada em frente ao corpo, mão essa que carregava um terço feito de contas azuis e em sua mão direita segurava em belo cajado durada. Em sua ponta havia um grande anel que era envolto por outros pequenos que faziam barulhos quando ele se movia. Mas a visão mais impressionante foi as duas verem um majestoso falcão branco empoleirado em seu ombro esquerdo. A pessoa da um passo a frente e faz uma reverencia para as duas com sua mão esquerda em frente ao rosto e diz com uma voz límpida e jovial.

– Queiram me desculpa, não tive intenção de assusta-las ou de lhes causar medo, mandei meu servo falar com vocês para adiantar o assunto... Mas percebo que aqui em Valência não estão costumados com pássaros falantes eu suponho?

– Eu avisei mestre, mas o senhor foi teimoso. – Responde o falcão para espanto das meninas.

– O-O P-PASSARO... FALOU???? – Pergunta Mérida tremula.

– Sim ele falou. Difícil é fazer e calar a boca depois. – Responde o encapuzado.

– É isso mesmo... EIIIII!!!! – Esbraveja o falcão.

Rapunzel ouvia aquilo alheia, seria um sonho, ou estava mesmo vendo o pássaro falando e respondendo aquele individuo, que emanava uma aura poderosíssima. Então tomando coragem, a jovem Assassina fecha os punhos, da um passo a frente e pergunta:

– Quem é você?!

– Hum?

– Sim, você mesmo! Estou perguntando quem é você, de onde veio e qual seu proposito aqui?! – Pergunta Zie tentando demostra coragem e confiança, porem por dentro estava tremendo de medo, mas para sua surpresa e de Mérida o individuo responde educadamente.

– Perdão. Eu sou o estrangeiro aqui, devia ter me apresentado primeiro, minhas irmãs eu sou... – Então o estranho remove seu capuz revelando ter cabelos brancos como prata, uma tribal vermelha embaixo do olho esquerdo. Era um rapaz, devia ter a idade delas e seus olhos eram de cor acinzentado que combinava com seu cabelo.

As meninas se surpreendem com a aparência do desconhecido, porem algo mais importante às chamou de volta a realidade.

– Zie... Ele nós chamou de irmãs, ou foi impressão minha?

– Não Méri! Eu também ouvi... Isso quer dizer que você é um?

– Sim minhas caras eu sou membro da Irmandade dos Assassinos. – Diz ele mais próximo e colocando sua mão esquerda sobre o peito e fechando os olhos o jovem se inclina e se apresenta. – Sou Allen Storm Rider, sou um Assassino que veio da Ásia para ajudar na luta contra os Templários aqui na Espanha é um prazer conhece-las miladies.

A sensação de medo e desconfiança sumiram no ato. As meninas que estavam desconfiadas e com medo sorriam de alegria. Não imaginavam que um membro da irmandade viria de tão longe para ajuda-las e pelo visto alguém muito poderoso.


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Notas finais do capítulo

E aie sta pessoal, quais serão as intenções do jovem mago.

Não percam o próximo capitulo!

Você já sentiu a sua Aura?!



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