Give Me Love escrita por ClaryFairhearth


Capítulo 6
♥ Capítulo 5 ♥


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde!
Pessoal, as vezes demoro um pouco para postar aqui, mas vcs podem acompanhar no wattpad também. Conto com os seus comentários para o próximo capítulo!
Obrigada.
ClaryFairheart.



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Devido às horas da minha vida que passei em bibliotecas (um caso estranho, pois não tenho dislexia), eu sabia exatamente as regras do jogo.

Normalmente, liderado pelas crianças de Atena e Ares, um tentava capturar a bandeira do outro e vice versa se aliando a outros semideuses de pais diferentes.

Annabeth e seus irmãos pegaram sua bandeira, com a coruja gravada, e desapareceram na floresta voltando minutos depois sem esta. Encontrei uma armadura grega para "Filhos de Eros" e a vesti, logo uma aljava estava presa às minhas costas e um arco em minhas mãos. Me encontrei com meus irmãos, e nos juntamos aos outros.

Nosso papel era nos escondermos em um conjunto de pedras, que ficava no caminho dos nossos oponentes, iríamos esperar atrás delas e quando fosse dado o sinal as usaríamos como escudo e era só disparar. Enquanto atacássemos, os outros vão cercar os defensores de Ares. E um pequeno grupo resgataria a bandeira inimiga.

Tudo passou num estalar de dedos, estávamos a postos esperando nossos inimigos. Se eu não controlasse meu coração, não seria possível ouvir nenhum sinal de que estavam se aproximando. Então ouvimos o apito, saí de trás da pedra e passei a disparar. O plano estava funcionando, todos foram cercados e estavam desarmados.

Corremos para a área próxima à nossa bandeira que estava ,fincada na terra, escondida entre um amontoado de árvores. Escalamos algumas delas, sentando em seus galhos à espera de alguém da equipe azul.

Ninguém apareceu. Ouvimos a corneta soar, ganhamos!

O dia seguinte foi de comemoração. Fomos dispensados das tarefas rotineiras e nosso tempo livre estava para passearmos ou simplesmente treinar.

Eu soube por Annabeth que o filho do Sr.D iria dar uma festa de comemoração, daqui dois dias, no sábado. Bem, acho que roupas não seriam o problema, todos usam o uniforme do acampamento. Era só prender o cabelo num coque rápido e pronto!

Nos dois dias que se passaram conheci Ella, a encantadora harpia, minha mente ficava a mil durante nossas informações trocadas. Aprendi esgrima com Clarisse, filha de Ares. As ninfas dos campos de morango me ensinaram a colher, plantar e toda essa coisa de agricultura. .. Deméter estaria entretida.

Percy me apresentou ao Pégaso que eu montaria: Moon. Era uma fêmea linda! Inteira branca fazendo jus ao nome.

– Não se preocupe, Moon é calma e paciente. Ela poderia ensiná-la sozinha como montar.

Os dois tiveram uma conversa por alguns minutos, provavelmente dizendo "Ah para! Eu não sou tudo isso!" "É sim! " "Obrigada Percy". Minha carranca de paisagem continuou ali, Percy parecia ter se esquecido de minha presença, como eu queria acender uma vela ali!

Finalmente, Percy se deu conta de meu tédio mortal e me levou para fora dos estábulos, constrangido.

– Ahn... Desculpa! É que Moon gosta de conversar - respondi com um olhar de "tédio + isso é sério ? + jura?"

Ele compreendeu e logo mudou de assunto. Confesso que ele estava certo, Moon era perfeita!

A sensação de voar era maravilhosa, o vento batendo em meu rosto e balançando meus cabelos. Como era intensa a sensação de liberdade! Moon me levou para o alto, eu pude "tocar" as nuvens, ela tomou impulso e se lançou contra a superfície. Me agarrei a seu pescoço, 120 km/h? Isso não é nada! Só o vento poderia me lançar longe. Não me aguentei, no meio do caminho entre céu e terra, gritei. Gritei tão alto quanto pude, coloquei pra fora toda a minha empolgação, meu medo, tudo o que tinha direito. Então ela aterrissou como uma pluma. Meu cabelo poderia estar todo desgrenhado, mas não importava! Eu abandonaria todo um éon com um rosto perfeito para sentir aquilo novamente.

Percy tinha no rosto uma mistura de sorriso com divertimento:

– Eu pude ouvi-la daqui. E então?

– Foi incrível, você estava certo sobre Moon.

– Ela amou sua empolgação - ele riu - e você foi muito bem! Nasceu para isso.

– Obrigada!

– Eu já vou indo.

– Ok. Vou ficar aqui, não se preocupe! Depois levo ela para o estábulo e cuido de tudo.

– Ok.

Ele se foi e eu caminhei com Moon por um tempo, é claro após mais algumas voltas montada. Como prometido, quando o sol começou a baixar levei Moon para o estábulo, escovei seus pelos e sua crina e lhe dei comida e água.

Fui até o chalé de Eros, antes do jantar, pois estava imunda e necessitando com urgência de um banho. Lá tomei um banho, troquei minhas roupas e com o cabelo molhado fui para o jantar.
Hambúrguer, Fritas e Coca diet, delicioso. As noites eram agradáveis no acampamento, me acostumei com o barulho frequente dos monstros na floresta. Fui até a fogueira e joguei parte das fritas, sussurrei o nome de Eros.

Eu estava agradecida, graças ao meu pai eu estava ali. A noite apareceu, junto com a lua e as estrelas. E minhas pálpebras pesaram assim que me deitei no alto do beliche.

Aquele meu pesadelo voltou, acordei com o coração na boca. Já havia amanhecido e alguns de meus irmãos levantavam. Segui os procedimentos, fui até o banheiro e me troquei, depois acordei minha pequena companheira de beliche e arrumamos a área em torno dele.
Eu fiquei distraída por conta do pesadelo e durante o treinamento para combate fui atingida na coxa. O corte não foi profundo, um pouco de ambrósia e alguns pontos nele e eu estaria curada amanhã.

No almoço, Annabeth percebeu os pontos e me lançou um olhar duvidoso. Eu lhe disse que conversaríamos depois, a sós. Quando não havia ninguém por perto, ela me arrastou para a floresta.

– Como fez isso? - ela perguntou, como se estivesse me dando uma bronca - Nem uma semana aqui e já está assim! - Seus olhos cinzentos contrariavam o sorriso em seus lábios.

– Foi no treinamento para combate. Eu estava distraída com...

– O instrutor? - nós rimos.

– Não, com um pesadelo que se repetiu durante meu sono.

– E o que você viu?

Relatei a ela o pesadelo. Detalhadamente, me certificando de que não esqueci de nada. Ela estava pasma.

– Foi exatamente igual ao outro pesadelo?

– Sim.

– Eros não fez nenhum comentário estranho? Nenhum aviso ou sequer lembrou a você de que não poderia se apaixonar?

– Nada.

– Os deuses são complicados. Espere um pouco, até que algo aconteça esqueça isso. Distraia sua mente com qualquer coisa, treinamento, livros...

– Obrigada!

– As vezes só precisamos de alguém pra conversar. Tome cuidado! Vou encontrar Percy.

– Não quer uma vela?

– Cala a boca!

Nós rimos e ela partiu correndo pelos campos. Era bom ter uma amiga, Annabeth estava certa. As vezes é só o que precisamos.


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Notas finais do capítulo

Agradeço o acompanhamento até agora.



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