Give Me Love escrita por ClaryFairhearth


Capítulo 5
♥ Capítulo 4 ♥


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!
Talvez eu demore um pouco para postar, mas é porque quero deixar os caps. compridos, espero que gostem!!



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No dia seguinte, Hank me acordou as sete da manhã, insistindo para que eu o acompanhasse em uma visita ao acampamento meio-sangue. Eu não pude recusar.

Centenas de semideuses, eu estaria em casa. E o melhor de tudo: havia um chalé para meu pai!

Pegamos um táxi na entrada do prédio, o taxista meio intrometido quis saber por que estávamos indo para o meio do mato. "Vamos acampar" eu respondi, desgostosa. Quando eu queria dizer "Não é da sua conta".

Chegamos lá por volta do meio dia, meu estômago roncava. Caminhamos por cerca de dez minutos, graças aos deuses nenhum monstro nos incomodou. Como eu estava ansiosa!

Fomos recebidos por Quíron. Ele nos levou para almoçar junto com os outros. Reconheci apenas Annabeth e Percy, pois já nos encontramos antes no Olimpo.

– Atenção! - Quíron gritou, todos os olhos vidrados em nós - Esta é Thália, filha de Eros. Percy e Annabeth, quero que apresentem nosso acampamento a ela. Seja bem vinda!

– Obrigada!

– Então...Thália - Percy veio até mim.

– Sim. Creio que estranhe o fato de meu nome ser o mesmo que o de sua amiga. Provavelmente meu pai o fez para agradar o Senhor dos céus.

– Ah claro! Sem problemas - Annabeth cortou Percy, lhe dando uma cotovelada nada discreta - Vamos! Eu apresento o acampamento pra você.

Qualquer tentativa de Percy ir conosco foi falha. Admito, Annabeth não é ninguém que se deva bater de frente sem uma arma. Prosseguimos em uma longa caminhada pelo acampamento meio-sangue.

Eu lhe contei sobre minha vida, ela era uma boa ouvinte, mas ela não precisava falar da sua eu já a conhecia por completo.

– Daniel?

– Sim.

– Esse nome não me é estranho.

– Um nome popular. Acredite, devem existir dezenas de "Daniéis" por aí - disse fazendo aspas com os dedos.

– Pode ser. Mas, os filhos de Eros que conheço possuem asas... - ela deixou o que realmente queria subentendido.

– Ah, quanto a isso, digamos que a névoa me faz um favor. Nós aprendemos a manipulá-la para que as esconda. Como quiser.

Fiz um movimento com os dedos, mais parecia que espantava uma mosca irritante, e minhas asas reapareceram. Annabeth me lançou um olhar tanto de espanto quanto de admiração.

– Posso tocá-las ?

– Claro! - eu ri.

– Isso é incrível.

– Eu sei. Mas de que adianta? Não vou sair voando por aí!

– Deve ser uma porcaria.

– E é.

– Você deve ser boa em arco E flecha, vou te mostrar onde treinamos.

Annabeth era incrível, após conversarmos horas sobre projetos arquitetônicos, ela me levou ao chalé de meu pai. O sol já iria se pôr. Infelizmente teve que ir, mas garantiu que nos veríamos no jantar.

A fachada do chalé era totalmente branca, um cheiro de rosas se espalhava em seus arredores (talvez pelo fato de a entrada ter pétalas pelo chão), o símbolo pendurado no alto da parede era o de um anjo com uma flecha (meu pai adoraria saber que o tal do anjo não era um bebê, e muito menos estava nu). Fui recebida por uma garota pálida de cabelos ruivos que chegavam até sua cintura, ela os havia prendido em uma trança de lado (eles deveriam incomodar, ao enroscar em suas asas). Pelo que percebi nenhum filho de Eros possui uma face ameaçadora, apenas rostos de anjos. Ela me dirigiu um sorriso.

– Olá, seja bem vinda ao nosso chalé. Eu soube que veio do Olimpo! Meu nome é Sophie.

– É um prazer conhecê-la Sophie. Sim, eu venho do Olimpo. Meu nome, como deve saber, é Thália.

– Entre!

A instalação era magnífica, os beliches ficavam encostados (de lado) nas paredes, formando um corredor que levava a um quarto. Este quarto era praticamente a base militar de Eros, o que não faltavam eram arcos e aljavas carregadas com flechas. A decoração ia do rosa bebê a sombras de anjos na parede (o que me fez querer rir). Qualquer filho de Eros másculo iria "amar" tudo aquilo.

– Gente! Essa é a Thália, nossa mais nova irmã. Alguém aí tem um beliche pra dividir com ela?

– Eu - disse uma garotinha, que deveria ter no máximo 9 anos.

– Ótimo! Thália, aquela é a Mia. Vamos pessoal! Temos que terminar tudo antes da inspeção.

Ajudei Mia a organizar nosso beliche, a coitada não sabia pra onde corria. Depois da inspeção fomos liberados para o jantar.

Encontrei Annabeth em uma mesa com Percy e Tyson, fiquei envergonhada de sentar sem ser convidada, mas assim que ela me viu fez um sinal batendo no banco para que eu sentasse. Me sentei ao lado de Tyson, que ficou impressionado com minhas asas. Começamos a rir até perder o fôlego.

– Thália, Annabeth me disse que você estava morando no Olimpo - Percy começou.

– Sim. Meu pai arrumou um apartamento para mim, ele disse que precisava de alguém para cuidar das coisas por aqui. Mas na verdade, não entendi o que ele quer. Ele simplesmente poderia ter me enviado pra cá.

– As vezes os deuses nos fazem passar por coisas que ninguém pode entender - Annabeth disse.

– Disso nós entendemos - Percy trocou um olhar com Annabeth.

– Os dois gostariam de uma flechada? Tenho um estoque em casa!

– Não! Pelos deuses, assim não vou poder realizar nem um projeto!

Percy olhou incrédulo para ela, nos fazendo rir de novo. De repente uma corneta soou, e Quíron apareceu trotando.

– Semideuses! Hoje teremos uma caça à bandeira, preparem as equipes o jogo será daqui duas horas.

– Como assim? Sem aviso prévio? - alguém gritou.

– Surpresa! - Dioniso apareceu rindo.

Uma correria começou. Eu não tinha para onde ir, então fiquei sentada olhando a multidão louca que não parava de preparar as bandeiras, os planos e ...

– Você vai ficar parada aí? - Annabeth gritou me tirando do devaneio - Venha! Minha equipe é a vermelha.

– OK.


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