Nyah! City escrita por Bill Cipher


Capítulo 1
O filho do prefeito


Notas iniciais do capítulo

Olá Bill Cipheranos! (essa foi horrível até para mim) Essa é minha primeira história na categoria Nyah. Aceito sugestões para a ela. Boa leitura!!!

Ps.: esse capítulo foi editado devido a mudança de nome de uma das personagens (mais informações nas notas da história).



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Novembro de 2015

— Alguém aqui sabe dizer por que essa cidade se chama Nyah? – disse o professor de barba e cabelos brancos enquanto apontava para uma imagem da ilha na lousa digital.

Uma garota de cabelos rosas e compridos levanta a mão sorridente.

— Diga, Maemi.

— O nome vem dos primeiros moradores da região, os Nyahs. Não se sabe como eles chegaram aqui, mas foram eles que construíram essa cidade, que aos poucos foi crescendo e se tornando essa metrópole.

— Você está de parabéns, certíssima. – a menina de roupas amarelas e azuis agradece e se senta. Em seguida o sinal da escola toca.

— Por favor, alunos. Deixem seus trabalhos sobre o aniversário da cidade em minha mesa.

Aos poucos os alunos deixam a sala sobrando apenas Maemi e um garoto de cabelos pretos num tom azul marinho. Ele guardava seu material escolar quando a garota chega perto dele e lhe entrega uma caixa envolta de papel de presente.

— O que é isso?

— Não me esqueci que hoje também é seu aniversário, Shini.

— Obrigado. – o menino pega o presente um pouco envergonhado – Pena que só você lembrou. – falou num tom triste.

— Calma, eu sei que seu pai vai se lembrar...

— Meu pai?! Ele nem lembra que eu existo. Ainda mais com meu aniversário caindo na mesma data do surgimento da cidade. Ele sempre está ocupado demais para mim.

— Mas, Shini, ele é o...

— Prefeito, eu sei. Já perdi a conta de quantas vezes eu ouvi isso durante esses meus dez anos de vida. Ele nunca sai daquela sala que parece mais uma nave espacial. Acho que não vejo ele a meses. – disse colocando seu último caderno na mochila - Mas vamos mudar de assunto.

— Ah claro, desculpa.

— Vamos saindo, pessoal. – disse o inspetor na porta.

— Já vamos. Tchau, Maemi. A Kori deve estar me esperando. – falou colocando as mochilas na costa.

— Tchau! – ela dá um beijo na bochecha do garoto fazendo o corar e vai embora sorrindo e também corada.

No lado de fora da escola...

A escola ficava na parte mais distante da cidade, que não era tão grande assim. Ela era o único prédio térreo da cidade e era envolta de várias árvores. Ao lado dela passava um dos rios da cidade que desembocavam na costa da ilha, criando uma imensa cachoeira que desaparecia nas imensas nuvens abaixo da cidade.

Shini vê um carro preto parado na frente da escola com um homem de uniforme preto encostado nele. Este abre a porta de trás do carro e Shini entra.

— Como foi na escola? – dizia a moça de aproximadamente 30 anos sentada no banco ao lado dele. Ela era ruiva de cabelos longos e cacheados, usava roupas brancas e na cabeça tinha um chapéu cinza, do qual Shini nunca a viu sem. Ela era quase que uma babá de Shini, só que 24 horas, já que seu pai quase nunca saía de sua sala.

— Bem. – dizia enquanto olhava pela janela. Eles continuaram seu trajeto em silêncio e Shini ainda observava os grandes prédios da cidade. Depois de 15 minutos eles chegam ao seu destino: o maior prédio da cidade, a prefeitura e também casa de Shini. Era igual ao Obelisco Espacial de Seattle, só que 5 vezes maior, ultrapassando até o Burj Khalifa (maior prédio do mundo).

Eles desembarcam em uma praça de cimento em frente a entrada do prédio. Nela havia uma estátua de prata em homenagem aos antigos Nyahs. Era uma pessoa encapuzada que deixava apenas o seu rosto (do nariz aos queixos) aparecerem. Ela foi a primeira moradora conhecida da região, ninguém sabia o seu nome nem como ela era por nunca tirar aquela capa que cobria todo seu corpo, mas diziam em histórias antigas que ela era uma pessoa boa e foi quem contribuiu ao surgimento da cidade.

O motorista abre a porta do carro e Shini e a moça descem.

— Como hoje é seu aniversário depois do almoço nós iremos sair.

— Para onde?! – disse o menino animado enquanto passava pela porta de vidro automática do prédio.

— Você que escolhe.

— Legal!! E meu pai vai?

— Seu pai... bem... – disse num tom triste.

— Já sabia... – disse desmanchando o sorriso – Ele nem lembrou, né?

— Ah não fica assim, tenho certeza que ele vai se lembrar.

O celular de Kori começa a tocar e ela atende.

— Oi. – ela faz uma pausa de 5 segundos enquanto escuta a ligação - Claro, já vou. – ela guarda o celular em sua bolsa – Shini, você pode ir para seu quarto, eu já venho.

— Ok, tchau. – respondeu de cabeça baixa com as mãos nos bolsos.

A porta dos elevadores abrem. Kori entra num e Shini no outro.

— Espero que Seiji se lembre do filho dele. – dizia Kori de dentro do elevador panorâmico que a levava para a sala do prefeito.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Moderadores, leiam PLEEEEEASE!!! E quero que todos comentem ou The Rake fará uma visitinha a vocês u_u Bem, até o capítulo que vem com mais um de onde vem!