Apenas Mais Uma Garota Comum escrita por Rowen


Capítulo 5
Capitulo 5 - Ele não...


Notas iniciais do capítulo

Então... capitulo postado



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POV Luzzian

Aparatamos em Hogsmade em frente a sorveteria, Draco ficou com preguiça de vir de carro, não sei porque sendo que ele só ia sentar a bunda dele no banco fofo do carro e o motorista iria fazer todo trabalho. Eu estava quase pulando de felicidade, meu amor por sorvete é enorme, entramos na sorveteria e sentamos em uma mesinha ao fundo. – o sorvete daqui é o melhor da região – Disse Pansy puxa saco Parkinson, meu sorriso só se ampliou mais após ela ter dito isso, Draco começou a rir da minha cara, eu nem liguei e fiz a coisa mais madura do mundo: fiz língua pra ele, Draco, eu, Nott, Parkinson e Zabine começamos a conversar animados, eles me contavam coisas sobre o mundo bruxo e eu sobre o trouxa, mas para minha surpresa eles sabiam bastante coisa sobre o mundo trouxa e Nott e Zabine até tinham celular, algo que Draco se interessou muito e já tinha declarado que queria um, Pansy também, minutos se passaram e eu me dei conta que eu estava sem meu precioso sorvete e que até agora ninguém tinha vindo nos atender. – Draco eu quero sorvete. – falei de um jeito autoritário, ele riu como sempre fazia, acho que ele pensava que eu era uma palhaça. – tudo bem Luzz. – Arqueei uma sobrancelha, desde quando ele me chama por apelido?! – calma que eu vou chamar o filho do Dono, ele é até gente boa, ele que libera os pedidos. – sorri de imediato com essa declaração, Draco levantou a mão chamando o tal garoto me virei para ver quem era e meu sorriso sumiu, não, não podia ser, logo ele? ele um bruxo? Eu devo está tendo um pesadelo, isso é pior que um pesadelo, ele vinha se aproximando, e quando dei por mim ele já estava ao lado de Draco de costas para mim, virei o rosto e joguei o cabelo um pouco no rosto enquanto ele falava com meu irmão em uma tentativa frustrada de me esconder. – Stell? – ele perguntou se virando pra mim, bufei disfarçadamente e tirei meu rosto da cara. – não acredito, você uma bruxa? Mas a senhora Stell, ela... ela não. – não deixei que ele terminasse. – oi Carter, e é uma história muito longa, mas resumindo eu não sou filha biológica da Ellie, eu sou uma Malfoy. – disse com toda a calma do mundo, por fora eu parecia nem me importar com a presença dele ali mas por dentro eu só queria fugir daquele lugar, me trancar em meu quarto e chorar até amanhã. – Nossa, quem diria não é? – ele falou com aquele ar superior prepotente irritante dele. – Quem diria que a pobre, esquisita e feia Luzzian Stell se transformaria na Rica, elegante e am ah você continua feia, Luzzian Malfoy. – eu respirei fundo, de novo não, lembrei que Draco estava ali, e lembrei do que ele havia me dito ontem “Nós somos Malfoys Luzzian e Malfoys nunca ficam por baixo” respirei fundo e dei uma risada sarcástica, o sorriso que estava em seu rosto sumiu. – Pois é, e quem diria que o idiota, metido, prepotente, arrogante, sem coração, desumano, rico e “bonito” Elliot Carter se transformaria no idiota, metido, prepotente, arrogante, sem coração, desumano, rico e “bonito” Elliot Carter. – meu sorriso só aumentou ao ver ele trincar os dentes. – É parece que algumas coisas não mudam. – meu sorriso aumentou ainda mais ao ver ele me matando com os olhos, aquilo me feria de uma tal maneira que me deixava morta, mas por fora eu estava com o sorriso mais largo possível. – perdi a vontade de tomar sorvete, Draco eu vou pra casa, foi um enorme desprazer em te rever Carter, até nunca mais eu espero. – pisquei pra ele e sai da sorveteria deixando Draco, Pansy, Theo e Zabine para traz, não sabia muito bem para onde ir estava desorientada, Elliot Carter é o meu pior pesadelo, ouvi passos vindos de traz, olhei e era os três, não pensei muito nas consequências só fechei o olho e aparatei, não queria que eles me vissem assim, mas meu plano fracassou eles encostaram em mim na hora, hoje não é meu dia, porque eu não fiquei quietinha no meu quarto lendo como eu tinha planejado? Maldita paixão por sorvete, estava em minha casa no mundo trouxa, graças a Merlin consegui aparatar sem nenhum dano, deixei os três caídos na sala e subi correndo pro meu antigo quarto me trancando lá.

POV Draco

Não entendi nada do que estava acontecendo Luzzian discutiu com o Carter e simplesmente saiu nos deixando pra trás, não pensei duas vezes e sai atrás dela, ela parecia desorientada, Blás, Theo e Pan estavam logo atrás de mim, quando estava chegando perto ela olhou pra traz e nos viu, percebi de cara o que ela iria fazer, e não foi só eu já que Pansy, Blás e Theo tiveram a mesma ideia, avançamos pra cima dela pegando em seu ombro e braço que estava com a varinha, senti aquela sensação horrível de aparatação e logo depois um baque, tínhamos caído no chão, olhei pra cima estávamos em uma sala simples, não reparei em muita coisa o barulho de saltos batendo na madeira me chamou a atenção, olhei para a escada que tinha a frente onde Luzzian subia correndo igual uma desesperada, tentei seguir ela mas Theo segurou meu braço. – onde estamos Draco? – Terminei de levantar e olhei a sala onde estávamos, era simples e aconchegante, era obviamente uma casa trouxa, dava para ver pela decoração e moveis. – Draco? O que faz aqui? Cadê a Luzzian? – olhei para trás assustado, tinha uma senhora não muito velha, no máximo com seus quarenta anos, loira com os cabelos presos em um coque, com um vestido longo branco com algumas flores e um avental na cintura, me olhava com preocupação, quem era ela? Como me conhecia? Acho que ela leu meus pensamentos. – Ora, mas que falta de educação a minha, eu sou Ellie Stell, mãe adotiva de Luzzian. – ela disse sorrindo e me estendendo a mão, dei um meio sorriso e apertei a mão dela. – er, eu sou Zabine, Blásio Zabine, esse aqui é Theodore Nott e essa Pansy Parkinson, desculpe invadir a casa da senhora, é que estávamos atrás da sua filha quando ela aparatou pra cá. – disse Zabine. – atrás da minha filha? Aconteceu alguma coisa? – perguntou a senhora preocupada. – nã... – eu comecei mas não consegui terminar, porque o idiota do Nott me interrompeu. – aconteceu uma parada meio esquisita, estávamos na sorveteria que tem lá em Hogsmade, quando Draco chamou o filho do dono, o responsável pelos pedidos para vir atender a gente, ele reconheceu a Luzz eles conversarão depois ela saiu as presas de lá e agora estamos aqui. Não entendi muito bem. – disse o idiota do meu amigo, Blás deu uma cotovelada em Nott que reclamou um pouco, a senhora Stell parecia mais preocupada ainda. – Co... uhm... como era o nome desse... desse menino? – era Carter, Elliot Carter senhora – respondeu Pansy, a senhora Stell pareceu perder toda a cor do rosto, parecia que ia desmaiar, saiu correndo em direção as escadas, fomos atrás dela, no fim da escada tinha um corredor com quatro portas de cada lado e uma no final do corredor, logo no início do corredor extenso podia se ouvir os soluços da Luzzian, trinquei os dentes, um ódio repentino e estranho me invadiu, não sei porque, mas ouvir ela chorar desse jeito por um babaca só me dava mais ódio, eu mataria ele, eu mato ele, o que será que ele fez pra ela? Sinceramente não interessa ninguém machuca minha irmã... esperai Draco você conhece ela a exato dois dias, como pode isso? Quando me dei conta já estávamos na porta do quarto dela. – Filha me deixa entrar, por favor.

– Não! me deixa em paz. – gritou Luzzian com a voz chorosa.

– Por favor filha. – mãe me deixa. – isso estava de alguma forma acabando comigo, eu não sabia o que era esse sentimento, mas nesse momento a única coisa que eu queria fazer era entrar naquele quarto e consolar ela. –posso tentar? – perguntei pra senhora Stell, ela apenas assentiu, estava evidentemente acabada, respirei fundo e fui até a porta. – Luzz, sou eu Draco, me deixa entrar.

– vai embora. – e os soluços só aumentaram, eu já estava ficando desesperado, em minha mente se passava mil maneiras de torturar aquele imbecil, passei a mão em meu cabelo desesperado e irritado. – Luzzian Stell Black Malfoy, abra essa merda dessa porta agora, eu quero falar com você, e nem que eu tenha que usar a varinha eu entro nesse quarto. – tudo ficou em silencio, só se ouvia a minha respiração se acalmando e os soluços dela sessando, ouvi o barulho dela levantando da cama, e da chave virando, girei a maçaneta entrei e fechei a porta, quando olhei para onde ela estava meu coração se espatifou em mil pedaços.


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Notas finais do capítulo

E entao ? deixem sua opinião... beijinhos de panda :*



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