Apenas Mais Uma Garota Comum escrita por Rowen


Capítulo 6
Capitulo 06


Notas iniciais do capítulo

Mil e uma desculpas, gente eu fiquei sem internet, tacaram uma marinha no fio da minha internet e o fio quebrou, o cara da internet so vai vir amanhã trocar o cabo, nesse momento to roubando a internet do vizinho pra postar esse capitulo e dar esse aviso... Espero que gostem... Bjss de Panda 😘🐼💕



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POV Draco

Luzzian estava encolhida no canto do quarto, as luzes apagadas, sua cama bagunçada com os lençóis no chão, do abajur so restou os cacos, os lápis, papéis, e todos os objetos que estavam em cima da escrivaninha agora estavam espalhados pelo quarto, a porta de seu guarda roupa estava aberta, e algumas roupas rasgadas, no canto mais escuro do quarto Luzzian estava encolhida com a cabeça entre as pernas se balançando enquanto chorava e murmurava algo inalditivo, Elliot Carter podia se considerar um homem morto. Meus olhos se encheram de lagrimas, aquela garota ousada e super segura de si que chegou lá em casa, desafiando Lúcios, Me desafiando, desafiando os meus amigos sem medo algum não se encontrava mais, aqui nesse quarto tinha apenas uma garotinha indefesa. Era estranho ver ela assim, doía, nao sei da onde surgiu essa dor, mas estava doendo. Fui andando de vagar em direção a ela, me sentei ao seu lado calado. - Eu... Eu na... Hm... Não quero falar... So... Sobre isso... Na... Na... Não agora... Por favor. - Luzz disse em meio aos soluços me olhando com os olhos cheios de lágrimas, balancei a cabeça acentindo, ver ela assim estava me matando, resipirei fundo e puxei ela pra perto, ela me abraçou de imediato, enterrou a cabeça em meu peito e continuou chorando, não disse nada, apenas fiquei sentado com ela afagando seus cabelos.

1 hora depois Luzz acabou dormindo, levei ela pra cama, a cobri, tirei suas botas e liguei o ventilador, sai do quarto e Fechei a porta com cuidado pra não acordar ela. Quando cheguei na sala Pan, Blás e Theo estavam sentados vendo o que eu acho que seria uma TV. - E então Draco? - a senhora Stell perguntou saindo da cozinha.

– Dormiu, não disse nada, só chorou e depois dormiu. - disse olhando pra senhora a minha frente que suspirou. - imaginei que faria isso, ela nunca conta, nem pra mim ela contou. - a face da senhora era triste. - Deve ter sido algo muito ruim pra ela ficar naquele estado. - disse Pansy pela primeira vez. - Sim. - senhora Stell suspirou. - apesar de muitos zoarem e caçoarem dela, ela nunca abaixou a cabeça pra eles, sempre aguentou tudo sozinha. - mais um suspiro, e uma lagrima rolou. - ela nunca gostou de se abrir, a cada dia que se passava ela ia ficando mais distante e mais fechada, até se isolar de vez. - mais lágrimas. - pelo menos ela dormiu. - ela enxugou as lágrimas e esboçou um sorriso. - vocês devem estar com fome. Venham comer, fiz bolo, temos suco e refrigerante. - seguimos a senhora Stell até a cozinha. - Vocês vão esperar ela acordar? - perguntou Theo. - Mas é claro que sim seu idiota. - respondeu Blás em seu ótimo humor. Pansy se mantinha quieta e pelo visto não sairia dali enquanto ela não acordasse, comemos o bolo e a senhora Stell disse que podíamos ver TV e que ela teria que sair, deitamos no sofá e depois de meia hora Pansy acabou dormindo e Theo um pouco mais tarde. Depois de uma hora Blás também apagou, eu fiquei acordado por mais uma hora e meia e depois acabei sendo vencido pelo sono.

POV Luzzian

Quando subi para o meu quarto estava surtada, magoada, a ferida havia sido aberta novamente, meu coração gritava de dor, minha mente repetia mil vezes aquela cena que eu tanto lutei pra esquecer, o odio era o que me dominava naquele momento, o odio e a tristeza. Estava com tanto ódio que não pensei duas vezes antes de quebrar tudo que via pela frente, eu iria apenas conjurar vazos e quebrar, mas deixei minha varinha cair quando terminamos de aparatar. O quarto estava destruído, meu abajur quebrado, minha cama bagunçada, meus lapis e papéis foram ao chão, mas o principal era aquelas camisas que eu havia guardado no fundo do meu guarda roupa, eu era fraca, eu devia ter jogado todas aquelas camisas fora, mas não, eu as guardei pra ficar me martirizando, peguei uma tizoura e rasquei cada uma delas, picotei todas, ele já havia me feito sofrer de mais. Quando terminei me encolhi no canto mais escuro do quarto, a dor em meu peito gritava, berrava, batia, machucava, eu queria parar de respirar naquele momento, era horrível ter que lembrar, horrível ter que ver ele, eu estava com ódio pela cara de pau dele, com ódio por estar chorando por ele, com ódio por não conseguir controlar minhas lágrimas, ódio por estar sendo fraca. Minha mãe tentou fazer com que eu abrisse a porta, mas eu não queria ver ninguém, não queria que ninguém me visse nesse estado deplorável, não gosto de exibir meu lado fraco pras pessoas, muitos considerariam isso um drama patético, mas dói em mim, fere, é como se eu estivesse levando num cruciatrus, oh Merlin oque será que Draco está pensando de mim?! Me encolhi ainda mais imaginando, foi quando ele gritou. - Luzz, sou eu Draco, me deixa entrar. - meu peito doeu mais. - vai embora. - gritei com minha voz embargada de choro. – Luzzian Stell Black Malfoy, abra essa merda dessa porta agora, eu quero falar com você, e nem que eu tenha que usar a varinha eu entro nesse quarto. - respirei fundo, ele nao iria desistir. Acalmei minha respiração e tentei controlar os meus soluços ao máximo, levantei, girei a chave e voltei pro meu canto. - sonsa, sonsa, sonsa, como pode ser tão burra Luzzian?! Você sabia. Elliot Carter seu grande imbecil, porque foi aparecer? - sussurava enquanto me balançava, a dor estava insuportável e tudo que eu queria era amenizar ela, minha alma tava como aquele canto: escura e fria, meu coração quebrado, as lembranças eram nítidas e dolorosas, não percebi quando Draco veio andando até mim, so vi quando ele já estava sentado ao meu lado. - Eu... Eu na... Hm... Não quero falar... So... Sobre isso... Na... Na... Nao agora... Por favor. - pedi já soluçando de novo, olhando em seus olhos, Draco assentiu, ouvi ele respirar fundo e suas mãos me puxando pra perto, abracei ele e chorei ainda mais. Eu so queria esquecer tudo que tinha acontecido, queria seguir em frente, pensei que o único problema que eu teria que lidar era Lúcios, mas Elliot apareceu pra acabar comigo de vez, acabei adormecendo com esses pensamentos.

Acodei com muita dor de cabeça, tentei abrir os olhos mas não consegui, me lembrei do que tinha acontecido mais cedo e do motivo da minha dor de cabeça, o chinguei mais uma vez. Quando finalmente abri os olhos percebi que estava na cama e Draco já nao estava mais no quarto, levantei com um pouco de dificuldade, essa dor estava me matando, fui até a janela e percebi que já estava escuro, Draco, Pansy, Theo e Zabine já deviam ter ido pra casa, fui no banheiro e tomei um dos analgésicos que Ellie deixava pra mim, resolvi tomar um banho pra relachar. Hoje era o dia das mulheres, Ellie e suas amigas ficavam a tarde fofocando e a noite saiam, eu sabia que ela não desmarcaria porque se não Cléo iria vir até aqui busca-la, e tudo que ela queria era manter Cléo bem longe daqui, eu teria que cozinhar e depois mandar uma carta pra mamãe, saí do banheiro, vesti uma calça de moleton larga e uma regata branca, olhei no celular e vi que eram sete da noite, desci para o andar de baixo e vi uma cena bizarra, Draco, Pansy, Theo e Zabine estavam dormindo todos tortos nos sofás, rir baixo para não acorda-los, fui pra cozinha e preparei uma lasanha, arroz, e salada, para nos cinco comermos, peguei meu celular e liguei para Ellie. - Alô?! Mãe? - Já acordou filha? Graças a Deus está tudo bem, fiquei preocupada, mas você sabe como Cléo é, Draco disse que ficaria até você acordar então eu vim, você está melhor? - eu rir com o desespero dela. - ta tudo bem mãe. - rir mais um pouco. - to bem sim, acabei de fazer comida, você volta hoje? - perguntei já prevendo a resposta. - eu queria, mas Cléo e Eloise estão querendo virar a noite. - ela suspirou. - vocês vão ficar bem?. - ta tudo bem mãe, se divirta, Draco, Pansy, Theo e Zabine tão aqui, nao se preocupe, vai se divertir, ai meu Deus a lasanha, mãe deixa eu desligar. - tudo bem, se cuida, beijo filha. - corri pra desligar o forno, tirei a lasanha e ela estava ótima, por pouco não tinha queimado. Arrumei a mesa para cinco depois de ter mandado a carta pra mamãe Narcisa avisando que dormiriamos aqui hoje, fui pra sala e eles continuavam dormindo tranquilamente, mas por pouco tempo. - ACOOOORDEEEEEM. - Draco levantou assuntado, Blásio caiu no chão, Pansy empurou Theo no susto que acabou caindo no chão também, eu não me aguentei e comecei a rir, rir não garagalhar. - Belo jeito de agradecer Luzzian. - vociferou Pansy, eu comecei a controlar o meu riso. - De nada, agora venham jantar. - Que horas são Luzz.- perguntou Draco. - Sete e cinquenta, espero que gostem de lasanha, e eu já avisei a mamãe que vamos dormir aqui, e pedi que ela dissesse aos seus pais que vocês iriam dormir lá, pra não dar confusão. - eles assentiram, estavam todos sonentos ainda, sentamos e fomos jantar.


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Notas finais do capítulo

Até quarta-feira meus lindos (espero) *----*



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