Apenas Mais Uma Garota Comum escrita por Rowen


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Eu terminei esse cap agora, espero que gostem...
Até as notas finais ;) ;*



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Pool party.

Havia se passado cinco dias desde o incidente com o Carter, não tinha acontecido nada demais nesses cinco dias, além do meu ódio por Blásio Zabine. Ele havia passado os últimos cinco dias infernizando minha vida, me chamava de Lulinda e não perdia uma oportunidade pra se exibir! Ele era um ridículo que só sabia me atormentar, um idiota lindo e gostoso, mas ainda sim idiota.

Pansy e eu ficamos mais próximas ainda, ela tinha comprado um celular e vivíamos trocando mensagens, ela dizia que Zabine é assim mesmo e que era para eu não cair em seu papo pois ele era “um galinha desgraçado destruidor de corações”, ela me contou de todas as aventuras dele e de Draco, de todos os corações que eles já partiram. Blasio era um idiota pegador e não negava, ele tinha orgulho disso.

Theodore era o que menos me comuniquei, mas nos falávamos as vezes por mensagem, em partes ele me contava sobre algum filme trouxa que viu escondido dos pais, músicas que ele achou interessante ou livros que leu. Ele era bem legal, gostava de Theo. Gostava de conversar com ele.

Acordei com Draco me gritando, aquilo estava se tornando um hábito irritante.

 – ACORDA LUZZIAN. – Draco puxou minhas cobertas, com muito esforço as puxei de volta me agarrando a elas. – ME DEIXA EM PAZ SEU MONSTRO. – Draco riu e puxou as cobertas para longe. – se você não levantar vou ser obrigado a usar aguamenti. – sua varinha estava apontada em minha direção.

— 1... – ele começou a contar.

— 2... – vendo que ele não estava brincando levantei na hora. – guarda essa varinha seu louco. – ele deu um sorrisinho de lado.

— se arruma, vamos sair. – ele estava indo em direção a porta quando eu finalmente raciocinei.

— Am? Sair? Pra onde? Ficou louco foi?! – ele simplesmente me ignorou e continuou indo em direção a porta.

 – Draco – gritei, mas foi em vão, ele continuou andando. Fui atrás dele.

 – Draco espera – corri um pouco e parei na porta de seu quarto – como assim sair seu imbecil? Onde vamos? – Draco revirou os olhos e se jogou na cama

— importa mesmo o lugar? – perguntou com uma sobrancelha arqueada.

— é claro que sim Draco, meu deus, não vou sair com você sem saber para on...

— sim, você vai. – disse se levantando. - Vá se arrumar Luzzian, ou te faço ir do jeito que está – disse enquanto me empurrava pra fora do quarto. – e ah... põe biquíni na bolsa – ele piscou o olho e fechou a porta na minha cara!

— estupido! – gritei.

   Me dando por vencida, peguei roupa e fui tomar um banho, saí do banheiro e me vesti. Eu estava usando um short jeans e uma blusa branca escrita “free spirit” uma rasteirinha marrom, óculos, e uma bolsa marrom de franja. Prendi meu cabelo em um coque. Fiquei pensando em que biquíni usar e não me veio nada a mente. Optei enfim por meu biquíni branco de cintura media, coloquei dentro da bolsa com protetor solar, meu celular e mais uma muda de roupa, que milagrosamente coube dentro da bolsa.

— Luzzian vamos – Draco gritou na porta do quarto. Coloquei o óculos e sai, Draco estava com uma bermuda branca e uma camisa azul, ele usava chinelo e estava de óculos escuro, um gato como sempre. Ele abaixou os óculos com a mão e olhou por cima deles – wow. – disse me olhando de cima abaixo. – to vendo que vai me dar mais trabalho que gostaria. – ele bufou empurrando o óculos com um dedo. Eu ri e mandei um beijo pra ele – deixa de besteira e vamos, seja lá onde estivermos indo – suspirei e passei a frente. Draco veio logo atrás, fiquei esperando ele na sala mas ele passou direto indo pra porta.

— anda Luzz – disse revirando os olhos – ué, vamos aparatar não? – perguntei confusa. – Draco suspirou como se aquela fosse a pergunta mais idiota do mundo.

— vamos de carro Luzzian. – ele saiu me deixando pra trás, o segui.

— Que milagre você usando o carro? – perguntei vendo-o entrar no carro, entrei na porta do carona.

 – estamos indo pra casa de Zabine, não vou aparatando até lá – revirou os olhos mais uma vez.

— COMO ASSIM VAMOS A CASA DE ZABINE? – Draco fez careta com meu grito.

— põe o sinto Luz. E para com isso, Blás vai dar essa festa antes de começarmos as aulas e você vai. – bufei. Zabine era exibido demais, se achava o ultimo sorvete do mundo e eu não estava nada afim de ficar perto dele. – pelo jeito não tenho muita escolha. – Draco riu.

— Não. – ele deu partida no carro e então fomos.

Ao chegar na casa de Zabine, Draco foi direto para parte de trás da casa, eu o segui, no caminho pude observar o jardim, ele era muito bonito e bem cuidado, tinha rosas brancas em um canteiro, não pude deixar de sorrir; rosas brancas são minhas rosas preferidas depois das negras. Estava distraída olhando para as rosas que não me dei conta que tinha uma louca correndo em minha direção, quando vi já estava no chão com um emaranhado de cabelo preto em meu rosto. Impossível não reconhecer aquela cabeleira.

— Pansy sua louca, podíamos ter nos machucado. – disse brava. Pansy começou a rir muito, demorou uns dez segundos até que ela levantasse de cima de mim.

— Ah luz, largue de ser chata, é só uma brincadeira. Estou feliz que tenha vindo, jurava que ia ficar em casa. – disse enquanto me ajudava a levantar, me limpei e observei-a, Pansy estava usando um short jeans curto, com um cropped de lado preto exibindo sua barriga magra. Ela estava muito gata.

— Eu realmente não iria vir, mas Draco invadiu meu quarto falando que íamos sair, e só me disse pra onde quando entrei no carro. – revirei os olhos. Pan riu e começou a andar em direção a parte de trás da casa. – bem a cara do Draco fazer isso mesmo. – e continuou rindo igual uma idiota, dei um leve tapa nela, ela me encarou e começamos a rir juntas. – mas enfim, já que estou aqui... como é essa festa? – Pansy deu um sorriso de lado cheio de malicia, aquilo me assustou um pouco. – com certeza o tipo de festa que você abomina. – ela riu – muito álcool, pessoas que você não conhece, magia e pegação. É capaz de lidar Santa Malfoy? – sua ironia era nítida, ela deu um sorriso debochado, sabia muito bem a resposta. – não. Mas vou lidar hoje, com certeza minha cara Parkinson – pisquei o olho pra ela. Pan gargalhou – gosto assim monamour – disse ela.

  Chegamos a área da piscina e como Pansy disse: tinha muita bebida, magia, pessoas que eu não conheço... A parte da pegação ainda não tava rolando, mas eu sabia que era questão de tempo.

 Pansy logo tratou de me levar para um quarto para vestimos nossos biquínis. Coloquei o biquíni com o short e a blusa que estava, mesmo Pansy me pedindo pra ficar apenas de short e a parte de cima do biquíni assim como ela, mas não deu muito certo, nunca que ficaria daquele jeito, provável que nem na piscina eu entre.

 Quando voltamos lá pra baixo um garoto alto, forte, de olhos castanhos e cabelo arrepiado que eu nunca tinha visto na vida me parou – você é Luzzian? – perguntou.

— sou eu sim.

— o que você quer com ela? - Pansy perguntou o encarando.

— Nada demais. Draco está te procurando, ele pediu pra você encontrar ele na beira da piscina.

— Ata, obrigado – disse sorrindo.

— Tá bom – ele sorriu pra mim, piscou pra Pansy e saiu.

 – Que babaca – comentou Pansy enquanto caminhávamos pra piscina

— Um babaca gato, devemos confessar – sorri maliciosa pra ela – dava pra dar uns bons pegas. – Pansy ficou chocada

— Que horror Luz – ela riu – cadê a santa Luzzian? Saudades, sua pevertida. – eu e ela gargalhamos.

— Posso saber o que é que tem tanta graça? – Draco estava nos encarando com uma sobrancelha arqueada. Dei um sorriso de lado para ele. – nada!

— absolutamente nada! – disse Pansy. – não confia na gente Draquinho? – olhei para ele com uma sobrancelha arqueada, Pansy sorria debochada. Draco apenas revirou os olhos, sorri. – mas enfim, o que você quer maninho?

— Nada, só queria saber onde estava – olhei incrédula para ele. – é um idiota mesmo. – bufei e revirei os olhos – ela ta comigo Draco, relaxa. – Pansy piscou para ele. – e é isso que me preocupa Pansy. Sabemos muito bem que você não é a pessoa mais confiável quando bebe. Você perde os sentidos, pega vários, comete suas loucuras. Não estou te julgando, a vida é sua, contando que eles não te obriguem a nada e não abusem de você, você é livre pra fazer o que quiser. Mas não quero a Luzz nessa situação e nesse estado. Você me entendeu? – Pansy fechou a cara, achei que ela iria matar o Draco, mas não, ela simplesmente sorriu – é claro Draquinho – piscou pra ele e jogou um beijinho no ar – nos vemos mais tarde Loira, me manda mensagem qualquer coisa. – eu sorri e assenti, ela piscou pra mim e me mandou um beijo. Olhei pra Draco e revirei os olhos.

— Luz! – olhei pra trás procurando quem poderia estar me gritando, vi Theo e sorri, ele veio até mim e eu pulei nele o abraçando, ele me tirou do chão me dando um beijo estalado na bochecha. Sorri. Draco nos encarava com uma cara confusa, ele revirou os olhos e foi beber com uma garota que estava se oferecendo pra ele.

— Saudades de você Theozito – disse bagunçando seu cabelo, só então reparei na menina que estava ao seu lado, ela era baixinha, cabelos castanhos, olhos azuis, um nariz arrebitado, estava seria e me olhava como se fosse me matar. Theo percebeu pra quem olhava.

— Ahh sim... – disse sem graça dando um sorriso nervoso – Luzz, essa aqui é a Zoe, Zoe Carter. – ele disse olhando pra mim.

— Carter? Hum... irmã de Eliot Carter? – engoli em seco.

— Sim, conhece meu irmão? – disse desconfiada.

— Infelizmente sim. – disse seca e rude. – foi bom ver você Theo – sorri pra ele. – até Carter. – disse em uma frieza exagerada. Senti ela estremecer sobe meu olhar, mas logo se recompôs.

— Até – disse por fim.

Nem me atrevi a olhar pro Draco, fui logo em direção onde ficava as bebidas.

— O que vai querer? – um cara moreno e muito gato me perguntou.

— O mais forte que você tiver. – ele me analisou, eu o encarei de volta seria, ele pegou uma garrafa debaixo da bancada, não consegui ler o nome, sabia que não era bebida trouxa e sabia que estava correndo um grande risco mas eu precisava. Estava cansada de tanto medo, precisava de algo pra aliviar a tensão, e álcool seria perfeito, algo forte, que me derrubasse. Ele encheu um copo com liquido, era vermelho como fogo, não pensei duas vezes e virei a bebida. Aquilo desceu rasgando, senti um calor enorme subir pelo meu corpo. Podia sentir o álcool começando a fazer efeito, ele dentro de mim, lutando com minhas defesas bruxas, me deixando leve, fazendo criar coragem. Eu gostei da sensação, não demorou muito para que eu virasse meu segundo e terceiro copo, e logo um quarto, estava indo pro quinto quando sinto uma mão roubando meu copo.


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Notas finais do capítulo

Porque será que Theo está com a Carter?
Quem será que pegou o copo da mão da Luz?
Palpites?
Quarta terá capitulo novo ;)
Até lá amores, bjs de panda



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