Apenas Mais Uma Garota Comum escrita por Rowen


Capítulo 11
Capitulo 11 - A Drink in hell


Notas iniciais do capítulo

Voltou eu :)
Espero que gostem
Nosso Blas na foto



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A drink in hell

 

Zabine virou a bebida enquanto me encarava.

— Não acha que já bebeu demais não? – disse em tom repreensivo.

— Não. O que e o quanto eu bebo é da minha conta. Minha vida, minhas responsabilidades. – o olhei nos olhos, toda raiva que senti nos últimos dias veio à tona, fui tomada de um sentimento ruim. Toda leveza que antes havia foi substituída por raiva e magoa.

— Vá cuidar da sua vida Zabine e me deixe em paz. – ele me encarava atônito. Zabine abriu um sorriso nunca visto por mim antes, era um sorriso meio triste, magoado... Ele olhou dentro dos meus olhos.

— Estou tentando cuidar dela, mas ela é teimosa demais, cabeça dura demais... – ele deixou a frase morrer e ficou me encarando. Não disse nada, não cairia em seu papo furado. Revirei os olhos e ri sarcástica.

— Por favor, não me venha com conversa fiada, falso sentimentalismo e falsidade. Não precisa disso Zabine.

— Só quero seu bem Malfoy, não venha com sete pedras na mão... quer se embriagar? Vá em frente. – os olhos de Zabine estavam escuros, davam medo. O encarei irritada. Quem ele pensava que era pra tentar controlar minha vida assim? Minha raiva só aumentava.

— O que vai fazer pra me impedir? Me trancar? Tente a sorte. – Blasio sorriu debochado, levantou e foi em direção a um cara, não consegui ver quem era, minha visão estava turva e meu estomago revirado. Decidi que iria beber mais para tentar amenizar os sintomas. Me estiquei sobre o balcão e peguei a garrafa que ainda estava debaixo dele. O barman tinha sumido, não iria deixar de beber por sua simples ausência. Enchi o primeiro copo e apreciei cada gole como se fosse o último. A garrafa estava pela metade e eu já estava enjoada daquele local. Peguei o copo e a garrafa e sai cambaleando pra entrada, pra perto das rosas brancas que eu havia visto mais cedo. Sentei-me na grama do lado das rosas com a garrafa. Enchi mais um copo bebendo cada gota com calma e muitas lágrimas. As lagrimas desciam feito enxurradas, não era mais capaz de controla-las e nem de decifra-las, fragmentos daquele maldito dia vieram na mente como se tivessem sido vivenciado a minutos, como se estivesse acontecendo no momento...

 “Eliot estava em minha frente, sua face estava assustadora, o desejo visível em seus olhos, sua respiração descompensada e meu medo era palpável. Eu não podia correr, minhas mãos estavam amarradas a cama, dos meus olhos escorriam lagrimas desesperadas, eu tentava gritar, mas ele havia me amordaçado, Eliot estava irreconhecível... Meu doce Eliot havia sumido e um monstro teria tomado seu lugar. Meu único desejo era correr dali para o mais longe possível... O que ele queria eu não poderia dar...

— seja uma boa menina Luzzian, seja uma boa menina. – ele repetia sem parar, eu negava com a cabeça, tentava gritar o máximo possível, tentava me desamarrar mas quanto mais tentava mais presa e machucada ficava...”

“Monsters” começou a tocar e eu despertei.

Eu havia recebido uma mensagem de Pansy. Draco estava desesperado atrás de mim.

Minha cabeça estava explodindo e eu já não sabia mais como funcionava minhas pernas, relembrar aquele momento acabou mais com meu psicológico e toda a força que eu tinha se esvaiu do meu corpo. Tentei levantar e uma tontura muito forte fez com que eu caísse de volta ao chão, minha visão começou a ficar turva e tudo girava, minha visão foi ficando escura e eu senti que iria desmaiar. Eu tentava a todo custo me manter consciente, mas foi mais forte que eu, a última coisa que vi antes de apagar foi o borrão de uma rosa caindo a minha frente.

“- ei Eliot, onde estamos indo? – eu ria como uma boba, bom, era assim que me sentia perto dele... Uma boba apaixonada. Eliot estava extremamente estranho, e isso vinha a dias, desde a nossa última conversa onde eu disse a ele que era virgem e ainda não estava preparada... Eliot daquele dia em diante tinha mudado comigo; suas perguntas era sempre relacionadas a sexo, essa insistência me irritava. Eu não iria ceder. Meu corpo, minhas regras. Eu não estava pronta, eu não queria transar, mesmo amando ele, eu só tinha 14 anos, eu era muito nova.

Mesmo com toda essa estranheza, não conseguia evitar me sentir uma boba perto dele, seu sorriso sempre me encantou, seu jeito... ele por inteiro.

Naquela manhã, Eliot havia me chamado pra ir em um lugar com ele, ele disse que seria surpresa, estávamos fazendo 3 meses de namoro e ele disse que queria tudo perfeito.

— Amor que lugar é esse? – estávamos em um casebre no meio do nada onde só continha uma cama no centro do que seria o quarto.

Ele continuava quieto, não falava nada.

— Eliot você está me assustando, oque que está acontecendo? – eu estava começando a entrar em desespero. Quando ele se virou seus olhos estavam escuros e sua face transformada.

 – Você me ama?

— Claro que te amo Eliot, que pergunta idiota é essa? – seu sorriso já não era mais aquele doce que eu amava e sim um doentio e maluco que me causava arrepios de medo.

— Ótimo meu amor. Entenda que isso é só pra confirmarmos o amor que sentimos um pelo outro. – ele sorriu maniacamente e começou a se aproximar de mim. Eu dava passos para trás e ele se aproximava mais.

— Não precisa ter medo linda.

— Eliot você está me assustando... – ele sorriu e avançou pra cima de mim, eu gritava implorando para que ele me soltasse mas ele não dava ouvido. Eliot me amarrou na cama e ficou me encarando. Nunca tinha sentido tanto medo, não conseguia acreditar no que ele estava fazendo.

— É para o nosso bem amor, pela nossa relação. Eu te amo. – o sorriso doentio continuava em seu rosto...”

Acordei assustada com Pansy, Draco, Theo, Zabine, Zoe e algumas pessoas que eu não reconhecia em volta de mim. Minha cabeça parecia que ia explodir, doía muito! Minha garganta estava seca e ardida, meu corpo pesava uma tonelada, meus olhos ardiam com a luz forte do local onde estava. Meu ouvido latejava, as pessoas falavam todas ao mesmo tempo ao meu redor, meu cérebro não processava nada do que eles diziam. Meus olhos se recusavam a ficar abertos na claridade, eu tentava falar mas minha boca estava tão seca que eu era incapaz de proferir qualquer palavra.

— Ag... gua... – consegui dizer por fim. Draco imediatamente me deu um pouco de agua.

— Luzzian não faz isso comigo. Eu estava morto de preocupação sua... sua... – ele respirou fundo. – eu disse pra não beber muito. O que te deu? Você só pode ter...

— Draco, chega! Ela precisa de paz, descansar. Ela ficou muito tempo exposta ao sol. Deixe o sermão pra depois. – Pansy minha salvadora. Sorri em agradecimento.

— A quanto tempo estou aqui? – disse baixinho.

— Onde estou afinal? – completei em um sussurro.

Eles me encaravam com receio, trocavam olhares preocupados. Aquilo estava me deixando desesperada, estava prestes a surtar quando resolveram se manifestar.

— Estamos na casa de Blás. – soltou Pan. Ouve-se um suspiro profundo

— Você dormiu por quatro dias Luzzian. – ela olhou dentro de meus olhos – Você entrou em coma alcoólico. – Draco estava extremamente irritado e preocupado. Seus olhos procuravam por alguma reação minha. Meu cérebro demorou para raciocinar.

— COMO É QUE É?


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Notas finais do capítulo

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