Beside You escrita por Santos


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi! Voltei, acho que nem demorou tanto né? kkkkk Gente o capítulo ta bem Zzzz é necessário as vezes. Então espero que curtam, e inte o próximo



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KARINA PV

Enrolava as ataduras próximo a o deposito de limpeza, que inclusive, tava com um cheiro insuportável daqueles desinfetantes. Abri e fechei os dedos testando o enrosco. Lá estava eu, pronta para me aquecer. Se não passasse despercebido por mim, jurava ter sentido uma presença atrás de mim. Outro cheiro de desodorante masculino passou no meu nariz, e parecia com o de Cobra.

Me certifiquei de que não tinha ninguém ali, e andei de volta até a areá de treino, não fora dado nem dois passos quando senti duas mãos me puxarem até o armário.

– Caralho! – exclamei, quando vi que era ele. – qualquer hora vou acabar te acertando – seu braço se apoiou no alto da parede.

– Eu tava pensando que você podia fugir do seu pai e ficar comigo no QG – falou como se fizesse cem anos que não nos vemos.

– Eu fiz isso a semana toda – eu não conseguia conter o nervosismos cada vez mais que ficava tão perto dele, mas porque, nossos contatos ficavam mais intensos sempre que nos víamos.

– Esqueci disso – aquela maldita rouquidão na voz dele me deixava tonta.

Comecei a obeservá-lo melhor vendo que estava de roupas limpas, o cabelo estava levemente úmido. Provavelmente tinha acabado de sair do vestiário só pelo cheiro que exalava e a toalha que estava atrás do seu pescoço.

– Cê percebeu, acabei de sair do banho? – revirei os olhos entendendo a malicia em cada palavra.

– Eu vou treinar, Ricardo – não adiantou muito eu tentar fugir.

Cobra segurou a curva da minha cintura com a duas mãos, fazendo um choque entre nós ser inevitável.

– Não é bom me chamar pelo meu nome, sabe que eu detesto – sussurrou chegando na base da minha orelha.

Meu sangue começou a fluir em fervor, e se não podia piorar toda aquela situação, ele começou a descer as alças da minha regata.

– Cobra, agora não – protestei entre dentes, quando seus lábios fora a meu pescoço e pressionavam-se mais forte na minha clavícula. – porra, assim não dá – riu, e voltou aos meus lábios os puxando.

Desci minha mão direita até a barra de sua blusa e a invadi por dentro. O lutador tomou meus lábios em volúpia, me trazendo para mais perto dele, mesmo que aquilo fosse quase impossível. As coisas nos últimos dias vinham sendo assim: encontros rápidos e horas desse tipo de contato com ele. Me sinto uma depravada, porém meu corpo parecia não querer me obedecer e obter controle. Paramos de nos beijar, nossos pulmões suplicavam por ar, eu, suplicava em sair das garras dele.

– Caramba, eu pensei que você ia rasgar minha blusa inteira, novinha – seguiu as ao meu maxilar arrastando os lábios a extensão, meus olhos se mantinham fechados.

– Espera um pouco... – minha voz saia com dificuldade a cada toque dele. – eu tenho que ir treinar – finalmente consegui abrir meus olhos.

– Ver você pegar as ataduras no chão, não ajudou muito – eu ri com o maldito comentario canalha. As pontas dos seus dedos deliszaram pela lateral do meu rosto, me matendo presa ainda perto de seu corpo. – espero que tudo isso não arranje problemas para você, K. – a voz, os olhos, tudo nele tornou-se sereno ao dirigir sua preocupação em palavras a mim.

– Relaxa, agora... Preciso suar essa endorfina – roubei a sua frase, o que o fez sorrir e morder meu lábio numa rápida passagem de movimentação até a porta.

Treinei tempo suficiente pra que meu corpo esquecesse a dormência que as mãos do lutador deixava em meu corpo.

Segui pra casa e, enfiei os fones numa música não tão melancólica das quais eu ouvia nas ultimas semanas, que foi quando terminei com Pedro Ramos. No fundo, eu sabia que o amava ainda e doía saber que eu não podia mais sentir aquele amor bobo e imaturo que tínhamos, agora é um tipo de amor no qual você não consegue deixar a pessoa para trás tão facilmente, porque seu consciente reproduz as memorias e as faz saber quê, nós dois tivemos uma grande historia juntos.

– K, dá pra me explicar uma coisa que vi lá na academia hoje? – João chegou sem que eu percebesse e se sentou na beirada da cama, juntando as sobrancelhas numa confusão mental. – Eu tê vi, no armário com o...

– Cobra – completei o que ele não falaria por pura indignação. – sim, eu tava lá com ele – balancei a cabeça poucas vezes olhando para baixo, sem conseguir encarar o Nerd de uma forma corajosa. – Não contei nada para ninguém, só pra Bi, João – ergueu-se da cama decepcionado, mas não pelo fato de saber que eu estava com o meu amigo aos amassos dentro da amario, e sim, porque não o contei toda a historia.

– Não vou te julgar, mas você sabe que eu sou amigo do Pedro e que isso vai magoá-lo – respirei pesado, e joguei os fones em cima da cama, onde ele saltou até atingir meu travesseiro.

– João. Eu não devo satisfações da minha vida a você. Pedro e eu não existe mais, ainda o amo, mas não como antes, e muito menos como queria que fosse – passei a língua entre os lábios, sentindo o seco que ficava na minha boca e nas minhas glândulas em dizer essas coisas sobre ele. – E, sobre Cobra... Aconteceu, a gente tava numa vibe ruim, talvez estejamos misturando as coisas e...

Se estávamos ou não fazendo um amontoado de duvidas pairar sobe minha cabeça, não sei.

O garoto me olhou como se não me reconhecesse, sorriu fraco e pôs a mão na maçaneta.

– João – chamei-o em um tom suplico. – Eu não vou esquecer o Pedro, nem vou esquecer o que a gente teve, fica ciente disso: seu amigo é especial é sempre será. – ele veio até mim e apertou meu braço de uma forma confortante.

– Eu sei, K. Espero que as coisas com aquele seu lutador venenoso, corra bem. – ri até o ver sair pela porta do quarto.

Esperaria da mesma forma que ele, que tudo corresse bem entre mim e Cobra.


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