Liga Juvenil escrita por VeG Revolutions


Capítulo 4
Paca Louca


Notas iniciais do capítulo

A viagem está cada vez mais próxima, mas um último desafio deve ser enfrentado. Obrigado pelos leitores e pelos comentários! É só ler...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/62757/chapter/4

-É o seguinte. Eu ganhei o concurso “Tiffany-Puff te leva para a Disneylândia” com dois acompanhantes e pensei que poderíamos ir.

-NÃO ACREDITO! – exclamou Gabriel se levantando da cadeira. E depois de mais olhares, se sentando envergonhado.

-É, eu ganhei.

-Mas... Como? Falaram com uma tal de Gabriela!

-Tudo jogada! Esse é o meu nome de concursos. – respondeu Vanessa.

-O quê? – perguntou Wimpy sem entender nada.

-O vôo parte amanhã, ás oito da manhã. Vocês precisam me encontrar ás cinco para que possamos ir até o aeroporto.

-Cinco da manhã?! Fora de cogitação. – disse Gabriel.

-Ah, você vai sim! – disse Vanessa com um olhar raivoso. – Eu não vou levar meus pais, está me entendendo?

-Ah, claro. Como espera que eu saia de casa ás quatro da manhã sem ninguém perceber?! E como espera que eu arrume minhas coisas?  - retrucou o garoto.

-Falem que vão dormir na minha casa, arrumem uma mala com o necessário. É só um fim de semana, e lembrem-se: está nevando lá.

-OK, vamos rápido antes que escureça. – decidiu-se Gabriel.

-É verdade, as ruas á noite são perigosas. – disse o lado protetor de Wimpy.

-Na verdade, eu estava pensando na lenda da Paca Louca, mas você também tem razão. – falou Gabriel.

-Q-que lenda da Paca Louca? – perguntou Vanessa receosa segurando o braço de Wimpy.

-Bem, a lenda da paca que vivia no rio Dermida.

-A represa da cidade?

-Isso! E agora mora nos esgotos. Mas dizem que ela agora é uma paca mutante que odeia a civilização, tem três metros de comprimentos por quase dois de altura e ataca vítimas indefesas durante a noite.

Vanessa estava suando frio, apesar de nunca ter realmente entendido o significado dessa expressão. Recuperou sua voz e disse:

-Vo-vocês me-me levam até mi-minha casa?

-Bem, Vanessa... O nosso prédio fica do outro lado da rua. – disse Gabriel apontando para um prédio do outro lado da avenida silenciosa.

-Como de repente ficou tão escuro, silencioso e arrepiante? – perguntou Wimpy enquanto olhava a paisagem fria em volta.

-Vamos voltar para dentro da sorveteria. – disse Vanessa que ao se virar percebeu que a loja estava fechada. – Está fechada! Quanto tempo nós demoramos conversando?!

-Vamos rápido para casa! – falou Gabriel andando pela avenida com Vanessa ainda agarrada ao braço de Wimpy logo atrás. No meio do trajeto, Sandro gritou “Cuidado! É a Paca Louca!” enquanto apontava para um objeto não-identificado vindo rapidamente em direção aos três. Então, um carro passou perto do grupo em alta velocidade, deixando-os aliviados.

-Ufa, por um momento pensei que fosse a... PACA LOUCA! – exclamou Wimpy apontando para um objeto não identificado vindo da outra direção. – Ah não, é só um carro... A PACA LOUCA! Ah, outro carro. MEIA PACA LOUCA! Ah, duh! Uma moto... – continuou Wimpy até que Gabriel disse:

-Chega! Cansou, OK? Vamos entrar logo. – E assim, os três entraram no prédio.

-Sem demora, me encontrem aqui no saguão em quarenta minutos! – disse Vanessa antes que os três se separassem.

[...]

Vanessa, impaciente, olhava o seu relógio. Já tinha se passado uma hora do horário estipulado. Gabriel chegou.

-Oi! – o garoto disse feliz com uma mala de seu tamanho.

-Você está 50% atrasado.

-O quê? – perguntou.

-50% atrasado! – Vanessa repetiu.

-Ninguém fala de tempo com porcentagem! – ele disse. Segurando-se para não espancar o garoto, Vanessa disse:

-Por que demorou tanto?

-Agora sim está falando que nem gente. – o garoto retrucou. E vendo a cara de ódio da amiga, tratou logo de continuar: -É... É... Foi difícil sair de casa com essa mala enorme sem ninguém ver, sabia?

-E pra que trazer uma mala tão grande assim?! É só um fim de semana!

-OK, OK, onde tiro o excesso?

-Não tem lugar! Agora você leva esse trambolho! – disse ela no momento em que Wimpy também chegava á portaria do prédio. Este carregava uma mala de mão pequena. – Pelo menos alguém tem cérebro! – ela apontou para Sandro. – Ou quase. – completou.

-Ah, não! Minha mãe está descendo com o resto das minhas coisas...

-O quê?! Sua mãe?! – mas antes que Vanessa pudesse dizer algo mais, a mãe de Sandro chegou ao andar térreo.

-Oi crianças! Fui até a casa da Vanessa, como você pediu, filho. Mas a mãe disse que ela não estava e eu interfonei pro porteiro e ele me disse que vocês estavam aqui. – a mãe dele disse. Vanessa tratou logo de responder:

-Ah, pois é. Vamos acampar perto da quadra, na grama.

-Ah! Que legal!

-Pois é, não é? Então eu acho que ele não precisa disso tudo e podemos tirar...

-CLARO QUE ELE PRECISA DISSO TUDO! – revoltou-se a dona mãe do Sandro interrompendo Vanessa.

-Me desculpe...

Assim, a mãe de Sandro foi embora e os três chamaram um táxi, que chamou outro para levar as malas. A viagem ia começar!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Fala, gente! Obrigado por lerem mais este pedaço da incrível jornada de um grupo de adolescentes abestalhados. Dê sua opinião! É simples. É só escrever o que quiser e enviar. Não discrimino reviews e aceito sugestões!
Até a próxima!
 
P.S.: A próxima atualização pode demorar, mas a fic não está parada!