17 anos depois...

– Sr. Hudson?

– Sim Lisa.

Hoje eu estava a frente da minha nova turma de coral do meu antigo colégio. Os anos se passaram e eu estudei para trabalhar com o que eu sempre gostei, virei professor de coral.

– Posso faz o teste para o solo das regionais?

– Nem tinha pensado sobre isso ainda, mas é uma boa idéia, manda vê Lisa.

A garota foi até o centro da sala.

– Essa música foi composta pela minha mãe, e particularmente é a que eu mas gosto, chama-se "Get it right".

E então ele começou a cantar, em determinados momentos ela se misturava com a música, em outro momento ela era a própria música, isso me lembrava alguém, porém não conseguia lembrar naquele momento, ao fim da música ela se encontrava com os olhos lacrimejando.

– Muito bom Lisa.

– Obrigada Sr. Hudson.

– Como ainda não conheço direito nenhum de vocês, quero pra próxima aula uma música que vocês gostem, e quero as apresentações lá no auditório sexta.

o sinal tocou e todos saíram da sala menos a Lisa, então me próximei dela.

– Você canto muito bem.

– Obrigado Sr. Hudson.

– Assim vai longe.

– Eu treino todos os dias, um dia vou estar em Nova York, fazendo um musical na Broadway.

Pode ver o brilho no olhar daquela garota.

– Então pensa em ir pra Broadway?

– Sempre - Sorrio.

– Vou te contar um segredo, você tem um futuro brilhante pela frente, eu já dei aulas pra outros corais e nunca vi nos meus anos de magistério uma aluna que cante tão bem.

– Sério Sr. Hudson?

– Eu só vi uma vez, uma mulher com um talento igual o seu.

– Quem?

– Não me lembro, mas eu sei que ela contou pra mim uma vez no hospital.

Quando eu sai encontrei a Madrinha do outro lado da rua.

– Dinda.

– Oi meu amor, tudo bem?

– Tudo - Sorri - Cadê a mamãe?

– Entrevista de última hora.

– Hum, mas que surpresa boa dinda, podia vir me buscar mas vezes.

– Engraçadinha, que tal um sorvete?

– Eu adoraria.

Então seguimos de carro até a sorveteria do centro.

– E como está a escola?

– Bem, me adaptei rápido, já fiz alguns amigos, quiseram até que eu fizesse o teste pra líder de torcida, dá pra acreditar?

– Eu fui líder, eu e a tia Britt.

– Sério dinda, você nunca disse isso pra mim.

– Segredo nosso, eu conheci sua mãe lá no coral, estudávamos juntas, e eu atazanava a coitada.

– Tadinha dinda.

– E por que não vez o teste?

– Eu quero ser igual a minha mãe. Ela não foi líder de torcida, mas sim do coral.

– Hum, por falar em coral, como estão as sua notas? Nada de coral se as notas estiverem...

– Tirei "A" na última prova.

– Muito bom, essa é minha garota.

– Dinda entrou um novo professor no coral.

– Sério, ele é legal?

– Ele disse que eu tenho potencial.

– Isso todo mundo sabe né Lis.

– Mas ouvir de um profissional é diferente.

– A é? Eu não conto?

– Não dinda, família sempre vai falar que canta bem, só pra não desapontar.

– Esqueceu da snixx?

– Tá, ela não conta. Dinda vamos ou auditório aqui do centro?

– Demorou.

Assim que terminamos o sorvete fomos até o auditório, amava aquele lugar. Assim que chegamos.

– Tio Kurt?

– Lisa.

Ele estava ensaiando algo lá, mas parou e veio me dar um abraço.

– Que saudades.

– Também, cê tá bem?

– Uhum! E como é a Broadway?

Ele tinha acabado de voltar de uma turnê de peças da Broadway.

– Mágica!

– Aaaai, que sonho.

– Sabe quem eu encontrei lá?

– Não, quem?

– Tenta adivinhar.

– Hum - Pensei mas nada veio a cabeça - Não sei.

– Sua avó.

– Vovó? Como ela está?

– Com saudades, mandou um monte de coisas pra você.

– Ninguém sentiu minha falta?

– Tio Blaine.

Como para abraçar-lo, afinal ele estava com o tio Kurt, e fazia quase 6 meses que eu não os viam.

– Claro que eu senti falta de você.

– Que bom minha pequena.

– Pequena? Tenho quase 17.

– E a altura da Rachel - Diz Blaine

– Isso você não pode negar - Diz Kurt.

– Tá, hoje você me venceram, mas na próxima eu terei um argumento a altura - Cruzo os braços.

– Cada vez Rachel esse menina se torna - Diz Kurt para Blaine.

– Verdade.

Olhei incrédula pra eles e todos riram.

– Por falar em idade ou altura, o aniversário da Lisa é semana que vem, que tal uma festa? - Diz Santana.

– Eu adoraria dinda.