Nada além do amor escrita por Mony Olivers


Capítulo 15
Thousand Needles


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, aqui vai um capítulo inspirado na música "Thousand Needles", na verdade eu estava escrevendo quando ouvi a música meu deu um instalo, acho que combina e muito com o momento. Então é isso. Bjus e me digam se estão gostando. Para



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– Mãe?

– Oi filho.

– Eu ainda não tirei aquele tal de Rachel da cabeça.

– Filho, você não lembra nadinha dela?

– Deveria?

– Acredito que sim.

– Então me conta um pouco sobre ela, ela não me parece estranha.

Novamente minha cabeça latejava, não conseguia nem abrir os olhos, e então me veio o que eu mas desejava esquecer. Me passou como flash tudo que aconteceu a alguns dias atrás.

– Que bom que acordou.

Ouvi uma voz familiar.

– Kurt?

– Rachel, vocês me deram um susto.

– Não foi a intenção.

– Eu sei que não foi.

E então novamente me veio o motivo de eu ter ido parar naquele quarto de hospital.

– De só um tempo a ele.

– Eu acho que não será preciso, ele me apagou de vez da memória.

Senti as malditas lágrimas traiçoeiras escorrerem pela minha face.

– Não é culpa dele.

– Eu sei.

– Rachel, é difícil te dizer isso, mas você precisa ir pra Nova York, lá você recomeçará do zero.

– Com um bagagem do passado?

– Que será seu futuro.

Então a doutora batei na porto do meu quarto.

– Sra° Berry, que bom que acordou, estava preocupada contigo.

– Eu não sei o que foi dessa vez.

– Foi porque sua pressão caiu muito, eu disse que isso era perigoso em relação ao seu estado. Sinto muito.

Aquela sensação de que meu mundo acabava ali me atingiu em cheio.

– Que?

Meu olhos já marejavam novamente.

– E difícil que um feto resista tanto, quanto foi no seu caso. Sua gestação era de alto risco, e digamos que essas últimas semanas não tem sido fáceis pra você.

– Não.

Eu já não sabia quais sentimentos eu tinha acesso. Era tudo um mistura muito louca de dor, mágoa, raiva, tristeza. Aquilo tudo não poderia estar acontecendo comigo, era muita coisa pra um período de tempo pequeno, eu não aguentaria mas aquela bordoada.

– Eu fiz o máximo por ele, mas é questão de tempo.

– Quer dizer que ele não se foi?

Ela balançou a cabeça dizendo não, e naquele momento em meio a tanto sofrimento uma chama de esperança surge no meu coração, não só esperança, mas salvação.

Já haviam se passado algumas semanas e eu já havia voltado para as minhas atividades comuns. Estava na sala do coral sozinha, então como de costume me atrevi a cantar uma música, que eu mesmo havia composto fazia alguns dias, a música se chamava "Thousand Needles", pois essa era a única capaz de me expressar o que eu realmente sentia naquele momento, pois a mesma relatava a minha situação.

– Berry?

Encarei a pessoa a minha frente.

– Olha Santana, eu não tô passando por uma situação legal, não quero problemas.

– Calma eu vim na paz.

– Paz?

– Sim olha, oferta de paz.

Ela me entregou uma caixinha, eu achei estranho, mas abri, ali continha uma touca e um par de sapatinhos brancos bordados e rendados.

– Achei que ele deveria ganhar alguma coisa que desse a ele um toque especial.

Eu não disse nada só chorei, e estranho estava feliz, e mas estranho ainda foi a Santana me abraçar.

– Desculpa por tudo.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!



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