A música que Lisa cantou não saia da minha cabeça, era como se eu já tivesse ouvido antes, então der repente me veio a lembrança

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– Não ouse falar uma só palavra.

– Calma, só queria dizer que fez uma música muito bonita.

– Ótimo, cada palavra é pra você.

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Agora eu não podia mentir pra mim mesmo, não havia sido um sonho, era real pois estava acordado, a anos que sonho com essa mulher, mas ela não se encaixava em nenhum momento da minha vida, se ela não fazia parte da minha vida, porque eu tenho lembranças dela? Por que na maioria dos meus sonhos ela está?

– Sr. Hudson?

– Olá Lisa.

Sorri para a garota a minha frente.

– Queria falar comigo?

– Sim, Lisa eu avaliei todos aqui do coral, e sem dúvida você ganhou o solo, seu talento me encantou como eu já havia mencionado. Porém, ao invés de um solo eu quero um dueto.

Ela me ouvia atentamente.

– Seria possível você escolher alguém que combine com sua tonalidade e trabalhar isso?

– Claro que é.

Pude ver o brilho no olhar daquela garota.

– Obrigada Sr. Hudson!

– O mérito é todo seu.

Em menos de 10 minutos a minha sala estava cheia.

– É o seguinte galera, eu já decidi quem vai fazer o solo.

Todos me olhavam atentamente.

– Lisa?

Ela se levanta sorrindo e se posiciona ao meu lado.

– Ela fará o solo, porém, antes de comunicar a vocês, eu conversei com a Lisa e ela gostou da idéia, então quero que os meninos aqui façam alguns testes, para que ela possa escolher alguém que esteja na mesma tonalidade que ela. Assim ao invés de um solo nas regionais, teremos um dueto.

A sala pareceu aceitar bem a idéia do dueto.

– Como faltam praticamente um mês pras regionais, quero que se dividam em em grupos de 6 para escolherem um música, tenho uma idéia bacana pra nossa apresentação.

A sala pareceu gostar bastante da minha idéia que foi aceita na hora.

– A também quero convocar os pais de vocês até sexta feira para uma reunião, preciso que eles saibam que trocaram de professor e também quero conhecer-los.

– Sr. Hudson?

– Sim Lisa.

– Posso fazer um convite pra sala?

– Claro.

Ela se levantou e se direcionou ao meio da sala.

– Como todos sabem sábado é meu aniversário, e gostaria de ter todos você lá, vai ser bem legal e quem quiser poderá cantar também. E Sr. Hudson?

– Hum?

– Está convidado.

– Agradeço o convite Lisa.

O sinal bateu e todos saíram da sala. Fui para a minha casa, ao chegar lá encontro meu meio irmão Kurt, neste tempo que se passou minha mãe casou com o pai dele.

– O que faz aqui?

– Oi pra você também Finn.

– Oi Kurt, tudo bem? O que está fazendo aqui.

– Tô bem, briguei com o Blaine.

A cara de Kurt não está nada boa.

– O que houve dessa vez?

– Sei lá.

– Agora vocês brigam sem motivo?

– Ah Finn, eu não sei o que deu em mim.

– Kurt, fica aqui esfria a cabeça, e depois você coloca os pensamentos no lugar.

– Tudo bem.

– Kurt, você precisa me ajudar.

– No que?

– Eu ando sonhando como um coisa, antes era apenas sonhos, mas hoje foi uma lembrança.

– Do que exatamente?

– Acho que era uma regional, na época do colégio. Eu posso ter esquecido algo com o acidente. Me ajuda a lembrar.

– Finn, esqueci isso.

– Não dá, ela me atormenta.

– Ela quem?

– A que canta nas regionais, a mesma que estava no hospital quando acordei.

– A Rachel?

– O nome dela é Rachel?

– Sim.

– O que aconteceu com ela?

– Depois que você esqueceu dela, ela desapareceu.

– Sabe da história?

– Não, você nunca mencionou o que realmente houve. A única coisa que eu sei é que vocês estiveram um envolvimento, só.