–Eu vou comemorar sim Joaquina, mas vai ser em outro lugar e com outra pessoa, que por sinal bem mais interessante que vocês. Tchalzinhooooo!

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–Eaí, gostou do que viu?

–E como, você dança muito bem Jade. Demais!

–Eu sei obrigado. - Eu disse meio sem jeito vendo o entusiasmo de cobra.

– Vem, agente precisa comemorar. –O Cobra disse aquilo pegando em minha mão puxando-me com a maior naturalidade.

–Espera aí onde a gente vai. - perguntei um pouco insegura. Ele me olhou esperançosamente e disse ser surpresa com um belo sorriso no rosto.

–Fecha os olhos!

–Não!

–Deixa de frescura Jade.

–Não, eu sei lá o que você vai fazer.

–Eu não vou te atacar se é isso que você pensa. Só se você implorar. –Ele riu.

–Tá, bom! -Descemos do carro e Cobra me pôs de frente para ele pediu que eu tirasse os sapatos em quanto fazia o mesmo. Eu já imaginava onde estávamos pelo forte cheiro de maresia do local. Ele passou uma de suas mãos por meus olhos em quanto à outra descansava em minha cintura. Pude sentir a areia da praia em meus pés e um som musicado de longe. Ele encostou-se a meus ouvidos pediu para que eu abrisse os olhos e perguntou se eu tinha gostado da surpresa. Eu apenas balancei a cabeça e o puxei para dançar. Havia muitas pessoas lá mais naquela noite foi como só houvesse eu e ele.

Dançamos a noite toda ao som de Magic e Nando Reis entre outros cantores, uma mistura sem igual. Aquela noite foi perfeita há tempos não me divertia assim.

–Gostou da surpresa?-Ele me perguntou abraçando-me por traz aconchegando a sua cabeça em meu pescoço em quanto caminhávamos pela praia.

–Sim eu adorei. Obrigado pelo que você fez hoje e por ter me trazido aqui. - eu disse me desprendendo e virando de frente para ele.

–Não foi nada. É muito bom te ver assim... Feliz! -Ele disse aquilo passando a sua mão em meu rosto e pondo uma das mechas do meu cabelo para traz. Eu ri um pouco sem graça também era bom vê-lo daquele jeito. Ele sentou-se na areia e eu me permitir fazer o mesmo sentando-me bem ao seu lado.

–É lindo não é?

–O que?

–Esse marzão, agressivo assim tentando se defender e ser campeão a todo custo.

– É sim. –Ele me olhou com a mesma admiração a qual olhara o mar.

– Você também.

–Eu o que?

–É linda. –Ele falou aquilo e Não havia mais distancia entre nós dois, estavamos perto o bastante; sua respiração estava quente e a minha descompassada.

–Posso? -ele me perguntou meio intrigado. E eu apenas o beijei, selei nossos lábios em uma tentativa ingênua de cala-lo. Não havia mais palavras! A sua língua percorreu cada canto de minha boca com ferocidade, nossos movimentos assumiram um compasso perfeito. As suas mãos percorreram a minha cintura até chegar a minhas penas. O seu beijo era rápido e energizante, o que me fez querer mais e mais. Até o maldito ar nos ser escasso. Cobra debruçou-se e logo estará sobre mim. Ele atacou a minha boca como se fosse necessário ao seu viver, seus lábios eram quentes e macios; viciosos! Logo pude sentir os seus beijos quentes molhados desta vez em meu pescoço. Suas mãos apreciavam cada curvatura do meu corpo inocentemente até tomar um susto com a vibração do meu celular. O que nos fez parar.

Era a Joaquina. Quis que um raio a atingisse naquele momento, mas por outro lado agradeci, no ritmo em íamos eu não sabia onde ia parar.

–Droga!-Eu disse ao ouvir o que ela tinha a dizer desligando o celular e me levantando.

–O que foi Jade, aconteceu alguma coisa?

–Eu tenho que ir cobra, a minha mãe tá na Aquazen.-Falou recolhendo os seus pertences.-Aii, meu Deus, se a minha mãe me pega eu to morta!

–Calma Dama, não é o fim do mundo não.

–Você fala isso por que não conhece a minha mãe. Pensa, Jade, pensa. O que você vai fazer? - Falou para se mesma.

–Onde você vai?

–Pra casa Cobra.

–Mas a sua mãe não tá na Aquazen?

–Sim, mas eu não vou correr o risco de dar de cara com ela e ainda mais toda suja desse jeito. Você me leva?

– Claro minha Dama o seu pedido é uma ordem.

***