—Anw Cobra! –Eu sussurro enquanto o mesmo desce com seus beijos por meu pescoço mordendo a minha carne como prazer. –Vai deixar marca! –Eu tento mais uma vez, mas ele não se da o desprazer de parar. E desce com seus beijos pelo meu maxilar, garganta chegando ao meu esterno enquanto as suas mãos e dedos “brincam” com meu corpo.

—Diz que me ama? –ele pede com aquela voz rouca em meu ouvido

—Não!- Eu tento em um sussurro. Adoro provoca-lo!

—Jade, Jade! Eu não gosto de receber “não” como resposta. –ele diz segurando em meu queixo interrompendo suas ações. –Eu movo-me em seu corpo e aperto um pouco mais as minhas pernas em seu quadril, o trazendo mais para mim e fazendo com que o mesmo sentisse o quão sensível eu estava.

—Não! Não pare, por favor! –Peço repetidas vezes em seu ouvido, movendo-me cada vez mais podendo ouvir o seu riso de satisfação, misturado há palavras de prazer. Ele então me preenche com uma certa urgência, sem preliminares, o que me faz dar um pequeno impulso para cima ainda em seus braços.

—Va-ga-bun-do! -Os seus lábios em minha pele, as suas mãos em meu corpo me causavam sensações inexplicável. Minhas mãos puxavam seus cabelos de acordo com cada toque e prazer que o mesmo me dava. Ele aperta minha cintura com força e põe mais flexibilidade e rapidez em seus movimentos, o que me leva aos céus! A água que caia em nossos corpos ganhava sons com o choque de nossas peles além dos que saiam de nossas bocas.

—Vamos, minha Dama! Se entregue pra mim! –Ele diz rouco!

—Oh! –Eu puxo os seus cabelos molhados que estão em meus dedos dando uma total visibilidade de seu rosto que estava queimando, assim como os seus olhos sobre mim, o que fez o meu corpo “convulsionar”, enquanto minhas pernas adormecem e sinto uma corrente passar pelo meu corpo seguido de meu prazer; o sinto “transbordar”, o que me faria cair em queda livre ao chão se o mesmo não me segurasse. Nossas respirações ainda estavam descompassadas e ele fitava os meus lábios com um ponto de interrogação no rosto. –Te amo! Eu falo sem som algum em quanto o mesmo ri e afirma saber. - Convencido!

—Eu também amo você!

Pov. Jade off

***

—Bom dia Ricardo!-Disse Lucrécia enquanto o mesmo respondia a todos como seu “bom humor matinal”. –Cadê a Jade ela não vai descer?

—Sim! Ela só foi da uma olhada no Théo.

—Ricardo não é? –Perguntou Eduardo.

—Cobra! Pode me chamar assim.

—Cobra, que nome, mas sugestivo?! -disse ele com um certo tom irônico na voz.

—É que quando eu ataco o inimigo... O bote, costuma ser mortal. –Revidou enquanto tomava uma xícara de café. –Na luta, é claro!

—Então... Cobra! -Continuou. –O mundo da luta costuma dar muito dinheiro, quando se sabe aplicar nos lugares certos. Mas você só entende de golpes é claro; Onde eu estava com a cabeça de...

—Sim! –Cobra o interrompeu. -o mundo da Luta costuma dar muito dinheiro...

—O Ricardo não entende de aplicações financeiras, meu enteado. Não perca o seu tempo!-Soltou Lucrécia venenosa.

—E sim! Pro que você falou agora. Eu apenas entendo de socos e caneladas, afinal é com isso que eu ganho a vida e não vou deixar de usa-los. -Sorriu! –Só quando for necessário. –Completou! 

—Bom Dia! –Disse jade enquanto sentava-se ao lado de Cobra.

—E o Théo? –Perguntou Lucrécia?

—Tá dormindo!-disse jade servindo-se.

—Nossa Jade! Tudo isso? –Perguntou Lucrécia referindo-se há um dos croissants que a filha havia pegado.

—Tudo isso? É só um “pãozinho”. –Disse Cobra, não dando a mínima para o que Lucrécia dizia.

—Pain au chocolate!-Disse Eduardo chamando a atenção de todos à mesa.

—Frances?-Perguntou Lucrécia.

—O Eduardo, passou a ultima temporada em um tour pela Europa. – Disse Olavo.

—Nossa! Que coincidência; O sonho da Jade é conhecer paris.

—Mesmo? Se você quiser eu posso... –perguntou Eduardo.

—Nós iriamos adorar! –Completou Jade, não sabendo o que o mesmo iria lhe fala. Toda via enfatizando o “nós”, deixando bem claro para o mesmo que não “entraria” sozinha nessa.

—A Jade teria ido á Paris, se alguns fatores em sua vida não tivessem a atrapalhado. Mas o lado bom é que San Francisco está cheio de companhia de dança, esperando uma ótima bailarina como você. Eu não iria te dizer agora, mas eu já tratei de fazer a sua inscrição.

—Mas eu pensei que...

—Deixa que eu vou!-Cobra a interrompeu levantando-se, pois a babá eletrônica acabara de dar sinal de vida anunciando que o bebê havia acordado.

—É eu acho melhor eu ir dá uma olhadinha também. –disse Jade!

Pov. On Cobra

Chego ao quarto e encontro o Théo chorando, igual a um bebê, afinal é isso que ele era. O pego em meus braços de maneira desajeitada e o balanço um pouco, “Dizem que isso funciona”. Então não custa nada tentar!

—Hey, cara! Você quer acordar o mundo inteiro desse jeito. –digo e vejo a Jade na porta do quarto nos olhando.

—Me dá ele aqui! –Ela pede e o pega com cuidado, logo ele se acalma ao sentir o gosto de leite em sua boca. - Pronto!!! Acho que ele devia estar com fome. –Disse o colocando novamente no berço.

—Deve ser! –Respondi e caminhei até a janela do nosso quarto. Era um pouco mais que 9h da manhã; aquele lugar era até bonito, mas não era o “meu lugar”!

—O que aconteceu em?-Jade perguntou abraçando-me por trás.

—Nada! –Respondi seco!

—Tem certeza?!

—Eu já disse que sim!

—Nossa eu só te fiz uma pergunta, não precisava ser tão grosso assim. –Ela disparou!

—Eu só disse que não aconteceu nada. Para de paranoia Jade!

—Quer saber? Fica ai sozinho, eu não quero discutir com você hoje! –Disse e saiu. “É Cobreloa, o seu dia não começou nada bem!”

POV. off Cobra

***

—Eduardo, Eduardo! Aonde você quer chegar tratando o Cobra desse jeito em? O Rapaz é lutado e eu não vou me meter nessa briga de você.

—Calma pai! Eu só estou tentando reaver o que é meu por direito. E além do mais, não estou fazendo nada mais do que o senhor me pediu. Apesar do choro daquele “moleque” me dar nos nervos, à mãe dele vale até a pena. –disse rindo!

—Bom! A sua irmã vem aí pra meu aniversário na segunda. Ela chega mais tarde e pediu para que você a pegue no aeroporto. Ela já está a par de tudo.

—Ok! E por que isso tudo?

—Eu simplesmente estou atendendo um pedido da minha “mulherzinha” amada. Se a Lucrécia diz que o Cobra não é o homem certo pra Jade, então ele não é!

—Apaixonado pai?

—Não é questão de paixão meu caro. Eu preciso da Lucrécia ao meu lado e ela precisa do meu dinheiro. Simples! Uma mão lava a outra! E além do mais fugir do Brasil não foi fácil, todos os meus bem foram bloqueados eu precisava de algum idiota para ser meu álibi, laranja, como for!

—Assim seja então.

***

—Jade! –Chamou Eduardo ao bater na porta do quarto do bebê

—Pode entrar! –Disse ela colocando a mão em nos lábios em sinal de silencio para que o bebê não acordasse.

—Mas esse bebê só dorme! Nunca o vi acordado. -brincou ele!

—Isso é o que ele faz de melhor. –Disse rindo!

—E o Cobra cadê? Eu estava o procurando pra jogar algo, sair, coisas de homem. -Disse malicioso.

—Humm! Nem vem com essa por que o Cobra já tem dona, e eu fiquei sabendo que ela é muito ciumenta.

—Sorte a dele de ter alguém como você. -Disse sentando-se ao lado de Jade.

—Pois é, sorte a mesmo! –Eduardo, não... Para o que... O que você tá fazendo?-Assustou-se ao sentir as mãos do mesmo em sua cintura e os seus lábios no seu.

—Cala a boca!

—Me solta! –Falou enquanto o mesmo se pusera entre suas pernas segurando os seus braços acima da cabeça enquanto a mesma se debatia.

—Meu irmão que porr*  é essa?!