The story of my life - Cobrade escrita por Alice Fic


Capítulo 26
Não me deixe




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–Xiii! –Tarde demais, eu já estava entregue. Eu fui ao Q.g para romper qual quer que fosse a relação que eu tinha com o Cobra e agora eu estou aqui... Ele sela os nossos lábios com ternura, porém com desejo pedindo passagem para sua língua. Em um único beijo longo e selvagem, todavia necessário para o nosso viver. A fuga de ar já não nos fazia falta!

–Eu aposto que ele não te beija com eu. -Ele rosna entre os lábios.

–Não, ele não me beija. - Digo tentando normalizar a minha respiração enquanto o mesmo empurra-me contra uma das paredes do Q.g. Ele então beija-me o pescoço e me toca os ombros deslizando uma das alças de minha blusa, Enquanto me observa; os seus olhos estão cheios de mim. Ele me vira para que fique de costa para ele, segurando em minha garganta com uma de suas mãos em quanto à outra em uma de minhas pernas arranhando- me a coxa (o que fazia com que a saia que eu estava usando subisse).

Pov. on Cobra

–Ele também te toca como eu? – pergunto em quanto à mesma puxa os meus cabelos confessando que não. Aquela pele que gritava por um toque, aqueles lábios que pediam os meus. A Jade era a garota mais sexy que já vi na vida, os seus movimentos eram perfeitos e cheios de graça. Eu a desejava como nunca. Então a suspendi em meus braços fragilizados a levando para cama. Beijei-lhe a boca, o pescoço, a barriga desnuda e o topo de suas coxas. Era maravilhoso o seu sabor. Tê-la em meus braços por mais uma vez era estranho (Nunca fiquei com uma garota mais de uma noite), porém prazeroso. Pela primeira vez pude sentir o que ela sentia pela primeira vez me permitir ser seu.

Pov.on Jade

–Oh, não! Ele não me toca como você. –falo em quanto o mesmo me sustenta em seus braços me levando até a cama. Ele olha fixamente os olhos e beija-me a boca; um beijo quente, insuficiente, ele está me beijando; devastando a minha boca. –Vagabundo, por favor!- Digo em quanto o mesmo beija-me as coxas, puxando a saia rente ao meu corpo, fazendo-me trepidar!

Eu então tento inverter a situação e me ponho sobre ele tirando a minha blusa. Posso o sentir latente sob mim. Movo-me quero senti-lo. Ele então joga a sua cabeça para traz tentando conter-se deixando ecoar um som único. Beijo-lhe a boca, e chupo com força seu pescoço seu quadril o ajudando a despir-se. Em um súbito ele se põe sobre mim.

–Agora é a minha vez!-A sua mão percorre a minha coxa, seguindo para o meu quadril deslizando em minha barriga, agora em meu seio, puxando e amassando com desejo. Ele então ataca um deles desnudo o deixando evidente apertando forte o meu quadril, repetindo os movimentos no outro, fazendo do meu esterno uma ponte com sua língua.

–Cobra, por favor! –Eu peço enquanto o mesmo ri entre um chupão e outro me fazendo convulsionar. “Quase lá! E o Cobra não tinha passado do umbigo” - Cobra!-peço mais uma vez.

–Ainda não Dama!- Ele rosna em quanto me beija o quadril. Ele então rosa o seu nariz no meu, (enquanto pega um pacote “duo cromático”) olhando em meus olhos, depois o enterra em meu pescoço desejando sentir algo, o meu cheiro tal vez! –Você é minha! Minha Dama! –ele sussurra em meu ouvido com aquela voz roca e sexy, porém baixa deixando transparecer o tal pronome possessivo.

–Sua!- eu digo enquanto o mesmo acabara com aquela tortura me “enchendo” levando-me ao mais intenso ápice, fazendo-me querer mais, cada vez mais. Ele então me senta em seu colo e segurando em meu quadril movia-me, para cima e para baixo... uma e outra vez; os seus lábios tracejavam uma linha reta, numa tentativa falha de não sonorizar o prazer enquanto invadia os meus olhos com seu olhar. “Como era boa àquela sensação, não falo a de prazer (pois ele me levava ao céu), mas sim a de deleite pelo meu olhar”. Ele realmente parecia estar... feliz!

–Ah, sim!-Ele então se debruça sobre mim fazendo com que eu enrole minhas pernas em seu quadril, investe mais algumas vezes o que me faz quebrar em mil pedacinhos levando-me ao êxtase secundário. Ele então imobiliza os meus braços a cima da cabeça... “transbordando”.

–Eu... não queria te machucar. -Ele diz referindo-se as marcas ao pé de meu ouvido enquanto move-se de mim se apoiando em seus cotovelos, com a voz ofegante. No momento uma onda de ar frio percorre o meu corpo e eu deixo uma solitária e quente lágrima cair. “Confesso que tive medo!”

–Não... Não Chore! –Ela fala olhando em meus olhos, limpando a lágrima com seu polegar e selando nossos lábios. “Eu realmente estava apaixonada por aquele homem e não sabia o que fazer”.

–Cobra eu não... Eu não quero mais!-digo virando o rosto. “o que eu estava fazendo.”

A sua respiração ainda estava descompassada e os seus olhos marejados. Ele então segura o meu rosto em suas mãos: Nariz com nariz, olho no olho.

–Não me deixe! Por favor! –Ele disse me abraçando enquanto adormecíamos

Pov. Cobra on

Eu não sabia o que estava fazendo ou dizendo, apenas não queria que a Jade se afastasse de mim. Ela foi a melhor coisa que me aconteceu depois que eu fui expulso da casa dos meus pais, sendo acusado de uma coisa que eu não fiz. Ela acreditava em mim mesmo não sabendo o que eu tinha feito Tudo em que eu toco se quebra ou quer se ver longe de mim. A jade era diferente, sem cobranças, sem retribuições sem sentimentos apenas era bom tê-la por perto. “Eu não podia perdê-la”.

[...] - Não me deixe! Por favor!

Pov’s off

Flashback...

–Eu Juro, não foi eu! Mãe acredita em mim.

–A Senhora vai mesmo acreditar nele?-Falou um de seus irmãos. -Eu vi com os meus próprios olhos. Foi você Ricardo, você matou a mulher que eu amava. Você matou a Bruna!-disse aos prantos no chão.

–Cara, não foi eu; a Bruna tava há um tempo envolvida com a turma do Léo e...

Léo era um filhinho de papai que roubava por diversão assim como a Bruna. Eles não precisavam do Lucro então o Cobra podia ficar com o que quisesse. Era 2h da manha e tava acontecendo a rave do ano. Bruna e Robson estavam na cama se divertindo, quando a mesma confessa para o amar. O Cobra simplesmente estava no lugar errado e na hora erada.

–A Bruna me amava!

–Ela era uma vagabunda, te traia seu babaca.

–Eu ia ser pai, você matou... o meu filho.

–Não foi eu...eu Juro!

–Um dia você vai sentir o que eu tô sentindo agora Ricardo. Um dia Você vai ta na pior, sozinho sem ninguém pra amar ou que te ame. E assim como você fez comigo, também vão tirar ela de você.

Droga “Sentimento demais só atrapalha”.

***

Horas mais cedo...

[...] - É? E o que você, vai dizer pra esse sentimento: Adeus estou indo embora? –A garota engoliu seco. –cinco letras não vão mudar o seu destino, meu bem!

–Não, não vão. - ela sussurra!

– jade... Filha, o que o Ed disse? –falou Lucrécia parada no meio da sala. –Eu não acredito Jade! Aquele garoto é um “M-A-R-G-I-N-A-L” ele não presta ele...

–Ele me faz bem!

–Ele não é pra você. Filha, ele só que te usar; Você só vai ser mais uma...

–Mãe!!! –Gritou a garota ao perceber que a mesma esta passando mal.

–Lucrécia!

–Jade eu não te criei pra isso!

–O que ela tem Ed? Ed?-Fala a garota desesperada. -

–Jade a sua mãe tem uma coisa pra te falar.

–Não Ed! Eu não posso. Tentou

–Mãe, o que é que tá acontecendo. -Falou a garota nervosa!

–Filha eu tenho Câncer!-despejou a mesma enquanto a lágrima escorria em seu rosto.

–Não! Mãe? Ed diz pra mim é mentira? Mãe... -Apenas lágrimas. –Mãe, você... você vai me deixar? Sozinha!?

–Não... Não minha princesinha!- disse abraçando a filha.

–Não mãe você não pode morrer!

–Olha pra mim. Você é uma menina forte.

–Mãe eu não quero te perder... Não me deixe!!!

–Promete pra mim filha, que vai se cuidar, fazer a coisa certa. -Falou se referindo ao garoto o qual a filha estava apaixonada. –Você é a coisa mais importante que existe pra mim filha. Eu só quero te ver feliz.

–Então não me deixe... Por favor!

***


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Notas finais do capítulo

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