Dark Angel escrita por ImADreamer17


Capítulo 1
My dark angel


Notas iniciais do capítulo

Não plagie, crie!____________Fic com meus próprios personagens, sem nenhum tipo de plágio. _______Gostou, comente!______Minha terceira fic. Dê uma olhadinha em "seus olhos", uma outra original e em "love is a funny thing", dramione. _____Enjoy it!



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Foi numa noite de verão que encontrei meu anjo negro.

Eu estava lendo um livro sobre poesia. Eu lembro-me de que uma delas era assim:

Teus olhos

Tão tristes

Refletem sua tristeza

Vem da alma

O que aconteceu

Com meu anjo negro?

O nome da poesia era anjo negro.

Então ouvi passos, quebrando galhos, arrastados.

Um homem apareceu. Ele tinha cabelos negros, como o negrume do universo. Pelo que pude ver, sua pele era clara. Ele estava com uma camiseta preta. A calça era preta também. Os olhos eram intensos, azuis. Fitavam-me como se eu fosse cair morta a qualquer segundo. Eu fitei-o, derrubando por acidente meu livro, que caiu com um baque surdo, amortecido por folhas secas. Ele observou-me. Senti um arrepio. Ele então deslocou seus olhos para o chão, e passando uma tristeza excruciante, ele abriu suas asas negras como o petróleo.

Meu anjo negro–Sussurrei.

Ele então, caiu desacordado no chão, as asas enroladas nele.

Corri até ele, sentindo meu coração pulsar forte. Ele era forte. As asas se ligavam nas costas. Ele havia feito furos na camisa para que as asas pudessem sair.

Estava frio. Minha respiração condensava ao sair da boca. Toquei nas penas negras. Eram macias e geladas.

"Como ele não está com frio?", pensei. Tirei um dos meus casacos e cobri-o. Era muito pequeno para seu tamanho. Olhei-o mais de perto. Parecia ter uns dezoito anos de idade. Seus lábios eram vermelho- sangue. Era como observar uma obra de michelangelo em vida. Eu nunca havia visto algo tão bonito. De súbito, houve uma pequena contração em sua asa, e ele abriu os olhos. Pareceu assustado.

–Quem é você? -Perguntei.

Ele não me respondeu. Lançou-me um olhar de genuína e profunda tristeza. Comecei a achar que ele não tinha confiança em mim, e suspirei, recostando-me num carvalho. Olhei para o banco, para o livro derrubado. Eu e papai sempre vínhamos ali, mas ele acabou ficando ocupado demais com o trabalho. O local já fora mais alegre, mas estava completamente deixado para trás, já que as pessoas não aproveitam o tempo ao ar livre mais. Suspirei, e o ar se condensou. O garoto ao meu lado pareceu fascinado.

Ri e suspirei novamente. Ele aproximou sua mão de minha boca e esperou que eu suspirasse novamente. Suspirei, e ele fechou a mão, maravilhado. Voltou-a rente ao corpo e abriu-a. De lá saiu uma borboleta. Ele olhou para mim, esperando que eu comentasse algo. Apenas fechei os olhos.

Quando os abri novamente, o garoto tinha pego meu livro de poesia e estava analisando uma gravura de um anjo negro. Eram parecidos. Ele estava imerso na leitura de um parágrafo.

Ele veio mais perto e mostrou-o para mim.

Teus olhos

Tão tristes

Refletem sua tristeza

Vem da alma

O que aconteceu

Com meu anjo negro?

–Eu sou... -Ele disse, com uma voz aveludada. -O seu anjo negro.


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Notas finais do capítulo

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