A vingança da Hamster escrita por Scarlet Rain


Capítulo 2
As novas garotas


Notas iniciais do capítulo

Acho que eu vou começar a postar na verdade mais rápido os capítulos - porque eu sou muito ansiosa -, mas quando chegar aproximadamente no capítulo 15 postar mais devagar, porque eu confesso que sou bem lenta para escrever, se não estivesse tudo pronto iriam demorar séculos até o próximo capítulo. Enfim, está aí o capítulo 2.



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Mella se preparou para a batalha que esperava: arrumou o cabelo, respirou fundo e checou sua camisola, só para garantir que ela estava lá.
— Vamos no escuro, porque se depender do fósforo nunca chegaremos.

Maky estava muito nervosa, tremia muito e suas mãos estavam congelando. As duas começaram a caminhar apalpando os objetos em volta, isto até enxergarem uma iluminação forte, parecida com uma de lanterna; era a luz da área restrita para cozinheiras, usou ela, chegou até a cozinha e se preparou para abrir a porta para a área.
— Espera! - sussurrou Maky - Como vamos pegar ele sem armas? Faca? Algo do tipo.
— Hm...

Mella usou novamente a luz que vinha da área restrita e começou a procurar algo útil, acabou achando uma dispensa, caminhou até ela, abriu e pegou uma vassoura que achou lá.
— Estamos armadas! - exclamou, confiante de que iriam vencer quem quer que estivesse do outro lado com meros objetos de limpeza.

Se aproximou da porta novamente e abriu com tudo.
— Yaaa! - entrou gritando uma espécie de grito de guerra.
Começou a dar vassouradas na pessoa que avistou logo a sua frente.
— Para de me bater Mella! - dizia Nicolline um pouco zangada após receber a terceira vassourada.
— Ãnh? - ela ficou um pouco espantada. Como o bandido conhecia ela?

Ela olhou atentamente a silhueta e viu que era Nicolline. Parou de bater nela e abaixou a vassoura.
— Por que está na área restrita para cozinheiras? - perguntou para ela.
— Bem, tudo começou comigo faminta. Desci até a cozinha e não achei nada, entrei aqui e achei o paraíso das comidas - deu uma mordida no seu sanduíche de queijo.
— Ainda bem que é você, achamos que era um bandido - disse Maky aliviada - Nicolline, melhor você comer logo antes que Dona Moni perceba que estamos aqui.
— Verdade - disse ela, engolindo o lanche com tudo.

Nicolline arrumou tudo como estava, pegou sua lanterna e saiu andando com as amigas até chegar na parte de cima, deixou cada um no respectivo quarto e voltou para o dela. Depois daquilo as três voltaram a dormir e não acordaram mais até o amanhecer.

O despertador de ursinho de Mella começou a tocar, deu duas batidas e ele rapidamente parou. Se levantou e foi se arrumar para ir para a primeira aula do dia, cuja era culinária. Colocou uma blusa branca com um cachorrinho de óculos na frente e pôs um short jeans rosa; o sapato foi uma sapatilha preta com glitter branco. Fez duas maria chiquinhas no cabelo e prendeu com elásticos que tinham pompons. Pegou seu avental branco e o chapéu de mestre cuca, saiu de seu quarto e desceu as escadas até a sala de estar. A maioria das meninas já estavam lá, todas prontas segurando seus aventais e chapéus. Depois de um tempinho Mella viu Maky descer as escadas na maior pressa. A garota se alinhou na formação comum e segurou firme suas coisas. Ela estava deslumbrante, vestia um vestido rosa com bolinhas brancas e calçava uma sandália branca com strass. Após correr tanto ela respirou um pouco na fila e se virou para conversar com Mella.
— Eu me atrasei - falava.
— Percebi - disse Mella vendo a expressão de cansaço dela.
— Meu despertador tocou quinze minutos depois - parecia inconformada com o ocorrido.
— Eu disse que aquela lojinha não tinha cara de ser boa, era tudo tão barato!

Mella se referia a loja que Maky havia comprado o tal despertador, isto havia acontecido fazia seis meses. Dona Moni havia deixado as meninas passearem no centro da cidade para comprarem coisas de meninas em geral e Maky quis comprar um despertador novo em uma loja de um chinês super estranho, tudo estava muito barato para ser verdade.
— Joga na cara mesmo - disse Maky olhando os lados - Cadê a Nicolline?
— Não sei, mas não fico tão preocupado com isto pois você sabe que ela é sempre muito atrasada.

Logo depois de Mella falar isto Nicolline desceu correndo a escada e parou na formação. Estava com uma saia branca e uma blusa azul marinha com corações dourados, fez igual a Maky e respirou um pouco antes de começar a falar.
— Qual sua desculpa? - disse Mella rindo.
— Eu estava muito cansada, então dormi mais um pouco!

Maky e Mella caíram na risada. Dona Moni entrou na sala e falou rapidamente:
— Caminhem devagar para sala de culinária.

Todas foram para o lugar designado e quando chegaram na sala ficaram atrás de algum balcão. A professora de culinária chamava Heloísa, mas todas chamavam ela de Helo, porém só faziam isto quando Moni não estava por perto. Heloísa havia chegado naquele momento; entrou na sala e ficou em pé atrás do balcão principal.
— Vistam seus aventais e chapéus! - disse sorrindo - Hoje vamos aprender a fazer bolinho de chuva, mas antes de tudo quero apresentar para vocês umas pessoas.

O silêncio começou a reinar, todas vestidas com a roupa de mestre cuca e com caras de curiosas, afinal quem iriam conhecer? Alguns grandes chefes de cozinha? Algo parecido? Na sala entraram cinco garotas muito curiosas também, quase tão curiosas quanto elas.
— Vocês sabem que todo ano Moni pega garotas de orfanatos locais e trás para cá, estas meninas chegaram de orfanatos! Recebam elas muito bem, elas irão se apresentar agora - olhou para as meninas e sinalizou para elas irem lá na frente.

As cinco foram até a frente e começaram a falar, uma delas chamava Penélope Chowe, tinha cara de durona, mas ao mesmo tempo parecia doce e gentil, a outra era Aiyra Ellen, tinha um jeito bem fofo. As três restantes eram Mayla Eliabe, Emma Walleria e Maria Luísa, todas pareciam legais, isto julgando pela aparência.
— Garotas, nós vamos começar uma aula sobre bolinho de chuva, vocês podem se sentar com as garotas que quiserem! - disse olhando as novatas.

As meninas se ajustaram entre as pessoas, Aiyra decidiu se sentar com Nicolline, Maky e Mella.
— Olá! Eu sou Aiyra Ellen - disse fofamente, assim como sua aparência: cabelos louros claros e lisos, olhos azuis bem fortes, lábios bem rosados, magra, branca e baixa, aparentemente só um pouco maior que Mella.
— Sou Mella Nirollai - disse séria.
— Sou Maky Pheabe. Prazer!
— Nicolline Sparkis - apresentou-se Nicolline.
— Bem garotas, vamos parar a conversa e começar os bolinhos - disse Helo.

Primeiro tiveram que lavar as mãos em uma pia próxima, depois pegaram todos os ingredientes: 2 ovos, açúcar, leite, trigo, sopa de fermento e canela. Começaram a preparar tudo: misturaram a massa até ficar meio dura, fritaram os bolinhos e por fim rolaram na açúcar.
— Ótimo! Agora eu vou experimentar e dizer o que achei.

Todas ficaram esperando Heloísa passar por cada garota e enquanto isto ficaram conversando.
— Então Aiyra, você veio de que orfanato? - perguntou Mella.

Antes que ela pudesse responder as luzes da sala toda se apagaram sozinhas e as garotas começaram a gritar que nem loucas, ficaram muito assustadas, tanto que começaram a correr e acabaram trombando uma na outra. Tentaram ligar o interruptor mais não acendia de jeito nenhum. Após alguns minutos a luz voltou, porém...


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Notas finais do capítulo

E sim, eu uso só um traço ao invés de travessão. Por quê? Simplesmente porque eu não consigo fazer o travessão no teclado e como eu faço o capítulo conversando e fazendo outras coisas afins - não isso não atrapalha, ao contrário, me inspira mais -. Se eu copiasse o travessão eu teria que ficar copiando toda hora, porque sempre copio coisas novas e tal.



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