A vingança da Hamster escrita por Scarlet Rain


Capítulo 1
Restaurante francês


Notas iniciais do capítulo

Então, eu espero que gostem deste capítulo. Desculpe se tiver alguns erros de pontuação, tipo pontos finais demais ou vírgulas demais. As vezes eu perco um pouco da noção deles dois, mas tento sempre melhorar. Eu também as vezes digito muito rápido e quando vou revisar perco de vista os erros, mas eu também tento sempre prestar mais atenção. Anh, e também não sou muito boa para descrever personagens no capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/626292/chapter/1

O relógio bateu sete horas e o sino cotidiano começou a tocar avisando que era hora do café da manhã. Todas se arrumaram e desceram a escada em direção a cozinha, chegaram ao destino, se sentaram na enorme mesa quadriculada com várias cadeiras postas e esperaram os recados gerais de Moni, dona do orfanato, que já era uma velha de 56 anos. Tinha cabelos brancos nunca tingidos sempre em coque, peso um pouco acima do normal, nariz afinado e uma estatura um pouco alta. O motivo pelo qual havia construído aquela instituição para garotas era que seu pai sempre dizia para fazer coisas boas e, após ele morrer, deixando uma herança, Moni ficou solitária, mesmo tendo uma grande mansão cheia de empregadas. Lembrou-se bem do que o falecido amado dizia e fez de seu lar o lar de órfãs que precisavam subir na vida. No começo ela aceitava todas as garotas que queriam ir, mas depois passou a fazer sorteios anuais em orfanatos para pegar uma garota de cada. Ela ainda não tinha chegado, mas em pouco tempo entrou pela porta da cozinha e se sentou na cadeira principal da ponta, começou a dar os recados alto e claro, disse que elas iriam fazer a refeição do meio-dia em um restaurante da alta sociedade e por fim falou que iriam passear no jardim da mansão depois de comer. As garotas mal puderam conter a emoção, começaram cochichos, conversas e gritinhos histéricos.
— Silêncio! - gritou Moni furiosa com elas.

Calaram-se e começaram a comer a torrada com geleia que a cozinheira havia trazido naquele momento junto com um delicioso suco de laranja sem semente. Depois de todas terminarem o café Moni se levantou e falou:
— Façam uma fila organizada para irmos ao jardim.

Após ver o que tinha pedido feito foi até a frente da fila e comandou até o jardim, chegando lá continuaram em formação e foram caminhando devagar. Conforme andavam sentiam o suave cheiro das rosas, margaridas, jasmins e outras flores, quando o passeio terminou Moni deixou elas livres até as dez horas.

Subiram para os seus quartos e ficaram fazendo algo de bom, ou não, Mella, que era uma garota da instituição de estatura baixa, 10 anos, pele branca, olhos castanho escuros, cabelos da mesma cor um pouco abaixo da cintura ondulado e com uma visão um pouco ruim, por isso usava óculos, decidiu ler revistas em quadrinhos, Maky, uma das melhores amigas de Maky, da mesma idade, que era um pouco mais alta que ela, cabelo longo liso e franjinha na altura da sobrancelha, olhos cor mel e pele branca com sardas, ficou dormindo e Nicolline, também sua melhor amiga, que também era da sua idade, mais alta que ela e Maky, de olhos verde escuro, cabelo preto longo, nariz pequeno, magra e branca, preferiu ficar estudando algumas coisas.

O tempo finalmente passou e o relógio bateu dez horas, serventes que auxiliavam Moni em tudo de repente entraram no quarto de cada menina e avisaram para se arrumarem para irem ao restaurante. Todas tomaram banho, se vestiram e desceram para a sala principal. Moni chegou na sala e conduziu elas até uma limousine preta que reluzia no sol, entraram no carro e foram até o restaurante francês chamado Alimentaire Magnifique; ansiedade total da parte de cada uma pois era raridade saírem da mansão para fazer algo daquele tipo. Enfim chegaram no restaurante lotado de pessoas, sentaram na mesa que já estava reservada e esperaram o fricassê de frango chegar, sim, elas iriam comer isto, pois era uma especialidade da casa. Quando o fricassê chegou todas começaram a comer e ficaram com expressões de quem havia gostado muito.
— Hm...Magnifique! - Maky sussurrou.
Fantastic! - cochichou Mella.
Divin! - falou baixo Nicolline.

No fim as três começaram a segurar o riso. Depois de comerem o almoço a sobremesa chegou, eram deliciosos macarons. Todas comeram e lamberam os lábios.
— Meninas, vamos embora - disse Moni.

Elas levantaram-se, saíram do restaurante e pegaram novamente a limousine, chegando na mansão foram direto para a sala, ficaram em formação e esperaram Moni. Quando ela chegou começou a dar alguns anúncios, tais como que a janta seria dezoito horas e que até lá elas ficariam livres. Era costume no domingo ficar livre muito tempo porque não tinham aulas. Depois de um longo tempo o sino anunciou o horário da refeição da noite, todas desceram para a cozinha e começaram a comer arroz de forno com carne, Moni não deu nenhum anúncio porque normalmente na janta ela nunca dava, preferia dar no dia seguinte na hora do café da manhã, para deixar meio que um suspense. Terminada a janta se arrumaram para dormir, vestiram os pijamas, escovaram os dentes e beberam um copo de água. Moni pegou uma chavezinha de ouro e sacudiu levemente, o barulho foi assombroso, toda vez que ela agitava a chave significava hora de se recolher e não sair mais do quarto até o amanhecer, se alguém ousasse sair...quarto do castigo, cujo era chamado pelas meninas de quarto da tortura. Era um quarto escuro, onde a luz nunca brilhava, porém o pior não era isto, pior mesmo era o barulho irritante de um relógio cuco.

Naquele momento já passava da meia-noite e tudo estava em pleno silêncio, isto até um barulho de estômago roncando surgir, era o estômago de Nicolline, que estava morrendo de fome. Ela era muito faminta e de pouco em pouco tempo sentia fome, por isso vivia com algo para comer, porém de noite não tinha nada, então morria de fome até o amanhecer, mas naquela noite a fome estava muito apertada e sua barriga não parava de roncar. Se levantou da cama, saiu do quarto, pegou uma lanterna e saiu cautelosamente até a cozinha da mansão. Foi até a área restrita somente as cozinheiras e abriu a geladeira de lá, ficou de boca aberta quando viu tantas gostosuras como pão, suco, leite, doces e outros. Nicolline pegou leite, pão e queijo e foi fazer um sanduíche caprichado, abriu uma gaveta e pegou a faca para abrir o pão, porém quando pegou a faca nas mãos deixou ela escapar e ela caiu no chão.

Mella do quarto dela ouviu o barulho estridente e gelou, supôs que eram fantasmas ou algo parecido, se levantou depressa e saiu andando pelos corredores com cara de quem foi assombrada. Quando chegou na porta do quarto de Maky entrou com tudo e pulou em cima dela.
— Socorro! A mansão tá possuída por fantasmas! - disse baixo.
— Aaaahhh! - acordou Maky assustada.
Mella colocou as mãos na boca dela.
— Caladinha! - sussurrou.
Maky se calou e respirou fundo.
— Mella - disse - Não existem fantasmas - fez uma pausa e continuou - Deve ter sido alguém!

Entreolharam-se, alguém quem? Abraçaram-se forte e colocaram as cabeças abaixo do cobertor.
— A-alguém! - dizia Maky com os dentes batendo.
— Não vamos ser medrosas! - disse Mella confiante - Vamos pegar uma lanterna, descer as escadas desfilando com nossos pijamas fashions e desmascarar este bandido!
— É um bandido?
— Não sei, mas vamos pegar este ser seja lá o que for!

Mella saiu de baixo do cobertor.
— Maky pegue uma lanterna!

Ela abriu a cômoda e de lá tirou uma caixa de fósforo.
— Uma caixa de fósforo? - revirou os olhos. Era realmente aquilo que iluminaria o nem tão longo caminho delas?
— Eu não tenho lanterna - ela disse.
— Quanta pobreza - disse Mella pegando um fósforo da caixinha - Temos que andar bem devagar para não apagar o fogo - ela acendeu ele e andou com passos de tartaruga até a porta.

Abriu ela e foi andando mais devagar do que quando foi até a porta pelos corredores. Mella segurava o tempo todo sua camisola roxa fosforescente, que era nem um pouco discreta, se brincar era mais efetiva para iluminar que o fósforo, que em certo momento apagou.
— Tinha que ser - disse Mella pegando outro na caixa que havia deixado no bolso da camisola.

Acendeu ele e continuou andando. De repente sentiram um degrau, abaixaram o fósforo e viram que era a escada que dava para a sala, desceram a escada com muito cuidado e chegaram no fim dela. Mella olhou Maky e piscou, ela na hora entendeu que o plano pegar estranho estava finalmente em prática.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, a única coisa que precisam saber para o final é que atualmente está fanfic tem 18 capítulos - 19 em andamento, eu escrevia em outro lugar, só que tipo, bem mais reservado, só 5 pessoas liam. Eu postarei eles aos poucos, porque darei mais uma revisada, editada e outras coisas.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A vingança da Hamster" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.