Eternidade escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 13
12.Decisões




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Pov. Lanna:

–Vovó tem certeza? - questionei enquanto minha avó cuidava do seu jardim, que além de vasto e variado era incrivelmente lindo.

–Sim querida, o meu lugar é aqui.

– Mas a senhora vai ficar sozinha aqui. - disse preocupada e ela sorriu enquanto cortava algumas rosas.

– Não vou ficar sozinha querida, tenho a Annie comigo

–Mas vó, a senhora pode morar conosco.- sugeri enquanto ela me dava algumas rosas

–Querida, não quero atrapalhar a sua vida.- ela disse suave e revirei os olhos.

–A senhora não vai atrapalhar nada.

–Vou querida. Você já tem uma vida programada. Um marido e filhos e ainda tem seu hospital.

–Vó.

– Não Marie. Estou bem aqui.

–Mas...- insiste e ela me interrompeu.

–Quando insiste para que você ficasse conosco, você disse que estava decidida se lembra?

–Lembro.- disse derrotada e ela sorriu.- Se não estivesse decidida não teria encontrado meu marido.

–Você ainda se derrete toda por ele como se fosse uma adolescente.- ela comentou e sorri sem graça.

–Eu sei, é vergonhoso.

–Claro que não querida, isso é amor. E não há nada do que se envergonhar nisso.

–Me desculpe se quis obriga-la a algo vó, só pensei que seria melhor.

–Entendo, e não estou brava.

–Que tal entrarmos e fazermos um fondue para o jantar?! Aposto que as crianças vão adorar. - vovó sugeriu e sorri antes de entramos.

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–Queria falar comigo? - Lukas questionou entrando na cozinha.

–Sim.

–Tudo bem, o que houve? - ele questionou preocupado enquanto se encostava na pia.

–Estava conversando com a minha vó, sobre ela ir morar conosco, mas ela está irredutível.

–Eu sei, também conversei com ela e Esmeralda não quer ir.

–Eu sei. Tentei de tudo. Conversar, comprar, subornar e nada. - disse e suspirei. - No final, foi ela quem acabou me convencendo usando meu argumento.

–Que argumento?- Lukas perguntou confuso.

– Ela disse que mesmo tentando me convencer, eu estava decidida a ir para Forks e fui. Mesmo morrendo de saudades dela e do meu avô.

–Que bom que você foi decidida, por que se não fosse não teria conhecido você. - ele disse e sorrimos.

–É.- disse pensando no passado.- E eu não teria me casado com você e ganhado dois bônus.

–Você quer dizer dois sustos, não é amor? – ele me corrigiu e rimos.

–Amo você. - Lukas sussurrou apaixonado e sorri antes de lhe dá um beijo.

–Amo você também. - sussurrei assim que nos separamos e ele sorriu.

–Quando quer voltar para casa? - questionei e ele me olhou confuso.

–Pensei que você quisesse ficar mais um pouco.

–E quero, mas temos nosso trabalho e as crianças têm escola Lukas. E eles já perderam muitas aulas.- disse preocupada e ele concordou.

–Assim que desejar partir ligarei para o aeroporto.

–Estou pronta. - sussurrei e ele concordou antes de ligar para o aeroporto.

Pov. Lukas:

– Lukas. - meu pai disse feliz e me abraçou em seguida assim que abri a porta da minha casa para ele. -Senti tanto a sua falta, meu menino.

–Eu também senti pai. E a mamãe? - questionei assim que me soltei dele e logo fui abraçado por minha mãe.

–Estava morrendo de saudades de você, meu querido. - ela disse me abraçando forte.

–Eu também estava mãe. Mas vamos entrar.- pedi me afastando dela para entrarmos.

E não demorou muito para todos os Cullen estarem reunidos em minha sala matando a saudade da minha família.

Pov. Nicolas:

–Por que essa cara? - meu avô questionou preocupado assim que se sentou ao meu lado na beira da piscina.

Estava uma tarde ensolarada e a luminosidade que refletia na pele do meu avô deixava o lugar ainda mais iluminado.

–Você lê mentes vô, então deve saber. - disse e dei de ombros antes balançar minhas pernas na agua.

– Você tem razão. Mas, prefiro quando as pessoas me dizem o que pensam, me sinto menos “invasor”. - ele disse e suspirei culpado.

–Me desculpe por ser grosso vô, só estou cansado.

– E com saudades da Leah.- ele disse e olhei feio para ele.- Desculpe.

–Vovô ás vezes o senhor é pior que o papai. - reclamei e ele sorriu.

–Se está com saudade liga.

–Já liguei vô, e ela não me atende e nem retorna. Já mandei duzentas mensagens e ela não me respondeu nenhuma. Será que fiz algo errado? - questionei desesperado e ele sorriu triste antes de colocar sua mão em meu ombro e apertá-lo de leve.

–Você não fez nada de errado meu neto.

–Então por que ela está me evitando?

–Talvez, ela ainda não consiga lidar direito com o que aconteceu naquela noite.- vovô disse e concordei.

Afinal, nem eu conseguia lidar direito com o que houve naquela noite.

Pov. Leah:

–Leah, seu telefone está tocando.- Kytzia disse enquanto lavava meu cabelo no chuveiro.

–Ver quem é Kytzia, por favor.- pedi enxaguando meu cabelo.

–É alguém chamado Nicolas, quer que eu atenda? - ela questionou e desliguei o chuveiro pensando.

Já fazia um mês que não atendia ou respondia as suas mensagens, e por mais que me doesse não ter nenhum contato com ele era o melhor para nós dois.

–Não Kytzia, pode deixar tocar.- disse e ela concordou enquanto eu terminava de tomar meu banho.

– Por acaso esse Nicolas é o seu namorado? - ela questionou curiosa assim que sai do banheiro.

–Claro que não.- disse indo para o meu quarto.

–Certo. Mas acho que ele tem uma queda por você.- ela disse me seguindo.

–Claro que não Kytzia.

–Claro que sim. Leah, nenhum homem liga ou manda mensagens dez vezes por dia amiga. É por causa dele que você não corresponde ao nosso professor? - ela questionou curiosa e virei para olhá-la sério.

–Vamos combinar uma coisa amiga, jamais falaremos sobre Nicolas nessa casa, estamos entendidas? - questionei e ela me olhou com pesar;

–Leah, você disse o nome dele com tanta dor amiga. Você é apaixonada por ele, por que decidiu se afastar?- ela questionou e fechei os olhos antes de respirar fundo.

–Por que essa é a minha decisão Kytzia, e espero sinceramente que você a respeite. Agora me deixe sozinha, por favor.- pedi e ela concordou antes de sair do meu quarto.

Em seguida tranquei a porta, antes de desabar no chão em meio a dor que sentia por estar longe de Nicolas.

De uma coisa eu tinha certeza, não seria forte o suficiente para me manter longe dele.


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