Eternidade escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 14
13. Mia Allegra




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Pov. Lanna:

–Por favor, Lanna. - Lukas implorava de joelhos.

–Não sei. - disse enquanto guardava alguns arquivos no armário dos pacientes.

–Por favor, eu preciso ir. Necessito disso. –Lukas implorou e suspirei.

–Tudo bem, só vou por que se não você vai ficar azucrinando minha vida.

–Ótimo não se atrase. O concerto começa ás 20h00min horas. - Lukas disse se levantando do chão e me dando um beijo antes de cantarolando em italiano da sala.

–O que deu nele? - Carlisle questionou entrando em minha sala e suspirei.

–O concerto de música italiana, responde sua pergunta?

–Responde. Por isso ele está tão eufórico.

– Eu gosto de música, mas seu neto é duas vezes pior. Ele fica obcecado quando se trata de música italiana. - disse e Carlisle sorriu.

–Ele é italiano Lanna, e eles têm uma atração louca por música, massa, mulheres e vinho. - Carlisle disse e revirei os olhos.

–Só vou mesmo para não deixa-lo sozinho, ainda não estou no clima. - disse me sentando em minha cadeira.

–Percebi, você ainda não tirou o luto.

– Não me sinto pronta, Carlisle.

–Eu entendo querida, só tire quando se sentir pronta. - ele disse e deu um beijo em minha testa antes de sair.

Respirei fundo e recostei minha cabeça na cadeira tentando clarear minha mente.

Pov. Lukas:

–Pensei que o senhor iria ao concerto com a mamãe, pai. - Nicole disse aparecendo na sala com uma vasilha de pipoca.

–Nós vamos, só que sua mãe me colocou para fora do quarto para não ver a roupa dela.

–Coisa estranha. - Nicolas disse ligando a televisão e colocando em um filme qualquer.

–Não é estranha é coisa de mulher. E vocês não entendem. – Nicole disse se sentando ao lado do irmão.

–Se Lanna demorar mais, juro que a deixo. - disse sério e ouvimos um riso suave.

–Você é que perde, querido. - ela disse e viramos para vê-la.

–Nossa. - sussurramos assim que vimos Lanna descer ás escadas usando um lindo vestido.

–Não estávamos atrasados? - ela questionou na minha frente e pisquei confuso.

–Para onde? - sussurrei enquanto olhava-a de cima a baixo.

–Para o concerto, vamos antes que você me agarre aqui na frente das crianças. - Lanna disse me arrastando para fora enquanto ouvia meus filhos rirem.

–Para de me olhar desse jeito, está me deixando sem graça. - ela disse enquanto eu parava em um sinal.

– Não posso, você está incrível. – disse deslumbrado e Lanna sorriu amorosa.

–Obrigada, agora para de babar em cima de mim. - ela brincou e rimos antes do sinal abrir.

Pov. Lanna:

–Puxa, você deve ter gastado uma nota com esse camarote. - disse assim que entrei no camarote do teatro, que era ricamente decorado e abastecido com champanhe e morangos.

–Um pouco. E um programa ao lado da minha esposa jamais custará uma fortuna. - Lukas disse indo abrir o champanhe antes de me oferecer uma taça.

–Pensei que camarotes só tivessem cadeiras.- disse aceitando a taça e olhei para o sofá que havia ali.

–E tem, mas usei meu nome um pouco.- ele se justificou enquanto segurava a minha mão e me levava para o sofá onde deitamos.

–Quem vai negar um desejo do príncipe regente italiano?

–Se tenho privilégios, tenho que usá-los algum dia. Não acha? - ele questionou e sorri.

–Acho. – sussurrei e brindamos antes de uma música suave começar a ser cantada.

–Adoro essa música. - Lukas sussurrou e começou a cantarolar enquanto sentia o cheiro do meu cabelo.

Nossa noite havia sido maravilhosa, teve boa música e vários beijos.

Aquela noite havia sido perfeita.

–E então, o que achou do nosso programa? - Lukas questionou enquanto abria a porta da nossa casa e sorri enquanto entravamos.

–Foi maravilhoso.- disse feliz e ele sorriu antes de segurar a minha mão e me puxar para uma dança sem música.

–Estou feliz em ver seu sorriso novamente meu amor.- ele sussurrou e sorri suave.

–É bom está sorrindo de novo amor.- sussurrei antes de beijá-lo.

Não demorou muito para estarmos nos beijando no sofá enquanto isso Luk latia e arranhava a porta feito um louco.

Lukas gemeu furioso enquanto se separava de mim para olhar meu cachorro que estava enlouquecido em frente a porta.

–Luk, para com isso agora.- Lukas disse sério e ele o ignorou enquanto voltava a latir e arranhar a porta da frente.

–Acho que ele quer sair, meu amor.- disse enquanto nos sentávamos no sofá.

–Nessa chuva? Nem pensar, ele vai ficar doente.

–Espera, você ouviu isso? - questionei confusa enquanto me levantava do sofá e ia abrir a porta, por que a chuva que caia lá fora atrapalhava minha audição.

–É um bebê? - Lukas questionou chocado antes de corremos para fora atrás de Luk, que havia saído na frente.

Pov. Lukas:

–Onde ele está Luk?- questionei tentando ouvir e Luk entrou em um arbusto antes de começar a latir.

Protegido pelo telhado da garagem havia um cestinho que abrigava uma bebê envolvida em uma manta rosa que chorava sem parar.

–Meu Deus, é uma bebezinha.- Lanna sussurrou chocada enquanto pegava a bebe no colo.

–Tudo bem querida, você está segura. - sussurrei embalando-a de leve. - Vamos cuidar de você.

– Precisamos leva-la para dentro, assim posso examiná-la.- Lanna pediu e concordei antes de voamos para dentro de casa tendo Luk atrás de nós.

Assim que entramos em casa Lukas colocou a menininha no sofá que chorava sem parar, enquanto eu voava para o meu quarto para pegar minha maleta.

–Não tem endereço, nem nome e nem cheiro é como se ela viesse do nada. - Lukas disse assim que cheguei na sala.

–Resolveremos isso depois, primeiro precisamos saber se ela está bem.- disse começando a examiná-la e Lukas concordou.

–Como ela está? - ele questionou nervoso assim que terminei o exame.

– Ela precisa ir para o hospital, agora.- disse pegando-a no colo.

– Claro, vamos. - ele disse pegando a chave do carro e fui atrás dele com a bebê no colo.

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–Lukas. - sussurrei enquanto olhávamos “nossa menininha” pelo vidro do berçário.

–Sim amor.

– Se lembra do que meu avô me disse antes de morrer?

–Lembro.

–Meu avô me disse que existem inúmeras formas de ser mãe, e quando chegasse a hora eu não devia deixa-la escapar. Ele me fez prometer que não perderia essa chance, e olhando para essa menininha...- sussurrei voltando minha atenção para o vidro do berçário. – Sinto em cada célula do meu corpo que essa é a minha chance Lukas, e não posso perde-la. Me entende?

–Entendo amor, e se for o seu desejo serei o primeiro a apoiá-la.- ele disse e virei para vê-lo.

–É o seu desejo também? - questionei e meu marido sorriu carinhoso para mim.

–Assim que a peguei no colo senti um amor tão grande que só senti pelos meus filhos e por você Lanna. É como se ela já fosse nossa.

–E ela será.- jurei suave antes de lhe dá um beijo de leve antes de nos separarmos.- Precisamos achar um nome para ela.

–Já escolhi um nome para ela. - Lukas disse convencido pisquei confusa.

–Já?!

–Já.

–Como ela irá se chamar? - questionei curiosa e ele sorriu enquanto olhávamos para ela no berçário.

–Allegra Marie. - Lukas disse e sorriu orgulhoso. - Allegra é alegria em italiano, e Marie é em homenagem a você.

–É lindo amor. Mas por que Allegra?

– Por que ela chegou no momento em que minha esposa estava voltando a ter alegria.- Lukas confessou e sorri antes dele me abraçar por trás olhávamos nossa Allegra no berçário.


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Notas finais do capítulo

Imagem do capitulo:

Lanna e Lukas:
http://www.polyvore.com/eternidade_cap_13/set?id=166574328

Allegra:
http://drieverywhere.net/wp-content/uploads/2013/01/8376196003_18e1efe8f5.jpg



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