Hy Brasil - Interativa escrita por Selene Sumner


Capítulo 7
Momento 5


Notas iniciais do capítulo

Hello Hello *w*

Novo capitulo, aqui, agora, no momento, com a escritora fofa desta fic, kisses kisses

Minha nossa temos aqui a primeira recomendação da fic, Mari Castelo te adoro, sua fofa. Eu estou aqui super feliz, que nem manter uma pose séria consigo.

Aqui vou dai inicio à viagem e introduzir novos personagem com algumas participações especiais de protagonistas de capítulos anteriores ^^

Mais perguntinhas no final, do capitulo, não esqueçam de responder, calma, calma hoje são só duas ^^ Ah, mas quem não respondeu às anteriores espero que o faça em breve ^3^

Sem mais atrasos, espero que gostem



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Alemanha

Jinwoon - Starlight Is Falling

“Apenas quando está escuro o bastante se pode ver as estrelas”

POV Petrus Erlanger

A partida era às dez horas da manhã, por isso sai de casa duas horas mais cedo para apanhar o ónibus e chegar ao barco a tempo. A viagem foi demorada e aborrecida, passei a maior parte do tempo olhando para a janela. Por vezes ouvia comentários maldosos em relação à minha aparência, porém decidi ignorá-los, pois onde que quer que vá. Às vezes perguntavam-me se eles pensavam que eu não conseguia ouvir.

Ao fim de um certo tempo, o autocarro parou e vendo que era a minha paragem saí, e andei um pouco até me deparar com um barco enorme. Ainda gostava de saber onde a escola conseguiu arranjar dinheiro para algo assim. Abri o envelope que chegou dias antes à minha casa, para verificar se aquele era mesmo o barco que nos levaria até à Irlanda. Sim, era ele, não havia dúvida nenhuma. Depois de passar mais uma vez os olhos pelo papel, só para ter a certeza que não tinha visto mal, dirigi-me à entrada onde entreguei o bilhete ao rececionista, que momentos depois me entregou a chave do quarto 216.

— Danke. — Agradeci e andei com as minhas malas até à frente da porta que continha uma placa com o número 216. Pelo que me explicaram dividirei o quarto com outro aluno que também foi selecionado.

Abri a porta do quarto. A minha primeira impressão não foi má, mas também não era o que estava à espera. O quarto era espaçoso, a um acanto estava um beliche. A cama debaixo tinha cobertores azuis, enquanto, a de cima cobertores vermelhos, ambas cores vivas, que contratavam com os lençóis brancos e as almofadas da mesma cor. Noutro estava um enorme sofá castanho bem escuro, com algumas almofadas vermelhas, à sua frente estava uma pequena mesa e do lado oposto ao sofá, um escritório. Havia também dois armários para colocar a roupa. Sinceramente, pensei que fosse ser mais impactante, uma vez que até abrir a porta e entrar tudo estava luxuosamente decorado.

Coloquei as minhas malas em cima da cama e arrumei as minhas coisas num dos guarda-fatos.

— Será que sou um fantasma? — Perguntei, me olhando no espelho. Era um tique que adquiri ao longo dos anos.

Estava tão distraído com os meus pensamentos que nem me apercebi que alguém tinha aberto a porta. Paralisei quando vi um garoto alto, loiro e de olhos azuis me encarando. Parecia analisar-me detalhadamente, aproximou-se de mim e me rondou. Não me senti muito confortável e acabei desviando o olhar. Ainda pensei que me fosse xingar ou algo parecido, mas para minha surpresa, sorriu e estendeu a mão para que eu a apertasse. Hesitei um pouco, no entanto acabei por levantar levemente a mão, e ele a apertou convictamente.

Arrumou as suas coisas enquanto tentava puxar assunto comigo, eu não respondia, já faz muito tempo que deixei de achar necessário falar com as pessoas, ainda assim ele era bem teimoso. Além disso gostava que alguém o estivesse ouvindo sem o interromper, toda a gente gosta. Pelo menos foi a conclusão a que cheguei. Ele parecia um cara legal, uma das poucas pessoas que não me tratava mal, ou julgava à primeira vista.

— Você é uma pessoa de poucas palavras, não é verdade? — Perguntou num modo mais afirmativo que uma questão. — E bem distraído também, aposto que se eu fizer uma pergunta sobre o que disse neste tempo todo, não me sabe responder. — Ele não parecia chateado, de facto até riu um pouco. — Tudo bem, pessoas caladas são agradáveis.

Não consegui conter a surpresa. A verdade, é que já faz tanto tempo que não mantenho uma conversa com alguém que já não sei como agir em momentos como este. Por fim acabei por demonstrar um pequeno e tímido sorriso, que considerei muito estranho vindo da minha parte.

Tendo tudo arrumado, perguntou se queria ir com ele conhecer algumas garotas, como viu que não respondi nada, acabou por me puxar pelo braço, apenas me dando tempo de levar o meu caderno, e um lápis. Em pouco tempo chegamos à sala de convívio e num piscar de olhos Fred estava com uma garota de cabelo verde, claramente pintado e o seu rosto com traços delicados. Como não fazia meu estilo estar perto de grandes multidões, ou devo de dizer que não me sinto confortável, decidi arranjar um lugar sossegado, onde pudesse estar sozinho.

Demorou um tempo até conseguir encontrar o sítio ideal. Todos os lugares pareciam estar amontoados de pessoas, nem na biblioteca, sim aquele barco tinha um biblioteca, que normalmente poucas pessoas costumam frequentar, estava cheia. Por fim depois de ter quase explorado todo o barco e ter desvendado o mito que navios de cruzeiro são para os mais velhos, é pura fachada, encontrei um sítio calmo e sossegado. Um lugar alto que dava para ver o mar à minha volta.

Ao olhar para a paisagem, reparei que navegar no mar, era algo bonito. Já estávamos longe de terra, porém conseguíamos ver a silhueta da cidade deixada para trás. Pensei em desenhar esse momento mas a minha atenção foi atraída para outro lugar.

— Queridos passageiros, se olharem para o mar à sua volta poderão ver um raro espetáculo que passa por estas águas. Um conjunto de narvais está navegando perto do nosso navio. ­— Como estes são animais muito raros de ver as pessoas, muito curiosas, aproximaram-se das bordas para apreciar o espetáculo. Eu como estava num local alto pude observar todo a atração com a melhor das perspetivas.

Estes enormes animais, de cor acinzentada são popularmente conhecidos como unicórnios do mar, devido ao chifre que sai da sua cabeça. Bom, esse chifre é na verdade um dente que pode chegar a medir cinco metros e pesam aproximadamente dez quilos. São bastante raros de ver, por isso posso entender a curiosidade e o fascínio das pessoas ao ver semelhante e peculiar animal.

Como seria uma das poucas oportunidades de ver um espetáculo deste género decidi, que me dedicaria a desenha-los, para poder recordar mais tarde. Um desenho realista e bem pormenorizado. Enquanto tirava os olhos dos mamíferos tirando uma foto mental para a poder desenhar consegui ver Fred acenando para mim. Não sabendo o que fazer, levantei simplesmente a mão, para lhe dizer que o tinha visto.

Ele passou a mão em volta do ombro da garota, sorriu e levantou um punho para mim segundos depois subindo o polegar, mostrando que estava a correr tudo bem para o lado dele. Não sabendo bem o que fazer ou dizer acabei o ignorando e comecei o meu desenho.

Brasil

Coisas Que Eu Sei – Danni Carlos

"Sou responsável pelo que eu falo, não pelo que você entende."

POV Vivian Albuquerque

Era hora de almoço e ainda não sei como me meti numa situação destas. Neste momento estou num torneio de poker, em um casino a apostar dinheiro real, e para melhorar a situação, não faço a menor ideia como se joga. Perder não é uma opção, pois tem um carinha atrás de mim que deixou bem claro que se perdesse me mergulharia em um barril cheio de baratas. Baratas, por favor, aquele homem é do mal.

Nunca fiquei tão grata por poder aprender algo apenas observando atentamente. Acontece que a minha habilidade não vai ser suficiente para ganhar este jogo. Todos nesta mesa parecem ser experts neste tipo de coisa, pelos vistos vou ter que confiar na minha sorte. Ao fim de algum tempo e estar a perder a maior parte do dinheiro que me foi entregue para participar, comecei a entender como as coisas funcionam, mas a esta altura do campeonato, já era demasiado tarde, só um golpe de sorte me salvaria.

Olhei as minhas cartas, e apostei todas as fichas, que tinha em meu poder. “Ou vai ou racha”. Os outros jogadores mostraram as suas cartas e eu acabei mostrando um sorriso vitorioso. Já tinha visto isto acontecer num jogo anterior. Só espero que não haja nada mais forte que isto. Mostro por fim as minhas cartas. Para aumentar o suspense, mostro primeiro o 10 de copas, depois o valete de copas, os homens pareciam temer o que se aproximava enquanto o homem atrás de mim abriu ligeiramente a boca.

A dama de copas, o rei de copas, agora os meus adversários pareciam roer as unhas, ansiando para que a próxima carta não fosse o ás. Finamente monstro o ás de copas. Quase pude ver algumas lagrimas ameaçarem cair em um dos homens, provavelmente apostou tudo o que tinha e agora estava falido. Recolhi todas as fichas. Estava rica, pelo menos por uns segundos porque o individuo do mal, fez o favor de ficar com tudo, apenas me dando uns míseros dólars depois de ir trocar as fichas por dinheiro. Ah, mas teria que haver vingança.

E para uma vingança nada como assustar alguém a ponto de a fazer rogar por sua vida. Tá, eu não sou assim tão má, mas por favor né, acho que mereço um pouco mais que aquilo. Então apenas decidi os segui, infiltrar-me no quarto deles e roubar o dinheiro. Estava perto de por o meu plano em ação quando vi alguém passar no corredor. Bom, na verdade eram duas pessoas. Intuitivamente acabei me escondendo.

Um era um garoto alto que trazia consigo uma mala de cor preta, a cor de seu cabelo preto quando encontrava com alguma fonte de luz apresentava reflexos loiros. Ele falava descontraidamente com uma garota. Pela sua aparência, deduzi que era mais nova, era bonita, tinha bonitos traços asiáticos, e cabelos castanhos que lhe passavam levemente o nível dos ombros e a cor da sua mala era rosa. Não pude deixar de notar que ambos tinham heterocromia, um olho azul e outro castanho.

— Hey, Gustavo, não é legal que ambos possamos ir nesta viagem? — Ele sorriu e concordou. Andaram mais um pouco, onde o corredor se subdividia em dois.

— Acho que agora você deve ir para o lado direito. É para lá que ficam os dormitórios femininos. Ela assentiu e foi pelo corredor direito. ­— Hey, Stefany! — A garota virou-se. — Depois de arrumar as suas coisas vem ter comigo à sala de convívio. — Ela voltou a assentir e seguiu o seu caminho.

Esse tal de Gustavo ia fazer o mesmo quando se ouviu o som de pisadas apressadas. Não demorou muito para uma garota de longos cabelos castanhos chocolate e olhos da mesma cor aparecer correndo e como se fosse uma cena tirada de um mangá, os dois chocaram e caíram no chão. Ela ia para dizer qualquer coisa, mas acabou apenas por se levantar pegar a sua mala vermelha e continuou a sua corrida até aos dormitórios.

­— Menina maluca. — Acabou por dizer e finalmente seguiu o seu caminho pelo lado oposto ao das garotas.

Por fim, estava livre de concluir os meus planos. Olhei para os lados e vi que o caminho estava livre. A partir dai foi fácil, entrei no quarto, que por incrível que pareça estava aberto. Estas pessoas eram muito sem noção. Procurei no lugar mais secreto que aquelas mentes pequeninas poderiam pensar e cheguei a uma conclusão. Só podia ser ali, o lugar mais secreto e que ninguém ousaria procurar. Debaixo da cama. E ninguém ousaria procurar lá, mesmo, uma vez que mesmo ao entrar no quarto podíamos sentir o fedor que provinha dali debaixo. Coloquei uma mola no nariz e aventurei-me. Bingo era a mala com o dinheiro. I’m rich baby.

Vivian 1 x Problemas da vida 0

Fui para o meu dormitório o mais rápido possível, não queria que alguém me visse com a mala. Entrei e dei de caras com a garota de cabelos longos de antes. Ela olhava curiosa para mim. Conclui que estivesse à espera da sua companheira de quarto. Decidi ser a primeira a se apresentar.

— Er, Prazer sou a Vivian. Vivian Albuquerque. — Sorri calmamente, afinal ela não fazia a menor ideia do que tinha em mãos. E de maneira alguma havia maneira que descobrisse.

— Lilian! — Respondeu sorrindo. Retirou os olhos de mim e os colocou na mala. Agi como se nada se tivesse passado. Andei pelo quarto naturalmente guardando a mala no meu guarda-fatos.

— Hum…Vivian? — Ela perguntou e quando me virei, não pude conter a surpresa ao vê-la com uma nota. Pelos vistos enquanto percorria a pequena distância da porta ao armário, uma caiu.

— Sim? — Tentei parecer o mais natural possível. A ultima coisa que queria no momento era que Lilian tirasse conclusões precipitadas.

— Esta nota é falsa. — Se antes estava surpresa, então agora estava atónita. Mas porque raio aqueles homens tinham dinheiro falso? Aliás seria o casino onde estivera que estava a entregar dinheiro falso? Ou será que ela me estava a enganar? Não, ela não tinha motivos nenhuns para isso, mas ainda assim custava-me acreditar.

— Como? Deves estar enganada.

Vivian 1 x Problemas da vida 1


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Notas finais do capítulo

Petrus - https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/0c/99/4d/0c994d2fa6307642bd3fb4f057c3b239.jpg

Vivian - http://www.blogoculosweb.com.br/wp-content/uploads/2014/01/13499508.jpg

Stefany - http://cache29.fansshare.com/pictures/erikasawajiri/erika-bsawajiri-aya-ueto-2100922926.jpg

Agora as perguntas da semana:
—Com qual elemento mais se identificam?? E se pudessem controlar um deles qual seria???

Gostaram?? Odiaram?? Sugestões?? Se encontrarem erros me digam ^^

Digam tudo nos comentários ^^

Próximo capitulo: Tempestade no mar! Peguem seus golfinhos e fujam.